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Piaget divide o desenvolvimento humano de acordo com a progressão do surgimento de novas qualidades do pensamento


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Atividade:2
O Desenvolvimento Humano Na Teoria Piaget
Ao lermos o texto entendemos que pra compreender o homem, em todos os seus aspectos desde o nascimento até o seu mais completo grau de maturidade e estabilidade, é preciso tal esforço como mostra a metodologia e os pontos de vista, que há diferença de mundo e homem em cada momento histórico da sociedade .Pode se dizer que o sujeito epistêmico protagoniza o papel central do modelo piagetiano ,onde a maior preocupação da teoria é desvendar os mecanismo processuais do pensamento do homem, desde o início da sua vida até a idade adulta.
Para o conhecimento de Piaget e que a compreensão do mecanismo envolvidos na formação do pensamento ,lógico e matemático ,e que a lógica representada para Piaget era a forma final do equilíbrio
das ações ,ela é um sistema de operações, isto é que se torna reversíveis e passíveis de serem composta entre si.
A gênese do conhecimento esta no próprio sujeitou seja o pensamento lógico não é inato ou tampouco externo ao organismo mas é fundamentalmente construído na interação homem –objeto ,melhor dizer é que o desenvolvimento da filogenia humana se dá através de um mecanismo auto-regulatório ,que tem um kit de condições biológica que é ativado pela ação e interação do organismo com o meio ambiente-físico e social o raciocínio são fundantes do processo de constituição da inteligência e do pensamento lógico do homem.
 -Os Fatores invariantes: Ao nascer o individuo recebe como herança uma série de estrutura biológicas-sensorias e neurológicas que permaneceram constantemente ao longo da vida, são estrutura que irão predispor o surgimento de estruturas mentais ,onde o indivíduo também carrega duas marcas inatas que são tendência natural a organização e a adaptação ,significando a entender que o comportamento do homem é inerente ao ser.
-Fatores : Variantes: São aqueles representado pelo conceito de esquema que constitui a unidade básica de pensamento, a teoria aponta que a inteligência não é herdade ,mas sim ela é construída no processo interativo entre homem e o meio ambiente físico e social em que ele estiver inserido.
Para Piaget o processo de interação podem ocorrer desajuste do meio ambiente que rompem com o estado de equilíbrio do organismo ,eliciando esforço para que a adaptação se restabeleça.
-A Assimilação: Ao entender que consiste na tentativa do individuo solucionar determinadas situações ,estrutura, cognitiva que ele possui naquele momento da sua existência ,o individuo ao entrar em contato com o objeto de conhecimento ele busca tirar informações que lhe interessem deixando outras que não são importantes.
-Acomodação :E como se já existisse presente durante toda a vida do individuo que permite um estado de adaptação intelectual ,ou seja dificilmente um objeto é igual a outro ou seja uma situaçãonão é exatamente igual a outra .
Piaget divide o desenvolvimento humano de acordo com a progressão do surgimento de novas qualidades do pensamento. Cada período é separado com base na principal função do indivíduo na respectiva faixa etária, e nós passamos por elas. 
O primeiro período, o sensório-motor é caracterizado pela conquista universal da criança pela percepção e seus movimentos. Este período vai do nascimento aos dois anos de idade. Logo que a criança nasce, sua vida mental representa exercitar os aparelhos-reflexo, que melhoram com o treino. Progressivamente a criança vai evoluindo as características reflexos, até chegar ao ponto de interagir com determinado instrumento para obtenção dos fins desejados. A velocidade do desenvolvimento físico é grande contribuição para o surgimento de novas habilidades. Através desta interação, progressivamente ocorrerá na criança uma diferenciação entre seu eu e o mundo externo; isto inclui também o aspecto afetivo. De uma atitude passiva, a criança, ao término do período acaba tendo uma atitude ativa e perceptiva. 
O segundo período, o pré-operatório (dois a sete anos) é marcado pela organização mental que já possibilita o surgimento da linguagem e, com isso, modificações de aspecto social, intelectual e afetivo na criança. Isso ocorre no desenvolvimento do pensamento. A criança agora pode interagir mais, se comunicar, externar seu mundo interior de forma mais clara. De início, falas abstratas por jogos simbólicos, que evoluem para a busca racional das coisas e ações, os “porquês”. Surgem os sentimentos como o respeito da criança pelos indivíduos que julga superior. 
O terceiro período, dos sete a onze ou doze anos, é o período das operações concretas. Aqui se dá a construção lógica, a criança passa a estabelecer relações que permitem a coordenação de pontos de vista diferentes, e integrá-los de modo lógico e coerente. Isso é possibilitado pelo surgimento de uma nova capacidade mental nas pessoas, as operações (possibilidade de realização de ação física ou mental com direcionamento ao seu fim, objetivo, e revertê-la para seu início. Durante a ação, a criança consegue perceber algum erro e, desta forma, desfazer as partes erradas para recomeçar de forma correta. A criança também forma o conceito de número, consegue trabalhar simultaneamente com dois pontos de vista diferentes. Afetivamente ocorre o aparecimento da vontade, e a criança adquire uma progressiva autonomia em relação ao adulto. Com o fortalecimento do conceito de grupo, a criança passa, de aceitar a opinião dos adultos, a “enfrentá-los”. Novas regras podem surgir entre as crianças. 
No período das operações formais, dos onze ou doze anos em diante, a adolescência, o adolescente consegue abstrair os elementos sem a necessidade de manipulá-los para entendê-los e percebê-los. Passa, então, a criar teorias sobre o mundo, tirar conclusões de puras hipóteses, através da reflexão espontânea. Ele se afasta da família, ignora conceitos dos adultos, mas o alvo de reflexão dos adolescentes é a sociedade; analisando-a sempre de modo reflexivo, pensando nas necessárias transformações e reformulações que devem ser feitas. Afetivamente, vive conflitos, onde o grupo de amigos é um referencial importante; ele quer se livrar dos adultos, mas depende deles. A estabilidade surge com a proximidade da vida adulta. 
Para Piaget, a personalidade surge no fim da infância, entre oito e doze anos, é necessária para exteriorizar-se um projeto de vida, que norteará o indivíduo, na adaptação à realidade, com seu treinamento e inserção no mundo profissional. Na fase adulta nenhuma nova estrutura mental surge, e o indivíduo percorre a jornada do desenvolvimento cognitivo.