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MBA COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ATIVIDADE AVALIATIVA

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ATIVIDADE AVALIATIVA
Yogoberry acertou ao apostar em um novo mercado no Brasil
(https://exame.abril.com.br/pme/yogoberry-acertou-ao-apostar-novo-mercado-brasil-563680/)
São Paulo – Gelado, natural e azedinho. Foi nesta fórmula que as irmãs Um Ae Hong e Jong Ae Hong apostaram para criar um novo meio de ganhar a vida. Funcionária da Varig em Los Angeles, Um Ae ficou sem emprego quando a empresa fechou. Na volta para o Brasil resolveu trazer na bagagem o conceito do frozen yogurt e criar a Yogoberry. “Achamos que tem tudo a ver com o clima daqui”, diz Um Ae Hong.
Febre nos Estados Unidos e na Europa, a sobremesa, feita à base de leite e sem nenhuma gordura, tem 80 calorias na porção de 100 gramas. Para Um Ae Hong, essa é a razão do sucesso da empresa. “Foi o conceito saúde que pegou o gosto do pessoal. O sorvete foi substituído por um produto mais saudável e saboroso”, conta.
Depois de mais de um ano de pesquisas para avaliar o mercado e o público, a Yogoberry surgiu em Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2007. Jong Ae Hong aproveitou a formação de nutricionista para adaptar a fórmula do iogurte congelado ao paladar brasileiro. Depois de apenas dois meses, as sócias se surpreenderam com a fila de consumidores na porta da loja. “A gente ficou com medo, com muitas dúvidas sobre o negócio, mas mesmo assim apostou e a partir do segundo mês já percebemos o retorno. Os clientes começaram a pedir pelo nome da marca: Yogoberry virou sinônimo de frozen yogurt”, revela.
A empresa foi pioneira ao montar um negócio que vendia apenas o iogurte congelado e consolidou-se no Rio de Janeiro bastante rápido. Com investimento inicial de 500 mil reais, as duas lojas próprias, em Ipanema e no BarraShopping, tiveram um faturamento de dois milhões de reais, em 2009. “A gente acha que esse produto foi um pouco de sorte também. Eu perdi o emprego depois de quase 30 anos em uma empresa e isso caiu do céu”, revela.
Foi uma questão de tempo para que os concorrentes, alguns com marcas e conceitos bastante semelhantes, começassem a surgir. Por isso, em 2008, as sócias resolveram franquear a marca. “Ficamos quase um ano crescendo sozinhas antes de abrir para franquias”, explica Um Ae.
Em pouco mais de um ano, a Yogoberry cresceu em progressão geométrica. Hoje conta com 36 lojas, sendo duas próprias e 34 franquias, espalhadas por Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná e Recife. Em breve a marca deve chegar à Bahia e ao Ceará. “Nós continuamos recebendo muitos pedidos de franquia, até para fora do país, como na América latina e na Europa”, conta Um Ae. O investimento inicial para ser um franqueado é de 350 mil reais e o retorno deve acontecer entre 18 e 24 meses. Estima-se que cada loja atenda mil clientes por dia e fature até 70 mil reais por mês.
Revista Exame, 2010 – Priscila Zuini)
Instrução objetiva da atividade:
Tendo como base para análise o texto “Yogoberry acertou ao apostar em um novo mercado no Brasil”, vamos refletir juntos:
Na sua opinião, qual a importância das informações obtidas em uma Pesquisa de Mercado?
E ainda, no caso acima, quais foram os objetivos da Pesquisa (o que se queria saber através da sua aplicação)?
Que tipo de pesquisa seria mais recomendado nesse caso?  Como você conduziria essa pesquisa?
Bom trabalho!
Vejo a pesquisa de mercado como um ponto fundamental na bertura das empresas e também ao longo de sua trajetória garantindo que ocorram os avanços necessários para que as empresas cresçam adaptando-se a transformações no mercado. 
É preciso analisar o mercado, conhecer o público-alvo, definir os critérios de segmentação e servir como base para decisão e direcionamento das empresas. Um dos aspcaspe que me chama atenção no case é justamente o fato da marca ter se consolidado aproveitando a tendência atual do segmento que busca mais saúde e qualidade de vida e chegou inclusive a ter o nome da marca como sinônimo do produto ( como por exemplo a gilete que chamamos lâmina de barbear ou Omo quando queremos falar de sabão em pó). 
No ramo da alimentação vimos nos últimos anos muitas empresas que surgiram de modismos, espalharam-se pelo país por serem novidade mas pouco tempo depois, quando deixaram de ser novidade fecharam, como a moda dos paleteiros e tapiocarias. Já no case elas cresceram, aproveitaram um nicho de negócio, se organizaram e depois disso é que investiram no processo de virarem franquias, certamente os estudos, ajustes e análises foram grandes responsáveis pelo sucesso da marca.
A grande jogada da Yogoberry foi justamente identificar o déficit de mercado com relação a este negócio, a pesquisa de mercado e a estruturação da segmentação foram essenciais para que este negócio desse certo.
Hoje conseguiram além de fixar a marca em seus clientes uma expansão significativa dentro deste mercado, tornando-se pioneiros neste segmento, 
Além da administração de suas lojas já possuem outro negócio dentro de sua empresa, a franquia não só permitiu que a marca se alastrase mas se tornou um grande trunfo de marketing ao permitir que a mesma fosse além de uma oportunidade a novos empresários fosse também a propagação de seu produto por todo Brasil.
A pesquisa de mercado é uma ferramenta extremamente importante para poder estruturar objetivos da empresa perante à concorrência. É o momento onde as companhias buscam juntar o máximo de informações possíveis sobre o público específico que pretende trabalhar a fim de identificar por meio de análise de resultados suas necessidades e entregar seus desejos tangibilizados. 
As informações colhidas em uma pesquisa de mercado são importantes para as empresas para entender nicho, segmentação de mercado/produto, perfil de consumo, interesses da população, entre outros. Todas essas informações, posteriormente à aplicação da pesquisa, de forma macro, passarão por um funil de relevância do que o produto pode entregar e serão direcionadas ao público alvo corretamente. 
No início, as empresárias utilizaram da pesquisa primária, possivelmente os dois modelos (qualitativa e quantitativa), para entender o comportamento do público da praça inicial onde já tinham ideia do local de estabelecimento do projeto, e também, para se ter certeza se, mesmo sendo o Rio de Janeiro uma cidade de temperaturas elevadas, as pessoas teriam o interesse pelo tipo de produto que estava sendo preparado para distribuição. A aceitação do público, neste caso, seria o fator-chave para o lançamento dele. 
Acredito que a pesquisa qualitativa seria a ideal para aplicar nesse contexto tratado, uma vez que, para demonstração de um novo produto e para saber a aceitação de um grupo de pessoas seria necessário a disponibilização física, mesmo que em poucas quantidades, para o público em forma de teste. Sendo assim, um focus group seria interessante. Fazer com que as pessoas experimentassem o produto na presença de um bom mediador que pudesse captar, não somente as respostas, mas também as reações dos participantes ao prova-lo, daria um retorno considerável para a pesquisa, uma vez que a entrevista teria enfoque mais aprofundado sobre o que seria demonstrado, com isso, as chances de ter um bom retorno, seja ele qual for - positivo ou negativo da aceitação do produto -, serão altas. 
Portanto, a pesquisa de mercado é uma ferramenta crucial no momento do lançamento de um produto ou criação de uma empresa para que esteja bem definido qual segmento atuar e qual será o posicionamento.

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