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Direito de Família e Sucessões

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Direito de Família e Sucessões – OAB
FILIAÇÃO
Matrimonial – goza de presunção de paternidade. Decorre do casamento civil, pode ser valido ou não o casamento. Se não for valido para os filhos será putativo (produz efeitos como se valido fosse, se estiver de boa fé). Casamento deve ser monogâmico e deve haver fidelidade reciproca. Não precisa de investigação de paternidade.
Art. 1597 – serão presumidos filhos os que:
Nascerem após 180 dias de convivência. 
Nascerem até 300 dias após a dissolução da sociedade conjugal. Se dissolver a sociedade não dissolve o vinculo (separação judicial), se dissolver o vinculo dissolve a sociedade. Morte, divórcio direto, invalidade.
Todos os filhos obtidos de concepção artificial homóloga. O próprio marido deu o material genético. 
Filhos de embriões excedentários obtidos de concepção homóloga a qualquer tempo. Casal fez técnica de reprodução e os embriões que sobraram ficam congelados, todos os embriões são do marido. 
Todos os filhos nascidos de concepção artificial heteróloga desde que tenha autorização do marido. Usa banco de sêmen. 
Ação que tem por finalidade afastar a presunção: negatória de paternidade. É imprescritível. 
Confissão materna não afasta a presunção.
Extramatrimonial – todos os demais filhos ocorridos fora de casamento (ex: jogos jurídicos). 
Reconhecimento de paternidade: pode ser voluntario ou involuntário. 
O reconhecimento voluntário pode se dar de 4 formas: a. registro civil; b. testamento; c. qualquer instrumento publico ou particular; d. qualquer processo judicial ainda que não tenha essa finalidade. 
Provimento do CNJ – pode reconhecer o filho sócio afetivo por registro civil, porém a criança não pode ter o nome de um pai. 
É irrevogável o reconhecimento de paternidade.
Nenhum filho pode ser reconhecido se não quiser se tiver mais de 18 anos.
O reconhecimento involuntário se da por meio da ação de investigação de paternidade. É uma ação imprescritível, pode ser proposta após a morte do pai, segue o rito comum. O filho que entra com a ação, só se admite que outras pessoas entrem se for pra defender o interesse do filho. O pai só entra quando não tem certeza que o filho é dele. 
Art. 2º, a, lei 8560/92 – o pai que se nega a fazer o exame de DNA em uma investigação de paternidade terá contra si uma presunção de que ele é o pai. O juiz não pode julgar procedente a ação somente com a negativa, deve haver provas.
Adoção:
Esta regulada principalmente no ECA e na lei 13509/17.
Menores de 18 anos é regulada pelo ECA, de maiores de 18 é regulada pelo Código Civil aplicando-se subsidiariamente as regras do ECA.
Habilitação:
Tanto procedimento de habilitação quanto processo de adoção tem que durar no máximo 120 dias. 
A habilitação tem que ser revista trienalmente (3 em 3 anos).
3 negativas consecutivas de crianças a habilitação é revista. 
Se for devolvida a criança no período da guarda fica vetada a habilitação dos pais, salvo justificativa.
Quem quer adotar crianças com doenças ou conjunto de irmãos de preferencia. 
Após habilitação:
Deve ter consentimento dos pais biológicos. Exceção: a. morte; b. pais desconhecidos; c. destituídos do poder familiar. Processo de destituição não pode ultrapassar 120 dias.
Deu o consentimento, tem audiência de confirmação, ocorre extinção do poder familiar. A mãe biológica pode se arrepender em até 10 dias da sentença. 
Estagio de convivência – para adoção nacional (criança permanece no Brasil) o prazo é o que o juiz determina tendo como prazo máximo 90 dias prorrogáveis por até igual prazo com justificativa, pode ser dispensado o estagio de convivência se os pretensos pais já possuem guarda legal (tutela, guarda judicialmente fixada); para adoção internacional prevalece o principio da excepcionalidade (só sai do país se não tiver a mínima chance de permanecer) o prazo é 30 dias no mínimo e no máximo 45 dias podendo ser prorrogado uma única vez por até 45 dias.
Precisa de sentença para adoção.
A partir de 12 anos é adolescente e precisa dar seu consentimento.
Se a mãe quer deixar a criança pra adoção: primeiro investiga se não esta em estado puerperal, se não estiver procura por 90 dias a família extensa pode prorrogar por mais 90, se não achar ninguém o poder familiar com a mãe é extinto e a criança vai para adoção.
CASAMENTO
Nulidade do casamento:
É nulo quando presentes os impedimentos matrimoniais do art. 1521 do CC. 1. Parentesco; 2. Vinculo; 3. Crime. 
De parentesco: não pode casar entre si os parentes em linha reta de qualquer natureza. Parentes na linha transversal (irmãos, sobrinhos e tios), consanguíneos ou civil. EXCEÇÃO: avuncular (tio e sobrinho se provarem que não terá prejuízo para filhos). 
De vinculo: não podem casar as pessoas casadas. Art, 1723, §1º, separação de fato (largo meu marido e vou viver com o amante que se torna companheiro, não precisa de tempo), separação judicial.
De crime: não posso casar com a pessoa que matou meu marido (homicídio doloso, condenação). 
Anulação do casamento:
Prazo de 4 anos na hipótese de coação. 
Todos os outros prazos 180 dias.
Art. 1550 CC
Principais hipóteses de anulação:
Se casar antes de 16 anos. Pode casar com menos de 16 e o casamento ser valido na hipótese de gravidez.
Se casar entre 16 e 18 anos sem autorização dos pais.
Erro essencial quanto a pessoa do outro cônjuge (foi antes do casamento e a pessoa não te contou). Tem que provar o erro e que esse erro tornou insuportável a vida comum. Em até 3 anos da celebração. 1. Erro quanto a identidade física, civil ou boa fama; 2. Crime; 3. Doença sexualmente ou geneticamente transmissível. 
ALIMENTOS
Obrigados a pagar:
Cônjuge e companheiro.
Parentes em linha reta até o infinito e parentes na linha colateral (ou transversal) até o segundo grau.
Características:
Podem ser complementares.
É divisível, se tiver 4 filhos não é obrigado a pedir para os 4. Se for estatuto do idoso é solidaria. 
Não corre prazo prescricional entre pais e filhos enquanto perdurar o poder familiar. Até os 20 anos incompletos tem direito de cobrar porque o prazo é 2 anos, porém, só começa correr com 18.
Desde a citação ele deve pagar alimentos.
São irrepetíveis, não se devolvem.
A obrigação alimentar é transmissível aos herdeiros do devedor. 
Extinção: casamento, união estável. Tem que entrar com ação, não é automático. 
SUCESSÕES
Ler art. 1857 e ss. 
Espécies de sucessões:
Legitima – se da através da lei. Por meio de ordem de vocação hereditária:
Descendentes – em concorrência com o cônjuge, porém depende do regime de bens. CUBSOB não concorre.
Ascendentes – o cônjuge vai ser sempre herdeiro independente do regime em que se casou.
Cônjuge – independe de regime de bens. 
Colaterais
Companheiro – aplica-se aos companheiros as mesmas regras que são aplicadas ao cônjuge. 
Herdeiros necessários – descendentes, ascendentes e cônjuge sobrevivente. 
Testamentaria – se da com a vontade do testador, deve ser valido e eficaz. 
Não existe direito de representação em sucessão testamentaria. 
Basta ter 16 anos de idade e discernimento do ato praticado. 
Testamentos especiais – momento que você esta morrendo. Exemplo: testamento marítimo. Tem 90 dias pra morrer, caso contrario caduca. 
Abertura da sucessão:
Saisine – transmissão automática da posse e propriedade dos bens do de cujus para os seus herdeiros.
Comoriência – quando duas ou mais pessoas são sucessoras entre si falecem no mesmo instante. Entre eles não há transmissão sucessória. 
Capacidade sucessória:
Estar vivo no momento da sucessão. Exceções:
Nascituro;
Prole eventual (tem que estabelecer prazo, se não a prole deve ser concebida em até 2 anos a contar da abertura);
Pode deixar o patrimônio para converter em uma fundação que ainda não existe.
Ilegitimidade sucessória:
A legitimidade é presumida, porém ela pode ser perdida.
A ilegitimidade pode se dar por lei ou por sentença. 
Por sentença – deserdação ou exclusão por indignidade.
Sucessão de descendentes:
Primeira classe da ordem de vocaçãohereditária e podem suceder de duas formas:
Por direito próprio: nesta, também conhecida como “por cabeça”, os sucessores estão no mesmo grau hereditário e por isso estão sucedendo por direito próprio. Neste caso a herança será dividida pelo numero total de cabeças, ou seja, em partes iguais.
Por representação: se terá herdeiros de graus diferentes concorrendo entre si. Neste caso a lei chama os herdeiros de pessoa falecida para suceder aquilo que ela teria direito se viva fosse.
Por representação é cabivel:
Na pré moriencia, comoriencia e deserdação.
A renuncia não permite direito de representação, mas não impede que os herdeiros sejam chamados por direito próprio. 
Na linha descendente a representação é permitida até o infinito. 
Na linha ascendente a representação é proibida. 
Na classe de colaterais é permitida a representação em uma única hipótese: irmãos do de cujus concorrendo com o sobrinho.
Sobrinho neto não representa!

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