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Semana 3 Estabilidade

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DIREITO DO TRABALHO II - CCJ0132
Título
SEMANA 3
Descrição
CASO CONCRETO:
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando sua reintegração no emprego.
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações:
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária?
Justifique indicando o prazo da garantia de emprego.
B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique.
QUESTÃO OBJETIVA:
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses.
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à
gestante, não terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade.
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de
admissão mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de
emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa
causa.
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito
ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade.
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional,
Mônica terá direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de
estabilidade garantido à gestante.
Desenvolvimento
CASO CONCRETO DA SEMANA 3
DIREITO DO TRABALHO II
JANDERSON MIRANDA
5º PERÍODO – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
QUESTÃO DISCURSIVA
1 – a) Os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária estão dispostos na Súmula 378, II, do TST, que diz: “São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.”.
b) No caso em tela, Maria não terá nenhum êxito na ação trabalhista, uma vez que seu afastamento não durou mais de 15 dias, descumprindo, assim, um dos requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária.
             
QUESTÃO OBJETIVA
1 – Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses.
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.
A) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, não terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade.
ERRADO: Súmula 244, II, TST: “A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.” (GRIFO NOSSO)
B) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa.  
ERRADO: Súmula 244, II, TST: “A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.” (GRIFO NOSSO)
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade.
ERRADO: Súmula 244, I, TST: “O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).”
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional, Mônica terá direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade garantido à gestante.
CORRETO: Súmula 244, II, TST: “A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.”
Gabarito: letra (d)

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