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RESUMO BIOQUIMICA – M2 Câimbra – Fermentação Lática. Na atividade física intensa há a diminuição do aporte de O2, o que cessa uma parte da respiração celular, consequentemente a produção de ATP. Como meio alternativo de produção, entra na fermentação, que tem como principal substrato Etanol e Lactato, este último em alta concentração nas fibras musculares causa fadiga e câimbra. Fermentação A Fermentação serve para regenerar o NAD+, de forma que a glicólise possa continuar a ocorrer na ausência de o2. Pois é a glicólise que vai produzir ATP. Após a glicólise, a redução do piruvato é catalisada pela enzima lactato-desidrogenase. O equilíbrio global dessa reação favorece fortemente a formação de lactato. Microrganismos fermentadores regeneram continuamente o NAD+ pela transferência dos elétrons do NADH para formar um produto final reduzido, como o são o lactato e o etanol. Produtos da Fermentação Lática: Ácido lático e NAD+ | alcoólica: Etanol, CO2 e NAD+ | acética: Ácido acético. Equação geral da respiração aeróbica: C6 H12 O6 (Glicose) + 6 O2 + 6 H20 + 38 ATP (Energia) Saldos da respiração celular: A glicólise ocorre em dois estágios. O primeiro trata-se de um estágio preparatório, em que a glicose é fosforilada e clivada para gerar 2 moléculas de triose fosfato. Este processo consome 2 ATP, como uma forma de investimento energético. No segundo estágio, 2 moléculas de triose fosfato são convertidas a piruvato, com a concomitante geração de 4 ATP. A glicólise, portanto, tem um rendimento de 2 ATP por molécula de glicose. A equação global final para a glicólise é: Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2 Piruvatos ----> 2 Piruvato + 2 NADH + 2H+ + 2ATP + 2H2O Glicólise – Utilizados: 2ATP’s | Produzidos: 4 ATP’s + 2 NADH + 2 Piruvatos. O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do ácido cítrico. Corresponde a uma série de reações biológicas que ocorrem na vida da célula e seu metabolismo. O ciclo é executado na matriz da mitocôndria. O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica, ou seja, possui reações catabólicas e anabólicas , com a finalidade de oxidar a acetil-CoA (acetil coenzima A). Este ciclo inicia-se quando o piruvato que é sintetizado durante a glicólise é transformado em acetil CoA (coenzima A) por acção da enzima piruvato desidrogenase. Este composto vai reagir com o oxaloacetato que é um produto do ciclo anterior formando-se citrato liberando 2 CO2. Principal função Produzir NAD e FADH. Oxidação final da glicose. 1º Piruvato - Ciclo de Krebs – Produzidos: 1º Ciclo: 4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP. 2º Piruvato - Ciclo de Krebs – Produzidos: 2º Ciclo: 4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP. Total de 2 Ciclos de Krebs: 8 NADH + 2 FADH2 + 2 ATP. Cadeia Respiratória – Produzidos a partir de: 2 NADH da Glicólise: 06 ATP’s Cadeia Respiratória – Produzidos a partir de: 8 NADH do Ciclo de Krebs: 24 ATP’s Cadeia Respiratória – Produzidos a partir de: 2 FADH do Ciclo de Krebs: 04 ATP’s Total de ATP’s da Cadeia Respiratória: 34 ATP’s Saldo total de ATP’s da Respiração Celular: 34 ATP’s da Cadeia respiratória. 02 ATP’s da Glicólise 02 ATP’s Ciclo de Krebs Totalizando: 38 ATP’s. Ciclo de Cori: Consiste na reconversão do lactato em glicose - > O lactato proveniente da fermentação lática é transportado para o fígado através da corrente sanguínea e lá é reconvertido em glicose (por gliconeogênese) que é liberado de volta na circulação. Ácidos nucleicos - são macromoléculas, formadas por unidades monoméricas menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes: um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono); um radical fosfato , derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4); e uma base orgânica nitrogenada. De seus três componentes (açúcar, radical fosfato e base orgânica nitrogenada) apenas o radical fosfato não varia no nucleotídeo. Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis. Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo: ribose e desoxirribose (assim chamada por ter um átomo de oxigênio a menos em relação à ribose. Já as bases nitrogenadas pertencem a dois grupos: as púricas: adenina (A) e guanina (G); e as pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U). É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam as macromoléculas dos dois tipos de ácidos nucléicos: o ácido ribonucléico (RNA) e o ácido desoxirribonucléico (DNA). Eles foram assim chamados em função dos açúcares presentes em suas moléculas: O RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar desoxirribose. Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra- se a uracila. A importância e o funcionamento dos ácidos nucléicos.
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