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MEMORIAL DESCRITIVO ESGRIMA

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CENTRO DE TREINAMENTO SENAI/VOITH 
CURSO TÉCNICO MECANICO DE MANUTENÇAO – GRUPO C 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESPORTES OLIMPICOS 
Esgrima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO, 
2015.
 
CENTRO DE TREINAMENTO SENAI/VOITH 
CURSO TECNICO MECANICO DE MANUTENÇAO – GRUPO C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESPORTES OLÍMPICOS 
Esgrima 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAO PAULO, 
2015.
Relatório de esportes olímpicos 
apresentado ao Curso Técnico Mecânico 
para obtenção de nota parcial em 
condicionamento físico, com a orientação 
dos docentes André Keri e Suelen. 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
EQUIPE TECNICA 
Benjamim Sebastian de Oliveira Santos 
Gustavo Antunes Borges 
Jhonatan da Cruz Aguiar 
Lucas Freiria de Quadros Peres 
Marcelo Noquele Ribeiro 
Marx Emiliano Gomes da Silva
 
EPIGRAFE 
“Não importa a intensidade do seu sofrimento e sim o quanto ele contribui para seu 
objetivo.” 
Autor Desconhecido 
 
AGRADECIMENTOS 
 Agradecemos primeiramente ao nosso Senhor Jesus Cristo, que nos ajudou e nos 
fortaleceu em todo o tempo com paciência, e mesmo com todas nossas falhas e 
intolerâncias não levando em conta nossas ignorâncias e nos dando sabedoria, e a 
todos aqueles que fizeram parte direta e indiretamente para a conclusão deste 
trabalho. 
 Queremos agradecer aos docentes, André Keri, Caroline Torres e Suelen, por nos 
instruírem durante todo este tempo, buscando informações e meios para nos auxiliar 
em todos os aspectos. 
 
 
RESUMO 
Entende-se por esgrima como o combate em que são utilizadas armas 
brancas para atacar e defender-se. 
Inicialmente, era utilizado para caça e sobrevivência. Entretanto, com a 
evolução das armas e da humanidade, passou a se tornar arma de combate, sendo 
abolida somente com o surgimento das armas de fogo. 
Atualmente, existe apenas a esgrima esportiva, sendo esta dividida em três 
diferentes tipos de armas, a saber: espada, florete e sabre, representando os antigos 
armamentos utilizados em combate e treino. 
Cada arma da esgrima possui sua regra, zona de pontuação e forma de 
toque, sendo que, na espada e no florete, o toque só pode ser de ponta e, no sabre, 
com a ponta, o corte e o contra corte. A pista de esgrima possui 14 metros de 
comprimento e dois metros de largura; os pontos são indicados por duas lâmpadas 
que existem no aparelho marcador de toques, uma verde e outra vermelha, 
acendendo sempre do lado do atleta que realizou o toque, fazendo com que este 
receba um ponto. Atualmente, as competições de esgrima são disputadas em duas 
fases: uma classificatória, onde os atletas são divididos em grupos e todos do grupo 
jogam entre si até um deles marcar cinco toques, no tempo máximo de três minutos; 
e uma eliminatória, que é disputada até quinze pontos, em três tempos de três 
minutos, com um minuto de repouso entre eles. 
Palavras-chave: esgrima, atleta, armas, combate e esportiva. 
 
 
ABSTRACT 
Means for fencing as the fight in which knives are used to attack and defend. 
Initially, it was used for hunting and survival. However, with the evolution of 
weapons and humanity, he went on to become combat weapon, eliminated only with 
the appearance of firearms. 
Currently, there is only sport fencing, which is divided into three different types 
of weapons, namely: sword, foil and saber, representing the old weapons used in 
combat and training. 
Each fencing weapon has its rule, scoring zone and form of touch, and, on the 
sword and rapier, the touch can only be cutting edge and in the saber with the tip, 
cutting and against cutting. The fencing floor has 14 meters long and two meters 
wide; the points are indicated by two lamps that are on the marker player touches, 
one green and the other red, where side lighting athlete who performed the touch, 
making it receives a point. Currently, the fencing competitions are held in two 
phases: a league where athletes are divided into groups and every group play each 
other until one of them score five touches a maximum time of three minutes; and a 
round, which is played to fifteen points, three times three minutes with one minute of 
rest in between. 
 
Keywords: fencing, athlete, weapons, combat and sport. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 11 
HISTÓRIA ............................................................................................................................ 12 
1. Antiguidade à Alta Idade Média - Antes de 1350 ....................................................... 12 
2. Baixa Idade Média - 1350 a 1500 .............................................................................. 12 
2.1 escola alemã ...................................................................................................... 12 
2.2 A escola italiana ................................................................................................. 13 
3. Começo do período moderno - 1500 a 1700 ............................................................. 13 
4. Período moderno - 1700 a 1918 ................................................................................ 14 
MATERIAIS ......................................................................................................................... 16 
1. Armas usadas na competição ................................................................................... 16 
1.1 Florete ................................................................................................................ 16 
1.2 Espada ............................................................................................................... 16 
1.3 Sabre ................................................................................................................. 17 
2. Pista e roupa ............................................................................................................. 17 
2.1 Pista ................................................................................................................... 17 
2.2 ROUPAS ............................................................................................................ 18 
REGRAS GERAIS ............................................................................................................... 20 
PRINCIPAIS MEDALHISTAS .............................................................................................. 24 
1. Países ....................................................................................................................... 24 
2. Medalhista ................................................................................................................. 25 
CURIOSIDADES ................................................................................................................. 27 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 29 
 
 
 
 
INDICE DE FIGURAS 
 
Figura 1: Pictograma esgrima ................................................................................... 11 
Figura 2 De cima para baixo: florete, espada e sabre. .............................................. 17 
Figura 3: Pista de esgrima: C linha central, G linha de guarda, D zona de dois metros 
(ou signales), R zona de recuo (saída de pista). ....................................................... 18 
Figura 4: 1 - Jaqueta; 2 - Luvas; 3 - Fios eléctricos; 4 - Armas; 5 - Calça; 6 - 
Máscara; 7 - Plastrom. ..............................................................................................19 
Figura 7: Superfície válida no florete: torso, e uma parte da barbela da máscara 1.5–
2 cm abaixo do pescoço. (Note que a CBE não inclui a porção da barbela como 
superfície válida no Brasil.) ....................................................................................... 20 
Figura 8: Superfície válida na espada: o corpo inteiro. ............................................. 21 
Figura 9: Superfície válida no sabre: tudo acima da cintura, exceto mãos e nuca. ... 22 
Figura 10: Países maiores medalhistas .................................................................... 24 
Figura 11: Edoardo Mangiarotti ................................................................................. 26 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO 
 
A esgrima (do antigo provençal esgrima do vocábulo germânico skirmjan, 
"proteger") é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o 
objetivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo em que se evita ser 
tocado por ele. Existem três disciplinas de esgrima: o florete, a espada e o sabre, 
diferindo não só no formato da lâmina, mas também nas zonas do corpo onde um 
toque é válido e também como as armas funcionam. 
 
Figura 1: Pictograma esgrima 
 
Fonte: Comitê olímpico 
 
12 
 
HISTÓRIA 
 
A história da esgrima em si tem uma origem de pelo menos, três mil anos. 
Pinturas egípcias e gregas mostram guerreiros empunhando espadas. A Bíblia 
também se refere a muitas espadas ao longo dos dois testamentos. Um templo 
japonês construído em 1170 a.C. mostrava alguns guerreiros semidespidos 
empunhando armas pontiagudas com bicos de proteção. 
A esgrima nessa época era muito mais que um simples desporto — era uma 
maneira de combater, e como tal não havia nenhuma regra precisa; porém, surge a 
preocupação com a técnica para aplicar e defender-se dos golpes. Em Roma, 
existiam escolas de gladiadores onde se formavam os doctore armarum, 
especialistas na arte de combater com armas brancas para entreter o público. Na 
Idade Média, a esgrima se diversificou devido aos vários formatos de espadas e 
sabres existentes. 
 
1. Antiguidade à Alta Idade Média - Antes de 1350 
Não se sabe da existência de nenhum manual de esgrima anterior à Baixa 
Idade Média (exceto por algumas instruções de luta grega, (veja P.Oxy. III 466)), 
embora a literatura Antiga e Medieval (Sagas Vikings e Contos Alemães) menciona 
feitos e acontecimentos militares; além de arte do período, mostra combates e 
armamentos (Tapeçaria de Bayeux, a Bíblia Morgan). Alguns pesquisadores 
tentaram reconstruir antigos métodos de lutas como o Pancrácio e técnicas de 
combate dos gladiadores usando como referência estas fontes e testes práticos, 
embora estas recriações sejam mais especulativas do que baseadas em instruções 
reais. 
 
2. Baixa Idade Média - 1350 a 1500 
2.1 escola alemã 
A figura central das artes marciais medievais na Alemanha é Johannes 
Liechtenauer. Pai da esgrima alemã, Liechtenauer nasceu provavelmente no 
13 
 
começo do século XIV, possivelmente em Lichtenau, Mittelfranken (Francônia). O 
que se sabe sobre ele, junto com seus ensinamentos, está preservado no 
Manuscrito 3227a e nos vários manuais dos seus alunos e sucessores. De acordo 
com esse manuscrito, Liechtenauer era um grande mestre que viajou por muitas 
terras para aprender sua arte. Nos manuscritos do século posterior, a Sociedade 
Liechtenauer (Gesellschaft Liechtenauers) é conhecida como um grupo de mestres 
de esgrima que se consideravam discípulos de Liechtenauer, que detinham seus 
ensinamentos. 
2.2 A escola italiana 
O primeiro manuscrito em língua italiana de que se tem notícia é o manuscrito 
Flos Duellatorum de Fiore dei Liberi, encomendado pelo Marquês de Ferrara por 
volta de 1410. Neste manual, ele documentou técnicas que envolvem combate 
corpo-a-corpo, adaga, espada de uma mão, espada longa, lanças e alabardas, 
combate com e sem armadura. A esgrima italiana com armas medievais ainda é 
representada por Filippo Vadi (1482–1487). 
 
3. Começo do período moderno - 1500 a 1700 
No século XVI, muitas técnicas dos antigos manuscritos foram reimpressas 
com as técnicas modernas de impressão, notadamente por Paulus Hector Mair (por 
volta de 1540) e Joachim Meyer (por volta de 1570). 
Neste século a esgrima alemã tendeu-se ao enfoque esportivo da arte. Os 
tratados de Paulus Hector Mair e Joachim Meyer descendem dos ensinamentos dos 
séculos anteriores na tradição de Liechtenauer, mas com novas e distintas 
características. O manuscrito de Jacob Sutor (1612) é um dos últimos da tradição 
alemã. 
A escola italiana é representada pela Escola Dardi, com mestres como 
Antonio Manciolino e Achille Marozzo. No final do século XVI, a rapieira italiana 
ganha muita popularidade em toda a Europa, principalmente com o manual de 
Salvator Fabris (1606). 
 Antonio Manciolino (1531) (italiano) 
14 
 
 Achille Marozzo (1536) (italiano) 
 Angelo Viggiani (1551) (italiano) 
 Camillo Agrippa (1553) (italiano) 
 Diogo Gomes de Figueiredo (1682) (português) 
 Jerónimo Sánchez de Carranza (1569) (espanhol) 
 Giacomo Di Grassi (1570) (italiano) 
 Giovanni Dall’Agocchie (1572) (italiano) 
 Henry de Sainct-Didier (1573) (francês) 
 Frederico Ghisliero (1587) (italiano) 
 Vincentio Saviolo (1590) (italiano) 
 George Silver (1599) (inglês) 
 Luis Pacheco de Narváez (1600) (espanhol) 
 Salvator Fabris (1606) (italiano) 
 Nicoletto Giganti (1606) (italiano) 
 Ridolfo Capoferro (1610) (italiano) 
 Joseph Swetnam (1617) (inglês) 
 Francesco Antonio Marcelli (1686) (italiano) 
 Bondi' di Mazo (1696) (italiano) 
 
4. Período moderno - 1700 a 1918 
Desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna (1896) a esgrima faz 
parte das modalidades olímpicas, sendo uma das quatro modalidades que fazem 
parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição. 
As disputas masculinas começaram nas olimpíadas com o florete e o sabre 
em 1896. A espada foi introduzida nas disputas masculinas nos Jogos Olímpicos de 
1900. 
Em 1924 as mulheres começaram a participar dos jogos olímpicos, mas 
somente na modalidade de florete individual, e até 1992 as mulheres continuaram a 
jogar somente na modalidade do florete. A partir de 1996 elas começaram a 
competir nas olimpíadas na modalidade da espada também. E a partir de 2004 elas 
começaram a competir nos jogos olímpicos com o sabre. 
15 
 
Apesar do termo "luta de esgrima" ser frequentemente usado, no esgrimir 
nunca se tem uma "luta de esgrima" ou "luta esgrima", mas sim "joga esgrima", pois 
a esgrima é um esporte. 
 
16 
 
MATERIAIS 
 
1. Armas usadas na competição 
 
 
1.1 Florete 
O florete é a arma mais comum entre os esgrimistas por ser uma arma de 
lâmina mais flexível e mais leve do que a espada e que se joga com mais delicadeza 
no toque, no torso somente. Esta também era a única arma tradicionalmente que as 
mulheres usavam em muitas competições. 
É uma arma boa para o início da aprendizagem. Exige postura, agilidade, 
equilíbrio e flexibilidade além de um agudo senso de tempo de reação que 
caracteriza todos os esgrimistas fascinados por este desporto. Medindo uns 90 
centímetros com lâmina, a arma inclui o copo (ou casoleta, em italiano) e pega (as 
partes pelas quais o esgrimista protege e segura à arma, respectivamente) são 
menores do que na espada (que protege a mão toda — zona válida, na espada), e 
no sabre (que tem proteção adicional para o braço) facilitando o manejamento ágil 
da arma. Há a pega italiana que é simples, como um punhal de faca e a pega 
francesa que é similar a pega de um arpão. A lâmina de forma trapezoidal é maisflexível do que a da espada, mas não tanto quanto a do sabre. 
 
1.2 Espada 
A espada por ser uma arma que pode atingir o corpo todo do adversário, 
deve-se jogar numa posição mais vertical assim sendo, ela é uma arma boa para 
jogadores mais altos especialmente aqueles que não têm tanta agilidade para se 
flexionarem como no florete ou no sabre. Não quer dizer que os esgrimistas ágeis 
não possam jogar, mas nota-se que é das três armas, a mais adequada aos 
indivíduos altos. Outro motivo para não se agachar muito com o jogo da espada é 
para não deixar o joelho muito à frente, pois poderá ser facilmente um alvo exposto. 
A lâmina, mais dura de todas três armas produz um toque forte e pontiagudo, 
principalmente quando tocado na máscara do oponente. 
17 
 
 
1.3 Sabre 
O sabre é a arma de duelo mais violento e ágil. A sua lâmina é mais flexível 
de todas as três. O atacante pode usar o sabre como um chicote em que a lâmina é 
tão flexível que nem o bloqueio do adversário poderá bloquear a parte frontal da 
lâmina do adversário que se dobra por cima da lâmina do defensor. O sabre exige 
muita rapidez e uma preparação física muito grande, pois o duelo é muito rápido 
considerando que o toque pode ser feito não só com a ponta, mas com a lâmina 
também, tanto quando o atacante ataca (corte) com a lâmina, como quando contra-
ataca (contra corte) com a lâmina. Em contraste aos toques violentos da lâmina, 
também é comum o esgrimista ser tocado, durante um combate, e nem sentir. 
Figura 2 De cima para baixo: florete, espada e sabre. 
 
 Fonte: Wikipédia 
 
2. Pista e roupa 
 
2.1 Pista 
A pista de esgrima tem catorze metros de comprimento, mais um metro e 
meio a dois metros de recuo, zonas que também podem ser utilizadas. A largura 
da pista é de um metro e meio a dois. A pista ideal é elevada do chão e usada 
com uma malha condutiva aterrada para o uso eletrônico. Se um esgrimista sair 
da pista lateralmente para fugir de um golpe, poderá retornar, porém deverá 
andar 1m para trás. Se sair pelo fundo, será dado ponto para o adversário. 
18 
 
Figura 3: Pista de esgrima: C linha central, G linha de guarda, D zona de dois metros (ou signales), R zona de 
recuo (saída de pista). 
 
 Fonte: Wikipédia 
 
2.2 ROUPAS 
As vestimentas de esgrima são tradicionalmente brancas, os esgrimistas 
devem usar: 
1. Jaqueta; 
2. Luvas; 
3. Fios elétricos; 
4. Armas; 
5. Calça; 
6. Máscara; 
7. Plastrom. 
As mulheres usam protetores especiais para os seios. Antes do surgimento 
dos sensores eletrônicos, as armas eram mergulhadas em tinta para facilitar o 
trabalho dos juízes ou então se utilizava giz na ponta para indicar o golpe. 
19 
 
Figura 4: 1 - Jaqueta; 2 - Luvas; 3 - Fios eléctricos; 4 - Armas; 5 - Calça; 6 - Máscara; 7 - Plastrom. 
 
 Fonte: Wikipédia 
 
Abaixo alguns preços de partes das vestimentas do atleta desse esporte. 
Figura 6: Preço de vestimentas e materiais 
 
 Fonte: Tudo sobre esgrima 
20 
 
REGRAS GERAIS 
 
A etiqueta requer, em primeiro lugar, que os adversários se cumprimentem ao 
entrarem na pista. O movimento é feito rapidamente com as armas, antes de 
colocarem as máscaras. Cada esgrimista na pista cumprimenta o adversário, o 
árbitro e os assistentes; em seguida colocam suas máscaras. 
 As disputas podem ser individuais ou por equipes. 
No florete vale tocar com a ponta da arma apenas no tronco do adversário 
(frente e costas) e na região ventral. 
Figura 5: Superfície válida no florete: torso, e uma parte da barbela da máscara 1.5–2 cm abaixo do pescoço. 
(Note que a CBE não inclui a porção da barbela como superfície válida no Brasil.) 
 
 Fonte: Wikipédia 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Na espada vale tocar com a ponta da arma em qualquer parte do corpo. 
 
Figura 6: Superfície válida na espada: o corpo inteiro. 
 
 Fonte: Wikipédia 
No sabre vale tocar com a ponta e com o corte ou contra corte da lâmina da 
arma. A região que deve ser atingida fica da cintura para cima, incluindo braços e 
excluindo as mãos. 
22 
 
Figura 7: Superfície válida no sabre: tudo acima da cintura, exceto mãos e nuca. 
 
 Fonte: Wikipédia 
No florete e no sabre, existe o chamado "direito de passagem" ou "frase 
d'arma". Quem começa o ataque tem prioridade de ganhar o ponto se houver toque 
simultâneo. Se errar o ataque ou se o adversário conseguir se defender antes da 
resposta, a vantagem passa para o adversário. No caso de acontecer toques 
simultâneos sem prioridade, ninguém pontua. Na espada, que não existe frase 
d'armas, em caso de toque simultâneo, ambos os adversários ganham um ponto. Se 
houver empate num combate de espada, é normal dar aos jogadores alguns minutos 
para descansar antes que se continue o combate para o toque de desempate. Em 
raras ocasiões, quando continua se dando a situação de empate, é possível que 
haja um sorteio que eleja o vencedor. 
Nas competições, na etapa classificatória são necessários cinco toques ou 
três minutos para se vencer. Na etapa eliminatória são precisos quinze toques ou 
nove minutos. Essas normas podem ser flexíveis dependendo do nível territorial da 
competição e do órgão responsável. 
Os esgrimistas em um combate mudo ou não elétrico (sem equipamentos 
eletrônicos) são observados por um árbitro e quatro auxiliares. Em duplas, estes 
auxiliares ficam a dois passos atrás de cada jogador, nos dois lados da pista e 
observam se há toque ou não no esgrimista adversário. Eventualmente, nos casos 
de dúvida do árbitro, os auxiliares são convocados a uma votação para verificar se 
23 
 
houve pontuação ou não. O árbitro pergunta se houve determinada situação e os 
árbitros podem responder "sim", "não" ou "abstenção". 
Se um dos jogadores perder a sua arma durante o combate, a seguinte regra 
se aplica: 
1. Se a perda da arma ocorrer durante o mesmo movimento de ataque do 
adversário e este conseguir efetuar o toque no oponente desarmado, o toque 
será válido; mas o movimento de ataque tem que ser contíguo com o da 
perda d'arma do adversário. 
 
2. Se a perda d'arma ocorrer e o adversário não conseguir terminar o ataque no 
mesmo movimento, a ética chama para o adversário esperar o oponente 
recuperar sua arma. O combate é pausado e o árbitro então resumirá o jogo 
assim que todos estiverem prontos ao comando de "en garde". Os esgrimistas 
poderão responder que estão prontos pela simples posição de combate, ou 
caso ao contrário podem sapatear com um pé na pista para pedir mais tempo. 
 
24 
 
PRINCIPAIS MEDALHISTAS 
 
1. Países 
 
Figura 8: Países maiores medalhistas 
ORDEM PAÍS 
 
 
1 ITA Itália 48 40 33 121 
2 FRA França 41 40 34 115 
3 HUN Hungria 35 22 26 83 
4 URS União Soviética 18 15 16 49 
5 RUS Rússia 9 4 6 19 
6 FRG Alemanha Ocidental 7 8 1 16 
7 GER Alemanha 5 7 9 21 
8 CUB Cuba 5 5 6 16 
9 POL Polônia 4 9 9 22 
10 CHN China 4 6 2 12 
11 ROU Romênia 3 4 8 15 
12 BEL Bélgica 3 3 4 10 
13 KOR Coreia do Sul 3 2 4 9 
14 USA Estados Unidos 2 7 12 21 
15 SWE Suécia 2 3 2 7 
16 GRE Grécia 2 1 1 4 
17 UKR Ucrânia 2 2 4 
18 GBR Grã-Bretanha 1 8 9 
19 SUI Suíça 1 4 3 8 
20 DEN Dinamarca 1 2 3 6 
21 EUN Equipa Unificada 1 2 2 5 
22 AUT Áustria 1 1 5 7 
23 EUA Equipa Alemã Unida 1 1 2 4 
24 ZZX Equipa mista 1 1 
25 
 
 VEN Venezuela 1 1 
26 JPN Japão 2 2 
27GDR Alemanha Oriental 1 1 
 EGY Egito 1 1 
 MEX México 1 1 
 NOR Noruega 1 1 
31 NED Países Baixos 5 5 
32 BOH Boêmia 2 2 
33 
 ARG Argentina 1 1 
 ESP Espanha 1 1 
 POR Portugal 1 1 
TOTAL 201 201 199 601 
Fonte: Comitê olímpico 
 
2. Medalhista 
Edoardo Mangiarotti (1919 – 2012) 
Edoardo Mangiarotti, um italiano canhoto, considerado um dos maiores 
esgrimista do mundo. Subiu ao pódio treze vezes dos jogos olímpicos entre Berlim - 
1936 e Roma - 1960, com seis ouros, cinco prata se dois bronzes. Para completar, 
faturou ainda 13 títulos mundiais entre 1936 e 1955. 
Além das medalhas olímpicas, o italiano participou de todas as edições dos 
Jogos desde Berlim-1936, seja como atleta, jornalista, secretário geral da Federação 
Internacional de Esgrima ou chefe da delegação italiana. Em Atenas-2004 e Pequim-
2008, foi o responsável por carregar a bandeira da Itália nas cerimônias de abertura. 
Em 2003, Mangiarotti foi homenageado pelo Comitê Olímpico Internacional 
(COI), que o reconheceu como o “maior atleta da história da esgrima”. 
 
26 
 
Figura 9: Edoardo Mangiarotti 
 
 Fonte: Vittorio Zunino Coletto / Agência Getty Images 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
CURIOSIDADES 
 
Listado abaixo está algumas curiosidades do mundo da esgrima. 
1. No Brasil, os esgrimistas licenciados da União Brasileira de Esgrima (a antiga 
Confederação Brasileira de Esgrima criada em 1927) são todos associados à 
Federação Internacional de Esgrima (FIE). 
 
2. Em Paris-1900, o francês Gustave Sandras, de 1,59 m de altura, pesando 63 
kg e com 18 anos de idade, ganhou o concurso geral da esgrima, disputado 
em 11 provas contra 133 adversários. Ramón Fonst – de apenas 16 anos – 
venceu a prova de espada para mestres de armas, dando a primeira medalha 
de ouro para Cuba e a primeira para a América Latina. 
 
3. Até hoje existe apenas um caso de morte no esporte. Aconteceu no 
Campeonato Mundial de Roma, em 1982. O combate era entre o alemão 
Reinhold Behr e o russo Wladimir Smirnov, campeão mundial de florete. Em 
uma ação entre os dois, a lâmina do florete de Behr quebrou. Na continuação, 
o florete do alemão acabou atravessando a máscara de Smirnov, acertando o 
rosto do russo. 
 
4. "Touché!" - a expressão francesa usada pelo personagem DArtagnan, de os 
Três Mosqueteiros*, que significa "toquei", era usada pelos esgrimistas na 
época em que não havia sensores eletrônicos para identificar os golpes. 
 
5. O romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, 
conta a história das aventuras de DArtagnan, Athos, Porthos e Aramis. 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
A esgrima contribuiu muito para a educação física, devido à necessidade de 
flexibilidade, concentração, equilíbrio e esforço. Por este motivo foi usada na 
reabilitação de deficientes físicos, mais especificamente para paraplégicos. 
É um esporte muito difundido no mundo e que requer um alto investimento para que 
possa ser jogado dentro das normas. Por este motivo o Brasil se encontra fora do 
hanking mundial. 
29 
 
REFERÊNCIAS 
 
EVANDRO DUARTE OLIVEIRA Página visitado em 15 de setembro de 2015. Núcleo 
de Esgrima Brasileira 
CRAMER RIBEIRO JC, DIOGO CAMPOS FK. História da Esgrima, da criação à 
atualidade. Revista de Educação Física 2007;137:65-69. 
ORLANDO DUARTE. A História dos Esportes, 4ª ed. Editora Senac, SP, 2004.

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