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Profª Maria da Glória Almeida Batista – 2016.2
1-FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO
CONCEITO DE RESPIRAÇÃO
È a troca de gases entre o organismo vivo e o seu meio
ambiente. O O2 é inspirado e o CO2 expirado enquanto
a respiração interna ocorre a nível celular.
ANATOMIA
FASES
VENTILAÇÃO
É o processo de movimento dos gases para dentro e para
fora dos pulmões e exige: coordenação muscular,
propriedade elástica do pulmão/tórax e inervação intacta.
*Inspiração diminuição da pressão pelo aumento da
caixa torácica entrada de ar.
*Expiração aumento da pressão pela diminuição da
caixa torácica saída de ar.
VENTILAÇÃO
PERFUSÃO
Refere-se ao volume de sangue contido ao nível dos 
capilares alveolares. A circulação pulmonar 
proporciona ao sangue venoso misto que sai do 
ventrículo direito do coração uma chance de troca 
gasosa antes de retornar ao átrio esquerdo 
VENTILAÇÃO X PERFUSÃO
A eficiência máxima na troca gasosa entre sangue e 
alvéolo ocorre quando a ventilação e a perfusão 
correspondem igualmente.
PERFUSÃO
DIFUSÃO
É o movimento das moléculas de uma área de alta 
concentração para outra, de baixa concentração. A 
difusão dos gases respiratórios acontece ao nível da 
membrana alvéolo-capilar.
O transporte de oxigênio depende:
*Quantidade de O2 que entra nos pulmões(ventilação);
*Fluxo sanguíneo para os pulmões e tecidos(perfusão)
*Freqüência de difusão. 
O Transporte do dióxido de carbono ocorre sob a forma 
de íons bicarbonato.
DIFUSÃO
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
• Regulação neurológica – realizada pelo SNC (bulbo
e ponte) determinando a freqüência, profundidade e
ritmo respiratório.
• Regulação química – a taxa de substancias
químicas, principalmente dióxido de carbono e íons
hidrogênio influenciam na freqüência e profundidade
da respiração.
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO
O aumento do PCO2 diminui o PH 
Estimula o bulbo aumento da FR / profundidade.
A diminuição do PO estimula corpos carotídeos e 
aórtico aumento da freqüência e profundidade.
CICLOS RESPIRATÓRIOS
• Pulmonar ou externo- compreende a penetração do 
ar nos pulmões, as trocas de gases nos alvéolos 
(hematose).
• Sanguíneo ou intermediário- É responsável pelo 
transporte de gases (O2 e CO2) dos pulmões para os 
tecidos e vice versa
• Tecidual ou interno- Catabolismo aeróbico, troca dos 
gases ao nível dos tecidos.
FATORES QUE AFETAM A OXIGENAÇÃO
• Fisiológicos
1. Distúrbio que afeta o funcionamento cárdio-pulmonar;
2. Diminuição da capacidade de transporte de O2 : anemia e
inalação tóxica;
3. Diminuição da concentração de oxigênio inspirado(obstrução
das vias aéreas, elevação da altitude e diminuição da
inspiração).
4. Diminuição do volume de sangue circulante(hipovolemia)
devido a perdas de líquidos extracelular);
5. Aumento da taxa metabólica( gestação, cicatrização, febre
etc);
6. Distúrbios que afetam o movimento da parede torácica
(gestação, obesidade, traumas etc)
• Fatores desenvolvimentais
1. Lactentes Prematuros;
2. Crianças e idosos
• Fatores comportamentais
A nutrição, o exercício físico, tabagismo, estresse e o abuso de 
substâncias tóxicas são fatores que podem influenciar a 
função respiratória
• Fatores ambientais
A poluição urbana e poluentes ocupacionais afetam a 
oxigenação adequada.l
SINAIS E SINTOMAS DO NÃO 
ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES 
DE OXIGENAÇÃO
• Hipoxia ou hipóxemia - Diminuição da pressão parcial do 
oxigênio (PO2= 80% a 100%);
• Cianose- Cor azulada das extremidades e mucosas 
devido a grande quantidade de hemoglobina reduzida;
• Hipercapenia- Aumento da PCO2 no sangue acima dos 
níveis consideradas normais ( PCO2= 35 a 45 mmHg);
• Hipocapenia- Diminuição da PCO2 abaixo dos níveis 
normais;
• Dispinéia- Dificuldade de respiração;
• Apnéia_ Ausência de movimentos respiratórios;
• Taquipnéia- Aumento da freqüência respiratória.
• Bradpinéia-Diminuição da freqüência respiratória;
• Hemoptise- Escarro sanguinolento;
• Tosse-Expulsão súbita, audível do ar dos pulmões
• Dor torácica – avaliar a localização, duração, radiação e 
freqüência;
• Modificação do estado mental-
• Sibílios- Som de alta intensidade e agudo causado pela 
movimentação do ar em alta velocidade pelas vias 
aéreas estreitadas,
PRINCÍPIOS GERAIS DA 
ASSISTÊNCIA À RESPIRAÇÃO
• A respiração é a troca de gases entre o organismo 
vivo e o seu meio ambiente;
• Todas as células vivas necessitam de oxigênio;
• As vias aéreas precisam permanecer livre para que 
a respiração ocorra;
• Os movimentos dos músculos proporcionam a força 
física essencial para a respiração;
• A hidratação adequada é essencial a respiração;
• A expansão incompleta dos pulmões pede resultar 
em atelectasia. 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Prevenir condições no ambiente externo que
predispõem um suprimento deficiente de oxigênio;
• Proteger os pacientes da falta de oxigênio local ou
generalizada;
• Executar medidas para manter a ventilação ou
aumentar os suprimentos de oxigênio disponíveis para
a absorção.
SSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Manutenção da permeabilidade das vias 
aéreas: 
Estimular a tosse;
Realizar aspiração;
Retirar corpos estranhos;
Posicionamento correto do cliente;
• Mobilização de secreções pulmonares:
Hidratação adequada;
Umidificação;
Nebulização
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Manutenção ou promoção da expansão 
pulmonar:
Posicionamento;
Encaminhar para fisioterapia.
• Manutenção e promoção da oxigenação
Oxigenoterapia quando prescrita( cânula nasal, cateter 
nasal, máscara facial, ventilação mecânica).
AVALIAÇÃO DOS GASES NO 
SANGUE ARTERIAL
• PH= 7,3-7,45
• PO2= 80-100%
• Sat. O= 95-100%
• PCO2= 35-45mmHg
• HCO2= 22-26 mEg/l
Oxigênio 
• O oxigênio não é armazenado no organismo, ele deve
chegar às células e estar disponível para as
mitocôndrias do interior das células para a produção de
ATP
• A formação de ATP é responsável pela quase totalidade
do consumo de oxigênio pela célula
• A insuficiência de ATP leva a perda da função dos
tecidos e órgãos. “O cérebro sofre lesão permanente
quando privado de oxigênio por mais do que alguns
minutos. Ocorre bloqueio no suprimento de oxigênio ao
coração, há lesão grave do músculo
MURRAY, 1989, p. 293.
• O metabolismo celular necessita de oxigênio para
produzir o combustível ATP, destinado a acelerar as
reações químicas, que representam trabalho executado
pelas células do organismo.
Oxigenoterapia
CONCEITO
Consiste na administração de oxigênio numa concentração de
pressão superior a encontrada na atmosfera.
O objetivo é de fornecer transporte adequado de oxigênio no sangue
ocasionando a diminuição do trabalho respiratório e do estresse
sobre o miocárdio.
DISPOSITIVOS DE ADMINISTRAÇÃO:
*Baixo fluxo: cânula nasal, máscara simples.
*Alto fluxo: Máscara de venturi, colar de traqueostomia, 
tenda facial e respirador.
Baixo fluxo
• Cânula nasal: constituída de uma tubulação de oxigênio
afixada em torno da cabeça com duas pontas que se abrem
no interior das narinas, através das quais o oxigênio flui
para o nariz e a área sinusal, onde é armazenado. O ar
ambiente mistura-se com o oxigênio que flui das pontas;
• A velocidade de fluxo máxima é 6l/min e proporciona
concentração de oxigênio máxima. Utilizada quando o
paciente requer concentração baixa ou média de oxigênio.
Possibilita que o paciente se movimente no leito, converse,
tussa, se alimente sem interromper o fluxo de oxigênio
• Velocidades de fluxos superiores a 6 a 8 l/min\ : deglutição
do ar, irritação e ressecamento da mucosa nasal e faríngea,além de distensão abdominal.
Baixo fluxo
• Máscara simples: usa a máscara e os seios nasais
como reservatório de oxigênio, que então se mistura
com o ar ambiente
• Usada para concentrações baixas à moderadas de
oxigênio (velocidade mínima de fluxo = 5l/min e a vazão
máxima é de 8l/min)
• O corpo da máscara capta e armazena oxigênio entre as
respirações. O paciente expira diretamente através de
aberturas ou portas no corpo da máscara
• Pode causar uma sensação de claustrofobia e ruptura
cutânea. A máscara cobre o nariz e a boca, dificulta o
falar e impede o beber, o comer.
Alto fluxo
• Máscara de Venturi: permite um fluxo constante de ar
ambiente misturado com um fluxo fixo de oxigênio
• O gás em excesso deixa a máscara através de duas portas de
expiração, carregando com ele o dióxido de carbono expirado
• Quando o paciente precisar remover a máscara deve-se
proporcionar um método alternativo de administração de
oxigênio, como, por exemplo, a cânula nasal, de modo que
não caia demasiadamente o nível de oxigênio no sangue
Precauções
• Oxigênio é um medicamento que deve ser administrado
com cautela e devem-se avaliar seus efeitos em cada
paciente e com freqüência.
(SMELTZER; BARE, 2005, p. 635)
• Altas concentrações de oxigênio causam toxicidade para
os pulmões e sistema nervoso central ou deprimem a
ventilação. As células dos alvéolos pulmonares podem
passar a apresentar edema, hemorragia e necrose.
• No recém-nascido causa retinopatia da prematuridade,
um tipo de complicação que se desenvolve devido a
fragilidade dos vasos sanguíneos retinianos, os quais
ainda não alcançaram seu completo desenvolvimento, a
toxicidade do oxigênio atua sobre os vasos retinianos
causando vasoconstrição comprometendo seu
desenvolvimento normal, podendo causar desde
pequenas alterações na vascularização da retina ate o
deslocamento da mesma, o que pode levar a graus
variáveis de perda da visão e cegueira
(ATKINSON e MURRAY, 1989, p. 332; TAMEZ, 1999, apud GRANDO e VIERA, 
2002, p. 17).
• Observar sinais de confusão, inquietação, letargia,
sudorese, palidez, taquicardia, taquipnéia e hipertensão
• O oxigênio é inflamável causando perigo de incêndio. O
profissional deve fixar sinais de “não fumar” quando o
oxigênio estiver em uso e manter todos os aparelhos
elétricos afastados pelo menos 1,5m do leito e da fonte
primária de oxigênio
(ATKINSON; MURRAY, 1989, p. 333)
• O oxigênio administrado deve ser umidificado para
prevenir o ressecamento das vias aéreas superiores e
fluidificar as secreções, facilitando assim a sua remoção
(Tamez, 1999, apud Grando e Viera, 2002, p. 17)
• O equipamento utilizado é fonte de infecção bacteriana
cruzada. O circuito deve ser trocado a cada 48 horas ou
conforme recomendação do SCIH.
Cuidados de enfermagem
• Avaliar o paciente durante administração de oxigênio;
• Observar sinais de oxigenação inadequada, como: confusão,
inquietação que progride para letargia, sudorese, palidez,
taquicardia, taquipnéia e hipertensão;
• Observar sinais e sintomas de toxicidade: desconforto subesternal,
parestesias, dispnéia, inquietação, fadiga, indisposição, dificuldade
respiratória progressiva;
• Reduzir a velocidade de fluxo do oxigênio em casos de DPOC;
• Orientar paciente e acompanhante quanto ao risco de incêndio pelo
uso de oxigênio;
• Manter aparelhos elétricos afastados do leito e da fonte primária de
oxigênio;
• Trocar o circuito a cada 48 horas ou conforme SCIH; 
• Umidificar oxigênio ao ser administrado;
• Lavar o frasco e trocar a água utilizada na umidificação a cada 24 
horas; manter o nível de água indicado no umidificador de O2; 
• Aspirar as vias aéreas superiores; 
• Verificar sinais vitais; - Elevar a cabeceira da cama; 
• Verificar freqüentemente o fluxo de O2, observando vazamentos ou 
oscilações; 
• Observar se há distensão abdominal; 
• Observar irritação nas narinas; 
• Observar ressecamento nas mucosas nasal e faríngea; 
• Trocar cateter orofaríngeo a cada 8 h, alternando as narinas;
• Ajustar o fluxo de oxigênio para que não ocorra colabamento da 
bolsa reservatório em caso de uso de máscara de reinalação e não 
reinalação; 
• Observar irritação na pele do paciente; 
• Usar lubrificante hidrossolúvel nas narinas; 
• Manter as narinas desobstruídas.
Introdução
A aspiração de vias aéreas é uma técnica de sucção do sistema
respiratório. Este procedimento auxilia na retirada da secreção
acumulada que o paciente não consegue fazer voluntariamente,
como através da tosse. O acúmulo excessivo das secreções gera
dificuldades na oxigenação do paciente pois impede a passagem do
ar para o pulmão e pode causar infecções.
Vias Aéreas Superiores
A respiração é um processo em que ocorre a troca gasosa entre o
organismo e o ambiente. Para o ar chegar até o pulmão ele precisa
passar pelas vias aéreas superiores que são compostas por nariz,
boca, orofaringe e laringe.
O Acúmulo de Secreções
Diversos tipos de secreções podem ser acumuladas no trato
respiratório dificultando a troca de gazes e aumentando o risco de
infecções.
• Secreção Pulmonar
• Secreção Gástrica
• Sangue
Situações Especiais
Muitas vezes o paciente encontra-se em situações especiais que
dificultam a saída de secreções, como o uso de tubo orotraqueal e
traqueostomia. Estes dois procedimentos são utilizados quando o
paciente tem dificuldades para respirar pelo modo natural e
precisam de ajuda. Pode ser causado por patologias como Edema
Agudo de Pulmão, Pneumonias graves, estreitamento de traquéia,
câncer e diversos tipos de trauma entre outros.
Tubo Orotraqueal (TOT): artigo flexível, plástico constituído por
duas extremidades pérvias, encontrando-se em uma delas a presença
de balão insuflável (cuff) com capacidade de acordo com seu
diâmetro, que se posiciona no interior da traquéia conectando-a ao
exterior, podendo ser passado por via oral ou por via nasal.
Traqueostomia: abertura produzida cirurgicamente na traquéia
destinada a permitir a ventilação, podendo ser temporária ou
permanente, dependendo da patologia.
Tubo Orotraqueal e Traqueostomia 
Tubo Orotraqueal e Traqueostomia 
Tipos de Aspiração
Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal 
Aspiração do tubo endotraqueal 
Aspiração Orofaríngea e Nasofaríngea 
Aspiração pela Traqueostomia
Aspiração Orofaríngea e Nasofaríngea
• É indicada para paciente que apresenta secreções e tosse
normalmente, porém não consegue eliminar as secreções por
deglutição ou expectoração.
• A aspiração é realizada após tosse do paciente.
• A sonda é introduzida somente até a faringe do paciente.
Aspiração Orotraqueal e Nasotraqueal
• É indicada no paciente que apresenta secreções pulmonares,
capacidade de tossir diminuída e ausência do tubo endotraqueal.
• A sonda é introduzida até a traquéia pela cavidade oral ou,
através da narina preferencialmente.
• Pode ser necessário o uso de cânula de guedel
• Este procedimento não deve ultrapassar 15 segundos.
Aspiração Traqueal
• Aspiração Nasotraqueal
▫ Materiais:
 Luva de procedimento;
 Sonda 10 a 14;
 EPI – Capote; Óculos, Máscara; Gorro;
 Vácuo;
 Gaze. 
Aspiração Traqueal
• Aspiração Nasotraqueal
▫ Técnica:
 Abrir equipamentos e colocar EPI’s; 
 Explicar procedimento:
 Orientados: tentar não engolir;
 Comatosos ou pouco cooperativos: introduzir na inspiração.
 OBS: Tosse – Cessar ou continuar? 
 Posicionamento: fowler ou semifowler;
 Pré-oxigenar :
 Conscientes: 3 a 6 respirações profundas;
 Inconscientes: manter interface quando possível;
 Mão dominante segura sonda – individualidade;
 Mão não dominante campla o vácuo.Aspiração Traqueal
• Aspiração Nasotraqueal
▫ Técnica:
 Posicionamento da cabeça:
 Aspiração esquerda: virar cabeça p/ direita com queixo elevado;
 Aspiração direita: virar cabeça p/ esquerda com queixo elevado;
 Introduzir a sonda – avaliar uso de gel anestésico;
 Soltar o vácuo;
 Observar tempo;
 Desconectar;
 Reconectar;
 Retirar a sonda.
 Descartar material;
 Obs: interromper se 20 bpm inferiores a repouso ou 40 bpm acima, 
PA elevada e arritmia.
Aspiração Traqueal
• Aspiração Nasotraqueal
– Boca → Nariz?
– Nariz → Boca?
Aspiração pelo Tubo Orotraqueal (TOT) 
• É indicado nos casos de diminuição do estado de consciência,
obstrução das vias aéreas, ventilação mecânica e remoção das
secreções acumuladas na traquéia
•A incidência de aspiração será determinada pela observação do
paciente, sendo necessária sempre que a inspeção ou a ausculta
revelarem a presença de secreções.
•A retirada das secreções da traquéia precisa ser asséptica,
atraumática e eficaz.
Aspiração por Traqueostomia
• A técnica de aspiração da traqueostomia também tem que ser
asséptica.
• Aspirar inicialmente a traqueostomia e a seguir cavidade oral e
depois a nasal
• Inserir a sonda até a carina, depois retirar cerca de 2cm antes de
começar a aspirar.
Complicações da Aspiração
• Traumatismo traqueal ou bronquial devido a aspiração traumática
ou prolongada.
• Pacientes em uso de anticoagulantes ou com discrasia sanguínea
podem apresentar sangramento
• Broncoespasmo, os pulmões podem não ser rapidamente
reexpandidos na tentativa de introduzir o cateter pela laringe
• Hipoxemia
•Alterações do padrão respiratório
• Ansiedade, dor
• Arritmias
• Atelectasias
•Infecções respiratórias.
Evitando a Pneumonia
A pneumonia relacionada à assistência à saúde é geralmente
de origem aspirativa, sendo a principal fonte, as secreções das vias
áreas superiores.
O uso de uma técnica correta na aspiração de secreções pode
evitar a pneumonia e ajudar na melhora do quadro do paciente.
Sendo assim, ele poderá ir para casa muito mais rápido!
Lave as suas mão antes e 
depois do procedimento!
Proteja-se! As gotículas da aspiração também caem em 
você. Use os EPI´s adequados!
Mantenha os pacientes em decúbito elevado, de
30° a 45°!
Não contamine o material estéril!
E nunca se esqueça!
Atençao
Feche a alimentação pela sonda antes do procedimento!
Material Necessário
 Luva estéril para procedimento não cirúrgico;
 Compressa de gaze estéril
 Frasco plástico para dieta com água potável
 Tubo borracha descartável
 Capote manga longa
 Máscara descartável
 Óculos protetor
 Sonda de aspiração n.º 04 a 10 para crianças
n.º 10 a 14 para adultos
n.º 06 a 08 para recém-nascidos
 Aspirador portátil ou fonte de aspiração.
 Gorro;
 Lixeira;
•Explique o procedimento ao paciente/acompanhante;
• Paramentar com os EPI`S;
•Pré oxigenar o paciente (FiO2 100%, O2 a 10 l)
• Cabeceira elevada a 30 - 45º
• Pause a dieta
•Conecte o tubo de silicone ao aspirador;
•Abra o pacote luva estéril e coloque a sonda, gaze;
•Calce a luva estéril;
• Com a mão que será contaminada pegue o tubo de silicone;
• Conecte a sonda ao tubo;
Procedimento de aspiração estéril
Procedimento de aspiração estéril
•Coloque o pacote da luva estéril sobre o tórax do paciente;
•Pegue a gaze;
• Com a mão não dominante desconecte o tubo ou TQT do VM.
Ou afaste a máscara de TQT;
•Durante a aspiração, entre com o vácuo desligado, até sentir a
resistência da carina, tracione a sonda (2 cm), libere o vácuo e
retorne aspirando e girando suavemente a sonda;
•Tempo: 10-15 s;
Procedimento de aspiração estéril
• Após o procedimento, retire a sonda e a luva com cuidado, sem 
espalhar as secreções.
• Interromper se 20 bpm inferiores a repouso ou 40 bpm acima, 
PA elevada e arritmia. 
Cuidados durante a aspiração 
traqueal – pacientes em VM
Atenção 
• Observar redução de Vmin;
• Uso de Soro fisiológico;
• Cuidados com circuito;
• Queda de SpO2 por tempo prolongado após retorno da 
hiperoxigenação
Trach Care - Sistema de Aspiração 
Fechado
Trach Care - Sistema de Aspiração 
Fechada
• É um sistema para realizar aspirações traqueais das secreções
produzidas quando os pacientes estão sob intubação traqueal e
necessitam de ventilação mecânica.
• É adaptado ao tubo orotraqueal ou à cânula de traqueostomia.
• Uma sonda de aspiração traqueal é inserida numa manga
plástica e conectada diretamente ao paciente, de maneira que ele
pode ser aspirado seguidamente sem necessidade de interrupção
da ventilação mecânica e sem abertura do sistema para o
ambiente.
Sistema de Aspiração Fechado
Vantagens
• Mantém o paciente conectado ao ventilador durante a aspiração
• Evita perda da Pressão Expiratória Positiva (PEEP) e FiO2
durante a aspiração
• Indicado para pacientes com lesão pulmonar (PEEP alta)
• Diminui o risco de hipoxemia
•Diminui o risco de infecção
Trach Care - Sistema de Aspiração 
Fechado
•A troca do sistema fechado a cada quatro dias - SCIH
•Aumentar a freqüência de aspiração, destacando a aspiração antes
e após realização de banho, mudança de decúbito e higiene oral.
• Realizar lavagem da sonda do SAF (sistema de aspiração
fechado) após cada aspiração. Se sonda apresentar sujidade
persistente, é recomendado a troca do sistema antes do prazo
previsto.
Sistema de Aspiração Fechada X 
Aberta
• Estudos não apontam diferenças significativas em relação a PAV;
• Sistema aberto: diminuição da saturação de O2 e dos volumes
pulmonares
• Sistema fechado: está associado a um risco de colonização
principalmente se ultrapassar 4 dias de uso.
• Tempo para troca do sistema é questionável
• Referências
▫ Nettina, SM. Pratica de Enfermagem. Rio de Janeiro: Ed.
Guanabara-Koogan, 2003;
▫ Sringhouse. As melhores práticas de enfermagem – Procedimento
baseados em evidencias. Porto Alegre: Ed. Artemed, 2010.
▫ ATKINSON, L. D.; MURRAY, B. G. Fundamentos de enfermagem:
Introdução ao processo de enfermagem. Rio de janeiro: Guanabara
Koogan, 1989.
▫ SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner e Suddarth: Tratado de
enfermagem médicocirúrgica. Vol.1. 10 ed. Rio de janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.

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