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Apostila Almoxarife

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�Curso de Almoxarife 
��Curso de Almoxarife 
SUMÁRIO
41.1 Desenvolvimentos interpessoais	�
61.2 Autoestima	�
61.2.1 Autoestima Essencial	�
61.2.2 Autoestima Fundamental	�
71.2.3 Finalidade	�
71.2.4 Auto imagem negativa:	�
71.2.4.1 Indecisão:	�
81.2.4.3 Consequência da baixa autoestima	�
81.2.4.4 Resolvendo o problema da autoestima	�
91.3 Comunicação	�
101.3.1 Barreiras À Comunicação	�
121.3.3 Fases Do Grupo	�
131.4 FEEDBACK	�
131.4.1 O que é Feedback ?	�
141.4.2 As dificuldades de dar e receber feedback:	�
141.4.3 Feedback de Grupo:	�
161.5 Compreensão Empática	�
171.6 Motivação	�
181.6.4 Frustração	�
191.7 Inteligência Emocional	�
211.8 ÉTICA NO ÂMBITO PROFISSIONAL	�
211.8.1 O que é ética?	�
211.8.2 O que significa moral?	�
221.8.3 Consciência moral e liberdade	�
221.8.4 Liberdade	�
221.8.5 Virtude e vício	�
221.8.6 Responsabilidade	�
231.9 INTRODUÇÃO AO ALMOXARIFADO	�
241.10 HISTÓRICO DO ALMOXARIFADO	�
252. CONCEITUAÇÃO DE ALMOXARIFADO	�
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211.8 Ética no âmbito profissional	�
211.8.1 o que é ética?	�
211.8.2 O que significa moral?	�
221.8.3 Consciência moral e liberdade	�
221.8.4 Liberdade	�
221.8.5 Virtude e vício	�
221.8.6 Responsabilidade	�
231.9 INTRODUÇÃO AO ALMOXARIFADO	�
241.10 HISTÓRICO DO ALMOXARIFADO	�
252. CONCEITUAÇÃO DE ALMOXARIFADO	�
2.1 A função de almoxarife:	28
2.2 Controle de estoque:	31
2.3 Recebimento	32
2.4 Armazenagem:	46
2.5 Empilhamento	47
3. ARRANJO FÍSICO - (LAYOUT)	50
3.1 Pilhas ou prateleiras - corredores de acesso:	51
3.2 Distribuição	53
4. DOCUMENTOS UTILIZADOS EM UM ALMOXARIFADO	53
5. HIGIENIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ALMOXARIFE:	57
6. MANUSEANDO OS MATERIAIS NO ALMOXARIFADO:	61
7. EPI	62
8. ARMAZENAMENTO EM PRATELEIRAS:	65
9. SIMPLIFICANDO O TRABALHO:	66
10. AUDITORIA SIMPLIFICADA:	71
10.1 Controle de materiais:	72
11. PEDIDO DE COMPRA:	74
11.1 Curva ABC:	75
12. O QUE É ESTOQUE?:	76
12.1 Estoque mínimo:	81
13. LOGÍSTICA:	84
13.1 Ciclo PDCA:	88
13.2 Compras:	92
13.3 Processo do Controle de estoque dentro da logística:	94
13.4 Contagem do estoque:	96
14. SEGURANÇA NO ALMOXARIFADO:	96
1. DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL E CIDADANIA
1.1 Desenvolvimentos interpessoais
Na era dos relacionamentos o intercâmbio pessoal é fator relevante, pois, envolve ação e reação, reforçando a necessidade de um autoconhecimento profundo, um redescobrir as qualidades, revendo as potencialidades e limitações. Fazendo investimento constante na elevação da auto estima, utilizando assim os atributos pessoais inerentes a própria estrutura pessoal, sem perder de vista a relevância do processo de desenvolvimento do ser, que é constante, podendo galgar inúmeras posições e chegar patamares inesperados, bastando para isso acreditar e implementar seus sonhos e projetos de vida. É preciso compreender e desenvolver a capacidade de negociar, entendendo que negociação e um processo de alcançar objetivos através de um acordo nas situações em que existam interesses comuns e divergências de ideias, interesses e posições. Importa em comunicação efetiva, processo decisório compartilhado entre as partes e solução de conflitos.
Figura 1: Desenvolvimento Interpessoal
Falar sobre Relacionamento não é fácil, entendê-lo também não. Principalmente quando levamos em consideração os níveis de relacionamento e os prováveis personagens do mesmo.
Sendo interpessoal, intrapessoal, com o cliente interno ou externo, o relacionamento é fator fundamental e, muitas vezes definitivo na vida dos indivíduos. É necessário possuir habilidades para manter um bom convívio consigo, com os clientes, colegas de trabalho, amigos ou com alguém que, simplesmente, só precisa de um minuto de sua atenção para esclarecer uma duvida.
Todos somos capazes e estamos aptos a desenvolver tais habilidades, em muitos casos, uns personagens conseguem superar ou unir a habilidade à personalidade, tornando-se parceiros / companheiros desejáveis ao convívio. Outros nem sempre conseguem atingir níveis de satisfação tão relevantes e perceptíveis, o que não quer dizer que eles sejam incapazes de manter um relacionamento com alguém. Na verdade não é nada fácil, mesmo. Porém, como tudo na vida, é preciso treino e perseverança. Pessoalmente e profissionalmente, as pessoas que não conseguem ou não estão preparadas para conviver com os semelhantes e administrar conflitos estão fadadas à solidão e ao fracasso. O que também não quer dizer que isso seja o fim.
Quando nos aproximamos de alguém é porque temos uma necessidade para ser satisfeita. O mercado quando dispõe e uma vaga exige como competência o relacionamento. Gostamos de falar e ser ouvidos queremos atenção, ficamos felizes com bons resultados em equipe, sorrimos quando somos compreendidos, ficamos polivalentes quando o grupo está entrosado.
As habilidades e os "macetes" dos relacionamentos inter e intrapessoais perpassam por estas atitudes, que posteriormente geram sentimentos como o da fidelidade. A percepção é a primeira destas. Ao estarmos atentos ao que acontece em nossa casa, trabalho, reuniões fraternas e detectamos que algo está diferente, os indivíduos que mantém relações conosco respondem com a "verdade" ao que foi percebido.
Como funciona o processo de mudança e quais são seus fatores?
O processo de mudança tem início, mas não tem fim, ele é dinâmico e ao mesmo tempo contínuo e às vezes até uma questão de sobrevivência. Ou entra-se com ética e de forma harmoniosa nessa dança, ficando atento ao ritmo da música e à melodia, ou fica-se estagnado. A viabilidade e a velocidade dessa mudança dependerão de fatores tais como: maturidade; sensibilidade e capacidade de adaptação.
Questões
Qual o objeto de estudo do desenvolvimento interpessoal?
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Para que serve o desenvolvimento interpessoal?
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Quem tem a habilidade de desenvolver relacionamentos interpessoais?
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Por quanto tempo na vida se dá nosso processo de mudança e aprendizagem?
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De quais fatores dependem a velocidade do processo de mudança? 
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1.2 Autoestima
Autoestima é o sentimento que faz com que a pessoa goste de si mesma, aprecie o que faz e aprove suas atitudes. É um dos mais importantes ingredientes do nosso comportamento. Esse conceito se desenvolve desde muito cedo na relação da criança com os outros.
Figura 2: Autoestima
As figuras paternas  atuam como espelhosque desenvolvem determinadas imagens ao filho. O afeto é muito parecido com o espelho. Quando demonstro afetividade por alguém, essa pessoa torna-se meu espelho e eu me torno o dela, refletindo um no sentimento do afeto do outro, desenvolvendo um forte vínculo de amor-essência humano em matéria. È nessa interação afetiva que desenvolvemos nossos sentimentos positiva ou negativamente e construímos a nossa auto-imagem.
1.2.1 Autoestima Essencial
 A autoestima essencial é gratuita. É a que recebemos dos nossos pais assim que nascemos, simplesmente porque nascemos, porque somos seus filhos amados ou não. Há situações extraordinárias em que eles amam neuroticamente ou mesmo odeiam seus filhos.
 Como odiar um filho não é algo aceito social e normalmente, muitos podem compensar esse "ódio" por meio de extremo cuidado ou da negligência diante de perigos e de riscos de vida. Isso é apesar de complexo muito comum.
1.2.2 Autoestima Fundamental
 	A autoestima fundamental é conquistada quando somos bem-sucedidos e quando  apreciamos algo que realizamos. Se essa realização é produto de nossa capacidade, isto é da nossa pessoa sem depender de terceiros, nem de nossos pais, ela alimenta a aprovação de nós mesmos e nossa íntima (e saudável) vaidade pessoal. 
 	O que conseguimos com nossos esforços produzirá ótimas sensações, desde um pequeno prazer ate a plena sensação de vitória absoluta.
Na infância, a autoestima fundamental é alimentada toda vez que a criança realiza alo e isso pode ser dimensionado. Porém, aplaudir ou reprovar fora de hora, quando não é realmente merecido, destrói essa autoestima.  Quando os pais fazem tudo pelo filho, mesmo àquilo que ele é capaz 	de 	fazer,	estão 	prejudicando 	essa	autoestima.
 	Tanto a autoestima essencial como a fundamental estão presentes em todas as atitudes. Conforme o estado, momento ou desenvolvimento em que a pessoa se encontra, um mesmo fato pode alimentar ou desnutrir a autoestima.  Como vimos, o ser humano já nasce com o sentimento de importância a que Freud chama de narcisismo primário.
Em cada um de nós há, no mínimo, três pessoas:
a) O que achamos que somos
b) O que os outros pensam que somos
c) O que somos realmente
1.2.3 Finalidade
O que é auto – estima?
É a avaliação pessoal, senso do valor próprio.
Qual sua finalidade?
Sua principal finalidade é manter o indivíduo em equilíbrio, serenidade, brandura e felicidade, ou seja, uma boa interação do seu mundo interno com o mundo externo (meio ambiente).
Como desenvolver a auto – estima (perdida)? 
Quando a pessoa começa a confiar em si e em sua capacidade de se autogerir. Quanto mais se acredita que se pode fazer, mais se consegue. É importante ensinar à criança, jovem ou adulto que ela pode fazer algumas coisas bem e que pode ter problemas com outras coisas. E que esperamos que faça o melhor que puder.
Também é importante admitirmos nossos próprios erros ou fracassos. É importante sabermos que não somos perfeitos e reconhecer logo isso, ou seja, superar as frustrações que a vida nos impõe.
Criar bons sentimentos, acreditar em si, procurar incentivos, saber que tem direito de sentir-se importante, que "pode aprender", que "consegue".
Quando for uma criança, o cuidado reside em adequar tarefas que cabem a cada idade e permitir que ela tente, por exemplo: jogar objetos no lixo, guardar os brinquedos, solicitara a ajuda da criança partilhando com ela pequenos afazeres e vale até aplausos a suas conquistas. Assim ela forma um conceito positivo de si mesma. E para desenvolver esse sentimento, estimulá-lo quando a pessoa sentir que não tem condições de realizar algo.
O que causa a baixa autoestima?
Falta de “perdão”
 É quando a pessoa não consegue se livrar de dúvidas emocionais, como, abandono, vítima de uma injustiça, etc.
1.2.4 Auto imagem negativa:
É quando a pessoa não vislumbra aspectos positivos, por exemplo: não vê luz no fim do túnel, poço existencial em que está mergulhando.
1.2.4.1 Indecisão:
É quando a pessoa não sabe o que fazer, que rumo tomar. O "ego" é invadido por dúvidas, angústia, etc.
1.2.4.2 Mágoa, ira, psiconergia destrutiva:
Uma pessoa que se diz magoada, na verdade ela está dizendo que não consegue aceitar suas imperfeições, pois a mágoa está ligada à perda. E isso requer um esforço  energético muito alto e quase sempre deixa o indivíduo sem reservas. Daí a apatia e o desânimo.
1.2.4.3 Consequência da baixa autoestima
· Neutraliza nosso potencial: O indivíduo não se sente capaz de produzir, não há crescimento;
· Impede os sonhos: O indivíduo não consegue se projetar mais no futuro de forma construtiva;
· Prejudica a relação interpessoal: O relacionamento com o outro fica precário, não há uma realimentação de "feedback".
1.2.4.4 Resolvendo o problema da autoestima
Quando fica claro que a autoestima está muito baixa, é necessário:
Reprogramar a memória;
Procurar viver no limite da capacidade;
Estabelecer um perdão multilateral (mesmo que simbólico);
Lazer, Cultura, Boa música, ou seja, desenvolver bons hábitos ou reativá-los;
Reconhecer o que é patológico do que é uma pequena crise existencial.
Buscar uma orientação terapêutica
1.2.4.5 Algumas idéias que fazem crescer a autoestima:
- Abraço de corpo e alma;
- Beijo estalado;
- Sorriso verdadeiro;
- Elogio verbal simples e direto;
- Relato casual sem exageros com outros membros da família;
- Fazer companhia a alguém que você estime;
- Olhar para as pessoas nos olhos;
- Saber perdoar a si e aos outros;
- Não adiar uma alegria.
- Dar às pessoas uma segunda chance.
Questões
O que é autoestima?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O que é autoestima essencial?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O que é autoestima fundamental?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quais são as três pessoas (no mínimo) que vivem dentro de nós?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Qual a finalidade da autoestima?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Como desenvolver a auto estima perdida?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.3 Comunicação 
Quem nunca ouviu falar sobre as aventuras de Robson Crusoé, um navegante que ficou a ermo numa ilha deserta, cercada de água por todos os lados e sem ter para onde ir? Ao se deparar com a solidão naquele lugar, Crusoé logo sentiu uma grande dificuldade que, talvez, muitos de nós ainda não dedicamos um tempo para reflexão: a necessidade de comunicar-se com alguém. 
A comunicação, sem dúvida, é o centro de todo relacionamento, seja ele pessoal, profissional, etc. Ela é a chave para o desenvolvimento de uma relação saudável com o outro, uma vez que pode ser considerada a arte do entender e do fazer-se entender.
Em poucas palavras, a comunicação é o processo verbal ou não verbal de transmitir uma informação a uma outra pessoa de maneira que ela entenda o que está sendo expresso. A comunicação, portanto, não está limitada à fala, à linguagem oral, mas também é possível por meio de gestos, símbolos, expressões, bem como qualquer outra formaque contenha em si um significado inteligível, compreensível.
A comunicação, portanto, ocorre quando, ao emitirmos uma mensagem, nos fazemos entender por uma pessoa e modificamos seu comportamento. Isso é possível através da linguagem, que é a representação do pensamento por meio de sinais que permitam a comunicação e a interação entre as pessoas. 
Podemos encontrar pelo menos quatro níveis de comunicação:
Nível quatro – é uma comunicação altamente superficial, em que os indivíduos apenas se olham ou falam estritamente o necessário, limitando-se, no máximo, a um bom dia ou a uma pequena informação.
Nível três – é uma comunicação ainda superficial, mas aqui as pessoas tratam-se com um mínimo de cordialidade e sorrisos. Neste nível os indivíduos ainda não saíram das suas “cascas” para tornar conhecido aos outros o que pensam e sentem, ou seja, a comunicação ainda está limitada.
Nível dois – aqui os indivíduos começam a relatar suas ideias e pensamentos, o que marca o início de uma comunicação real. As pessoas estão dispostas a correr o risco de expor suas ideias e soluções próprias, mas ainda impõem barreiras para a comunicação plena, talvez como mecanismo de defesa e forma de conhecer os outros passo a passo. É o tão conhecido “pé atrás”, mas a comunicação neste nível abre possibilidades para o aprofundamento das relações interpessoais e dos laços de confiança, imprescindíveis na comunicação de nível um.
Nível um – é uma comunicação total. As pessoas estão dispostas a compartilhar seus sentimentos, ideias e pensamentos. Esta comunicação está baseada na honestidade e na abertura completa, ou seja, subentende-se que neste nível de comunicação as pessoas possuem um alto grau de conhecimento e confiança umas nas outras, estabelecendo um relacionamento interpessoal pleno e baseado no diálogo como forma de solução de problemas e conflitos.
A forma de comunicação humana mais utilizada é, sem dúvida, a comunicação verbal. E todo ato de comunicação envolve sempre seis componentes essenciais. São eles:
o emissor (ou locutor) – é aquele que diz algo a alguém
o receptor (ou interlocutor) – aquele com quem o emissor se comunica
a mensagem – tudo o que foi transmitido do emissor ao receptor
o código – é o conjunto de sinais convencionados socialmente que permite ao receptor compreender a mensagem (ex: a língua portuguesa e os sinais de trânsito)
o canal (ou contato) – é o meio físico que conduz a mensagem ao receptor (ex: o som e o ar)
o referente (ou contexto) – é o assunto da mensagem
Todos esses elementos são indispensáveis à comunicação verbal, e podem ser assim esquematizados:
O mais importante da atividade comunicativa, como já foi dito, é a compreensão do que se está querendo expressar e, através deste ato, podemos tornar conhecida a nossa maneira de ser, pensar e agir. Isto quer dizer que a forma como nos comunicamos denuncia quem somos na realidade. Através da maneira peculiar como cada um se comunica e pelo fato de cada indivíduo possuir um jeito próprio de ser, a comunicação tende a enfrentar algumas barreiras, as quais surgem da heterogeneidade de pensamentos, sentimentos e ideias. Mas, é preciso saber como lidar com essas barreiras, de forma que a comunicação não fique comprometida e os possíveis conflitos possam ser resolvidos da maneira mais adequada.
 1.3.1 Barreiras À Comunicação
A comunicação se realiza adequadamente e o seu objetivo é atingido, quando a mensagem for interpretada da mesma maneira pelo comunicador e pelo recebedor da comunicação. Quando se fazem interpretações semelhantes, cada um dos participantes transmite ao outro o seu pensamento e o seu sentimento sobre o objeto da comunicação. Isto não significa que os participantes precisem concordar totalmente com o pensamento sobre o objeto da comunicação. Podem discordar, mas, se um apreende precisamente os pensamentos do outro, a comunicação foi satisfatória.
Quando a comunicação se estabelece mal ou não se estabelece entre pessoas ou entre grupos, resultam alguns fenômenos psíquicos chamados BLOQUEIOS, FILTRAGEM E RUÍDOS.
Ruído é a interrupção da comunicação através de mecanismos externos, sons estranhos à comunicação, visualizações que comprometem a comunicação, ou mecanismos utilizados pelo locutor, que seja incompreendido pelo interlocutor. A partir do momento em que se elimina o ruído a comunicação tende a se estabelecer.
Bloqueio é a interrupção total ou provisória da comunicação e paradoxalmente parecem comprometer menos a evolução da comunicação do que a filtragem.
Filtragem é o mecanismo de seleção, danosa, dos aspectos da comunicação que erroneamente interessam aos interlocutores.
Desde de que surge um bloqueio, ele obriga os interlocutores a questionar suas comunicações e geralmente lhes permite reatá-las e restabelecê-las em clima mais aberto e em uma base mais autêntica. Desde que cada interlocutor, tenha tomado consciência de que neles, e entre eles, existam obstáculos às suas trocas.
Em caso de filtragem, a comunicação tende a acompanhar-se de reticências e de restrições mentais, degradando-se pouco a pouco em mensagens cada vez mais ambíguas e equivocadas. 	
Alguns aspectos podem ser refletidos com a finalidade de minimizar as barreiras na comunicação:
Comunicação é sempre uma via de mão dupla. Uma das melhores maneiras de fortalecer a comunicação é desenvolver a habilidade não apenas de falar, mas de ouvir também. Dar a atenção completa, inclusive com os olhos e as expressões faciais. Quando concentramos nossa atenção, mostrando que não estamos apenas escutando com os ouvidos, poderemos nos identificar com o que a outra pessoa está sentindo ou experimentando. Consequentemente, a pessoa que nos fala também nos dará a atenção que desejamos quando formos nós os locutores.
É preciso o momento certo para se comunicar. Às vezes passamos por cima dos sentimentos das pessoas, sem observarmos se estão preparadas para ouvirem determinadas coisas ou se aquele momento é adequado para uma conversa mais séria. É preciso boa vontade e discernimento para saber qual a melhor ocasião para que o diálogo seja eficaz.
A precipitação ao responder pode ser prejudicial. Esperar o outro terminar de dizer o que pensa, para que então se possa emitir o próprio pensamento, pode ser uma grande arma para resolver uma barreira de comunicação. Às vezes pensamos que sabemos o que o outro vai dizer e, sem vacilar, cortamos o seu momento na conversa. Somente depois descobrimos que não era nada daquilo que iria falar, correndo o risco de criarmos uma barreira ainda maior.
È preciso estar aberto à cordialidade. Nunca será demais estarmos dispostos a desejar um bom dia, pedir desculpas, dizer obrigado, pedir por favor... e a sorrir. Às vezes, gestos como estes desarmam mecanismos de defesa e formas de ser não muito dadas ao contato pessoal, ao diálogo e à interação.
Colocando-se no lugar do outro, poderemos fazer da comunicação um importante instrumento de fortalecimento das relações interpessoais.
Questões:
O que é comunicação?
________________________________________________________________________________
De que forma podemos nos comunicar? ________________________________________________________________________________
Quando ocorre a comunicação?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quais são os quatro níveis de comunicação?
________________________________________________________________________________
O que ocorre numa filtragem na comunicação?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Cite atitudes que podem melhorar a comunicação.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________1.3.2 Grupos
O GRUPO
 ( Paulo Cavalcanti de Moura)
O grupo é assim:
Gente que é gente
E que não sabe que os outros são gente
Como a gente,
Com um lado bom e outro ruim
No grupo tem de tudo:
Botucudo e tupiniquim.
Tem falador e tem mudo,
Mas ninguém é igual a mim.
Tem doutores e têm tímidos,
Agressivos e dominados
Tem mãe e tem filhos,
Tem até mascarados.
E o grupo vai girando, 
Mudando a vida da gente
O calado sai falando,
O pessimista contente
O grupo e como a vida,
Mas se entra, já vamos indo
Quem ri acaba chorando,
Quem chora, acaba rindo
Uma coisa a gente aprende:
Que o outro é como eu
Chora, ri, ama e sente
Mas quase tudo depende da gente:
Que grupo danado! Que vivência atroz!
O eu e o tu se atacam
Mas depois eles se amam,
Em benefício de nós.
Em Sociologia, um grupo é um sistema de relações sociais, de interações recorrentes entre pessoas. Também pode ser definido como uma coleção de várias pessoas que compartilham certas características, interajam uns com os outros, aceitem direitos e obrigações como sócios do grupo e compartilhem uma identidade comum — para haver um grupo social, é preciso que os indivíduos se percebam de alguma forma afiliados ao grupo.
Segundo COSTA(2002), o grupo surgiu pela necessidade de o homem viver em contato com os outros homens. Nesta relação homem-homem, vários fenômenos estão presente; comunicação, percepção, afeição liderança, integração, normas e outros. À medida que nós nos observamos na relação eu-outro surge uma amplitude de caminhos para nosso conhecimento e orientação.
Cada um passa a ser um espelho que reflete atitudes e dá retorno ao outro, através do feedback.
Para encontrarmos maior crescimento, a disponibilidade em aprender se faz necessária. Só aprendemos aquilo que queremos e quando queremos.
Nas relações humanas, nada é mais importante do que nossa motivação em estar com outro, participar na coordenação de caminhos ou metas a alcançar.
Um fato merecedor de nossa atenção é que o homem necessita viver com outros homens, pela sua própria natureza social, mas ainda não se harmonizou nessa relação.
Lewin (1965) considerou o grupo como o terreno sobre o qual o indivíduo se sustenta e se satisfaz. Um instrumento para satisfação das necessidades físicas, econômicas, políticas, sociais, etc.
1.3.3 Fases Do Grupo
INICIAL – é o momento e que o grupo está na expectativa, faz perguntas quanto às normas e as regras do jogo. As atitudes são torpes e mal coordenadas, também denominada de Infância Grupal.
INTERMEDIÁRIA - momento de confrontação e conflitos de dependência e contra dependência pode ser uma fase dificultadora. Aborda o movimento e o momento do grupo, denominada de Adolescência Grupal.
FINAL – apoia a ideia do outro, pode ser também uma fase dificultadora, se os membros do grupos formarem relações duais, desfacelando o grupo. Aqui temos a Maturidade Grupal.
Questões
Segundo a sociologia o que é grupo?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Que limitação humana devemos superar para conviver em grupo?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.4 FEEDBACK
1.4.1 O que é Feedback ? 
	
Feedback é um termo muito utilizado na eletrônica que significa realimentação, ou seja uma parcela do sinal da saída de algum circuito eletrônico, sendo aplicado novamente na entrada para que seja novamente aproveitado. Isso pode gerar uma situação desejável ou não, pois em certos casos essa realimentação não é desejada. É o caso do som da microfonia. 
O Feedback também é utilizado onde é necessário um controle de alguma situação ou objeto, quando poderá ser positivo ou negativo e em função disso, um circuito de controle estabilizará a saída. 
Nas relações interpessoais que dependem do comportamento humano, o termo Feedback apresenta grande importância por verificar que todo comportamento dirigido requer Feedback negativo, pois sinais do objetivo são necessários para a orientação do comportamento. 
Na visão de Rosenblueth, Wiener e Bigelow (1943), o comportamento pode ser dividido em dois tipos, os "de Feedback" e "não-Feedback". 
O comportamento de Feedback poderá ser dividido em duas partes: previsível e não-previsível e o comportamento de não-feedback ocorre quando não há retorno do objeto no decorrer de determinadas atitudes. 
 O processo de Feedback poderá ser útil na modificação de comportamentos, é comunicação de uma pessoa ou um grupo no sentido de fornecer informações de como essa pessoa está sendo afetada, contribuindo assim para direcionar seus objetivos. Para ser eficaz e contribuir para essas mudanças é necessário que seja: 
Descritivo ao invés de avaliativo: Quando não há envolvimento emocional, o sujeito se torna menos defensivo, se sentindo à vontade para utilizar as informações de retorno e aplicá-las da melhor forma possível. 
Específico ao invés de Geral: Em determinado momento que você diz a alguém que ele é "dominador", isso poderá ter menos importância do que demonstrar isso quando ele se comportar assim, em determinada ocasião. 
Compatível com as necessidades: O Feedback pode ter caráter destrutivo quando apenas as necessidades do comunicador forem levadas em consideração e as do receptor esquecidas. 
Dirigido: Poderá gerar frustração caso o receptor só reconheça suas falhas, naquilo em que não tem o controle para mudar. 
Solicitado ao invés de Imposto: Será mais proveitoso quando o receptor indagar algo que os que observam possam responder. 
Oportuno: O Feedback será mais proveitoso logo após um determinado comportamento, onde o sujeito estará mais flexível, mas dependerá de alguns fatores como emocionais e receptividade. 
Esclarecimento para assegurar comunicação precisa: Um modo de comprovar uma ideia é o receptor repetir o Feedback, para que o transmissor possa se assegurar de que foi bem entendido. Quando em um Grupo de Treinamento, o Feedback poderá ser comparado e compartilhado entre os participantes do grupo. 
    Na prática, é observado a dificuldade de se dar e receber Feedback, que poderá ser comprovado através da observação dos insucessos freqüentes na comunicação interpessoal. 
1.4.2 As dificuldades de dar e receber feedback: 
    O Homem sofre grande dificuldade em aceitar as suas limitações, principalmente ter que admiti-las diante de pessoas que ele não confia ou em caso de ambiente de trabalho podem até afetar a sua imagem (status). O receio do que as pessoas podem pensar, o sentimento de invasão de privacidade e/ou medo de não obter o apoio que esperam para suas limitações e necessidades, faz com que elas se fechem, dificultando assim a abertura para a interação e troca de Feedback, tão necessário em uma relação. 
Quando nos percebemos que estamos contribuindo para o problema e que precisaremos mudar algo em nós mesmos para melhorarmos a validação do Feedback, poderemos agravar o problema, nos fechando (negação) e passando ao outro toda culpa, apontando seus erros e até mesmo agredindo-o 
    	A resolução de alguns problemas pode se dá através do reconhecimento de alguns traços da nossa personalidade que até então tentamos disfarçar. Procurando pensar no assunto, poderemos melhorar nossa conduta, contribuindo assim para uma melhor relação e troca de Feedback. 
Muitas vezes as pessoas não estão preparadas, psicologicamente para receber feedback, sendo assim elas os interpretam mal e se sentem magoadas com a intervenção, pois feedback em nossa cultura, ainda é percebido como uma crítica e implicará em reações emocionais imprevisíveis. Mesmo com toda a dificuldade é muito importante para nós darmos e recebermos feedback, seja ele positivo ou negativo para que possamos avaliar e corrigiros nossos erros e com isso melhorarmos como pessoas. 
   Para superar as dificuldades de dar e receber Feedback, é necessário uma relação de confiança recíproca e o reconhecimento de que Feedback é um processo conjunto, diminuindo assim as barreiras entre o comunicador e o receptor. Devemos aprender a ouvir e expressar nossas opiniões sem reações emocionais defensivas e/ou ofensivas intensas. 
   Todos nós gostamos de dar conselhos, pois de certa forma, isso nos faz sentirmos importantes, porém poderá vir daí o perigo de pensar no Feedback como uma forma de mostrar nossa inteligência e habilidade, não contribuindo assim para a verdadeira utilidade do Feedback para o receptor.
1.4.3 Feedback de Grupo: 
 O grupo também tem necessidade de receber informações sobre o seu desempenho. Ele pode precisar saber se há muita rigidez nos procedimentos, se está havendo utilização de pessoas e de recursos, qual o grau de confiança no líder e outras informações sobre o seu nível de maturidade como grupo.
Os mesmos problemas envolvidos no feedback individual estão presentes no grupo em maior ou menor grau. Assim, o grupo pode receber feedback de: 
Membros atuando como participantes-observadores. 
Membros selecionados para desempenhar uma função específica de observador para o grupo. 
Consultores externos ou especialistas que vêm para fazer observações, valendo-se de perspectivas mais objetivas. 
Formulários, questionários, folhas de reação, entrevistas. 
 À medida que os membros amadurecem e desenvolvem suas habilidades em dar e receber feedback individual, tornam-se, também, hábeis em dar feedback ao grupo como um todo, sempre que necessário e oportuno. 
  Os resultados individuais também servem de feedback individual: cada membro do grupo recebe um quadro com autopercepção e heteropercepção de seu superior imediato e de três subordinados seus. 
A sessão de feedback é uma das mais ricas do laboratório de treinamento, tanto a nível individual quanto a nível grupal, permitindo aos membros processarem as informações individuais e grupais, sem defensividade, num clima aberto, de apoio mútuo e com abordagem de resolução de problemas. 
Alguns aspectos importantes que devem ser considerados dentro de uma organização para facilitar na interação interpessoal, satisfazendo o próprio funcionário, o chefe e a empresa. 
Fatores que contribuem para que a organização tenha equipes consolidadas ou em formação em que seus participantes tenham tais capacidades: 
Propor mudanças nas quais acreditam; 
Discutir as mudanças propostas, procurando compreender suas causas e avaliando as consequências; 
Encorajar uns aos outros a expressarem suas ideias e seu potencial; 
Buscar e repassar os conhecimentos; 
Assumir a responsabilidade pelos resultados que a equipe produz; 
Identificar e administrar conflitos na equipe, entre equipes, com fornecedores e clientes; 
Negociar e otimizar recursos; 
Dar e solicitar feedback; 
Dar e solicitar apoio; 
Desenvolver nas pessoas essa difícil habilidade de dar e buscar feedback; 
Otimizar os resultados da empresa; 
Ajudar a evitar erros e potencializar acertos; 
Apoiar a linha de frente a deixar no cliente um gostinho de "quero mais"; 
Implantar acompanhamento e feedback do desempenho: 
Definição de resultados a serem atingidos; 
Sistemática de mensuração de resultados; 
Definição de planos de autodesenvolvimento; 
Sistemática de feedback; 
Acompanhar evolução das pessoas: 
Definir resultados a serem atingidos; 
Pesquisar periodicamente a satisfação do cliente; 
Acompanhar planos de autodesenvolvimento; 
Dar periodicamente feedback aos fornecedores; 
Rever continuamente os procedimentos para garantir resultados; 
    	O feedback tem como finalidade ajudar o outro a fazer algo de forma diferente no futuro, ou seja, melhorar habilidades e comportamentos, proporcionando assim, melhorias nas relações interpessoais. 
Ao dar um feedback, este deverá ser especificamente sobre o comportamento e não sobre a identidade de uma pessoa, sempre se baseando no quanto às pessoas estão receptivas a isso, pois nem todos estão preparados psicologicamente para receber críticas construtivas e com isso melhorar sua conduta a fim de atingir os objetivos individuais e/ou do grupo. Sempre procurando fazer de uma forma em que o indivíduo não se sinta acuado e tome uma atitude defensiva, não recebendo adequadamente o feedback. 
Ex.: Eu vi que você desempenhou muito bem ontem. 
Deve-se focalizar o comportamento da pessoa e não a pessoa em si, pois tratar uma pessoa como se ela fosse o seu próprio comportamento só irá reforçá-la negativamente, inviabilizando o Feedback. 
Questões:
O que é feedback?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Qual a importância da realização de feedback?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Cite alguma dificuldade no processo de feedback.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.5 Compreensão Empática
A compreensão dos outros, um dos aspectos mais importantes nas relações humanas, é a aptidão de se colocar no lugar do outro, ou seja, ver e perceber com os olhos do outro. A essa aptidão denominamos sensibilidade social ou empatia. 
Entende-se que empatia é diferente de simpatia, de antipatia ou de apatia. Simpatia você sente em relação ao outro, quando esse outro lhe remonta lembranças, atitudes, ideias que lhe são agradáveis, que lhe atraem. Se tenho simpatia por Maria, sinto-me alegre se ela está alegre, triste se está triste e vibro com seus sucessos.
Na atitude empática compreendo como Maria se sente (alegre ou triste) e sua maneira de agir em função desses sentimentos, mas não me envolvo neles. Sou capaz de compreendê-la, mas não de sentir o que ela sente (simpatia). A atitude empática independe da simpatia, não precisamos gostar nem simpatizar com a pessoa, precisamos ter sensibilidade para compreender como a pessoa se sente frente a uma determinada situação ou sentimento.
Se você for lidar com pessoas, você deverá:
Compreender as pessoas (sensibilidade social, empatia);
Ter flexibilidade de ação (comportamento) em função das atitudes e sentimentos que você conseguiu empatizar.
Flexibilidade de comportamento significa que você deve conduzir-se apropriadamente numa situação dada, com determinada pessoa. Veja os casos que seguem:
Se Maria – criança de 05 anos me agride;
Se Paulo – um adolescente de 13 anos me agride;
Se meu pai – um adulto me agride;
	Se meu chefe – também adulto me agride;
	Se minha namorada – a quem amo, me agride...
...não posso ter uma reação uniforme para com todos os casos. Se assim agir, não terei flexibilidade
 de comportamento, me faltou empatia (compreender o comportamento de cada um, com as suas peculiaridades).
Isso significa que devo ter um repertório de condutas que varia conforme a situação e a pessoa.
Este tipo de comportamento você poderá desenvolver submetendo-se a um treinamento em sensibilidade social e flexibilidade de comportamento.
Você poderá começar a desenvolver sensibilidade social e flexibilidade de comportamento através- de:
Melhor conhecimento de si próprio;
Melhor compreensão dos outros;
Melhor convivência em grupo;
d) 	Desenvolvimento de aptidões para um relacionamento mais eficiente com os outros.
Questões:
A empatia refere-se a qual aptidão?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Qual a Diferença entre empatia e simpatia?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
1.6 Motivação
1.6.1 Conceito de Motivação
Conjunto de forças internas  que mobilizarão o indivíduo para atingir um dado objetivo como resposta a um estado de necessidade, carência ou desequilíbrio.
A palavra motivação vem do latim movere, que significa "mover". A motivação é, então, aquilo que é susceptível de mover o indivíduo, de o levar a agir para atingir algo (o objetivo), e de lhe produzir um comportamento orientado.
1.6.2 Ciclo motivacional:  
Necessidade. É o motivo, a razão de ser da ação. É provocada por um estado de desequilíbrio devido a uma carência ou privação (ex.falta de alimento no organismo).
Impulso ou pulsão. É a atividade desenvolvida pela necessidade ou motivo, isto é, a energia interna que impele o indivíduo a agir num dado sentido. (Ex.força que move o indivíduo para obter comida). 
Resposta. É a atividade desenvolvida e desencadeada pela pulsão para atingir algo. (ex.procurar comida). 
Incentivo. É o objetivo para o qual se orienta a ação. (Ex. ingerir o alimento). 
Saciedade. É a satisfação decorrente de se ter atingido o objetivo pretendido (depois de se ter ingerido o alimento, a fome desaparece).
Este comportamento seqüencial volta a repetir-se sempre que se repete a necessidade que o provoca.
1.6.3 Tipos de Motivação
Não existe uma classificação para as motivações, mas várias. As motivações podem classificar-se em dois grandes grupos:  
1. Motivações fisiológicas (primárias, básicas, biológicas, orgânicas): as que estão ligadas à sobrevivência do organismo e não resultam de uma aprendizagem. Elas provocam no organismo certos impulsos para o restabelecimento do seu equilíbrio. Estas motivações encontram-se estreitamente ligadas com determinado estado interno do organismo. Exemplos: respiração, fome, sede, sexo, evitar o frio e o calor, sono, etc.  A homeostasia designa o mecanismo que regulação o equilíbrio interno do organismo.
2. Motivações sociais (secundárias, culturais): as que dependem essencialmente de aprendizagens, isto é, foram adquiridas no processo de socialização. Exemplos: Necessidade de convivência (afiliação), de reconhecimento, de êxito social, de segurança, etc. Este grupo pode ser subdividido, por exemplo, entre motivações sociais centradas no indivíduo e ou centradas na sociedade.
a) Centradas no indivíduo (auto-afirmação): desejo de segurança, de ser aceito, de pertencer a um grupo, de alcançar um status social elevado, de enriquecer, etc.
b) Centradas na sociedade (independentes dos nossos interesses particulares): respeito pelo próximo, de solidariedade, de amizade, de amor, etc.      
Há que questione esta divisão das motivações, afirmando que todas elas têm um fundo comum: a busca do prazer, o único e verdadeiro motivo de todas as ações humanas. 
1.6.4 Frustração
Quando o indivíduo está motivado para atingir por um dado objetivo, e por um obstáculo qualquer, quando não o consegue atingir, vive um estado de frustração. Este sentimento depende de muitos fatores: personalidade do sujeito, idade, natureza da motivação, tipo de obstáculo, etc.
Reações à frustração. Não existe uma reação tipo para determinada frustração, as respostas às frustrações dependem de muitos fatores como acima aludimos. 
Comportamentos resultantes da frustração:
Agressão (direta ou deslocada). Esta agressão denomina-se direta quando é dirigida contra a fonte que provocou a frustração, e deslocada se dirige para outras pessoas ou objetos. Ex. A criança agride o pai que a impede de brincar (agressão direta); A criança proibida de brincar, destrói os brinquedos com que o pai a impede de brincar (agressão deslocada);    
Ao longo do processo de socialização, o indivíduo aprende a lidar com as frustrações, inibindo, deslocando, dissimulando, ou compensando as suas manifestações de agressividade. Em situações extremas, o individuo pode dirigir as suas manifestações de agressividade deslocada para ele próprio (auto-agressão). 
Apatia (indiferença ou inatividade). Face a contínuas frustrações o individuo pode cair na reação apática (indiferença perante a fonte da frustração). A pulsão motivadora do comportamento é reduzida ou eliminada.
1.6.5 Conflito
Estado de tensão que resulta de uma tensão interior vivida pelo sujeito quando se debate com motivações inconciliáveis.
Kurt Lewin classificou os conflitos em três grupos: 
 Conflito aproximação/ aproximação. Decisão sobre duas coisas desejáveis, mas incompatíveis. Ex.: Escolher entre uma festa e uma viagem; 
 Conflito afastamento/ aproximação. Decisão sobre algo que comporta aspectos positivos, mas também negativos. Ex. Fazer uma viagem, mas ficar sem dinheiro. 
 Conflito afastamento/ afastamento. Decisão sobre duas coisas igualmente desagradáveis, mas inevitáveis. Ex.: Para uma criança - comer a sopa ou ir para a cama; 
Questões:
O que é motivação?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Quais são as cinco etapas do ciclo motivacional?
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
c) Qual a importância de nos mantermos motivados?
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________________________________________________________________________________
d) Quais as atitudes mais comuns quando nos sentimos frustrados?
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________________________________________________________________________________
1.7 Inteligência Emocional
A Inteligência Emocional é a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos percalços. De controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter em bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e autoconfiante. Ao contrário do QI, com seus quase 100 anos de história de pesquisa junto a centenas de milhares de pessoas, a inteligência emocional é um conceito novo. 
Ninguém pode ainda dizer exatamente até onde reponde pela variação, de pessoa para pessoa, no curso da vida. Mas os dados existentes sugerem que esse tipo de inteligência pode ser tão ou mais valioso que o QI. E, embora haja quem argumente que, através da experiência ou do aprendizado não exista muita possibilidade de se alterar o QI, as aptidões emocionais decisivas, na verdade, podem ser aprendidas e aprimoradas. As inteligências pessoais expandem essas aptidões em cinco princípios:
1- Conhecer as próprias emoções: autoconsciência – reconhecer um sentimento quando ele ocorre – é a pedra de toque da inteligência emocional. Capacidade de controlar sentimentos a cada momento fundamental para o discernimento emocional e para a autocompreensão. A incapacidade de observar nossos verdadeiros sentimentos nos deixa à mercê dele. As pessoas mais seguras de seus próprios sentimentos são melhores pilotos de suas vidas, tendo uma consciência maior de como se sentem em relação a decisões pessoais, desde com quem se casas a que emprego aceitar;
2- Lidar com emoções: lidar com os sentimentos para que sejam apropriados é uma aptidão que se desenvolve na autoconsciência. É a capacidade de confortar-se, de livrar-se da ansiedade, tristeza ou irritabilidade que incapacitam – e as conseqüências resultantesdo fracasso nessa aptidão emocional básica. As pessoas que são fracas nessa aptidão vivem constantemente lutando contra sentimentos de desespero, enquanto outras se recuperam mais rapidamente das instabilidades e perturbações da vida.
3- Motivar-se: por as emoções a serviço de uma meta é essencial para centrar a atenção, para a automotivação e a maestria, e para a criatividade. O autocontrole emocional – saber adiar a satisfação e conter a impulsividade – está por trás de qualquer tipo de realização. As pessoas que tem essa capacidade tendem a ser mais produtivas e eficazes em qualquer atividade que exerçam.
4- Reconhecer emoções nos outros: a empatia, outra capacidade que se desenvolve a autoconsciência emocional é a “aptidão pessoal” fundamental. As pessoas empáticas estão mais sintonizadas com os sinais do mundo externo que indicam o que os outros precisam ou o que querem. Isso as torna bons profissionais no campo assistencial, no ensino, vendas e administração.
5- Lidar com relacionamentos: a arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. São as aptidões que reforçam a popularidade, a liderança e a eficiência interpessoal. As pessoas excelentes nessas aptidões se dão bem em qualquer coisa que dependa de interagir tranquilamente com os outros, são estrelas sociais.
As pessoas diferem em suas aptidões em cada um desses campos; alguns de nós podemos ser bastante hábeis no lidar, digamos, com nossa ansiedade, mas relativamente ineptos no confortar os aborrecimentos de outra pessoa.
Questões:
O que é inteligência emocional?
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Escreva o que você entende sobre a diferença entre QI e inteligência emocional.
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Quais são os cinco princípios de aptidão da inteligência emocional?
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1.8 ÉTICA NO ÂMBITO PROFISSIONAL 
1.8.1 O que é ética? 
 
Ética – segundo o Dicionário Aurélio, é o Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto. Em palavras mais simples, podemos definir ética como “o esforço inteligente para descobrir critérios ou padrões para tomar decisões” (Tácito da Gama Leite Filho). Portanto, decisão é a palavra-chave que caracteriza a natureza humana. Através do seu livre arbítrio o homem está pré-destinado a tomar decisões, portanto, a ética busca estabelecer parâmetros para estas ações e atitudes tomadas por cada indivíduo. 
 	
Fonte: http://wettomoura.blogspot.com.br
1.8.2 O que significa moral? 
 
Podemos conceituar moral como um conjunto de normas aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual e social dos homens, todavia, podemos também dizer, que moral é um conjunto de prescrições a respeito do comportamento, lícito ou ilícito, estabelecidas e aceitas em uma época por determinada comunidade humana. 
A ética abrange as normas morais e as normas jurídicas. Como disciplina prática, a ética procura responder as questões do tipo: O que devo fazer? Como devo agir? Quando essas questões éticas são colocadas pelos indivíduos ou grupos e respondidas apenas por suas consciências (individual e coletiva), surgem às normas morais. 
Por outro lado, as que são colocadas pela sociedade e respondidas pelo Estado, surgem às normas jurídicas. 
 - Normas morais: São normas éticas que tem como base à consciência moral das pessoas ou de um grupo social. Sua transgressão não acarreta sanção do Estado. 
- Normas Jurídicas: Norma social de conduta que tem como base o poder social do Estado sobre a população que habita seu território. Sua transgressão acarreta sanção do Estado. 
 
1.8.3 Consciência moral e liberdade 
 
A consciência permite o desenvolvimento do saber e da racionalidade que se empenha em distinguir, o verdadeiro do falso. Contudo, além dessa consciência lógica, o ser humano possui também uma consciência moral, ou seja, a faculdade de observar a própria conduta e formular juízos sobre os atos passados, presentes e intenções futuras. Assim, a consciência moral é uma característica peculiar ao homem de julgar suas ações, decidindo se elas são boas ou más, certas ou erradas. 
 
1.8.4 Liberdade 
 
É a possibilidade que o homem tem de escolher seu próprio caminho na vida. É exercida dentro das limitações impostas pelas circunstancias históricas. O seu exercício é a luta para ampliar ou romper limites, onde alguns também a chamam de “livre arbítrio”. A liberdade e a consciência moral estão relacionadas, porque só tem sentido julgar moralmente a ação de uma pessoa se essa ação foi praticada em liberdade. 
 
1.8.5 Virtude e vício 
 
A palavra virtude deriva do latim “virtus” e significa atitude ou ação digna do homem. Ela designa, portanto, a prática constante do bem, correspondendo ao uso da liberdade com responsabilidade moral. O oposto à virtude é o vício, que consiste na prática constante do mal, 
correspondendo ao uso da liberdade sem responsabilidade moral. 
1.8.6 Responsabilidade 
 
O termo vem do latim “respondere”, e significa estar em condições de responder pelos atos praticados, isto é, de justificar as ações perante a consciência moral. A responsabilidade moral está no compromisso livremente assumido. Responsável é a pessoa que reconhece seus atos como resultantes da vontade e responde pelas consequências deles. 
 
1.8.7 Valores 
 
Atribuir um valor a alguma coisa é não ficar indiferente a ela. Portanto a não indiferença é a principal característica do valor. Os valores resultam da experiência vivida pelo homem ao se relacionar com os outros homens. Isso significa que os valores são em parte herdamos da cultura. Aliás, a primeira compreensão que temos de mundo é fundada no solo dos valores da comunidade a que pertencemos. 
Em tese, tais valores existem para que a sociedade subsista, mantenha a integridade e possa se desenvolver. Os grupos humanos precisam de regras para se relacionar bem. Dentro deste conceito de integridade humana é que surge a idéia de certo e errado. 
1.9 INTRODUÇÃO AO ALMOXARIFADO
Ao longo dos anos percebemos que a profissão de almoxarife vem crescendo dentro das empresas de prestação de serviços e indústrias, isso porque a logística da profissão torna mais dinâmico e ágil o processo de produção e desenvolvimento dos serviços. Quando se pensava em Almoxarifado, imaginava-se logo um local muito grande e cheio de objetos, muito bem organizado, mas não é somente isso.
Na realidade, muitas vezes o Almoxarifado transforma-se num local onde as coisas e as pessoas se perdem, e uma área que deveria facilitar o andamento da empresa acaba por impedir seu desenvolvimento. 
 A falta de organização e planejamento nas compras e a falta de pessoas especializadas na guarda e na organização podem transformar o Almoxarifado num "quarto de despejo" com características muito especiais, ou seja, dinheiro transformado em material estocado ou pior falta de material para continuidade dos serviços. 
Vejamos a empresa como um veículo que precisa de seu grande motor, de suas rodas e de seu volante para fazê-lo andar. A empresa precisa de todos os seus setores trabalhando bem e de forma conjunta para poder desempenhar suas funções,e o almoxarifado são como as rodas e o volante do veiculo por que é através deles que girando conseguem tornar o trabalho do motor eficiente e a função do veiculo de locomover eficaz, afinal do que adiantaria o motor se não houvesse a roda para mover ou o volante para direcioná-lo. 
O Almoxarifado não só guarda como também distribui, confere, organiza, separa classifica e simplifica a locomoção dos objetos, e para isso é preciso seguir algumas regras básicas. O que vamos tratar é uma forma mais prática e tranquila de administrar seus espaços e trabalhar corretamente seu estoque, pedindo no momento certo, distribuindo e fazendo circular seus materiais organizadamente. 
Dessa forma iremos conduzir nosso curso, tentando levá-lo a uma visão mais ampla de seu trabalho e, quem sabe, ajudá-lo a aperfeiçoar a roda que locomove a empresa.
1.10 HISTÓRICO DO ALMOXARIFADO
Antigamente o almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre o pior e mais inadequado local da empresa, onde os materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando mão-de-obra desqualificada.
Ao longo do tempo, surgiram sistemas de manuseio e de armazenagem modernos, fazendo com que a produtividade fosse maior, operações de controle mais segura, e o acesso a informação cada vez mais rápida. 
 
 Fonte: http://sintec.net.br
Fonte: http://filipecaricaturas.blogspot.com.br 
 Exercícios:
a – Descreva, com suas palavras, como deve ser um almoxarifado e qual é a sua finalidade:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b- Complete as lacunas: 
A falta de ______________ e ______________ nas compras, e a falta de pessoas especializadas na guarda e na organização podem transformar o _________________ num "quarto de despejo" com características muito especiais, ou seja, dinheiro transformado em material estocado ou pior falta de ​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​__________________ para continuidade dos _______________.
c – Complete as lacunas: 
Ao longo do tempo, surgiram _____________ de manuseio e de _____________ modernos, fazendo com que a ________________ fosse maior, operações de controle mais segura, e o acesso a informação cada vez mais ______________. 
2. CONCEITUAÇÃO DE ALMOXARIFADO
Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, podendo ser coberto ou não, adequado à natureza de cada tipo de material, são espaços reservados para que os itens fiquem armazenados de maneira correta até a solicitação do seu uso. 
Todos os setores de uma empresa dependem de um bom desempenho do almoxarifado,
E tem como objetivo impedir divergências e perdas, ou seja, mantêm uma organização e controle, de tal forma que possa evitar os furtos e desperdícios.
Fonte: http://www.utfpr.edu.br 
O almoxarife deverá:
Assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida, no local certo, quando necessário;
Impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer natureza;
Preservar a qualidade e as quantidades exatas;
Possuir instalações adequadas e recursos de movimentação e distribuição suficientes a um atendimento rápido e eficiente;
Existem diversos tipos de almoxarife, que vai de pequenos, médios e grandes, e de diversos tipos de materiais:
Material escolar:
Fonte: http://danielnoblog.com.br/?pg=302
Material industrial
Fonte: http://www.tambaquiurbano.com 
Material de construção/obra
Fonte: http://www.pedreirao.com.br
2.1 A função de almoxarife:
A era da tecnologia, vem acelerando a produtividade do trabalho nas empresas, porém, nem todas as funções do almoxarifado podem ser automatizadas, por isso, ainda se faz necessário a presença do profissional de almoxarife.
As atividades desenvolvidas dentro de um almoxarife vão além de receber e distribuir os materiais, o almoxarife deve ter organização, criatividade, confiança e disciplina.
Perfil do almoxarife:
Honesto
Leal
Confiável 
Disciplinado
O profissional de almoxarife deve ter raciocínio lógico, para que possa ajudar na elaboração da movimentação das mercadorias de maneira prática, ágil e eficiente. De forma a reduzir a distância percorrida, evitando o aumento de viagens de ida e volta.
O almoxarife deve saber utilizar o espaço disponível da melhor forma possível. 
Ao organizar a estocagem de materiais, o almoxarife está preservando a sua integridade física e facilitando o seu próprio trabalho, pois um local organizado facilita a localização e manuseio dos objetos.
O almoxarife deve ser organizado:
Assista ao vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=PMoINjIgE3o
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=PMoINjIgE3o
 
 
 Fonte: http://filipecaricaturas.blogspot.com.br
Compete ainda, a este profissional: Conferir, receber e registrar o material adquirido ou cedido, de acordo com a nota de empenho ou outro documento, verificando quantidade, qualidade e especificações. 
Além de elaborar estatística de consumo de materiais para previsão de compras, elaborar o balancete dos materiais e demais relatórios solicitados, encaminhando para o departamento de finanças e contabilidade, as notas fiscais dos materiais recebidos, para que o mesmo possa efetuar o pagamento.
As principais funções do profissional de almoxarife:
Organizar a estocagem de materiais
Manter controle dos estoques, anotando entradas e saídas.
Solicitar reposição de materiais
Elaborar inventário mensal
Separar materiais para devolução
Atender a solicitação dos usuários em tempo hábil 
Controlar os níveis de estoques
Acompanhar a elaboração do inventário mensal.
Exercícios:
1- Marque V para Verdadeiro e F para Falso:
( ) Almoxarifado é o local destinado à guarda e conservação de materiais, e só pode ser coberto.
( ) Todos os setores de uma empresa dependem de um bom desempenho do almoxarifado.
( ) O furto e desperdício deve ser contates no almoxarifado.
( ) O atendimento no almoxarifado deve ser rápido e eficiente.
2 - Complete as lacunas:
Compete ao almoxarife: Conferir, ___________ e registrar o material adquirido ou cedido, de acordo com a nota ________________ ou outro documento,verificando ____________, qualidade e especificações. 
3 – Façam uma pesquisa em jornais ou sites da internet, sobre anúncios (mínimo dois anúncios), de vagas para almoxarife, requisitos da função e salário, recorte e coloque o anuncio no espaço abaixo: 
2.5 Organização do almoxarifado
 
Dentre as funções de um almoxarife podemos citar:
Receber os materiais adquiridos 
Entregar os materiais mediante as requisições 
Manter atualizados os registros necessários.
2.2 Controle de estoque:
A administração de estoques deve traçar estratégias de formar a diminuir o capital investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente.
Mas não é deixar de ter estoque, pois sem ele a empresa fica impossibilitada de trabalhar.
A ideia e ser eficiente e eficaz, ou seja, produzir mais com menos.
Para que haja um controle dos estoques, dependemos de um sistema eficiente, onde podemos verificar, a qualquer momento, onde estão os produtos, e qual a quantidade do mesmo. Além de conter informações sobre as devoluções ao fornecedor, bem como, as compras recebidas e aceitas.
Exercícios:
1 – Para aprofundar o seu conhecimento, faça uma pesquisa sobre estoque mínimo/estoque de segurança: (O professor deverá ajudar nesta pesquisa).
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O controle das funções referentes ao almoxarifado são atribuições de cada setor envolvido:
Recebimento
Armazenagem
Distribuição.
2.3. Recebimento 
http://gestaonossadecadadia.com.br/recebimento
As empresas devem seguir determinados procedimentos no recebimento das compras.
Segundo Chiavenato (1991), é no recebimento do material que se dá a última etapa do ciclo de compras. É no recebimento do material, que o almoxarife verifica se as quantidades estão corretas e se a qualidade são as especificadas no pedido de compra.
 
 
 
Fonte: http://paraiso.ifto.edu.br
Estando tudo em conformidade, quantidade e qualidade do material, o departamento de compras autoriza o almoxarifado a receber o material, e encaminhar a nota fiscal para o pagamento, em conformidade com o prazo e preços acordados no ato do pedido.
Existem vários tipos de nota fiscal, cada empresa adota seu modelo padrão.
Modelos de nota fiscal:
 Fonte: http://www.sefaz.se.gov.br
Fonte: http://www.sitesa.com.br/contabil
Fonte: http://dcechapecouffs.blogspot.com.br
Exercícios:
1 – Simulação de recebimento de matérias: vamos imaginar que você é o almoxarife de uma determinada empresa, e você terá que receber os materiais abaixo, dentro do que você aprendeu análise as “mercadorias” juntamente com a nota fiscal, e diga se você fará o recebimento ou a devolução desse pedido? Justifique:
1° Caixa:
�� INCLUDEPICTURE "http://thumbs.dreamstime.com/z/cadernos-coloridos-isolados-no-fundo-branco-15823614.jpg" \* MERGEFORMATINET 
Fonte: http://pt.dreamstime.com
2° Caixa: 
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Fonte: http://aahinteressante.blogspot.com.br
3° Caixa:
Fonte: http://queroimagem.blogspot.com.br
4° Caixa:
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Fonte: http://www.econtabilista.com.br
5° Caixa: 
 
Fonte: http://www.econtabilista.com.br
Justificativa: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2 - Elabore 10 questões sobre o conteúdo de almoxarifado:
3 – Preencha o organograma padrão de um almoxarifado:
 
 
4 – Paulo, almoxarife novato de uma empresa, está recebendo uma mercadoria, ajude-o a conferir, na nota fiscal informa que são 4 notebooks, Paulo poderá receber essa mercadoria ou terá que ser devolvida? Justifique:
 
( ) Sim, Paulo poderá receber a mercadoria.
( ) Não, Paulo não poderá receber a mercadoria.
Justificativa: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5– Nomeie os objetos que fazem parte do almoxarifado:
Fonte: http://nagado-portfolio.blogspot.com.br 
 
 
 
 
 
 Fonte:http://www.pallets.xpg.com.br/
 
Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
 Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
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Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
Fonte: http://vipmedicinadotrabalho.com.br
 
Recebimento compreende quatro fases:
1° Fase - Entrada de materiais
2° Fase – Conferência quantitativa
3° Fase – Conferência qualitativa
4° Fase – Regularização.
1° Fase: Entrada de materiais:
A entrada é a 1° etapa do recebimento, onde se realiza a recepção dos veículos transportadores, verifica a documentação, encaminha-os para a descarga e para que seja feito o cadastro no sistema.
Na portaria se dá a conferência primária, caso haja divergência entre a nota fiscal e o material, tais como compras não autorizada, em desacordo com a programação, o recebimento não será efetuado, e a irregularidade deverá ser registrada na nota fiscal, que será devolvida aos fornecedores juntamente com a mercadoria.
Se a compra estiver dentro dos conformes, será encaminhada para o almoxarifado.
 O principal objetivo na 1° fase é:
A recepção dos veículos transportadores;
A triagem da documentação suporte do recebimento;
Constatação se a compra, objeto da Nota Fiscal em análise, está autorizada pela empresa;
Constatação se a compra autorizada está no prazo de entrega contratual;
Constatação se o número do documento de compra consta na Nota Fiscal;
Cadastramento no sistema das informações referentes a compras autorizadas, para as quais se inicia o processo de recebimento;
2° Fase: Conferência quantitativa
É na conferência quantitativa, que se verifica, se a quantidade declarada na nota fiscal bate com as recebida.
	CONFERÊNCIA QUANTITATIVA
	Fornecedor
	Nota Fiscal nº
	Data
	Código
	Material
	Quantidade Contada
	Observações:
 
	Nome do Conferente
	Assinatura
	Data
	 
 
 
	
	
Fonte: http://amigonerd.net/humanas/administracao/almoxarifado
A verificação da quantidade pode ser feita manualmente, cálculo, balanças, medição, entre outros.
3° Fase: Conferência qualitativa
 A análise da qualidade da mercadoria visa garantir o recebimento correto do material, verificando suas especificações e características dimensionais. A conferência qualitativa pode ser feita durante a fabricação do material e na ocasião do recebimento. Essa conferência pode ser total ou por uma amostragem do material.
Para que o recebimento seja feito de maneira adequada, e necessário verificar os seguintes itens:
Características dimensionais
Características específicas
Restrições de especificação 
Fonte: http://news.balancos.com
4° Fase: Regularização
A regularização se dá com o controle do processo de recebimento, pela confirmação qualitativa e quantitativa, através de documentos.
Não sendo constatada nem uma irregularidade, os materiais serão encaminhados ao almoxarifado, sendo incluídos no estoque físico e contábil da empresa.
Os materiais com defeitos são devolvidos, bem como os que vierem em excesso, acompanhados das notas fiscais de devolução.
Encaminhando os veículos para a descarga
Fonte: http://www.portaldosequipamentos.com.br
Constatando-se a regularização da carga de matérias, é feito o encaminhamento para o descarregamento no local apropriando.
O cadastramento dos dados essenciais ao registro do recebimento do material deve ser atualizado nos seguintes sistemas:
Sistema de Administração de Materiais e gestão de estoques: dados necessários à entrada dos materiais em estoque, visando ao seu controle;
Sistema de Contas a pagar: dados referentes à liberação de pendências com fornecedores, dados necessários à atualização da posição de fornecedores;
Sistema de Compras: dados necessários à atualização de saldos e baixa dos processos de compras;
Exercícios:
1 – Faça um pequeno resumo sobre as fazes do recebimento de materiais:
1°Fase: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2°Fase: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3°Fase: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4°Fase: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Outros materiais