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Infecção Hospitalar e CCIH

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Infecção Hospitalar e CCIH
INTRODUÇÃO
O presente trabalho abordara o conceito de infecção hospitalar, medidas de controle, sintomas, grupo de riscos e tipo de infecções; seus objetivos no controle das infecções
Conceito de Infecção Hospitalar:
Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar como, por exemplo, uma cirurgia.
Quando ocorre?
A infecção acontece quando um microrganismo (vírus, bactérias, protozoários ou fungos) penetra no corpo do ser humano, e se prolifera.
As infecções hospitalares podem ser causadas por falta de assepsia:
No meio ambiente;
Do material e medicamentos;
No paciente;
Da equipe que o atende;
Exemplos de Assepsia:
O ato de lavar as mãos impede transferência de microrganismos presentes na mão do agente de saúde para o paciente.
A esterilização dos materiais.
Não tossir, espirrar, e nem mesmo falar sobre o material esterilizado.
Uso de papel toalha para as mãos.
Não sentar nas camas dos pacientes.
Não colocar materiais no chão (comadre, bacia...).
Banho e limpeza (remoção das bactérias da pele).
Fica claro, portanto, que as medidas para a prevenção das infecções hospitalares são de responsabilidade do hospital e de seus funcionários. A padronização das técnicas de assepsia é o meio mais eficaz de evitar as infecções hospitalares.
Qualquer pessoa que necessita de internação em ambiente hospitalar, para tratamento médico, esta sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado. Os agentes infecciosos estão em todos os lugares, inclusive em hospitais. Como nos hospitais são realizados procedimentos invasivos (cirurgias), e são tratados traumas (fraturas), é maior a possibilidade de que microrganismos penetrem no corpo humano.
Geralmente as chances de contrair uma infecção são mais altas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou em Centros Cirúrgicos.
De acordo com a Portaria n° 2.616/98 MS, as cirurgias são classificadas em:
Limpas: Realizadas em tecidos estéreis ou de fácil descontaminação, na ausência de processo infeccioso no local, sem penetração nos tratos digestório, respiratório ou urinário, em condições ideais de sala de cirurgia.
Potencialmente Contaminadas: Realizadas em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de supuração local, com penetração nos tratos respiratória, digestório ou urinário sem contaminação significativa.
Contaminadas: Realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, de difícil descontaminação, com processo inflamatório sem supuração.
Infectadas: Realizadas em tecidos com supuração local, tecido necrótico e feridas traumáticas sujas.
Sintomas
Os sintomas normalmente são relacionados ao local no qual foi realizado o procedimento, como dor no local afetado. Geralmente o paciente apresenta um estado febril.
Mecanismos de transmissão das infecções hospitalares
A transmissão de microrganismos ao indivíduo suscetível pode ocorrer basicamente por:
Contato, que pode ser direto ou indireto:
- Contato direto: é a transmissão de microrganismos de uma pessoa a outra, isto é, ocorre através do contato físico, principalmente através das mãos. - Contato indireto: ocorre por meio do manuseio inadequado de equipamentos e materiais ou processamento ineficaz de lavagem, desinfecção e/ou esterilização; compartilhamento de brinquedos contaminados com secreções.
Exemplos de doenças ou agentes transmitidos por contato: vírus sincicial respiratório, rotavírus, vírus para influenza.
Gotículas: ocorre a passagem dos microrganismos através das partículas liberadas durante a tosse, espirro ou fala. Estas gotículas (>5 micra) podem se depositar a curta distância (1 a 1,5 metros) nos olhos, na boca ou nariz.
Exemplos de doenças ou agentes transmitidos por gotículas: gripe, meningite, rubéola, caxumba, micoplasma.
Via aérea: os microrganismos disseminam-se por meio das gotículas da tosse, espirro ou fala. Elas se ressecam e tornam-se menores, permanecendo suspensas no ar por longos períodos. Se estas partículas (<5 micra) forem inaladas, poderão causar infecção. 
Exemplos de doenças ou agentes transmitidos por aerossóis: tuberculose pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela e herpes-zoster disseminado ou localizado no paciente imunossuprimido.
A infecção ocorre quando um número suficiente de microrganismos alcança um sítio adequado para o seu desenvolvimento, este se multiplica e causa danos ao hospedeiro (paciente ou funcionário). Portanto, a infecção é resultante da interação do microrganismo, do mecanismo de transmissão e do hospedeiro. Em outras palavras, o desenvolvimento da infecção depende da quantidade e virulência do microrganismo, da sua forma de transmissão e da resistência deste indivíduo para combatê-lo. Para evitá-las, devemos agir quebrando os elos nesta interação, como, por exemplo, instituindo na presença de microrganismos de alta transmissibilidade ou importância epidemiológica as precauções específicas (também conhecidas como precauções expandidas), que são baseadas na forma de transmissão (precauções por contato, gotículas e aerossóis).
Pacientes de maior risco
Recém-nascidos
Acidentados
Pacientes com Neoplasias Malignas
Receptores de órgãos
Diabéticos
Idosos
Aidéticos
Diagnóstico de infecção hospitalar
• Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário; 
• Resultados de exames de laboratório; 
• Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital;
 • Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período; 
• As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas à bolsa rota superior a 24 horas.
Após o diagnóstico de infecção hospitalar, o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.
 Como se trata? 
• A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.
 • Os cuidados para impedir elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado. 
 Tipos de Infecção
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 
• Mais comum 
• Idade avançada e Sexo feminino
 • Uso indiscriminado de antimicrobianos
 • Instrumentação trato urinário - sonda vesical – 80% - outros
 • Doenças subjacentes graves – as infecções subclínicas são as Infecções mais importantes.
INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 • Tempo de internação
 • Condições pré-operatórias e Técnica cirúrgica
 • Corpos estranhos, drenos ou próteses.
 • Antibioticoprofilaxia
3-INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO 
• Idade e Patologia base
• Instrumentação do trato respiratório 
• Colonização orofaringe 
• Broncoaspiração
INFECÇÃO DE CORRENTE SANGUÍNEA 
• Hospedeiro – doença base 
• Insumos contaminados e Técnica
• Acesso vascular → tipo cateter → curativo → tempo → local
Principais Bactérias Causadoras de IH (O TERROR DOS HOSPITAIS) 
Staphylococcus aureus
Grupo dos cocos Gram positivos e catalase-positivos; 
Infecções simples como: espinhas, furúnculos e celulites;
Infecções graves que são meningites, pneumonia, endocardite; 
Reservatórios: pacientes colonizados, funcionários e pelo próprio ambiente; 
Responsável por mais de 30% dos casos de infecções hospitalares.Staphylococcus epidermidis
Pacientes com baixa resistência podem sofrer septicemia e endocardite relacionada a implantes, próteses e cateteres. 
Escherichia coli
Bacilo Gram negativo pode ser aeróbias e anaeróbias facultativas; 
Parte da microbiota normal no intestino; 
ITU; 
Septicemia.
Klebsiella Pneumoniae
Pneumonias comunitárias 
Pacientes imunocomprometidos
Infecções pediátricas relevantes 
Pseudonomas Aeruginosa
Bacilo Gram-negativo, aeróbio facultativo, tolera grandes variações de temperatura, têm mínimas exigências nutricionais está presente no solo, plantas, frutas e vegetais, e tem preferência por ambientes úmidos. 
Causador de infecções em diversas regiões do corpo.
Enterococcus
São bactérias gram-positivas, comensal do aparelho digestivo (intestino) e urinário.
Endocardite 
Infecção Urinária 
Septicemia 
 
Acinobacter Baumannii
Bactéria aeróbia Gram-negativa, com distribuição cosmopolita no solo; 
Elevada patogenicidade: vias respiratórias e o trato urinário.
Histórico de Controle de Infecção
• 1854 – Guerra na Criméia: FLORENCE NIGHTINGALE (enfermeira inglesa) Implantação de medidas de higiene e limpeza no hospital que assistia os militares feridos. 
• Fim do século XIX e no início do século XX:
Joseph LISTER - Implantou os princípios de assepsia, isto é, manter livre de germes os centros cirúrgicos. 
Louis PASTEUR - descobriu algumas das bactérias causadoras de doença e que muitas delas morriam se aquecidas acima de certa temperatura - pasteurização. 
• Conhecimento sobre as bactérias, fungos e vírus.
 • Desenvolvimento da Microbiologia como ciência de apoio no combate ás infecções.
• Início século XX: 
HALSTED (cirurgião americano) - Introdução do uso de luvas nos procedimentos hospitalares. 
• Princípio do século XX: descobertas as sulfamidas, que matavam alguns micróbios.
• 1929 – Obtenção da Penicilina (Alexander Fleming) Seguida pelos demais antibióticos (corrida vertiginosa da potente indústria farmacêutica) 
• Resistência Bacteriana → CONTROLE 
LEIS E PORTARIAS REFERENTES AO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 DECRETO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE N° 77.052 de 19 de janeiro de 1976
Em seu Artigo 2°, Item IV, determinou que Nenhuma instituição hospitalar pudesse funcionar no plano administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos à saúde dos agentes, pacientes e circunstantes.
1983 - Portaria MS, n° 196 de 24 de Junho de 1983 “Todos os hospitais do país, independente da natureza mantenedora, devem manter Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)”; dá orientações práticas sob a forma de cinco anexos. 
Portaria 930/92 – Ações sistemáticas para reduzir a incidência e gravidade de IH.
• Com a promulgação da LEI FEDERAL N° 9431, DE 6 DE JANEIRO DE 1997: • Artigo 1° – obrigatoriedade dos hospitais manterem um PCIH. 
• Artigo 2 ° – Criação de Comissão de Controle de Infecções Hospitalares para a execução deste controle.
Portaria 2.616/98 13 de maio de 1998
• Esta Portaria é composta por cinco anexos. 
• O primeiro trata da ORGANIZAÇÃO E COMPETENCIAS DA CCIH E DO PCIH.
 No anexo II, temos CONCEITO E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES.
 • No anexo III, ORIENTAÇÕES SOBRE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES E SEUS INDICADORES.
 • Nos anexos IV e V, observamos RECOMENDAÇÕES SOBRE A LAVAGEM DAS MÃOS e outros temas - como o uso de germicidas, microbiologia, lavanderia e farmácia, dando ênfase à OBSERVÂNCIA DE PUBLICAÇÕES ANTERIORES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. 
Os hospitais deverão constituir CCIH para produzir normas para orientar a execução do PCIH. PORTARIA 2.616/98 13 DE MAIO DE 1998
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar 
A Comissão de Controle da Infecção Hospitalar (CCIH) nasceu no ano de 1970 com o intuito de se conhecer os índices de infecção hospitalar, visando controlar as infecções hospitalares através de ações objetivam prevenir e reduzir a incidência desse tipo de infecção. 
A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de planejamento e normatização de ações de controle de infecção hospitalar, que serão executadas pelo serviço de controle de Infecção Hospitalar (SCIH).
 É responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, etc.
Objetivo da CCIH 
Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares; 
Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos; 
Participar da equipe de padronização de medicamentos; 
Prevenir e controlar as infecções hospitalares; 
Controlar a limpeza da caixa de água; 
Controlar o uso de antibiótico;
Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares; 
Elaborar treinamentos periódicos das rotinas do CCIH; 
Manter pasta atualizada das rotinas nas unidades.
 Executar busca ativa aos pacientes com infecção; 
Fazer análise microbiológica da água.
No que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, essa comissão deve colaborar no treinamento dos profissionais da saúde;
Controlar a prescrição de antibióticos, para evitar o uso descontrolado na instituição;
No caso de pacientes hospitalizados, recomendar medidas de isolamentos cabíveis à situação;
Auxiliar a administração hospitalar na aquisição correta de materiais e equipamentos e também, para o planejamento da área física das unidades de saúde.
Quem são os profissionais que participam de uma CCIH?
 É necessário que os profissionais que participam de uma CCIH possuam treinamento para a atuação nesta área. Há exigência legal para manutenção de pelo menos um médico e uma enfermeira na CCIH de cada hospital. Isto está regulamentado em portaria do Ministério da Saúde.
Outros profissionais do hospital também devem participar da CCIH. Eles contribuem para a padronização correta dos procedimentos a serem executados. 
Estes profissionais devem possuir formação de nível superior e são: farmacêuticos, microbiologistas, epidemiologistas, representantes médicos da área cirúrgica, clínica e obstétrica, uma nutricionista. Representantes da administração do hospital devem atuar também na CCIH para colaborar na implantação das recomendações.
As atividades da CCIH dentro do hospital conferem em três pilares de atuação: 
O epidemiológico, que nos permite fazer um raio-x da instituição, através da obtenção de dados das infecções contraídas no hospital. Obtidos através da busca ativa, esses dados são lançados em um software específico de controle de infecções, de tal forma que temos um banco de dados completo, com as taxas de infecção do hospital. A avaliação desses dados nos permite também determinar as bactérias que causam as infecções, de tal forma que, além de controlá-las melhor, permite também que as prescrições de antibióticos sejam mais adequadas, pois cada antibiótico é ativo contra tipos distintos de bactérias. Utilizamos essa ferramenta como um dado pró - ativo, focando os problemas e trabalhando em cima dos mesmos. 
O infectológico, no qual controlamos as prescrições de antibióticos de modo a não haver desequilíbrios que possam levar à resistência bacteriana aos medicamentos. Assim, diariamente é feito o controle, a avaliação e a adequação dos antibióticos prescritos em todo o hospital. Isso reduz os custos assistenciais e formata um melhor perfil de tratamento aos pacientes. 
A prática constante de treinamentos e construção de rotinas em parceria com os colaboradores e o corpo clínico, favorecendo a redução dos índices de infecção no hospital. Atuamos de uma forma objetiva e prática para prevenir as infecçõe
Ação do enfermeiro na infecção hospitalar
Na literatura, o papel do enfermeiro é preconizado em quatro áreas, a saber: administrativa, assistencial, ensino e pesquisa. No papel administrativo, o enfermeiro realiza o planejamento, a organização,a direção e o controle das atividades desenvolvidas nesta unidade. 
No papel assistencial, elabora um plano de cuidados, utilizando metodologia científica para prestar assistência individualizada e o papel de ensino é relevante porque estimula o enfermeiro a buscar conhecimento para propiciar o aperfeiçoamento da equipe de enfermagem. 
Como pesquisador, seja individualmente ou em equipe, poderá demonstrar a diferença que existe entre uma assistência que deriva da utilização de conhecimento científico comparada ao cuidado prestado, orientado para o cumprimento de tarefas, normas e rotinas.
Visto isso o enfermeiro é o profissional mais requisitado e mais capacitado para atuar no controle da infecção hospitalar visando:
Processo de Adequação do Ambiente - A adequação das vestimentas, do leito, dos consultórios, das enfermarias e outros elementos próximos.
Processo de Adequação do Meio - O equilíbrio do ambiente de trabalho, de lazer e outros. As medidas de saneamento básico e de organização e administração do sistema de trânsito.
Adequação do Ambiente - A ação do enfermeiro no controle de infecção hospitalar, como partícipe ou não de Comissão Específica.
Processo de Adequação do Ambiente - A Educação em Saúde às pessoas (sadias ou doentes), família ou comunidade; o treinamento em serviço (pessoal serviçal e de enfermagem) e a educação continuada das ações protetoras do meio ambiente hospitalar fazendo parte da função do enfermeiro.
O equilíbrio ou desequilíbrio do ambiente, a sua adequação ou inadequação afetará as relações de trocas de matéria, energia e informações e, por esta via, contribui para assegurar as condições de homeostasia do organismo ou para provocar desvios dessa condição. A Adequação do Ambiente é um pressuposto básico para harmonia das trocas e o consequente equilíbrio ou homeostasia do organismo. As trocas de matéria, energia e informações poderão ser adequadas ou inadequadas em função da aceitação ou não do ambiente. As ações de enfermagem dispensadas à adequação do ambiente constituem medidas facilitadoras das trocas entre o organismo e o meio, capazes de contribuírem para a promoção, proteção ou restauração da homeostasia.
 O enfermeiro deve atentar para todas as formas de poluição do ambiente que possam resultar em intercâmbios inadequados e comprometer a homeostasia da pessoa assistida. O risco de se adquirir uma infecção não se restringe só a hospitais com internação, nem só os de procedimentos de maior complexidade. É um risco que se corre diante de qualquer procedimento, seja ele mais ou menos complexo.
Perguntas
Qual conceito de infecção hospitalar?
R: A infecção hospitalar em toda infecção adquirida durante a internação hospitalar, relacionada ao procedimento realizado no hospital podendo se manifestar inclusive após a alta. Para que a infecção se manifeste é preciso que haja uma interação entre agentes causadores e pacientes. A quantidade de microrganismo presentes, o potencial infeccioso desses micróbios e a capacidade imunológica do paciente é que vão ser decisivos para o desenvolvimento ou não da infecção.
 2 - Quais as medidas de controle da infecção hospitalar?
 R: Limpar as mãos com frequência;
 Evitar passeios desnecessários no ambiente hospitalar:
 Manter o jaleco sempre limpo:
 Seguir protocolo de limpeza do local;
- O que é comissão de controle de infeção hospitalar?
 
R: A comissão de controle da infecção hospitalar nasceu no ano de 1970 com o intuito de se conhecer os índices de infecções hospitalares visando controle das infecções hospitalares de ações que objetivam prevenir e reduzir a incidência deste tipo de infecção.
4– Qual situação de controle de infecção hospital no Brasil?
 
 R: O Brasil enfrenta uma realidade adversa daquilo q se pede julgar satisfatório. Carência de recursos humanos e materiais nas instituições de saúde (principalmente nas publicas), ausência de CCIHs atuante em grande parte dos hospitais ou ainda profissionais exercendo função sem conhecimento adequado das atividades, o que resulta elevadas taxas de infecção hospitalar, ocorrência de surtos não detectados em berçários e unidades de terapias intensivas.
– Quais a infecções mais importantes?
 R: Infecção do trato urinário, Infecção do sitio cirúrgico, Infecção do trato respiratório e infecção da corrente sanguínea. 
 
Conclusão
Concluímos que o objetivo da CCIH controla o uso de medicamentos avalia e orienta as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos elaborando treinamentos periódicos de rotinas prevenindo e controlando as infecções hospitalares
REFERÊNCIAS
https://pt.slideshare.net/larissapaulo98/8-infeco-hospitalar-e-ccih
http://www.infoescola.com/medicina/comissao-de-controle-da-infeccao-hospitalar/
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/roteiro.htm
http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/ih/if_publico.htm
www.anvisa.gov.br
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGCcAD/ccih-comissao-controle-infeccao-hospitalar
www.portal.saude.rj.gov.br
www.estudanraras.com.br

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