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PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS PARA UMA EMPRESA DE 
ASSESSORIA CONTÁBIL 
 
 
MARCELO EMERICK 
Discente do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos das 
Faculdades Integradas de Três Lagoas -AEMS 
 
MARCELA RIBEIRO FERREIRA 
Discente do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos das 
Faculdades Integradas de Três Lagoas -AEMS 
 
PATRÍCIA DE OLIVEIRA 
Docente MSc. do Curso de Administração das Faculdades Integradas de Três 
Lagoas - AEMS 
 
 
RESUMO 
Em um mundo globalizado e extremamente competitivo, as empresas necessitam 
adaptar-se frente as novas estratégias de gestão de pessoas para conseguirem 
contratar e manter profissionais qualificados que possam agregar valores a 
organização. Portanto para que se tenha uma gestão de pessoas eficaz é primordial 
a criação de uma estrutura de cargos e salário que seja considerada justa pelos 
colaboradores, além de motivá-los ao empenho profissional. Este trabalho busca 
abordar de maneira clara, a criação de um plano de cargos e salários na gestão de 
recursos humanos de uma empresa de assessoria de contabilidade de médio porte, 
para isto foi utilizado pesquisas bibliográficas, entrevista e pesquisa documental. 
Palavras-chave: gestão de pessoas, cargos, remuneração, plano de cargos e 
salários. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
As preocupações iniciais em relação aos trabalhadores, segundo Marras 
(2000) surgiram após 1985, momento em que se passou a ter uma visão da pessoa 
como ser humano. Desta forma, os operários começaram a ser percebidos dentro da 
organização como um dos recursos fundamentais para o desenvolvimento de todo o 
ambiente. 
A administração de recursos humanos deve ser tão criteriosa como qualquer 
outro recurso de uma empresa, tal medida tem o intuito de torná-los mais produtivos, 
atingindo assim os objetivos da empresa. Entretanto, as pessoas terão irão esforçar-
se a medida que observarem que tem retorno satisfatório. 
Chiavenato (2010) expõe determinadas políticas e práticas fundamentais 
para a gestão do trabalho das pessoas, como: administrar cargos e salários, bem 
como analisar e descrever cargos. Portanto, o Plano de Cargos e Salários compõe 
uma ferramenta de ampla importância para as organizações, já que é por meio dele 
que serão alcançadas tais práticas. 
Os postos desempenhados pela pessoa dentro da organização definem seu 
cargo e o retorno financeiro que o indivíduo deve receber. Um Plano de Cargos e 
Salários bem elaborado tem como meta tornar-se um diferencial competitivo dentro 
da organização, pois poderá motivar os colaboradores e proporcionar à empresa um 
controle dos valores pagos a cada colaborador na execução de seu trabalhos. 
Hoje, uma boa parte das empresas de grande e médio porte tem ciência da 
importância de um Plano de Cargos e Salários, porém muitas delas, ainda não temo 
documento elaborado, talvez pela falta de profissionais qualificados nessa área ou 
pela ausência de um departamento de Recursos Humanos eficaz. 
Nota-se, que as organizações que fizerem uso contínuo desse planejamento 
seguramente terão uma vantagem competitiva. 
O presente projeto trata-se de uma conjectura de planos, para qual foram 
analisados e avaliados os cargos e salários da empresa de assessoria técnica de 
contabilidade. Foi fornecido para pesquisa documental, arquivos com informações 
relevantes quanto à estrutura, e descrição de cargos e salários do atual modelo de 
remuneração adotado na organização. 
 
1- GESTÃO DE PESSOAS 
 
Chiavenato (2010, p. 8) aponta a gestão de pessoas como: “conjunto de 
políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial 
relacionado às ‘pessoas’ ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, 
treinamento, recompensa e avaliação de desempenho”. 
 Dutra (2006) completa esse raciocínio ao afirmar que a gestão de pessoas é 
um conjunto de políticas e práticas reunidas para permitir a harmonização de 
perspectivas, finalidades e interesses entre a empresa e as pessoas, tendo ambas a 
oportunidade de realizá-las ao longo do tempo. As políticas seriam os princípios que 
delimitariam as decisões e comportamentos da empresa e das pessoas, enquanto 
que as práticas se refeririam às rotinas e aos processos empregados para 
implementar decisões e guiar as ações da organização em todos os aspectos. 
Para Carioca (2004), a gestão com pessoas necessita possuir foco 
integrador, pois está fortemente ligada às outras funções da organização, além de 
uma visão estratégica por estar introduzida no processo de tomada de decisão da 
organização. 
O método de gestão de pessoas abrange dentro de uma organização, todas 
as ações que buscam atrair colaboradores adequados à realizar múltiplas tarefas 
para o alcance dos objetivos da empresa, além de comparar os resultados 
alcançados com os que foram projetados, aperfeiçoar as pessoas, preparando-as 
para novos desafios, manter o nível de motivação e comprometimento dos 
colaboradores, e ampliar a capacidade de resolução de problemas. 
Pontes (2005) afirma que um ambiente motivador em uma empresa, é 
importante que haja planos adequados voltados a gestão de pessoal. Continua ao 
dizer que o Plano de Cargos e Salários é sem dúvidas o meio básico, já que sem ele 
outros planos não conseguiriam êxito. 
 
1.1 ANÁLISE DE CARGOS 
Chiavenato (2010, p. 160) define cargo do seguinte modo: 
O cargo é uma composição de todas as atividades desempenhadas 
por uma pessoa – o ocupante – que podem ser englobadas em um 
todo unificado e que figura em certa posição formal do organograma 
da empresa. Assim, para desempenhar as suas atividades, a pessoa 
que ocupa um cargo deve ter uma posição definida no organograma 
 
 
Pontes (2005) utilizando de meios de comparação, consegue diferenciar os 
termos usados na análise de cargos da seguinte maneira: 
 Tarefa: atividade que certo individuo desenvolve na organização; 
 Função: conjunto de afazeres que são encarregadas às pessoas na empresa; 
 Cargo: é a soma de afazeres similares quanto à natureza da tarefa realizada, 
com as especificações solicitadas aos colaboradores. 
 
 
1.2 DESCRIÇÃO DE CARGOS 
 
Documento que determina um cargo a partir dos deveres, condições de 
trabalho, responsabilidades e especificações. A descrição dos cargos fundamenta-
se em compendiar e uniformizar as principais características de um cargo por meio 
de observação, estudo e redação. Além disto, planeja as principais requisições do 
cargo ao seu ocupante, para que seus trabalhos sejam desempenhados com 
eficiência e eficácia (MARRAS, 2002). 
 A titulação é a imputação de títulos aos cargos existentes na empresa. Os 
títulos devem ser curtos e objetivos, além de estar condizentes com as tarefas que o 
descrevem, desta forma devem refletir a ideia básica do cargo. (SILVA, 2002). 
Outro aspecto que a titulação dos cargos deve possuir é a universalidade, ou 
seja, os títulos empregados devem ser comuns na maioria das empresas. 
Entretanto, ao se tratar de um novo título, procura-se identificar ao máximo o cargo 
com sua função. 
 
1.3 CLASSIFICAÇÃO DOS CARGOS 
 
Existe a fim de organizar os salários dos determinados cargos em uma 
composição unificada e coerente com suas faixas salariais dispostas 
gradativamente. “A classificação de cargos é o processo de comparar o valor relativo 
dos cargos a fim colocá-los em uma hierarquia de classes” (CHIAVENATO, 2010, p. 
229). 
Por meio da avaliação de cargos é estabelecido o valor relativo a 
cada cargo, com vistas a construir uma hierarquia entre eles. 
Portanto, pelo processo de avaliação, os cargos são analisados e 
comparados de forma a colocá-los em ordem de importância. Além 
de ordenar os cargos,a avaliação irá permitir o estabelecimento da 
estrutura salarial que, por sua vez, determinará consistentemente os 
salários a serem pagos. (PONTES, 2005, p. 169). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 REMUNERAÇÃO 
 
“A remuneração inclui o retorno financeiro os serviços e benefícios como 
parte de pagamento em uma relação de trabalho”. (MILKOVICH e BOUDREAU, 
2000, p.381). 
Para Silva (2002), as diretrizes que conduzem o subsistema de remuneração 
são o equilíbrio interno e externo. O equilíbrio interno se dá pelo meio das relações 
salariais entre os cargos de uma mesma empresa, preocupando-se com a 
concordância pelos empregados dessas relações. 
Já o equilíbrio externo recomenda que os colaboradores da organização 
apresentem o mesmo nível salarial de outras empresas do mesmo segmento. O 
equilíbrio é conseguido quando a empresa consegue pagar os mesmos salários 
praticados no mercado comum. 
A remuneração tem por objetivo instituir um clima organizacional adequado 
para exercer influência no comportamento dos colaboradores, a fim que se 
dediquem ao máximo para conseguira metas estabelecidas pela empresa. 
Chiavenato (2010), afirma que as gratificações oferecidas pelas empresas 
aos seus colaboradores podem ser financeiras e não-financeiras. Sendo que a 
divide-se em direta ou indireta. A gratificação financeira direta são os pagamentos 
que os colaboradores fazem jus, ou seja a recompensa em dinheiro pela prestação 
de seus serviços; já a indireta, tem sua origem nos acordos coletivos de trabalho e 
nos programas de benefícios da organização. 
 Chiavenato (2010), afirma que as gratificações oferecidas pelas empresas 
aos seus colaboradores podem ser financeiras e não-financeiras. Sendo que a 
divide-se em direta ou indireta. A gratificação financeira direta são os pagamentos 
que os colaboradores fazem jus, ou seja a recompensa em dinheiro pela prestação 
de seus serviços; já a indireta, tem sua origem nos acordos coletivos de trabalho e 
nos programas de benefícios da organização. 
 
 
2.1 PESQUISA SALARIAL 
 
Segundo Pontes (2005) a pesquisa salarial é uma análise do desempenho 
dos salários praticados em certo setor empresarial. Por meio dos dados apontados 
nessa pesquisa são definidos os critérios da política salarial. A pesquisa salarial 
torna possível a obtenção do equilíbrio externo, além de fornecer informações para 
avaliação de cargos. 
Pontes (2005, p. 283) conceitua estrutura salarial como “a organização de 
uma progressão salarial em função da crescente valorização dos cargos resultante 
do processo de avaliação”. 
Chiavenato (2010) completa ao afirmar que a estrutura salarial é um 
conjunto de faixas salariais, sendo ligadas aos diferentes cargos da empresa. 
 
2.2 POLÍTICA SALARIAL E PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS 
 
Chiavenato (2003, p. 84) define o conceito de política salarial como “o 
conjunto dos princípios e diretrizes que refletem a orientação e a filosofia da 
organização, no que tange aos assuntos de remuneração de seus empregados”. 
O plano de cargos e salários é uma ferramenta empregada para definir ou 
amparar as estruturas de cargos e salários de maneira justa dentro da empresa. O 
principal objetivo alcançar os equilíbrios internos e externos. Por meio da definição 
das atribuições, deveres e responsabilidades de cada cargo e os seus níveis 
 
salariais. (SILVA, 2002). 
 
3 ANÁLISE DE DADOS E PROPOSTA DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS 
 
A proposta do plano de cargos e salários foi preparada tendo como a base a 
pesquisa documental, pesquisa de mercado e entrevista com os funcionários da 
empresa. 
Conforme afirma Rodrigues (2006) é comum ocorrer uma significativa 
distorção entre o teor da descrição dos cargos, quando comparado a real atribuição 
de cada. Para evitar este tipo de a descrição dos cargos deve ser feita de forma 
sucinta, pautada nas reais atribuições dos funcionários. 
Através das entrevistas foi possível perceber de maneira bastante clara as 
tarefas que os colaboradores executam e como são realizadas. 
Já na pesquisa documental apanhou-se dados quanto a remuneração e 
nomenclatura dos cargos a fim de comprar-se ao mercado e verificar-se se o título 
do cargo corresponde com as tarefas executadas pelo colaborador. 
Os arquivos avaliados na pesquisa documental foram as folhas de pagamento 
relatório interno de cargos. 
A remuneração dos funcionários foi comparada com outras empresas através 
de pesquisa de mercado realizada junto a empresas que atuam no mesmo ramo na 
região. 
Além disto, foi realizado comparações com a tabela de salário disponibilizada 
pelo Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos do Comércio e Empresas de 
Assessoramento, Auditoria, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas de 
Serviços Contábeis de Mato Grosso do Sul. 
 
3.1 PESQUISA SALARIAL 
 
Um plano de cargos e salários tem por objetivo, garantir a compatibilidade 
entre os salários oferecidos pela empresa e os salários pagos pelo mercado. 
Pontes (2005) nos ensina que uma boa pesquisa salarial deve ser aplicada a 
aproximadamente 10 empresas, entretanto, verificou-se que Bataguassu não possui 
mais que 6 organizações contábeis, sendo que apenas 3 delas aceitaram fornecer 
os dados por se tratar de informação sigilosa que não pode ser fornecida a possíveis 
concorrentes. 
Para manter o sigilo, o nome das empresas foi substituído por números 
decimais, contudo cada empresa tem a ciência de seu número e não possui a 
informação do número de outras empresas. Foi acertado que ao final da pesquisa 
cada empresa participante receberia o resultado final com os dados já tabulados. 
Tendo os valores dos salários pagos pelas organizações participantes, foi 
feito tabulação dos dados. Foram convertidas as remunerações para o mesmo 
número de horas trabalhadas e unificados os títulos dos cargos de acordo com a 
descrição. 
Foram realizados cálculos de média, mediana e quartis. 
 
3.1.1 Tabulação dos dados 
 
 Uma vez coletados os dados, foi efetuada a análise a fim de evitar-se que 
informações influenciassem de alguma forma a massa salarial pesquisada. Foi 
adotado os seguintes critérios de eliminação de extremos inferiores e superiores: 
 
 Quando o resultado do coeficiente de variação é igual ou inferior a 5,00 %, 
não há corte de dados da amostra; 
 Quando o resultado do coeficiente de variação situa-se entre 5,01 % e 15,00 
%, o corte dos dados superiores e inferiores é feito com base em 2 desvios-
padrão em torno da MAP - Média Aritmética Ponderada 
 Quando o resultado do coeficiente de variação situa-se entre 15,01 % e 35,00 
%, o corte dos dados superiores e inferiores é feito com base em 1 desvio-
padrão em torno da MAP - Média Aritmética Ponderada 
 
3.1.2 Medidas estatísticas 
 
Após a análise da massa salarial, os dados foram lançados em classes 
salariais e desta forma obteve-se as seguintes medidas: 
 
 Frequência: número de ocupantes do cargo; 
 Menor Salário: trata-se do menor salário praticado para o cargo; 
 Salário Médio: trata-se do valor do salário médio do cargo, calculado 
através da MAP - Média Aritmética Ponderada, que leva em conta a 
frequência e salário de cada ocupante; 
 Maior Salário: trata-se do maior salário praticado para o cargo 
 
1º. Quartil: Corresponde ao valor que separa as informações de tal forma que 
25 % dos salários informados são inferiores a este nível e 75 % dos salários são 
superiores a este nível. 
Mediana ou 2º. Quartil: Corresponde ao valor que separa as informações de 
tal forma que 50 % dos salários informados são superiores a este nível e 50 % dos 
salários são inferiores a este nível.3º. Quartil: Corresponde ao valor que separa as informações de tal forma que 
75 % dos salários informados são inferiores a este nível e 25 % dos salários são 
superiores a este nível. 
 
 
 
 
Figura 2: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS MEDIDAS ESTATÍSTICAS 
Fonte: MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. São 
Paulo: Atlas, 2000, p. 85. 
 
 
3.2 ESTRUTURA SALARIAL DA EMPRESA PESQUISADA 
 
Após a pesquisa de mercado, definiu-se a estrutura mais ajustada pra a 
empresa alvo do estudo. 
Os valores de salário obtidos nos levantamentos foram muito próximos, diante 
desta realidade optou-se como referência a curva média para a determinação dos 
salários. 
Portanto, os salários da empresa, que ficaram abaixo da média de mercado 
foram reajustados para o valor da média mercadológica, conforme apresentado na 
tabela 1. 
 
 
Tabela 1 – Ajuste Salarial 
Cargos/Salários Organização Contábil 
LTDA. (R$) 
Média de 
Mercado (R$) 
Reajuste 
Salarial (R$) 
Gerente 3.000,00 3.200,00 3.200,00 
Contador 1.800,00 2.000,00 2.000,00 
Encarregado de 
Departamento 
1.400,00 1.500,00 1.500,00 
Auxiliar de Escritório / 
Departamento 
900,00 754,00 - 
Arquivista 750,00 754,00 754,00 
Continuo 700,00 680,00 - 
Faxineira 700,00 680,00 - 
Fonte: Elaborado pelo autor, 2013 
 
 
3.3 POLÍTICA SALARIAL DA EMPRESA PESQUISADA 
 
O salário de admissão deve ser igual ao piso da categoria, podendo variar de 
10% a 20% para cima caso o indivíduo apresente qualificações das quais a empresa 
necessite e considere primordial as operações. 
Os aumentos salariais podem ser definidos como: 
 Reajustes salariais; 
 Promoção vertical; 
 Reclassificação do cargo; e 
 Reajuste por mérito. 
Os reajustes salariais ocorrem segundo índices legais, tais índices devem ser 
aplicados na totalidade dos salários conforme determinação de força de lei, acordo 
coletivo ou convenção sindical. 
A data limite para implantação das mudanças será no dia anterior à data do 
reajuste, podendo a critério da empresa ser fixado em porcentagens maiores que as 
estipulados por meios legais. 
A promoção vertical ocorre quando o colaborador passa a ocupar um cargo 
classificado em patamar superior ao cargo anterior. Esta deve ser o reconhecimento 
de sua dedicação. 
Para que haja a promoção vertical, é imprescindível a permanência de um 
tempo mínimo de seis meses no cargo atual. O percentual de aumento será de 
até15%. 
Os reajustes por mérito ocorrem quando o colaborador tem desempenho 
acima do esperado para aquela função, o intervalo mínimo para o reajuste por 
mérito deve ser de um ano. Os percentuais de reajuste neste caso são definidos 
pela diretoria da empresa. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Por meio de pesquisas bibliográficas, entrevistas, análise documental, entre 
outros, buscou-se atingir os objetivos específicos e o objetivo geral deste trabalho. 
Notou-se que a organização estudada não possuía um registro formal sobre 
atribuições de cada colaborador, havia apenas um relatório que controlava o número 
de empregados, cargos e salários. 
A partir do plano de cargos e salários elaborado, a empresa tem em mãos um 
documento que serve de norte para sua gestão de recursos humanos, podendo a 
partir daí elaborar diretrizes que possibilitem uma gestão de cargos e salários 
profissional e justa com todos. 
A execução do plano seguramente requer o aperfeiçoamento dos 
funcionários, garantindo-lhes o eu desenvolvimento profissional e pessoal dentro da 
organização. 
. De fato nota-se o aumento do comprometimento dos colaboradores em 
relação a empresa e suas possibilidades de crescimento no campo profissional. 
A definição da estrutura salarial tornou possível à organização alcançar os 
equilíbrios interno e externo, conforme apregoado por importantes estudiosos do 
assunto. 
Por fim, espera-se que o Plano de Cargos e Salários da Organização Contábil 
LTDA possa ser implementado com sucesso garantindo a competitividade da 
empresa frente ao acirrado mercado global que hoje estamos inseridos. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, benefícios e relações de trabalho: como 
reter talentos na organização. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
______________ Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações.3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2010. 
 
______________ Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas 
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
 
DUTRA, Joel Souza. Gestão de pessoas: modelo, processos, tendências e 
perspectivas. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao 
estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2000. 
_______________ Administração da remuneração. São Paulo: Pioneira Thomson 
Learnig, 2002. 
 
MILKOVICH, George T.; BOUDREAU, John W. Administração de recursos 
humanos. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
PONTES, Benedito Rodrigues. Administração de cargos e salários. 11. ed. São 
Paulo: LTR, 2005.

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