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Ana Paula Carvalho Pescoço Feito por: Ana Paula Carvalho Professor: Wanderson Tassi de Paula Período: Segundo Limites da região cervical na parte anterior: linha mediana do pescoço, a borda inferior da mandíbula, linha imaginaria da mandíbula ao processo mastoide, borda inferior do musculo trapézio e borda superior da clavícula. Na parte posterior os limites da região cervical são as vertebras. Limite entre a cabeça e o pescoço: borda inferior da mandíbula, linha imaginaria do ângulo da mandíbula ao processo mastoide continuando com a linha nucal. Limite entre pescoço e tórax: borda superior do manúbrio esternal, borda superior da clavícula, borda superior da primeira costela de cada lado e borda superior da primeira vertebra torácica. Objetivo dos músculos do pescoço:impedir que infecções superficiais atinjam planos profundos e, como há comunicação do pescoço com o mediastino, há um risco muito grande das infeções passarem do pescoço para o mediastino. -Sustentação de estruturas. 1.0 Fáscia cervical Forma as regiões do pescoço. É dividida em três partes: -Lâmina superficial: reveste os músculos esternocleidomastoideo e trapézio. Inervada pelo nervo acessório. Forma as cápsulas das glândulas parótida e submandibular. -Lâmina pré-traqueal: profunda à lamina superficial e interior à traqueia. Insere-se no pericárdio. Uma infecção nessa região pode chegar ate o pericárdio e o mediastino. A lâmina pré-traqueal é composta de duas partes: parte visceral que revestea, traqueia,e esôfago e forma a capsula da glândula tireoide. A outra parte é a parte muscular, associada aos músculos infra-hioideos pré-traqueais. Forma polias que permitem a passagem dos músculos digástrico e omo-hioideo no pescoço. Durante a deglutição, contrai-se o digástrico para subir o osso hioide e fechar a laringe, para que não caia saliva nas vias aéreas. Quando está se falando por mais tempo, contrai-se o omo-hióideo para manter as vias aéreas abertas por mais tempo. -Lâmina pré-vertebral: relacionada à coluna vertebral e aos músculos para vertebrais. Bainha axilar é um túnel feito por essa lâmina para a passagem de vasos axilares e o plexo braquial para que não haja tracionamento. Preso a essa bainha está o tronco simpático, formado pelos gânglios neurais superior, médio e inferior. Fáscia bucofaringea: comunicação entre as duas partes da parte visceral da lamina pré-traqueal. É ela que permite a traqueia e o esôfago deslizarem sob a coluna durante a deglutição. Bainha carotídea direita e esquerda: é originada pela fusão das três lâminas da fáscia cervical. Seu conteúdo é a artéria carótida comum e seus ramos, veia jugular interna e suas tributarias, nervo vago, linfonodos cervicais profundos e nervo do seio carotídeo. Região anterolateral à fáscia cervical: músculo platisma. 2.0 Músculos cervicais e laterais do pescoço 2.1 Músculo platisma Inervado pelo ramo cervical do nervo facial. Veia jugular externa: formada pela veia auricular posterior e a porção posterior da veia retromandibular. 2.2 Músculo trapézio Inervado pelo nervo acessório Dor e propriocepção:fibras de C3 e C4. 2.3 Esternocleidomastoideo Inervado pelo nervo acessório Dor e propriocepção: fibras de C2 e C3. 3.0 Região cervical Limites da região anterolateral: borda inferior da mandíbula, linha imaginária da mandíbula ao processo mastoide, borda anterior do músculo trapézio, borda superior da clavícula, borda superior do manúbrio esternal e linha mediana do pescoço. Com isso divide-se o pescoço em região cervical direita e esquerda. A região cervical é dividida em trígonos. A primeira forma de divisão é através do músculo esternocleidomastoideo que divide a região cervical em trígono anterior e trígono lateral. O trígono lateral é dividido pelo músculo omo-hióideo em dois trígonos: trígono occipital e supraclavicular. O trígono anterior é dividido em quatro trígonos: carotídeo, submentual, submandibular e muscular. 3.1 Trígono cervical lateral Limite anterior: margem posterior do músculo esternocleidomastoideo. Limite posterior: margem anterior do músculo trapézio. Limite inferior: terço médio da borda superior da clavícula, entre os músculos esternocleidomastoideo e trapézio. Ápice: onde os músculos esternocleidomastoideo e trapézio se encontram. Teto: lâmina superficial da fáscia cervical. Assoalho: músculos recobertos pela lamina pré-vertebral da fáscia cervical: musculo esplênio da cabeça, músculo levantador da escápula e músculo escaleno médio. 3.2 Trígono cervical anterior Limite anterior: linha mediana do pescoço. Limite posterior: margem anterior do musculo esternocleidomastoideo. Limite superior: margem inferior da mandíbula. Ápice: incisura jugular (supra-esternal) do manúbrio. Teto: tecido subcutâneo contendo o musculo platisma. Assoalho: Faringe, laringe e glândula tireóide. 3.3 Trígono occipital Limite anterior: margem posterior do músculo esternocleidomastoideo. Limite posterior: margem anterior do músculo trapézio. Limite inferior: borda superior do músculo omo-hióideo. Ápice: onde os músculos esternocleidomastoideo e trapézio se encontram. Teto: lâmina superficial da fáscia cervical. Assoalho: músculos recobertos pela lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. Conteúdo: parte da veia jugular externa, ramos posteriores do plexo nervoso cervical, nervo acessório, troncos do plexo braquial, artéria cervical transversa, linfonodos cervicais superficiais. 3.4 Trígono omoclavicular Limite anterior: margem posterior do musculo esternocleidomastoideo. Limite superior: margem inferior do musculo omo-hioideo. Limite inferior: borda superior da clavícula entre os músculos trapézio e esternocleidomastoideo. Ápice: onde o musculo omo-hióideo e a clavícula se encontram. Teto: lâmina superficial da fáscia cervical. Assoalho: músculos recobertos pela lâmina pré-vertebral da fáscia cervical. Conteúdo: terceira parte da artéria subclávia, parte da veia subclávia, artéria supra-escapular, linfonodos supraclaviculares. 3.5 Trígono submandibular Limites: limitado pela borda inferior da mandíbula e os ventres do musculo digástrico. Assoalho: Músculos milo-hioideo, hioglosso e constritor médio da faringe Teto: músculo platisma. Conteúdo: glândula submandibular, linfonodos submandibulares, nervo para o músculo milo-hioideo, partes da artéria e veia faciais. 3.6 Trígono submentual Limites: borda superior do osso hióide e os ventres anteriores do musculo digástrico. Assoalho: músculos milo-hioideo. Ápice: rafe mediana da mandíbula. Teto: músculo platisma. Conteúdo: linfonodos submentuais e veias que irão se unir para foram as veias jugulares anteriores. 3.7 Trígono carótico Limites: borda superior do ventre superior do músculo omo-hioideo, borda inferior do ventre posterior do musculo digástrico e borda anterior do musculo esternocleidomastoideo. Assoalho: faringe, laringe e glândula tireoide. Ápice: região onde os músculos omo-hioideo e o ventre posterior do musculo digástrico se encontram. Teto: musculo platisma. Conteúdo: bainha carotídea e seu conteúdo (artéria carótida comum e seus ramos, veia jugular interna e suas tributarias e nervo vago), artéria carótida externa e seus ramos, nervo hipoglosso, raiz superior da alça cervical, nervo acessório, glândula tireoide, faringe, laringe, linfonodos cervicais profundos e ramos do plexo cervical. 3.8 Trígono muscular Limites: borda anterior dos músculos esternocleidomastoideo e omo-hioideo, linha mediana do pescoço. Assoalho: músculos infra-hioideos e glândula tireoide. Teto: músculo platisma. Conteúdo: músculos esternocleidomastoideo e esterno hioideo, glândulas tireoide e paratireoide e parte da jugular anterior. 4.0 Veias A veia jugular externa é originada da divisão posterior da veia retromandibular com a veia auricular posterior. Recebe as veias cervicais transversas, supra-escapular e jugula anterior e termina na veia subclávia. A veia jugular interna é uma continuação do seio sigmoide e recebe o seio petroso inferior,veia facial, veia lingual, veia faríngea,veias tireoidianas superior e média e divisão anterior da veia retromabndibular. Une à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica. A veia subclávia se origina da veia axilar e se une à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica, tanto do lado direito como do esquerdo. A união das duas veias braquiocefálica para forma a veia cava superior. -Veia jugular externa Drena o ESCALPO e parte lateral da face. Origina-se da união da divisão posterior da veia retromandibular com a veia auricular posterior, imediatamente inferior ao lóbulo da orelha. No seu trajeto ela entra o trígono cervical lateral, perfura a lâmina superficial da fáscia cervical e termina na veia subclávia. Recebe as veias transversas, supra escapular e jugular anterior. -Veia subclávia Drena o membro superior. Origina-se da veia axilar. Une-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica de cada lado. -Veia jugular interna Continuação do seio sigmoide. Une-se à veia subclávia para forma a veia braquiocefálica. Suas tributárias são: seio petroso inferior, veia facial (continuação da veia angular), veia lingual (drena o sangue da língua), veias faríngeas (drenam a faringe) e veias tireóideas superior e média (drenam a glândula tireoide). 5.0 Artérias O troncobraquiocefálico é o primeiro ramo do arco aórtico e divide-se em artéria subclávia direita e artéria carótida comum direita. A artéria subclávia se divide em cinco ramos: -Artéria vertebral Passa no interior dos forames transversos das vértebras cervicais de C6 até C1 e entra no crânio pelo forame magno. No crânio ela forma a artéria basilar, componente do polígono de Willis. -Tronco tireocervical Divide-se em três ramos: artéria tireoidiana inferior (ajuda a nutrir a tireoide juntamente da artéria tireoidiana superior), artéria cervical transversa, artéria supra-escapular (supre os músculos na face posterior da escápula). -Artéria torácica interna -Tronco costocervical Divide-se em artéria intercostal suprema e artéria cervical profunda. -Artéria dorsal da escápula A artéria carótida comum se divide em artéria carótida interna e artéria carótida externa ao nível da margem superior da cartilagem tireóidea. OBS:. Ao nível da artéria carótida comum é encontrado o seio carotídeo e o glomo carótico, inervados pelo nervo glossofaríngeo e nervo vago. No seio carotídeo é encontrado o barorreceptor e no glomo carótico o quimiorreceptor. A artéria carótida externa origina oito ramos: -Artéria faríngea ascendente Envia ramos para a faringe, músculos pré-vertebrais, orelha média e para as meninges. -Artéria tireoidiana superior Envia ramos para os músculos infra-hioideos e esternocleidomastoideo, dá origem à artéria laríngea superior que acompanha o nervo laríngeo interno e nutre a parte mucosa da laringe, anastomosa-se à artéria tireoidiana inferior (permitindo uma anastomose entre o sistema carotídeo externo e o sistema subclávio) para suprir a glândula tireoide. OBS:. Uma lesão da artéria tireoidiana superior em sua parte inicial pode lesar junto o nervo laríngeo interno e a pessoa começa a engasgar muito. Como ela perde a sensibilidade junto à laringe, ela começa a ter dificuldades em fechar e proteger a laringe. -Artéria facial Emite ramos labiais e nasais e anastomosa-se com artérias supra-orbital e supra-troclear (ramos da artéria carótida interna) para formar a artéria angular. -Artéria lingual Supre a língua através de seus ramos. -Artéria auricular posterior Supre os músculos adjacentes ao meato acústico externo e o processo mastoideo, glândula parótida, nervo facial, estruturas no temporal, orelha e escalpo. -Artéria occipital Supre a metade posterior do ESCALPO. -Artéria temporal superficial Ramo terminal da artéria carótida externa. Emite o ramo denominado artéria facial transversa que se anastomosa com a artéria facial. -Artéria maxilar Divide-se em três partes: parte mandibular (artéria alveolar inferior que dá origem à artéria mentual), parte pterigoidea e parte pterigopalatina. A artéria carótida interna passa pelo viscerocrânio para o encefalocrânio e participa da formação do polígono de Willis. Envia dois ramos para a face: artéria supraorbital e artéria supratroclear, que se anastomosa com a artéria angular, que é a continuação da artéria facial, fazendo a anastomose entra a artéria carótida interna e a artéria carótida externa junto ao ângulo entre a órbita e o nariz. OBS:. As artérias que nutrem a tonsila palatina são ramos da maxilar, facial e da faríngea ascendente. 6.0 Drenagem linfática A primeira barreira é o colar pericervical. A partir daí, tem-se os linfonodos cervicais. Eles se dividem em dois grupos: -linfonodos superficiais: acompanham a veia jugular anterior e a veia jugular externa. -linfonodos profundos: acompanham a veia jugular interna. Subdividem-se em dois grupos: Linfonodos profundos superiores ou linfonodos jugulo-digástricos:acompanham a eia jugular interna e estão próximos ao ventre posterior do musculo digástrico. Linfonodos profundos inferiores ou jugulo omo-hióideo: estão próximos à polia que ancora o musculo omo-hióideo. 7.0 Músculos infra-hioideos e supra-hioideos Função: movimentação da laringe. 7.1 Músculos supra-hioideos:do osso hioide para cima. A contração dos músculos supra-hioideos é feita durante a deglutição, impedindo que o alimento caia na laringe. -Músculo milo-hioideo Inervação: nervo milo-hioideo, ramo do nervo alveolar inferior. -Músculo gênio-hioideo Inervação: C1 via nervo hipoglosso -Músculo estilo-hioideo Inervação: ramo cervical do nervo facial -Músculo digástrico Inervação: ventre anterior: nervo milo-hioideo ventre posterior: nervo facial 7.2 Músculos infra-hioideos: do osso hioide para baixo. A contração dos músculos infra-hioideos é feita durante a fala para permitir a fonação. -Músculo esterno-hioideo -Músculo omo-hioideo -Músculo esternotireoideo -Músculo tireo-hioideo Inervação: alça cervical, exceto musculo tireo-hioideo que é por fibras de C1 que chegam até o musculo através do nervo hipoglosso. 8.0 Vísceras do pescoço 8.1 Camada endócrina Tireóide Hormônios tireoidianos: T3 e T4. Controlam a função do pâncreas. Cápsula da tireoide: prção visceral da lâmina pré-traqueal da fáscia cervical. Nutrição arterial: artéria tireoidiana superior e artéria tireoidiana inferior. Drenagem venosa: via tireoidiana superior e veia tireoidiana média, que drenam paraa veia jugular interna e veias tireoidianas inferiores que drenam para a veia braquiocefálica. Possui dois lóbulos e uma parte central, que une os dois lóbulos, denominada istmo. Drenagem linfática: linfonodos para traqueais, pré-laríngeos e pré-traqueais. Eles drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores. OBS:. Dentro da glândula tireoide ocorre uma anastomose entre a artéria tireoidiana superior e a artéria tireoidiana inferior, anastomosando o sistema carotídeo e o sistema subclávio. Além de se anastomosa com a artéria tireoidiana inferior, a artéria tireoidiana superior também se anastomosa com a artéria tireoidiana superior contralateral. Inervação: atuação simpática do plexo carotídeo para vasoconstrição. OBS:. O estimulo para a liberação de hormônios ocorre por controle do TSH liberado pela hipófise. A tireoide tem uma projeção mediana chamada lóbulo piramidal. Isso existe porque, na fase de feto, a tireoide está acoplada à base da língua, como se fossem uma estrutura só. À medida que o feto se desenvolve, a tireoide vai se afastando da língua e vai em direção à região cervical. Se essa projeção se estender em direção à língua, passando no interior do osso hioide, ela irá formar um ducto denominado tireoglosso. A inserção dessa projeção é na papila central na região do V da língua. Nervo laríngeo recorrente passa entre a traqueia e o esôfago e posterior à tireoide. Do lado direito ele dá à volta no tronco braquiocefálico e do lado esquerdo ele dá a volta no arco aórtico.Paratireóide Habitualmente, em numero de quatro, estão localizadas posteriormente à glândula tireóide. Porém, podem estar localizadas desde a base da língua até o pericárdio. Estão divididas em glândulas paratireoides superiores e inferiores. Nutrição arterial: artérias tireoidianas inferiores. Drenagem venosa: veias tireoidianas inferiores, que drenam para a veia braquiocefálica. Drenagem linfática: linfonodos para-traqueais, que drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores. Inervação: hormonal Libera o paratormônio que controla a quantidade de cálcio na circulação sanguínea. 8.2 Camada respiratória Traqueia (tórax) Laringe Protege a passagem de ar para a traqueia e é responsável pela fonação. Começa na epiglote e termina na cartilagem cricóide. A borda inferior da cartilagem cricoide é o que separa a laringe da traqueia. Composta por um esqueleto cartilagíneo com nove cartilagens, sendo três impares (tireóidea, epiglótica e cricoide) e três pares (aritenoidea, corniculada e cuneiforme). -Cartilagem tireóidea (pomo de adão) -Cartilagem epiglótica: faz o movimento de auxiliar no fechamento da laringe. -Cartilagem aritenoidea: nela se fixa o ligamento vocal. -Cartilagem cricoide: possui um ligamento que vai até a cartilagem tireóidea e outro que vai até o primeiro anel traqueal. Membrana cricotireoidea: onde enfia a agulha para fazer cricostomia. Membrana tireóidea: vai da cartilagem tireoide até o osso hioide, onde tem o forame que passa a artéria laríngea superior e o nervo laríngeo interno. Membrana cricotireoidea: onde enfia a agulha para fazer cricostomia. Membrana tireóidea: vai da cartilagem tireoide até o osso hioide, onde tem o forame que passa a artéria laríngea superior e o nervo laríngeo interno. A cartilagem mais importante é a cartilagem tireóidea, ondem vai fixar os músculos que vão permitir o movimento da prega vocal e o ligamento vocal, junto com a cartilagem cricoide. Além disso, é a maior parte de proteção da laringe. Fixando na cartilagem aritenoidea está o ligamento vocal, que vai da cartilagem aritenoidea até a cartilagem tireóidea. A cavidade da laringe é dividida em três porções: vestíbulo, glote e cavidade infraglótica: -O vestíbulo vai do ádito da laringe às pregas vocais, englobando as pregas vestibulares e os ventrículos. As pregas vestibulares, que vão da cartilagem tireóide, anteriormente, à cartilagem aritenóide, posteriormente, incluem os ligamentos vestibulares e são revestidas por mucosas, sendo o espaço entre elasdenominado de rima do vestíbulo. Os ventrículos correspondem a um espaço em forma de canoa de cada lado da cavidade da laringe limitado superiormente pela prega vestibular e inferiormente pela prega vocal. -A glote corresponde às pregas e a os processos vocais. O intervalo entre as pregas e os processos vocais de um lado e de outro é a rima da glote. As pregas vocais estendem-se da cartilagem tireóide ao processo vocal das cartilagens aritenóides e incluem o ligamento e o músculo vocal, revestidos pela mucosa. Enquanto que as pregas vocais são de importância na produção da voz, as pregas vestibulares exercem função protetora e, normalmente, não participam da fonação. É provável que as pregas vestibulares entrem em contato durante a deglutição. - A cavidade infraglótica, que é a região da laringe limitada superiormente pelas pregas vocais e inferiormente pelo início da traquéia. . Músculos da laringe -Músculos extrínsecos Infra-hioideos e supra-hioideos -Músculos intrínsecos Estão no interior da laringe e vão diretamente mexer no ligamento vocal. Um grupo faz adução e o outro abdução. Inervação: nervo laríngeo inferior (continuação do nervo laríngeo recorrente), com exceção do musculo cricotireoideo que é inervado pelo laríngeo externo. O nervo laríngeo recorrente, quando entra na laringe, passa a se chamar nervo laríngeo inferior. O nervo laríngeo superior da dois ramos: ramo interno, que é o nervo laríngeo interno ou ramo interno do nervo laríngeo superior, que da a parte de sensibilidade. O outro ramo é o ramo externo do nervo laríngeo superior ou nervo laríngeo externo. Nutrição arterial: artérias laríngeas superiores e inferiores. Drenagem venosa: veias laríngeas inferiores e superior. Drenagem linfática: supra-glótico ou acima da prega vocal: linfonodos cervicais profundos superiores. Infra-glóticos, incluindo a prega vocal: linfonodos para-traqueais, pré-traqueias, linfonodos cervicais profundos inferiores. 8.3 Camada elementar ou digestória Faringe É dividida em três partes: parte nasal da faringe ou rinofaringe Parte oral da faringe ou orofaringe Parte laríngea da faringe ou hipofaringe Rinofaringe: palato mole para cima, onde está o óstio da tuba auditiva, a prega salpingofaringea e a tonsila faríngea. Orofaringe: entre o palato mole e a epiglote, onde a principal estrutura são os músculos constritores da faringe, para iniciar a deglutição. O primeiro estagio da deglutição é voluntário e está na cavidade oral. O segundo estágio é quando esse alimento é direcionado à orofaringe e a deglutição passa a ser involuntária. Terceiro estágio: contração dos músculos constritores da laringe. Hipofaringe: posterior à faringe e anterior à epiglote. Ocorre a continuação da constrição dos músculos. Presença do recesso ou seio piriforme. Músculos da faringe Três músculos constritores da faringe atuando como se fossem um único musculo. -Músculo salpingofaringeo: plexo faríngeo -Músculo estilofaringeo: nervo glossofaríngeo -Músculo palatofaingeo: plexo faríngeo. OBS:. Os componentes do plexo faríngeo são o nervo vago e o nervo glossofaríngeo. Porém, o componente glossofaríngeo é sensitivo e o componente do nervo vago é motor. Nutrição arterial: artéria tonsilar, artéria palatina ascendente, artéria lingual, artéria palatina descendente e artéria faríngea ascendente. Drenagem venosa: o principal vaso é a palatina externa e o plexo pterigoideo. Drenagem linfática: linfonodos cervicais profundos superiores, mesma drenagem linfática da rima da prega vocal presente na laringe. Drenagem linfática da região cervical Linfonodos cervicais superficiais: acompanham a veia jugular anterior e veia jugular interna. Linfonodos cervicais profundos: acompanham veia jugular interna. Desses grupos de linfonodos haverão três troncos linfáticos: Região do membro superior: tronco linfático subclávio de cada lado. Região do pescoço e da cabeça: tronco linfático jugular de cada lado. Restante do corpo: do lado esquerdo e do mamilo do lado direito para baixo o ducto torácico vem pelo abdome, se une a vasos linfáticos do lado esquerdo, e drena para a região de união entre a veia jugular interna esquerda e veia subclávia esquerda. Do lado direito, o ducto linfático acessório que drena do mamilo para cima. OBS:. O ponto de conexão entre o sistema linfático e o sistema venoso é na união da veia jugular interna com a veia subclávia. Nesse ponto que há o ultimo linfonodo de barreira antes de jogar a linfa dentro da corrente sanguínea.
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