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discursiva Alfabetizao.docx 4

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1 – A professora pede a contribuição aos alunos de livros, revistas ou jornais de suas casas...a mãe de um desses alunos vai indagar a professora pra que, já que a maioria não sabia ler. Apresente e explique duas justificativas pedagógicas que deverão fundamentar a resposta da professora.
R: A professora fundamenta para a mãe mesmo que as crianças não saibam ler ou escrever já vivem em contato com o mundo letrado, seja através de livros de historias, rótulos de embalagens, cartazes na rua, elas tem contato com tudo isso. Trazer um livro pra escola, é pensar no dever como professora, propiciar aos alunos momentos que possam despertar neles o gosto pela leitura, o amor ao livro e a consciência da importância de se adquirir o hábito de ler. O livro será mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, como um brinquedo feito com letra, como bem diz Rubem Alves, para que o aluno perceba que, ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma atividade de escola e juntamente com a mãe, professora e amiguinhos possa entrar no mundo fascinante da imaginação e ficar motivado também à se tornar um leitor.
2 – “Não se ensina uma criança a ler: é ela quem se ensina a ler com a ajuda de outros”(Jolibert, 1994).
Elabore um pequeno texto explicando como o professor pode ajudar o aluno no processo de aprendizagem da leitura da criança.
R: O professor deve cuidar para oferecer um ambiente propício aos interesses e necessidades do aluno, deve fornecer ferramentas para que o aluno construa o seu processo de aprendizagem da leitura e escrita. Os atos de brincar, dramatizar, simbolizar são valiosos para o desenvolvimento da alfabetização. A criança que tem liberdade para brincar, dramatizar, se expressar, com certeza terá um desenvolvimento mais saudável. O professor deve ajudar o aluno a refletir sobre palavras retiradas de textos lidos (além de outras que são significativas para o aluno). Quando o aluno percebe que portadores de textos estão ligados a assuntos do seu cotidiano, seu interesse é estimulado, pois entende que a língua escrita tem significado na sua realidade imediata. É essencial praticar a leitura e a escrita, o professor deve propiciar ao aluno, montar e desmontar palavras.
3 – Paulo Freire criticou as cartilhas e comparou-as às roupas....as cartilhas estão longe de abordar a realidade vivida de nossos alunos. Analisando o texto abaixo, faça uma reflexão sobre como a criança aprende a ler e escrever.
R: Aprender a ler e escrever é, antes de tudo, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, localizar-se no espaço social mais amplo, a partir da linguagem. Os professores devem trabalhar com os entendimentos preexistentes, prestar atenção no conhecimento, habilidades e atitudes que os alunos trazem para a sala de aula, porque torna o aprendizado de novos conhecimentos mais fácil.
4 – Elabore um pequeno texto no qual você indique dois argumentos para o não uso das cartilhas ou de livros didáticos para as crianças na atualidade. Ainda nesse texto, indique uma possiblidade de ação para romper com materiais padronizados.
R: Segundo Emilia Ferreiro que levanta uma espécie de bandeira na alfabetização em favor da recusa ao uso das cartilhas, diz: “As cartilhas oferecem um universo artificial e desinteressante”. É preciso criar um ambiente alfabetizador na compreensão da função social da escrita estimulando com o uso de textos de atividades, livros, histórias, jornais, revistas. Interagir a criança com a língua escrita nos mais variados contexto, permitindo, assim, junto com a alfabetização, um processo letramento, ou seja, de familiaridade com a própria escrita. O professor pode sugerir que as crianças realizem atividades como: jogos, leitura em textos diversificados.
5 – A professora Carla realizou uma série de sondagens com seus alunos...
R: Escrita silábica: Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança se encontra na hipótese silábica. O aluno começa a atribuir a cada parte do falado (a sílaba oral) uma grafia, ou seja, uma letra escrita
Escrita silábica com valor sonoro: Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
Escrita silábica sem valor sonoro:
Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
Quais são os conflitos enfrentados pela criança nesse período? Éssa fase é quando a criança está passando por uma transição entre uma fase e outra, em que a criança precisa desconsiderar o nível silabico para pensar segundo o nível alfabético, é quando ela não tem resposta para alguns questionamentos e diz que “não sabe escrever”, ela apresenta e usa alguns valores sonoros convencionais, mas não sabe onde fica na palavra que escreve. Nessa fase, o professor de instigar a criança a refletir o sistema linguístico pela observação da escrita alfabética.
5 – Analisando o texto “Paulo Freire criticou as cartilhas e comparou-as as roupas de tamanho único, que servem para todo mundo e, ao mesmo tempo, para ninguém, as cartilhas estão longe de abordar a realidade vivida de nossos alunos”. Faça uma reflexão sobre como a criança aprende a ler e escrever.
R: A criança precisa ter contato com diferentes escritas e textos, pois promove o reconhecimento e a distinção do desenho (sinal) e da escrita (signo), o que contribui para que ela compreenda que se escreve o que se fala. Cabe ao educador estimular preparando na sala de aula um ambiente onde ler e escrever tenham significado e função.
6 - “Há crianças que ingressam no mundo da linguagem escrita através da magia da leitura, e outras que ingressam através do treino das tais habilidades básicas. Em geral, os primeiros se convertem em leitores, enquanto os outros costumam ter um destino incerto”. Levando em consideração o que Ferreiro escreveu...a teoria da psicogênese na forma de ensinar/aprender a escrever.
R: O processo de ensinar se desloca para  o ato de aprender, por meio da construção do conhecimento que será realizado pelo educando, que se torna agente de sua aprendizagem.
 Nessa linha de pensamento conhecida como “construtivismo”, para que a alfabetização tenha sentido é necessário ser um processo  interativo, dentro do contexto da criança, com histórias e com intervenções das próprias crianças, que podem aglutinar, contrair “engolir” palavras, desde que essas palavras ou histórias façam algum sentido para elas. Os “erros” das crianças podem ser trabalhados, eles demonstram uma construção, e com o tempo vão diminuindo, pois elas começam a se preocupar  com outras  (como ortografia), que não se preocupavam antes, pois estavam apenas descobrindo a escrita.
7 – Renata professora alfabetizadora e influenciada pelas ideias de Emilia Ferreiro desde o começo dos encontros com seus alunos e alunas procurou conversar com eles sobre o que gostariam de ler e escrever e porque isso era importante para eles. A professora foi percebendo que a ida ao supermercado...os grupos produtivos contribuíram para a reflexão do entendimento do sistema da escrita. Então você tem duas tarefas:
A) Explicitar em sua resposta o conceito de “uma boa atividade” e das três subcategorias (significativa, desafiadora e produtiva)
R: Uma boa atividade é a que promove a aprendizagem da criança, a construção de seu conhecimento.
Significativa: quando gera conhecimento útil para a vida do aluno; quando lhe oferece condições de, tendo consciência do conhecimento apropriado, vir a utilizá-lo nas diferentes situações de sua vida.
Produtiva: Quando o aluno aprende, constrói o conhecimento, e, além de desenvolvê-lo, ele o aperfeiçoa nas atividades cotidianas.
Desafiadora: Atividades que apresentam dificuldades possíveisde serem solucionadas pelo aluno, mas que exigem a sua reflexão, analise de hipoteses, busca de ações possíveis, portanto contribuem para o desenvolvimento de sua capacidade cognitiva.
B) Identificar na vivencia da professora Renata o que é significativo, produtivo e desafiador.
A professora Renata ao conduzir os alunos até o supermercado ajudou-os a fazer contato com diferentes escritas e textos de modo que ele possa construir um conhecimento nas atividades cotidianas. A ida até o supermercado realiza uma atividade produtiva por fazer com que o aluno tenha contato com textos reais, provenientes do meio em que ele vive. Contribue para sua capacidade cognitiva partindo da reflexão, analise de hipóteses, conhecidos dos alunos.
8 - A criança percebe e entende o mundo que a cerca. Na mais tenra idade, ela tem que se relacionar com determinadas heranças culturais e momentos históricos que fazem parte do mundo e também tem de se relacionar com as pessoas à sua volta. Para isso ela utiliza as várias formas de expressão de que dispõe: a fala, a expressão corporal, o desenho e a escrita. No processo de aquisição da escrita, a criança aprende a língua escrita de maneira ativa, retirando das relações sociais e do meio em que vive as informações necessárias para se apropriar desse objeto de conhecimento.
A partir do texto acima, o que podemos discorrer da perspectiva da psicogênese da língua escrita de Emilia Ferreiro? Cite 3 exemplos.
R: As contribuições de Ferreiro qto ao ensinar/aprender evidenciam que o alfabetizando com o objeto do conhecimento, a língua escrita, esse sujeito transforma esse objeto pela assimilação com base em seus conhecimento prévios. Depois de assimilado o sujeito é transformado pelo objeto a acomodação porque construiu e reconstruiu novos conhecimentos. Como parte dessas concepções relativa ao ensinar/aprender.
9 – Observe as produções dos alunos abaixo e identifique a fase da escrita em que encontram. Em seguida explique a característica dessa fase.
R: Fase pictoria é o registro feito pela criança com , desenhos sem figuração e, mais tarde, desenhos com figuração. Inicia-se aos dois anos de idade se a criança vive em um ambiente urbano que estimula desde cedo ao uso de caneta ou lápis e papel.
10 – Os autores e pesquisadores defendem como modelo para uma boa alfabetização a proposta do socioconstrutivismo. No entanto a grande maioria dos acadêmicos e professores que acompanham a realidade das escolas publicas brasileiras confirmam ainda a forte presença dos métodos tradicionais para alfabetizar. Explique quais são as principais bases de sustentação desses métodos (aponte pelos menos quatro indicadores). Observe o texto de uma aluna da 1ª serie de uma escola de São Paulo e procure relaciona-lo com sua resposta.
R: 1 - Os métodos tradicionais os professores tinham o hábito de produzir seus próprios materiais para suas aulas de alfabetização com o método alfabético: era utilizado o processo de soletração para decifrar a palavra – bola: be-o-bo, l-a-la. 
R: 2 - O método fônico enfatizava a menor unidade da fala – o fonema – e sua representação na escrita, ensinando as formas e os sons das vogais, depois as consoantes e vogais, estabelecendo relação entre estas.
R: 3- Tempos atrás era normal alfabetizar-se a partir da memorização das sílabas “ba – be – bi – bo – bu”, e só quando os alunos conseguiam memorizar todas as sílabas dava-se início à leitura de pequenas frases.
R: 4 - Frases que nem sempre tinham sentido, mas que comprovavam a memorização das sílabas e entendia-se, a partir disso, que a criança já estava alfabetizada e também as cansativas atividades de coordenação motora. 
11 – Periodicamente a professora Angela dita as crianças uma lista de palavras contendo polissílabas, trissílabas, dissílabas, monossílabas e para finalizar dita também uma frase. Esse ditado estabelece dentro de uma quadro semântico, ou seja, nome de animais, nomes de brinquedos, nomes de frutas, etc...Normalmente essa atividade é feita individualmente ou em pequenos grupos. Explicite o nome dessa atividade e fundamente seus objetivos num texto argumentativo.
R: É uma atividade de sondagem. Atividade de escrita que envolve, num primeiro momento, a produção espontânea pelos alunos de uma lista de palavras sem apoio de outras fontes escritas. É uma situação de escrita que deve, necessariamente, ser seguida da leitura pelo aluno daquilo que ele escreveu. Por meio da leitura, você poderá observar se o aluno estabeleceu ou não relações entre aquilo que ele escreveu e aquilo que ele lê em voz alta, ou seja, entre a fala e a escrita. Com esta atividade podemos perceber através da escrita espontânea do aluno em que nível se encontra.

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