Diário de campo - lei no dia a dia da escola

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
DJÚLIA ALVES DE BRITO, RU 1504063
JANE GOMES SILVA, RU 496844
	
PORTFÓLIO – LICENCIATURAS 
UTA 2018
MÓDULO A – FASE I
GOIANÉSIA
2018
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA 
Através da observação da lei a respeito da inclusão entendemos que no papel a lei do Direito à Educação capítulo IV está bem elaborada, mas na prática falta o cumprimento desta, muitas vezes por falta de seu conhecimento e formação adequada de todos os profissionais da área educacional. Estes profissionais devem receber treinamento especializado para trabalhar nas áreas de desenvolvimento cognitivo, motora e psicológico, valorizando em específico cada criança, respeitando suas limitações e seu desenvolvimento individual. Sendo assim a escola se torna papel importante na vida desta criança para seu desenvolvimento e crescimento. Mas a escola sofre crítica quando não tem material didático específico e professores qualificados. A criança com deficiência tem o direito à educação, mas esse direito começa em casa quando a família aceita a sua inclusão na escola e procura atendimento médico especializado, possibilitando sua adaptação ao convívio social.
Com isso, fizemos uma observação pedagógica no dia 14 ao dia 16 de março no colégio Estadual São Sebastião, localizado no município de Goianésia- Goiás. Na sala da turma de 6° ano, com 12 alunos matriculados, 1 apresenta deficiência auditiva. O aluno com aproximadamente 11 anos de idade apresenta um pouco de dificuldades em relação a interação com os demais alunos. 
A professora de apoio, Rosana Duarte, permanece ao seu lado durante todo o período, onde auxilia a compreensão do conteúdo, ajudando o aluno a superar suas dificuldades com alguma matéria e a desenvolver suas habilidades.
Sabemos que conforme a lei sancionada no ano de 2015, o Estatuto da pessoa com deficiência, a mesma tem assegurada todos os níveis de aprendizado ao longo da vida, isso está escrito no artigo 27.
	Mas, sabemos que na realidade torna-se difícil colocar isso em pratica. Falta de recursos, profissionais capacitados, espaço e até mesmo aceitação de outros alunos complica a aplicação da lei. 
	Conforme a observação, os obstáculos mais frequentes se encontram no artigo 28, parágrafo XI ‘’formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio’’ e XVII ‘’oferta de profissionais de apoio escolar’’ está cada vez mais escaco profissionais que queira trabalhar nessa área. 
	Percebemos que o projeto político pedagógico era de acordo com o exigido em lei, pois o aluno tinha o seu atendimento especializado todos os dias da semana. O estudante também tinha acesso ao lazer, jogos e brincadeiras como os demais alunos, ele sempre foi incluído. 
	Apesar de não ser o caso, o colégio também conta com uma estrutura razoável caso necessário atender alunos cadeirantes. 
	Vimos que desafios assim surgem cada vez mais, e sempre surge duvidadas como, será que pessoas com deficiências estão tendo seus direitos assegurados na educação? Se elas vão ter um aprendizado de igual para a igual? Ou até mesmo, o que vai ser necessário para o deficiente ter acesso mais eficaz? Isso depende especialmente do governo colocar em pratica o exercício da lei, aos responsáveis e pais, e a comunidade de cobrar do estado um benefício para de inclusão, pois isso é direito de todos aqueles que precisam.
Este diário foi escrito com base na Lei de Inclusão da pessoa com deficiência, para podermos analisar se a lei está sendo executada no dia a dia, possibilitando a toda pessoa com alguma deficiência tenha o direito a uma educação de qualidade e suas limitações respeitadas pela família e a sociedade.
Referências Bibliográficas
A lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) Capítulo IV,do Direito à Educação, a partir do Art. 27. Acesso em: 9 de abril de 2018