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ESMALTE - Depósitos de cristais que formam unidades estruturais (PRISMAS), que se entrelaçam e são depositados sob a forma de "buraco de fechadura", cuja configuração, observada por luz incidente, aparece como bandas claras e escuras conhecidas como BANDAS DE HUNTER-SCHREGER. Os prismas nas pontas das cúspides curvam-se de maneira exagerada, onde são chamados de ESMALTE NODOSO. Depositam-se em linhas incrementais de crescimento sob a forma de anéis que aparecem como linhas enegrecidas chamadas ESTRIAS DE RETZIUS. Essas estrias tornam-se aparentes na superfície externa do esmalte como elevações conhecidas como PERIQUIMÁCIAS. Em algumas regiões de esmalte desgastado, são vistas ESTRIAS TRANSVERSAIS em relação ao longo eixo dos prismas. A superfície de contato entre o esmalte e a dentina subjacente é denominada JUNÇÃO AMELODENTINÁRIA, zona muito ondulada com leves concavidades, ondulação essa responsável pelo íntimo contato entre esmalte e dentina, e onde se originam FUSOS, TUFOS e LAMELAS. 
FUSOS - terminação dos túbulos dentinários no esmalte; 
TUFOS - zonas hipocalcificadas causadas pelas curvaturas dos prismas; 
LAMELAS - áreas hipomineralizadas que atingem a superfície externa do esmalte. Em muitas regiões da superfície externa, os cristais não se dispõem constituindo prismas, mas organizando-se em uma estrutura mais ou menos homogênea denominada ESMALTE APRISMÁTICO. 
DENTINA - A dentina formada até o fechamento do ápice radicular denomina-se DENTINA PRIMÁRIA. Compreende a DENTINA DO MANTO e a DENTINA CIRCUMPULPAR
. DENTINA DO MANTO: É a primeira dentina a ser formada, sendo depositada inicialmente sobre a junção amelodentinária, estendendo-se em direção à polpa. Recebe este nome, pois serve de cobertura para o resto da dentina. É composta por fibras colágenas grosseiras, tendo grau de mineralização menor que a dentina circumpulpar. Durante sua formação foram detectadas fibras grossas entre os odontoblastos chamadas FIBRAS DE VON KORFF. 
DENTINA CIRCUMPULPAR: Está logo abaixo da dentina do manto e constitui a maior parte da espessura total da dentina primária. Suas fibras são 10 vezes menores que as do manto, e é mais mineralizada. Abrange a DENTINA PERITUBULAR (que constitui a parede dos TÚBULOS DENTINÁRIOS e é visualizada somente ao microscópio eletrônico) e a DENTINA INTERTUBULAR (porção da dentina que fica entre as colunas de dentina peritubular). A dentina do manto é separada da dentina circumpulpar por uma zona de formação de dentina alterada conhecida como DENTINA INTERGLOBULAR ou GLOBULAR. Resulta da inadequada fusão dos glóbulos de mineração ou CALCOSFERITOS. Os TÚBULOS DENTINÁRIOS constituem a característica principal da dentina. São longos túneis em "S" formados pela mineralização da dentina em torno dos PROLONGAMENTOS ODONTOBLÁSTICOS. A formação da matriz orgânica de dentina e sua subseqüente mineralização seguem um padrão rítmico: "longas fases de formação de dentina seguidas de curtos períodos de repouso". Isso determina a formação de linhas incrementais denominadas LINHAS DE VON EBNER. Numerosas ramificações e alças terminais dos prolongamentos odontoblásticos, localizadas na região mais periférica da dentina, formam uma camada de aspecto granuloso, denominada CAMADA GRANULOSA DE TOMES. Como a formação da dentina é por aposição, enquanto a dentinogênese está ocorrendo, permanece sempre uma camada de matriz orgânica não mineralizada entre a dentina calcificada e os odontoblastos chamada: PRÉ-DENTINA, que evita o contato da dentina mineralizada com a polpa.
POLPA - Aderida à pré-dentina, uma camada de ODONTOBLASTOS se dispõe em forma de paliçada. Cada odontoblasto tem seu corpo localizado na polpa, e seu prolongamento nos túbulos dentinários. Devido à quantidade ser maior na região coronária, adquire nessa região aspecto de pseudoestratificado. Abaixo da camada de odontoblastos localiza-se a REGIÃO SUB-ODONTOBLÁSTICA, onde se diferenciam duas regiões: ZONA POBRE EM CÉLULAS - apresenta numerosos prolongamentos de células subjacentes, vasos e fibras nervosas. ZONA RICA EM CÉLULAS - constituída principalmente por células indiferenciadas que enviam seus prolongamentos para a zona acelular. A REGIÃO CENTRAL é constituída por um tecido conjuntivo frouxo singular e colágeno, onde podem estar presentes células indiferenciadas macrófagos e linfócitos. Através do forame apical penetram nervos contendo fibras sensitivas advindas do nervo Trigêmeo, e ramos simpáticos do gânglio cervical. Na câmara pulpar ramificam-se até a região sub-odontoblástica formando um plexo chamado PLEXO DE RASCHOKOW. As células nervosas da polpa incluem as CÉLULAS DE SCHWANN, que formam a bainha de mielina dos nervos pulpares. Artérias de pequeno calibre provenientes das artérias alveolares também penetram na polpa através do forame apical. Ramificam-se e se dividem em numerosas arteríolas e capilares, formando um plexo. Numerosas anastomoses arteriovenosas estão presentes na polpa, sendo que o retorno venoso percorre o mesmo caminho do arterial, saindo pelo forame apical. Vasos linfáticos se formam no interior da polpa, e se unem aos linfáticos do ligamento periodontal logo após saírem pelo forame chegando posteriormente aos linfonodos da região.
 PERIODONTO - O CEMENTO, o LIGAMENTO PERIODONTAL e o OSSO ALVEOLAR, constituem uma estrutura funcional entre o dente e o alvéolo. Possuem a mesma origem ectomesenquimal, e dependem da formação de dentina radicular e da bainha epitelial de HERTWIG. Feixes de fibras colágenas do Ligamento Periodontal aderem ao Cemento e ao Osso Alveolar, formando as fibras de SHARPEY. CEMENTO: Tecido conjuntivo mineralizado que recobre a dentina, sendo semelhante ao osso, e possuindo matriz orgânica de colágeno. Em contraste ao osso, é avascular e depende do ligamento periodontal para se nutrir por difusão. CEMENTO ACELULAR (de fibras Extrínsecas): É encontrado no terço cervical dos dentes, com matriz bastante fibrosa e constituída por grossos feixes de fibras colágenas produzidas pelos fibroblastos do ligamento (fibras de SHARPEY) que se mineralizam. Na borda do cemento mineralizado existe uma pequena camada não mineralizada denominada CEMENTÓIDE. CEMENTO CELULAR (de fibras Mistas): A partir do terço médio das raízes e nas regiões de furca, o cemento adquire a forma celular, composto principalmente de fibras mistas e lacunas contendo cementócitos. Espessura maior que o acelular. CEMENTO CELULAR (de fibras Intrínsecas): Só é formado em caso de reparação. LIMITE AMELOCEMENTÁRIO: Delimita a separação entre a coroa e a raiz. 03 tipos: 30% borda a borda; 60% cemento recobre o esmalte; 10% cemento e esmalte não se encontram. LIGAMENTO PERIODONTAL: Tecido conjuntivo frouxo atravessado por grossos feixes de colágeno que se inserem no cemento e no osso alveolar. O espaço preenchido pelo ligamento é conhecido como ESPAÇO PERIODONTAL. Suas células mais abundantes são os FIBROBLASTOS, que possuem como característica uma constante renovação. Outros tipos celulares presentes: RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ: resultado da fragmentação da Bainha de Hertwig. CEMENTOBLASTOS próximo ao cemento e OSTEOBLASTOS - próximo ao osso alveolar. Os grossos feixes de colágeno que se inserem do cemento ao osso alveolar constituem as FIBRAS PRINCIPAIS, que segundo sua orientação e região de inserção se dividem em 5 grupos: GRUPO DE FIBRAS DA CRISTA ALVEOLAR; GRUPO DE FIBRAS HORIZONTAIS; GRUPO DE FIBRAS OBLIQUAS; GRUPO DE FIBRAS APICAIS; GRUPO DE FIBRAS INTRA-RADICULARES. Aspecto importante são as fibras inseridas no cemento e no osso (de SHARPEY). Possuem função de ancoragem do dente no alvéolo ao ficarem incluídas no cemento e no osso, onde mineralizam-se total 
(cemento acelular) ou parcialmente (cemento celular e osso alveolar). No tecido conjuntivo frouxo entre as fibras principais, existem outras fibras e fibrilas chamadas FIBRAS SECUNDÁRIAS. São geralmente encontradas rodeando elementos vasculares e nervosos. Está também presente outro conjunto de fibras, estruturalmente semelhantesàs fibras elásticas em desenvolvimento, e constituídas apenas por fibrilas, chamado FIBRAS OXITALÂNICAS. Outro componente do Periodonto é a MATRIZ EXTRACELULAR, composta por fibrilas colágenas e um tecido conjuntivo frouxo não fibrilar (SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL). OSSOALVEOLAR: Camada óssea formada acima do processo alveolar, e que incorpora as fibras principais do ligamento. Na parte profunda próxima ao processo alveolar, existem canais de Havers, porém a maior parte é voltada para o ligamento e composta por lamelas paralelas. Apresenta fibras de Sharpey (aspecto fasciculado), e linhas incrementais.

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