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COLORAÇÃO DE GRAM

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UNINOVE UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CURSO DE FARMÁCIA
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICA
Identificação Bacteriana – Coloração de Gram e Meios de Cultura
Prof. Simone Aquino
Campus Memorial- prédio A
 Turma- 7/A - Diurno
Alunos:
Carolina Candido da Silva RA-915120501
Cristiano Pacheco Mateus RA-
Dezieli Ketinen Medeiros RA-915116118
Nathalia Santos pallazzoli- RA-915208612
Vanessa de Souza Scaif RA-915120207
São Paulo-SP
MARÇO/2018
1.Introdução
 Coloração de Gram, é um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian Joachim Gram (1853-1938), em 1884, o qual permite diferenciar bactérias com diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem após tratamento com agentes químicos específicos. O método consiste em tratar sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactéricas que adquirem a coloração azul violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a coloração vermelho são chamadas de Gram-negativas. 
O método da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas que possuem uma fina camada lipoproteica e uma camada espessa de peptideoglicano de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com etanol-acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o fazem, possuem uma espessa camada lipoproteica e fina camada peptideoglicano.
O método consiste no tratamento de uma amostra de uma cultura bacteriana, com um corante primário, o cristal violeta, seguido de tratamento com um fixador, o lugol. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário e o fixador, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um complexo cristal violeta-iodo, insolúvel, em seus citoplasmas. Segue-se um tratamento com um solvente orgânico, o etanol-acetona. O solvente dissolve a porção lipídica das membranas externas das bactérias Gram-negativas e o complexo cristal violeta-iodo é removido, descorando as células. Por outro lado, o solvente desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas e provoca a contração dos poros do peptideoglicano, tornando-as impermeáveis ao complexo; o corante primário é retido e as células permanecem coradas. A retenção ou não do corante primário é, portanto, dependente das propriedades físicas e químicas das paredes celulares bacterianas tais como espessura, densidade, porosidade e integridade. Em seguida, a amostra é tratada com um corante secundário, a fucsina básica. Ao microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-negativas em vermelho ou rosa escuro.
. http://www.provida.ind.br/site/index.php/bacterias/bacterias/122-tecnica-de-gram.html.
Meios seletivos
O meio seletivo permite o crescimento de certos tipos de microrganismos e inibe o crescimento de outros microrganismos. Ele contém inibidores, geralmente antibióticos, que tornam inviável o crescimento de certos microrganismos, sem inibir o crescimento do microrganismo alvo. Por exemplo, o Ágar MacConkey inibe o crescimento de bactérias gram-positivas, selecionando assim as bactérias gram-negativas. O Ágar eosina-azul de Metileno (EMB) é um meio seletivo que inibe o crescimento de organismos gram-positivos, enquanto suporta o crescimento de organismos gram-negativos. Além disso, o ágar EMB também é um meio diferencial, pois distingue fermentadores de lactose, como a Escherichia coli, dos organismos gram-negativos não fermentadores de lactose, como Pseudomonas aeruginosa.
O Ágar MacConkey é frequentemente utilizado para diferenciar vários bacilos gram-negativos isolados de amostras de fezes. As bactérias gram-negativas que são capazes de fermentar a lactose (um ingrediente do ágar MacConkey) produzem colônias rosas, enquanto aquelas incapazes de fermentar a lactose produzem colônias incolores. Assim, o ágar MacConkey diferencia as bactérias gram-negativas fermentadoras (LF) das não fermentadoras da lactose (NLF). o Ágar MacConkey é tanto um meio seletivo quanto diferencial.
http://www.kasvi.com.br/meios-de-cultura-diferenca/
Agar nutriente
Esse ágar é de certa forma simples, barato e muito fácil de ser preparado, pode ser utilizado para análise de água, alimentos e leite, como meio para cultivo preliminar das amostras submetidas à exames microbiológicos e isolamento de organismos para culturas puras.
 O uso mais frequente é para a conservação e manutenção de culturas em temperatura ambiente neste ágar, como método opcional para os laboratórios que não dispõem do método da crioconservação (congelamento das cepas em freezer à - 70ºC). ƒ Usado para observar esporulação de espécies de bacilos Gram positivos. E um meio de cultura não-seletivo, nos quais os componentes possuem todas as fontes de nutrientes requeridas pelos microrganismos mais comuns e menos exigentes nutricionalmente.
 BHS
A norma técnica 16457/2016 estabelece os “requisitos mínimos para proteção e prevenção dos riscos ao meio ambiente, segurança ocupacional e saúde pública no processo de descarte, armazenamento temporário, coleta e transporte de medicamentos de uso humano provenientes de domicílios, descartados pelo consumidor”, explica José Francisco Agostini Roxo, da Brasil Health Service (BHS), que foi o relator da Comissão de Estudo Especial de Resíduos de Serviços de Saúde na ABNT. Para que o medicamento vencido ganhe sua correta destinação, a BHS instalou estações coletoras em farmácias, as ECOMEDs. Nelas, o consumidor passa a caixa do remédio pelo código de barras. Depois, se forem comprimidos ou pomadas, deposita-os na boca de resíduos sólidos; se forem líquidos ou sprays, na de resíduos líquidos. A terceira é destinada para as embalagens, que devem ser rasgadas para não correrem o risco de serem indevidamente reutilizadas.
https://queminova.catracalivre.com.br/instrui/farmacias-ganham-maquinas-para-descarte-correto-de-medicamentos/
CALDO BHI – BRAIN HEART INFUSION PRINCÍPIO ƒ É um meio derivado de nutrientes de cérebro e coração, peptona e dextrose. ƒ A peptona e a infusão são fontes de nitrogênio, carbono, enxofre e vitaminas. A dextose é um carboidrato que os microrganismos utilizam para fermentação, utilizado como meio para cultivo de estreptococcos, pneumococos, meningococos, enterobactérias, não fermentadores, leveduras e fungos. ƒ Pode ser utilizado na preparação do inóculo para teste de susceptibilidade aos antimicrobianos, para realização de teste de coagulase em tubo, para teste de crescimento bacteriano a 42 e 44°C e para teste de motilidade em lâmina.
2. Materiais Reagentes e Equipamentos
	Cultura de Staphylococcus 
	Cultura de Escherichia coli 
	Placas de Ágar Nutriente
	Placas de Ágar MacConkey
	Caldo Nutriente ou BHI
	Lâminas de vidro para microscópio
	Corante Violeta Genciana
	Corante Fucsina
	Solução Álcool-acetona
	Solução de Lugol
	Tubo de ensaio com água destilada estéril (5ml) 
	Alça Bacteriológica de platina
	Swabs 
	Papel toalha
	Caixa de fósforo
	Pinça de madeira
	Bico de Bunsen
3. Métodos e Procedimentos
3.1 Identificação no microscópio por coloração de Gram
Preparamos o esfregaço bacteriano próximo ao bico de Bunsen com a alça Bacteriológica de platina esfregamos nas colônias de Staphylococcus aureus e fixamos na lâmina de vidro a qual já tínhamos colocado uma gota de agua estéril, fazendo movimentos circulares na lamina com o auxilio da alça, em seguida secamos a lamina próximo ao bico de Bunsen, colocamos 1 gota cristal violeta por 1 minuto, lavamos em água corrente, adicionamos 1 gota de lugol por 1 minuto e lavamos, mais uma gota de álcool por 30 segundo, lavamos e pingamos uma gota de fucsina por 1 minuto e lavamos novamente, após a lamina estar seca observamos no microscópio, 10x, observado uma coloração azul, 40x observado a presençade cocos. Detectado então bactérias grans positivo.
3.2 Semeadura em Placa de Ágar 
Observamos a colônia de bactérias Escherichia coli e inoculamos com o swab estéril em forma estriada do ágar Nutriente e ágar MacConkey, esse inóculo foi para a estufa para observarmos na próxima prática as diferenças da colônia em cada meio de cultura.

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