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Boas Práticas de Manipulação na Farmácia Magistral Boas Práticas de Fabricação - BPF Good Manufacturing Practice - GMP BPF é a parte da Garantia da Qualidade que assegura que os produtos são produzidos e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido pelo registro. WHO- World Health Organization Breve Histórico... Breve Histórico... RDC 67RDC 67 REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM FARMÁCIAS (BPMF) Fixar os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de manipulação de preparações magistrais e oficinais das farmácias. O caso de BrasO caso de Brasíília em 2003lia em 2003 “Garoto Emanuel, de 12 anos, morreu no Distrito Federal um dia após entrar na UTI com sinais de intoxicação. Emanuel fazia tratamento com Clonidina.” Laudo da Fundação Oswaldo Cruz atesta erro na manipulação: as cápsulas estavam com 100 vezes mais Clonidina do que o prescrito. Folha de S. Paulo de domingo, Folha de S. Paulo de domingo, dia 17 de outubro de 2004dia 17 de outubro de 2004 � “Overdose faz três mortes na mesma família. Parentes tomaram comprimidos manipulados para combater dor de artrite em Itabuna (BA). Ficou constatado que as cápsulas continham uma associação de Piroxican com Colchicina, para tratamento artrite.” Laudo do INCQS: “Os sintomas clínicos descritos são compatíveis com superdosagem de Colchicina.” Desvios da Qualidade mais comuns:Desvios da Qualidade mais comuns: � quantidade da substância ativa diferente do recomendado na prescrição; � falta de análise da matéria-prima; � diferença de quantidade do princípio ativo entre as cápsulas de um mesmo frasco; � Presença de substâncias que não constam na prescrição. Causas provCausas provááveis:veis: � Contaminação cruzada; � Falta de treinamento; � Erros nos cálculos; � Erros de mistura; � Equipamentos inadequados; � Matéria prima de qualidade não comprovada. Anexos Anexo I Boas Práticas de Manipulação em Farmácias Anexo II Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico Anexo III Boas Práticas de Manipulação de Antibióticos, Hormônios, Citostáticos e Substâncias Sujeitas a Controle Especial Anexo IV Boas Práticas de Manipulação de Produtos Estéreis Anexo V Boas Práticas de Manipulação de Preparações Homeopáticas Anexo VI Boas Práticas para Preparação de Dose Unitária e Unitarização de Doses de Medicamento em Serviços de Saúde Anexo VII Roteiro de Inspeção para Farmácia Anexo VIII Padrão Mínimo para Informações ao Paciente, Usuários de Fármacos de Baixo Índice Terapêutico Grupos Atividades /Natureza dos insumos a serem manipulados Disposições a serem atendidas I Manipulação de medicamentos a partir de insumos/matérias primas, inclusive de origem vegetal. Regulamento Técnico e Anexo I II Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico Regulamento Técnico e Anexos I e II III Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial. Regulamento Técnico e Anexos I e III IV Manipulação de produtos estéreis Regulamento Técnico e Anexos I e IV V Manipulação de medicamentos homeopáticos Regulamento Técnico e Anexos I (quando aplicável) e V VI Manipulação de doses unitárias e unitarização de dose de medicamentos em serviços de saúde Regulamento Técnico, Anexos I (no que couber), Anexo IV (quando couber) e Anexo VI Anexo I Boas Práticas de Manipulação em Farmácias: �Qualidade físico-química e microbiológica dos produtos manuseados antes da dispensação; �Controle de todo o processo de manipulação; �Normas de conduta e higiene; �Infra-estrutura física da farmácia; Contaminação por partículas Contaminação Cruzada Misturas acidentais � Não é permitido fumar, comer, beber, mascar, manter alimentos, bebidas, medicamentos e objetos pessoais (telefone celular) na área de manipulação. Raquel Rennó Braga 14 Normas de conduta e Higiene PessoalNormas de conduta e Higiene Pessoal � Recomendável aos manipuladores tomar banho pela manhã; � Retirar brincos, anéis e outros acessórios; � Manter sempre unhas limpas, bem aparadas, sem esmalte e cabelos limpos, barba feita; Raquel Rennó Braga 15 Normas de conduta e Higiene PessoalNormas de conduta e Higiene Pessoal � EPIs: touca, luvas, mascara, óculos de segurança, jaleco � A touca não é adorno, deve cobrir totalmente os cabelos e orelhas; � Antes de vestir o jaleco, colocar touca, cuidando para que todo cabelo fique em seu interior; Raquel Rennó Braga 16 Normas de conduta e Higiene PessoalNormas de conduta e Higiene Pessoal 1 2 3 4 5 6 Abrir a torneira e molhar as mãos, derrubar o sabonete líquido em quantidade suficiente para formar espuma abundante. 1. Esfregar as palmas das mãos. 2. Esfregar o dorso da mão esquerda com a palma da mão direita e vice-versa. 3. Entrelaçar os dedos e friccionar nas 2 posições, em ambas as mãos. 4. Fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos da mão direita na palma da mão esquerda e vice-versa. 5. Friccionar o dedo polegar da mão direita com a mão esquerda e vice-versa. 6. Friccionar a região dos punhos. LAVAR AS MÃOS Raquel Rennó Braga 17 O uso de luvas não descarta a necessidade de lavar as mãos. Lavar as mãos antes de colocar as luvas. Lavar as luvas sempre que necessário. � Evitar geração e disseminação de pós: sistema de exaustão; � Produção em áreas exclusivas e fechadas; � Utilização de antecâmaras; � Sistema de tratamento de ar; � Limpeza de equipamentos e utensílios Medidas para evitar contaminação cruzada ÁREAS FECHADAS E DIFERENCIAIS DE PRESSÃO � Área de armazenamento possibilitando estoque ordenado; � Área restrita e segregada para produtos em quarentena; � Procedimento para identificação adequada dos produtos em estoque, aprovados, rejeitados e em quarentena. Medidas para evitar misturas acidentais APROVADO REPROVADO QUARENTENA PRODUTO: CÓDIGO: FABRICANTE: LOTE: SITUAÇÃO: FABRICAÇÃO: VALIDADE: � lay-out deve ser adequado e aprovado pela VISA local, as paredes, pisos, tetos e portas devem ser de material lavável e não poroso; � Projetadas para minimizar riscos de erros e possibilitar limpeza; � Controle de temperatura, umidade, iluminação e ventilação; � Sanitários não devem ter comunicação direta com áreas de produção e armazenamento; � Áreas auxiliares, de armazenamento, pesagem, produção e controle de qualidade segregadas. Instalações � Fluxo da produção lógico em relação à funcionalidade, linear e racional para otimizar o processo. � Sequencial: 1�2�3�4 Unidirecional. Instalações � Devem possuir superfícies de contato inertes; � Devem ser de fácil limpeza e fácil desmontagem; � Devem possuir um programa de limpeza e manutenção. Equipamentos � Cronograma definido, atribuições e registros; � Laboratórios: pano úmido com detergente, hipoclorito de sódio 0,05% e bancadas álcool 77°GL; � Manter os panos utilizados para a limpeza sempre limpos e não usar os mesmos panos para os laboratórios e área externa destes; � Os produtos utilizados na limpeza devem ser totalmente removidos das superfícies dos equipamentos e aparelhos onde forem aplicados; � O esvaziamento deve ser efetuado sempre que necessário ou pelo menos 1x por dia e o lixo deve ser levado para fora do laboratório, até o final de cada dia Limpeza de ambientes Lixo: recipiente com tampa e pedal devidamente identificado. Todas as pessoas envolvidas com as atividades de produção e controle de qualidade devem ser treinadas mediante programa escrito e definido.TreinamentoTreinamento Documentos nível estratégico Documentos nível tático Documentos nível operacional Evidências comprobatórias Todos os processos relacionados à produção e ao controle de qualidade devem ser documentados para que se possam garantir a rastreabilidade dos mesmos. RastreabilidadeRastreabilidade BPM POP Controle de água para o consumo Controle da potabilidade da água, Ensaios FQ e MB Controle de higiene e saúde dos colaboradores Higiene e saúde dos colaboradores, PCMSO Controle integrado de vetores e pragas Controle integrado de pragas, descrição das técnicas Controle sanitário das instalações, equipamentos e utensílios Higienização das instalações, equipamentos e utensílios Controle e garantia de qualidade do produto final Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens Procedimento Operacional Padrão - POP Procedimento escrito de forma objetiva e pormenorizada que estabelece instruções sequenciais de operações rotineiras. Padronizar e minimizar a ocorrência de desvios na execução de tarefas e assim garantir um serviço ou produto livre de variações indesejáveis na sua qualidade final. O que é... Objetivo... Procedimento Operacional Padrão - POP Nome Empresa PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: CONTROLE DE TEMPERATURA E UMIDADE AMBIENTE Doc. n.º Edição/Revisão: Página: 1/5 Elaborado Por: Aprovado por: Data de Emissão: Objetivo Responsabilidade Referências Anexos Descrição do Procedimento Deve ser redigido com clareza para que possa ser entendido e seguido tanto pelo pessoal experiente como inexperiente. REGISTRO DE TEMPERATURA E UMIDADE AMBIENTE SETOR:______________________________________________________ MÊS/ANO:____________________________________ Dia Hora Temp. máx. Umida demáx. Tem p. mín. Umida de mín. Resp. Obs. Registro � POP; � Limpeza; � Etapas fabricação; � Treinamentos; � Controle de Qualidade; � Controle em processo; � Manutenção e calibração dos equipamentos... Registro x RastreabilidadeRegistro x Rastreabilidade � Testes mínimos � Matéria-prima � Matéria-prima de origem vegetal � Produto acabado � Estoque mínimo � Controle em processo � Fornecedor qualificado � Substâncias de baixo índice terapêutico � Hormônios, antibióticos e citostáticos Controle de QualidadeControle de Qualidade O controle analítico é feito para observar a obediência do produto às normas vigentes � Equipamentos adequados; � Métodos oficiais ou validados; � Amostras de Referência. Controle de QualidadeControle de Qualidade Matéria-prima: Caracteres organolépticos; Solubilidade; pH; Peso; Volume; Ponto de fusão; Densidade; Avaliação do laudo. Controle de QualidadeControle de Qualidade Preparações Ensaios Sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, peso médio Semi-sólidas Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso Líquidas não-estéreis Descrição, aspecto, caracteres organolépticos, pH, peso ou volume antes do envase � Análises microbiológicas – avaliação de contaminação por bactérias e fungos Deve-se estabelecer um procedimento de coleta de amostras e de análise microbiológica , com freqüência pré-determinada e com ações preventivas e corretivas recomendadas. � Depósitos de água; � Tanques e recipientes de armazenamento; � Produto acabado; � Bases galênicas; � Ambiente. Controle Microbiológico Controle de QualidadeControle de Qualidade � Procedimento de coleta de amostras para análises microbiológicas prevendo : �Pontos de coleta � Freqüência �Como amostrar �Cuidados para evitar contaminação de amostras � Deve existir especificação de quantidade máxima de microorganismos permitidos em cada um dos pontos de amostragem e � Procedimentos para a limpeza e desinfecção dos equipamentos , caso contaminados , como também � Procedimentos para ajustes ou descarte de lotes contaminados Controle Microbiológico Nome Empresa CERTIFICADO DE ANÁLISE Insumo: Fabricante: Fabricação: Validade: Procedência: TESTES ANÁLISE ESPECIFICAÇÕES RESULTADOS REFERÊNCIAS: PARECER: Controle de QualidadeControle de Qualidade IDENTIFICAÇÃO EXAME DA EMBALAGEM QUARENTENA AMOSTRAGEM E ANÁLISELIBERAÇÃO PELO CQ REPROVADOAPROVADO INVESTIGAÇÃOPRODUÇÃO COMERCIALIZAÇÃO MEDIDAS CORRETIVAS E PREVENTIVAS �Fluxograma do Controle de Qualidade Comprovar que todos os aspectos críticos de operação estejam sob controle. A validação é ferramenta adequada para garantir a confiabilidade dos processos. ValidaValidaççãoão Qualificar... Comprovar que o equipamento apresenta o desempenho previsto e está adequadamente instalado. Calibrar... Estabelecer relação entre os valores obtidos por um instrumento de medida com um padrão de referência correspondente. Validar... Provar por meio de testes que o método é seguro e está dentro dos limites estabelecidos. Controle de Umidade e Temperatura Calibração dos equipamentos de medição Compra e recebimento de MP Qualificação de fornecedor Processos ligados à produção Documentação, controles, qualificação de equipamentos e estudos comprobatórios de performance Anexo II Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de Baixo Índice Terapêutico: �Comprovação da formulação para produtos sólidos por meio de perfil de dissolução; �Excipientes padronizados; �Teor dos diluídos logo após o preparo e monitoramento trimestral do armazenado; �Monitoramento do processo de manipulação a cada 3 meses; �Atenção farmacêutica. Anexo III Boas Práticas de Manipulação de Substâncias de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial: �Salas de manipulação dedicadas, dotadas de ante-câmera, para cada uma das 3 classes terapêuticas; �Análise completa de uma das classes a cada 3 meses; Esquema de cascata de pressõesEsquema de cascata de pressõesEsquema de cascata de pressõesEsquema de cascata de pressões As salas devem possuir pressão negativa em relação às áreas adjacentes, sendo projetadas de forma a impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio ambiente (item 2.7.2, anexo III). Anexo IV Boas Práticas de Manipulação de produtos estéreis: �Monitoramento de todo o processo de preparação, de modo a garantir ao paciente a qualidade da preparação a ser administrada. •Vestuário; •Sala especificamente destinada para paramentação; •Sala de pesagem, e sala de manipulação e envase não é permitido o uso de pia e ralo, mesmo sifonados. •Acesso às salas de limpeza, higienização e esterilização; pesagem; manipulação e envase realizado por meio de antecâmara. •Sala de Paramentação (antecâmara): câmaras fechadas, barreira sujo/limpo, ventilada, com ar filtrado, com pressão inferior à da sala de manipulação e superior à área externa. •Torneira ou comando que dispense o contato das mãos para o fechamento sabonete líquido ou anti-séptico e recurso para secagem das mãos. Anexo VII Roteiro de inspeção �Inspeção sanitária para verificar o cumprimento das Boas Praticas de Manipulação em Farmácias, com base nas exigências do regulamento; �Roteiro auto inspeção; �Itens: Imprescindível (I), Necessário (N), Recomendável (R), Informativo (INF); N I R N nunca passa a I Auto-inspeção e Auditoria Deve avaliar o cumprimento das BPF por parte do fabricante em todos os seus aspectos. Auto-inspeção Uso incorreto de EPI Treinamento dos envolvidos Não-conformidade Ação corretivaAnexo VII Roteiro de inspeção Ite m exemplo R As imediações da farmacia estão limpas e em bom estado de conservação? INF Existem fontes de poluição ou contaminação ambiental próximas à farmácia? I A dispensação das preparações magistrais de medicamentos é feita somente mediante prescrição de profissional habilitado? N A manipulação das preparações oficinais é feita de acordo com a legislação vigente? Principais problemas: �Separação de fases em pomadas; �Consistência de cremes, shampoos... �Degradação de P.A. (Hidroquinona, vit. C...); �Contaminação e incompatibilidades; �Falta de uniformidade dos parametros pH, viscosidade; �Embalagem inadequada e rótulos errados; �Solubilidade (Imipramina suspensão); �Falta de contato com prescritor; � Encapsuladoras automáticas – contaminação cruzada. Etapas de FabricaEtapas de Fabricaççãoão Principais problemas: � Fármacos com nomenclatura semelhante: Ácido acetil salicílico x Ácido salicílico Desonida x Budesonida L-tirosina x l-tiroxina Buspirona x Bupropiona Cetoprofeno x Cetotifeno Flunarizina x Flufenazina Lactase x Lactose Prednisona x Prednisolona Etapas de FabricaEtapas de Fabricaççãoão � Componentes da formulação; � Modo indicado de uso; � Restrições de uso se houver (manchamento de tecidos, onde não se recomenda utilizar os produto , etc.); � Recomendações de armazenagem e conservação; � Espátulas, aplicadores vaginais, bulas, colher medida; � Composição do produto; � Cuidados necessários durante o manuseio. Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor � PODOFILINA:Tem ação antimicótica e cáustica para a pele e mucosa, o pó provoca inflamação nos olhos. Substância irritante, pode causar intoxicação, rubor, exantema. � Concentração usual: até 30% � Óvulo vaginal: 0,2 a 0,5% Contra indicado na gravidez. � Embalagem adequada: vidro âmbar com etiqueta informando que o produto pode causar queimadura, não deixar escorrer e proteger a área ao redor com vaselina sólida. O rótulo deve conter informações sobre o modo de usar. Enviar espátula adequada para facilitar a aplicação. Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor � CAPSAICINA: � É um alcalóide da pimenta, irritante para os olhos, mucosas e pele. � Usar diluído em solução 1:40. � Não tocar o rosto ou olhos e lavar as mãos com sabão após manipular. Após utilizado o material deve ser colocado sob a torneira com água corrente para depois ser lavado. � O rótulo deve conter as informações: NÃO DEIXAR ESCORRER, O PRODUTO NÃO PODE ENTRAR EM CONTATO COM OS OLHOS. Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor � HIDROQUINONA: � Conc. Usual: 2-10%, pH de estabilidade : entre 3,0 e 4,0 � Produto sensível ao ar e luz por isso deve-se manter o produto final sempre fechado e sob refrigeração. � Produz irritação local,eritema transitório, sensação de queimação e hiperpigmentação em zonas de excessiva exposição solar. � Não deve ser aplicado ao redor da área dos olhos, boca, dos ângulos do nariz, mucosas em geral, em feridas abertas, queimaduras solares ou pele irritada. � Contra indicado o uso em crianças. � Os filtros solares são essenciais e de fundamental importância na terapia com a hidroquinona. Recomenda-se uso de bloqueadores solares com no mínimo FPS 15. � O RÓTULO DEVE CONTER A ADVERTÊNCIA: USAR FILTRO SOLAR DURANTE O DIA. Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor � ÁCIDO GLICÓLICO: � Concentrações a partir de 10% indicar no rótulo: PRODUTO PODE CAUSAR QUEIMADURA. � Concentrações de 30%: USO EXCLUSIVO EM CONSULTÓRIO. � Pode causar edema, eritema que regride em aproximadamente 2 meses. O paciente deve evitar luz solar quando sob tratamento com Ácido glicólico, recomenda-se a utilização de filtro solar durante o dia FPS 30. Se houver reação de ardência ou queimadura o produto deve ser removido imediatamente e o médico deve ser consultado. � Embora seja um produto seguro em comparação aos outros usados em peelings, podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis, como eritema persistente, hiperpigmentação Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor � ÁCIDO TRICLOROACÉTICO: � Tem ação cáustica, até 30% é usado para tratamento de cicatrizes da acne e do envelhecimento cutâneo. � Cuidado ao manipular: produto corrosivo e irritante. � Embalagem adequada:vidro com etiqueta informando que o produto pode causar queimadura, não deixar escorrer e proteger a área ao redor com vaselina.O rótulo deve conter informações sobre o modo de usar. � Em concentrações de 70 a 90% deve ser uso exclusivo em consultório. � Enviar espátula adequada para facilitar a aplicação. � Veículo: Água. Manipular diretamente na embalagem final. Atendimento ao consumidorAtendimento ao consumidor �Transporte: Nenhum bom produto resiste a armazenamento e transporte inadequados; �Evitar gastos com devolução de mercadoria avariada (isopor para cremes...); �O departamento de vendas deve receber cópias dos POPs de armazenamento e transporte de produtos e treinamento que saliente a importância dos procedimentos para evitar avaria de produtos; �Deve encaminhar os procedimentos aos responsáveis pela entrega e clientes e certificar-se que os mesmos os estejam seguido. Transporte e vendasTransporte e vendas Deve ser contratada uma empresa especializada em desinsetização e desratização para prevenção e controle de pragas. • Higienização das instalações; • Controle e separação seletiva do lixo; • Armazenamento; • Barreiras físicas; • Aplicação de produtos químicos. Monitoração e detecção: Examinar regularmente as áreas internas e externas, para evidenciar infestações. Tomar medidas preventivas: Ralos sifonados, não permitir alimentos na área produtiva, iscas e armadilhas, janelas e portas teladas. Controle interado de pragasControle interado de pragas • Todo pessoal destacado à manutenção dos equipamentos de segurança, ar condicionado bem como os responsáveis pela calibração das balanças devem ser orientados a realizar o procedimento fora do horário de manipulação, porém isto não os exime do uso dos equipamentos de proteção individual. • O mesmo procedimento se aplica a fiscalização e a alta direção da empresa. • Os procedimentos de Higiene também devem ser aplicados. VisitantesVisitantes Em resumo, para atendimento das BPM devemos: � Escrever os Procedimentos de trabalho; � Cumprir com procedimentos escritos; � Documentar o trabalho realizado; � Manter os ambientes e equipamentos de trabalho limpos; � Ser competente em seu trabalho; � Trabalhar com normas de higiene; � Garantir a qualidade por meio de controles; � Verificar o cumprimento dos Procedimentos e o preenchimento dos registros por meio de Auditorias.
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