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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA - TLOG11.N CONCEITOS BÁSICOS - Thyago Carneiro - v1.2 - 06/04/2018 O Decreto nº 6.759 de 2009, regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior e é mais conhecido como Regulamento Aduaneiro (RA). Além dele, não de menor importância temos o Código Aduaneiro do Mercosul. Esses dois institutos legais são uma boa base para você se preparar para eventual concurso que pedir a legislação Aduaneira. Base legal de estudo Trata-se do poder conferido à autoridade aduaneira, de modo a cumprir a administração das atividades e a fiscalização, assim como o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Em nosso país, a jurisdição aduaneira se estende pela zona primária e zona secundária. Para saber um pouco mais a respeito, leia o artigo 3º do Regulamento Aduaneiro. Jurisdição Aduaneira O território aduaneiro é compreendido como a área em que a autoridade aduaneira pode exercer a jurisdição e compreende todo o território nacional, podendo ser consideradas as águas territoriais e o espaço aéreo correspondente. Já que estamos tratando sobre território aduaneiro, vale ser feita a seguinte reflexão… Território aduaneiro é igual a território nacional?? De ímpeto, com certeza responderemos que sim, mas essa pegadinha é a que pode garantir a vaga no seu concurso. O território aduaneiro pode ser maior ou menor que o território nacional. A explicação para isso é que por interesses econômicos e de simplificação e desburocratização do processo de fiscalização aduaneira, alguns países celebraram acordos permitindo que a fiscalização aduaneira atue no seu território e vice-versa. Território Aduaneiro Zona Primária: compreende: a. A área, terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, dos portos alfandegados; b. A área terrestre dos aeroportos alfandegados; e c. A área terrestre que corresponde aos pontos de fronteira alfandegados. Vale ressaltar que todas essas áreas que compõem a zona primária têm que ser alfandegadas, ou seja, têm que ser autorizados a exercer o controle aduaneiro, ter autorização para que neles a autoridade competente exerça o controle aduaneiro. As zonas de processamento de exportação constituem zona primária. Zona Secundária: compreende: a. Restante do território aduaneiro; b. Águas territoriais; c. Espaço aéreo. Zona Primária e Zona Secundária Recintos alfandegados são locais situados tanto em zona primária quanto secundária, onde se realizam, sob controle aduaneiro, as atividades de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: I – mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas; II – bagagens de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinadas; e III – remessas postais internacionais. Em zona primária, podem ser alfandegados recintos destinados à instalação de lojas francas. Recintos Alfandegários O alfandegamento poderá abranger a totalidade ou parte da área dos portos e dos aeroportos. Poderão, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento de produtos a granel, localizados em áreas contíguas a porto organizado ou instalações portuárias, ligados a estes por tubulações, esteiras rolantes ou similares, instaladas em caráter permanente. Nas cidades fronteiriças, poderão ser alfandegados pela autoridade aduaneira regional, pontos de fronteira para o tráfego local e exclusivo de veículos matriculados nessas cidades. As autoridades aduaneiras locais com jurisdição sobre as cidades fronteiriças poderão instituir, no interesse do controle aduaneiro, cadastros de pessoas que habitualmente cruzam a fronteira. O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil e somente poderá ser efetivado: I – depois de atendidas as condições de instalação do órgão de fiscalização aduaneira e de infraestrutura indispensável à segurança fiscal; II – se atestada a regularidade fiscal do interessado; III – se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e IV – se o interessado assumir a condição de fiel depositário da mercadoria sob sua guarda. Alfandegamento Em sentido amplo, a administração aduaneira compreende as atividades das alfândegas no país. Duas palavras que merecem destaque, por serem sinônimas são alfandega e aduana. Ambas dizem respeito apenas a uma coisa, que é a repartição sob administração federal que jurisdiciona todo o território nacional, com o fito de controlar a entrada e saída de pessoas, mercadorias e veículos pelo país. Trata-se de repartição pública que controla a importação e a exportação. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em todo o território aduaneiro As atividades de fiscalização de tributos incidentes sobre as operações de comércio exterior serão supervisionadas e executadas por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil Administração Aduaneira Responsável pela fiscalização de bagagens e bens trazidos pelo viajante, a alfândega, ou aduana, nada mais é do que uma repartição pública. Inspecionar, efetuar a cobrança de taxas, impostos ou retenção e apreensão desses itens quando aplicável, é de responsabilidade da alfandega. Além dos itens de comércio, a Aduana brasileira exerce um papel fundamental no combate ao tráfico de drogas e crimes transfronteiriços. São realizadas, anualmente, mais de três mil operações de vigilância e repressão ao contrabando e descaminho. As apreensões cresceram 54% nos últimos três anos, com resultados expressivos, ultrapassando os dois bilhões de reais. Aduana Para atrair investimentos e consequentemente mais riqueza e geração de renda para sua região, vários governos promovem incentivos variados para as empresas. Isso vai desde isenção de impostos e infraestrutura até a própria construção das instalações da empresa com dinheiro público. Guerra fiscal é a disputa, entre cidades e estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios. Podemos citar um exemplo muito conhecido que é o da montadora Ford, que após uma acirrada disputa entre os estados da Bahia e do Rio Grande do Sul, para ver quem oferecia maiores vantagens fiscais, a empresa decidiu se instalar na Bahia. As desvantagens da guerra fiscal é que isso faz com que o Brasil em geral, deixe de arrecadar volumosos recursos, em virtude da disputa, sendo que de qualquer forma, ela se instalaria no Brasil. Além disso, quem adquire bens ou serviços de outro estado, quando usufrui de incentivos fiscais no seu estado de origem, pode sofrer sanções, como restrições ao crédito do ICMS. Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/economia/guerra-fiscal.htm Guerra Fiscal Os bens de produção são bens primários, geralmente associados à matéria-prima ou à energia necessária para a produção de outros bens. São provenientes das indústrias de base (indústrias pesadas ou extrativas) e destinados a outras indústrias (intermediárias ou leves). Bons exemplos são as indústrias madeireiras, que extraem madeira florestal e revendem para a indústria moveleira. Ou ainda as indústrias de extração mineral, siderúrgicas ou petroquímicas. Essas indústrias são as bases do sistema industrial, já que geram produtos ou energia (bens de produção) para outras indústrias. Bens de Produção Os bens de capital são bens intermediários, como equipamentos e instalações, necessários para a produção de outros bens e mercadorias. Alguns exemplos de bens de capital são as máquinas, as ferramentas, as fábricas, os motores, etc. São produzidos pelas indústriasintermediárias, como as indústrias mecânicas, por exemplo. E são considerados estratégicos, pois agregam conhecimento e tecnologia à produção. É importante notar, nesse ponto, que muitos autores agrupam os bens de produção e os bens de capital, tratando as indústrias intermediárias como um caso especial de indústrias de base. De qualquer forma, um aspecto fundamental é que os bens de produção e de capital diferenciam-se dos bens de consumo por serem utilizados no processo de produção. Bens de Capital Os bens de consumo são bens finais, diretos, que completaram o ciclo de produção e são efetivamente utilizados pelos indivíduos e pelas famílias. Ou seja, são produtos finais vendidos diretamente ao consumidor. As indústrias leves são as responsáveis pela produção dos bens de consumo, que podem ser divididos em: > Bens de consumo duráveis São aqueles que podem ser utilizados por períodos longos, como automóveis, móveis, eletrodomésticos, roupas, etc. > Bens de consumo não-duráveis São os bens de consumo destinados à utilização imediata, sendo os alimentos os melhores exemplos. Bens de Consumo O tributo é uma obrigação de pagar, criada por lei, impondo aos indivíduos o dever de entregar parte de suas rendas e patrimônio para a manutenção e desenvolvimento do Estado, afinal vivemos em sociedade e o Estado deve representá-la se fazendo presente nas áreas de interesse desta, sobretudo saúde, educação, segurança, política econômica, entre outras. Na prática, todavia, não é bem assim ou como disse John Garland Pollard “O imposto é a arte de pelar o ganso fazendo-o gritar o menos possível e obtendo a maior quantidade de penas.” O tributo deve ser pago em dinheiro, não sendo possível que a dívida seja liquidada com outros bens, tais como móveis, veículos, sacos de cereais, etc. Havendo autorização legal, todavia, é possível o pagamento de tributo com imóveis. Nesse sentido temos o artigo 3º do Código Tributário Nacional (CTN) dispondo o assunto nos seguintes termos: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Tributos O Tributo Vinculado é aquele que você paga um determinado valor devido a uma contraprestação específica, ou seja, um serviço que já foi determinado. São considerados tributos vinculados: taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Esse tributo pago será destinado apenas para essa atividade, por exemplo, uma contribuição de melhoria (quando um ente federal faz qualquer obra pública que ocorre valorização imobiliária). Um exemplo de obra pública considerada contribuição de melhoria, ou seja, exige o pagamento de um tributo vinculado. Tributo Vinculado O Tributo Não Vinculado é aquele tipo de tributo que você paga e será utilizado de forma generalizada. Sendo assim, a contraprestação que recebemos não é específica: esse dinheiro poderá ser utilizado para pagar o salário de algum funcionário público, por exemplo. Somente os impostos são considerados tributos não vinculados. Outro exemplo disso é o IPVA, muitas vezes sua função é confundida pois poucos sabem que ele é um tributo não vinculado, ou seja, seu uso não está necessariamente ligado à construção ou à manutenção das vias públicas e, sim, a qualquer atividade. Dessa forma, a contribuição recolhida através do IPVA pode ser usada para a manutenção de uma via sim, bem como pode ser para pagar o salário de um funcionário público, sendo assim, sua contraprestação é geral. Tributo Não Vinculado Impostos: incidem, por exemplo, sobre a propriedade de imóvel urbano (IPTU), a disponibilidade de renda (Imposto sobre a Renda), a propriedade de veículo automotor (IPVA), entre outros. Impostos Taxas: as taxas decorrem de atividades estatais, tais como os serviços públicos ou do exercício do poder de polícia. Exemplos: custas judiciais e a taxa de licenciamento de veículos. Taxas Contribuições de Melhoria: as contribuições de melhoria se originam da realização de obra pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Por exemplo: benfeitorias no entorno do imóvel residencial Contribuições de Melhoria Empréstimos compulsórios: têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional esteja presente Empréstimos Compulsórios Contribuições Parafiscais: são tributos instituídos para promover o financiamento de atividades públicas. São, portanto, tributos finalísticos, ou seja, a sua essência pode ser encontrada no destino dado, pela lei, ao que foi arrecadado Contribuições Parafiscais O superávit é um termo latino, que significa que as exportações de um país foram em maior valor que as importações. Mostra que, ao final desse período de tempo, entrou mais dinheiro no país do que a quantia que saiu por meio das exportações. O superávit é um fator positivo na economia de um país, já que mostra que o mesmo está exportando (vendendo) mais do que está importante (comprando). Isso gera um lucro que é usado para investir no próprio sistema econômico. Existe ainda uma diferença entre dois tipos de superávits: nominal e o primário. O primário é o resultado da subtração da receita (valor ganho) com a despesa, sendo que essa conta não inclui os juros de dívidas públicas. Essa receita não se configura apenas como dinheiro, mas também patrimônios de posse governamental e outros valores. Impostos, lucro de empresas governamentais, são alguns dos principais meios de arrecadação do governo. Já alguns dos principais gastos são as obras públicas, salários e manutenções públicas. Sendo positivo o valor do balanço, os lucros são usados para aplicar no pagamento das dívidas internas. Dívida interna é o saldo devedor dos estados com pessoas ou empresas nacionais. Essas dívidas, como todas as outras, geram juros e o ganho obtido num superàvit primário é usado para o pagamento deles. Essa ação de pagamento dos juros se faz necessário não penas para impedir o crescimento, a partir dos juros da dívida, mas também para mostrar ao credor, que o governo pode e vai pagar as suas contas. Caso o valor obtido no superávit seja mais que o suficiente para o pagamento dos juros, ele será empregado no valor total da dívida, quitando-a, assim, e diminuindo a dívida pública. Nesse caso, é chamado de superávit nominal. Ou seja, o superávit nominal é aquele usado para a quitação de dívidas públicas. Superávit É uma palavra de origem latina, que representa um saldo negativo, um prejuízo ou um sistema em que se gasta mais do que se ganha. No âmbito da balança comercial, o déficit acontece quando o valor das importações é maior que o das exportações. Sendo assim, o déficit é o resultado de quando o país acaba gastando mais do que produz, comprando mais do que vendendo. Nesse caso, o país acaba criando uma dívida que pode ocorrer por diversas razões. O déficit pode ser um resultado de gastos excessivos do país ou por uma má administração dos recursos existentes. Mas também acontecer de forma intencional. Criar um déficit parece, à primeira vista, uma estratégia sem sentido de um governo. Mas esse mecanismo é usado numa forma de criar um orçamento cíclico ou realimentado. O orçamento cíclico consiste em criar déficits nos tempos em que a economia não vai bem. Dessa forma, há um aquecimento na economia. Já nos tempos em que economia tiver em uma condição melhor, cobram-se impostos maiores para o governo acumular dinheiro para si. Isso causa uma nova queda econômica; portanto, a economia vai variandode intensidade. Essa técnica serve para poder manipular a economia de acordo com os interesses do país. Défcit Commodities é uma palavra em inglês, é o plural de commodity que significa mercadoria. Esta palavra é usada para descrever produtos de baixo valor agregado. Commodities são artigos de comércio, bens que não sofrem processos de alteração (ou que são pouco diferenciados), como frutas, legumes, cereais e alguns metais. Como seguem um determinado padrão, o preço das commodities é negociado na Bolsa de Valores Internacionais, e depende de algumas circunstâncias do mercado, como a oferta e demanda. Muitas vezes a palavra commodities pode ser sinônimo de "matéria-prima", porque são produtos usados na criação de outros bens. As commodities podem ser dividas em quatro categorias: Commodities petróleo, ouro, minério de ferro, etc. Commodities minerais real, euro, dólar, etc. Commodities financeiras água, madeira, energia, etc. Commodities ambientais soja, trigo, café, algodão, borracha, etc. Commodities agrícolas SISCOMEX O Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, instituído pelo Decreto nº 660, de 25 de setembro de 1992, é um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através de um fluxo único e automatizado de informações. O Siscomex permite acompanhar tempestivamente a saída e o ingresso de mercadorias no país, uma vez que os órgãos de governo intervenientes no comércio exterior podem, em diversos níveis de acesso, controlar e interferir no processamento de operações para uma melhor gestão de processos. Por intermédio do próprio Sistema, o exportador (ou o importador) trocam informações com os órgãos responsáveis pela autorização e fiscalização. Pode-se notar que o Siscomex foi criado dois anos após a abertura comercial do Brasil que ocorreu em 1990, em grande parte, devido a necessidade latente de se acompanhar e registrar de forma rápida e eficiente as entradas e saídas de mercadorias no país. A criação deste sistema foi de suma importância para facilitar o intercâmbio de informações entres os agentes de comércio exterior e as autoridades competentes, como a Receita Federal e os órgãos da agricultura e saúde por exemplo, possuindo assim de maneira mais clara e rápida as informações necessárias sobre a mercadoria que seria embarcada ou que estaria ingressando no território nacional brasileiro. O sistema facilitou o registro e controle estatístico por parte do Governo Federal, viabilizando o acompanhamento do crescimento do setor de comércio internacional em nosso país. Ele também melhorou o controle financeiro por parte da Receita Federal sobre as operações realizadas nos portos brasileiros e sobre o fluxo de divisas incidentes nas mercadorias exportadas e importadas (Impostos), evitando fraudes ou desvios que comumente ocorriam antes da implantação do sistema. Por isso, podemos dizer que a criação do Siscomex foi um divisor de águas para o controle, desenvolvimento e monitoramento do comércio internacional brasileiro, criando regras rígidas e claras, que posteriormente, se tornaram modelos para outros países. Os maiores benefícios que podem ser observados na utilização do Siscomex por parte dos agentes de comércio exterior são: minimização do uso de documentos físicos; redução de custos para todos os envolvidos nos processos; agilidade na verificação das informações existentes; desburocratização dos processos; facilidade de acompanhamento dos processos pelas partes envolvidas. Desta forma, pode-se observar a importância deste sistema para a atividade de comércio exterior brasileiro e o modo que o mesmo contribui para o desenvolvimento de nosso país enquanto agente internacional, tornando-nos referência em controle aduaneiro na entrada de mercadorias estrangeiras e na exportação de produtos nacionais para outras Nações. O Brasil pode e deve continuar investindo em melhorias contínuas deste sistema para que se torne cada vez mais consolidado como a principal ferramenta de controle e facilitação da atividade comercial exportadora e importadora brasileira. É exercida pela Receita Federal. Caberá a esta instituição verificar o cumprimento das obrigações tributárias por parte do importador. Isso quer dizer que, uma vez autorizada pelo órgão competente (SECEX, MAPA, ANVISA, MEx,…), a Receita Federal fiscalizará a importação ou exportação, e, como regra geral, só liberará a mercadoria para embarque para o exterior (exportação) ou procederá ao desembaraço de importação e a entregará ao importador (no caso de importação) quando os gravames aduaneiros (impostos de importação, imposto sobre produtos industrializados, imposto de exportação, PIS e COFINS na importação) estiverem regularmente recolhidos, além de cumpridas outras obrigações. Função Fiscal Receita Federal É de competência do Banco Central do Brasil (BACEN). As transações com o exterior envolvem a remessa de divisas, o fechamento do câmbio, os financiamentos externos. Portanto, todos os procedimentos relativos ao comércio exterior que digam respeito ao mercado de câmbio estão sob controle do BACEN. A Receita Federal não controla esse tipo de transação. É competência do Banco Central. Assim, vimos que a atividade governamental no comércio exterior é dividida em várias funções e vários órgãos. Antes de estudarmos os detalhes das funções de cada um dos órgãos, vale ressaltar que, no sentido de integrar as atividades de comércio exterior brasileiro, desde 1992 foi criado o SISCOMEX, Sistema Integrado de Comércio Exterior. Função Cambial Banco Central BACEN Portos secos são recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro. Os portos secos não poderão ser instalados na zona primária de portos e aeroportos alfandegados. Portos Secos O Poder Executivo está autorizado a criar Zonas de Processamento de Exportações (ZPE’s) com a finalidade de reduzir desequilíbrios regionais, fortalecer o Balanço de Pagamentos e promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico do país. As importações efetuadas por empresa autorizada a operar em zonas de processamento de exportação serão efetuadas com suspensão do pagamento do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados, da COFINS-Importação, da contribuição para o PIS/PA Zonas de Processamento de Exportações As áreas de livre comércio de importação e exportação são regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais que funcionam em certos lugares da Região Norte do País. Trata-se de regiões que funcionam sob regime fiscal especial, estabelecido como a finalidade de promover o desenvolvimento de áreas fronteiriças específicas e de incrementar as relações bilaterais com os países vizinhos, segundo a política de integração latino-americana. A entrada de produtos em Área de Livre Comércio é feita com suspensão do imposto de importação e do imposto sobre produtos industrializados. Áreas de Livre Comércio Clique aqui Para um artigo mais detalhado sobre espécies tributárias ou acesse o endereço: https://fredericobsm.jusbrasil.com.br/artigos/416799421/conceito-de-tributo-e-as-especies-tributarias Lista dos Tributos aplicados no Brasil (atualizado 2017) http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm
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