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Perspectivas sobre a Escola Nova

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC
ESCOLA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO ACADÊMICA - EIDEIA
COORDENADORIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA BÁSICA – COART
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME
PROGRAMA DE ESTÍMULO À COOPERAÇÃO NA ESCOLA – PRECE
Natanael Nathan Pereira Da Silva
Atividade Virtual Da Semana 14 A 18.08.2017
Desafios Do Trabalho E Formação Docentes
António Nóvoa
Antonio Nevóa, reitor honorário da Universidade de Lisboa, realizou na ocasião do vídeo, no Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo – SindprofNH uma palestra intitulada "Desafios do Trabalho e Formação Docentes no Século 21. Onde ele vai discutir os problemas sociais que perpassam a aprendizagem escolar, o local do aluno, do professor e basicamente das instituições que os envolve; a escola e a universidade bem como grupos de ensino que controlam parte da educação e a política que perpassa essas intenções do ensino no mercado. Mas o que podemos destacar como mais enfático em sua palestra é o papel do aluno e do professor, uma vez que ele se coloca como um motivador de uma corrente chamada escola nova. 
O professor se encontra submetido a um lugar que encontra diversas tensões, vindas de vários lugares da sociedade. Antonio Nóvoa preocupa-se em entender este local ao qual esse sujeito encontra-se e busca estratégias de como lhe dar com todas essas questões. Ele verifica que há problemas políticos e cita o notório saber que veio mais uma vez ser aceitável em nosso País, mas que já foi revogado. Num momento em que temos em nossa sociedade a educação sendo tratada como mais uma mercadoria, onde as empresas privadas tomam de conta de grandes grupos de ensino, ele destaca o papel importante das escolas públicas. O que será que nos espera no futuro? Será que haverá uma diluição da escola pública? São perguntas que ele vem a refletir no vídeo e coloca que o papel dos professores é o de estarem preparados para exercerem seu protagonismo nessas decisões.
Ele vê o modelo atual de escola como algo que já morreu, ou melhor, que está morto enquanto projeto para o futuro. Destaca que as crianças de hoje não se relacionam com o conhecimento da mesma forma do passado, no século XXI. E o desafio seria repensar a profissão do centro e a aprendizagem: a altonomia das crianças, a diferenciação pedagógica e personalização das aprendizagens que foram propostas a cem anos atrás por representantes da escola nova, propondo que a educação deveria ser personalizada, verificando as diferenciações inerentes a cada estudante. Como conseguir concretizar esses processos dentro da nosssa educação? Não conseguiremos, ele afirma que enquanto estivermos submetidos a essa estrutura escolar, não conseguiremos concretizar esses processos pois não existe a possibilidade de encontrar as diferenciações.
A missão da escola é educar através do conhecimento e precisamos destacar essa ideia. Queremos a criação do saber onde os alunos cooperam entre si, trabalhando uns com os outros, ou seja, é necessário outro tipo de ambientes educativos, assim modificaremos substancialmente a forma de trabalhar do professor, onde ele é muito mais um organizador, trabalhando na missão de tornar possível a organização de seus alunos, dessa forma o professor evolui em sua função no que podemos chamar de trabalho coletivo. Nevóa destaca a necessidade de coragem para dar um primeiro passo em direção a essas mudanças e cita Edgar Moran, colocando que: “Quando um sistema é incapaz de tratar seus problemas vitais, ou ela se degrada, se desintegra, ou se revela capaz de suscitar um metassistema apto a tratar de seus problemas: ele se metamorfoseia”. 
É no âmbito dessas questões que Antonio Nevóa propões suas mudanças educacionais, estamos vivendo um momento em que uma série de questões precisam ser repensadas, diz Nevóa, e só há um caminho para a reconstrução que passa pela junção de ideias e professores em torno da coragem para disputar na esfera política, nos dois polos; nas Universidades e nas escolas básicas, um novo modelo. É un crítico da formação do docente sobre a formação continuada e enfatiza a necessidade da formação do professor ser integrada a grupos de pesquisa, em trabalhos em conjunto, onde os professores são capazes de refletir sobre suas próprias práticas, desenvolvendo novas formas de ensino, novas escritos e sua própria prática. 
Concordo bastante com as práticas de aprendizagem que ele adota, sobre entender os alunos, perceber que existem diferenciações, que são multiplos os contextos, que realmente existe uma grande desvalorização do professor em sociedades como a nossa. O “protagonismo do professor” é sem dúvida necessário para contrariar essa lógica, mas entender como funciona a sociedade é impressindível para não cairmos em romantismos de que o sistema educacional poderá ser mudado apenas com o protagonismo do professor, e um ambiente coletivo na esfera da escola. É necessário uma mudança na mentalidade de nossa sociedade, podemos apontar vários fatores para que a escola hoje ainda passe por problemas como o desinteresse e consequente evasão dos alunos nas escolas públicas, a condição de vida da maioria de nossa pupulação seria uma pista para entendermos, e ilustra muito se pensarmos que por vezes é mais interessante para uma criança, está na rua pedindo “um trocado” pois suas condições não lhe permitem estar na escola. A questão da desigualdade social relaciona-se estritaamente com a educação, ou seja, quando pensamos em educação devemos também pensarmos nas condições sociais em que essas crianças estão submetidas e pensar nisso é entender que não há uma mudança significativa no ensino se essa mudança não vier acompanhada de uma mudanças estruturais, na base da sociedade.

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