Reforma Trabalhista: Análise e Perspectivas

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20/07/2017
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REFORMA TRABALHISTA – DIREITO DO TRABALHO
PROF. JOALVO MAGALHÃES
@joalvomagalhaes
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APRESENTAÇÃO DO CURSO
•Lei nº 13.467 (13/07/2017)
•Análise científica, critérios 
objetivos
•Exame de temas híbridos
APRESENTAÇÃO DO CURSO
•Reforma x postura do
operador do Direito
•Pontos de retrocesso
•Pontos de assimilação
doutrinária / jurisprudencial
•Crítica: reforma apenas para
o empregador
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BLOCO I - A REFORMA E AS NOVAS PERSPECTIVAS DO DIREITO 
DO TRABALHO
ASPECTO CENTRAL DA REFORMA: 
AUTONOMIA DA VONTADE
•Relativização de princípios
•Decisões do STF
•Limites à negociação coletiva
•Negociação coletiva x
enfraquecimento sindical
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AUTONOMIA DA VONTADE
•Limites à judicialização x normas 
coletivas x inafastabilidade da 
jurisdição
•Autonomia da Vontade x Direito 
do Trabalho
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE
•Art. 444, Parágrafo único
A livre estipulação a que se refere o caput deste artigo aplica-se
às hipóteses previstas no art. 611-A desta Consolidação, com a
mesma eficácia legal e preponderância sobre os instrumentos
coletivos, no caso de empregado portador de diploma de nível
superior e que perceba salário mensal igual ou superior a duas
vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social.”(NR)
Teto atual do RGPS: R$5.531,31
Salário do empregado: R$11.062,61
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3. FONTES MATERIAIS DA REFORMA
•Direito trabalho = pendular
•Crise econômica - retrocesso social, 
derrocada das políticas de esquerda 
em nível mundial
REFORMA X JURISPRUDÊNCIA 
Diálogo com a Jurisprudência do TST
Ex1: Prescrição total/parcial
Ex2: Horas in itinere
Ex3: Uniformes, logomarcas
Ex4: Equiparação salarial em cadeia
homologação plano de carreira
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BLOCO II - FONTES FORMAIS E APLICAÇÃO DA LEI NOVA NO
TEMPO
1. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO
•Direito Material
•Vacatio legis
•Norma jurídica x cláusula contratual
•Súmulas 51 e 277 TST
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1. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO
Jurisprudência TST sobre alteração legislativa
SUM-248 – Adicional de insalubridade.
Alteração Norma.
SUM-441 – Aviso prévio.
Proporcionalidade.
SUM-191 (2016) - Lei 12.740/2012
1. APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO
•Tendência jurisprudencial:
aplicação aos novos contratos
•Reflexos sociais / econômicos:
dispensa em massa, PDV
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DIREITO COMPARADO - Código do
Trabalho de Portugal
Artigo 7.º Aplicação no tempo
1 - Sem prejuízo do disposto no presente
artigo e nos seguintes, ficam sujeitos ao
regime do Código do Trabalho aprovado
pela presente lei os contratos de trabalho e
os instrumentos de regulamentação
colectiva de trabalho celebrados ou
adoptados antes da entrada em vigor da
referida lei, salvo quanto a condições de
validade e a efeitos de factos ou situações
totalmente passados anteriormente àquele
momento.
2. FONTES FORMAIS
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2.1 JURISPRUDÊNCIA
•Common law x civil law
•Evolução do papel da Jurisprudência
•Função jurisdicional = criadora de direitos
•Construção do Direito nos Tribunais
•Interpretação nos Tribunais: In dubio pro operario
(Princípio da Proteção)
2.1 JURISPRUDÊNCIA
CLT, Art. 8º,
§ 2º Súmulas e outros enunciados de jurisprudência
editados pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelos
Tribunais Regionais do Trabalho não poderão
restringir direitos legalmente previstos nem criar
obrigações que não estejam previstas em lei.
•CF, art. 5º, inciso II
•Críticas
•Alcance do novo dispositivo legal
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2.2 NORMAS COLETIVAS
•Contextualização: descentralização produção normativa
•CF/88 - Art. 7º, XXVI - reconhecimento das convenções e acordos 
coletivos de trabalho - fundamento da reforma
•Conceito e caracterização
•Autonomia Coletiva Privada
2.2 NORMAS COLETIVAS
•Natureza jurídica: formal e material
•Requisitos de validade: direitos admitem transação x melhoria 
condição categoria
•Vantagem compensatória? PL x lei aprovada
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2.2 NORMAS COLETIVAS
§ 3º No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho, a Justiça do Trabalho analisará exclusivamente a 
conformidade dos elementos essenciais do negócio jurídico, 
respeitado o disposto no art. 104 da Lei nº 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002 (Código Civil), e balizará sua atuação pelo 
princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade 
coletiva.”(NR)
2.2 NORMAS COLETIVAS
Código Civil:
•Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
•I - agente capaz;
•II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
•III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Crítica
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BLOCO III – EMPREGADOR e RESPONSABILIDADE TRABALHISTA
2.3 APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO DIREITO COMUM
•Diálogo das Fontes
•Constitucionalização do Direito Privado
•Socialização do Direito Civil
•Reforma: Supressão da exigência de compatibilidade com os 
princípios do Direito do Trabalho
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2.3 APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO DIREITO 
COMUM
“Art. 8º .................................
§ 1º O direito comum será fonte subsidiária do 
direito do trabalho.
•Alcance da alteração legislativa
3.1 GRUPO ECONÔMICO
•Conceito e Caracterização
•Grupo Econômico Vertical x 
Horizontal
•Responsabilização Solidária
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3.1 GRUPO ECONÔMICO
Novo dispositivo legal
- “Art. 2º 
..................................................................................... 
•§ 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, 
embora, cada uma delas, personalidade jurídica 
própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, ou ainda quando, mesmo 
guardando cada uma sua autonomia, integrem 
grupo econômico, serão responsáveis 
solidariamente pelas obrigações decorrentes da 
relação de emprego. 
3.1 GRUPO ECONÔMICO
§ 3º Não caracteriza grupo econômico a mera
identidade de sócios, sendo necessárias, para
a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de
interesses e a atuação conjunta das
empresas dele integrantes.”(NR)
INFORMATIVO Nº Nº 83 - Existência de
sócios comuns. Grupo Econômico. Não
caracterização. Ausência de subordinação.
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3.2 SUCESSÃO EMPRESARIAL
•Caracterização
•Princípios
•Continuidade
•Despersonalização do Empregador
•Inalterabilidade contratual lesiva
3.2 SUCESSÃO EMPRESARIAL
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura
jurídica da empresa não afetará os direitos
adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na
estrutura jurídica da empresa não afetará os
contratos de trabalho dos respectivos
empregados.
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3.2 SUCESSÃO EMPRESARIAL
Responsabilidade
“Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou
de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as
contraídas à época em que os empregados
trabalhavam para a empresa sucedida, são de
responsabilidade do sucessor.
Parágrafo único. A empresa sucedida responderá
solidariamente com a sucessora quando ficar
comprovada fraude na transferência.”
3.2 SUCESSÃO EMPRESARIAL
OJ-SDI1-261 BANCOS. SUCESSÃO
TRABALHISTA As obrigações trabalhistas,
inclusive as contraídas à época em que os
empregados trabalhavam para o banco
sucedido, são de responsabilidade do
sucessor, uma vez que a este foram
transferidos os ativos, as agências, os
direitos e deveres contratuais,
caracterizando típica sucessão trabalhista.