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Capítulo III Britagem PROF ANDRE UFG

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COMINUICOMINUIÇÇÃO E ÃO E 
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃOÃO
Prof. Dr. André Carlos Silva
Universidade Federal de Goiás
Campus Catalão - GO
CapCapíítulo III tulo III –– BritagemBritagem
1. Introdu1. Introduççãoão
� A operação de fragmentação, no campo de 
beneficiamento de minérios, agrupa um 
conjunto de técnicas que tem por finalidade 
reduzir, por ação mecânica externa e 
algumas vezes interna, um sólido, de 
determinado tamanho em fragmentos de 
tamanho menor.
1. Introdu1. Introduççãoão
� A fragmentação de um material heterogêneo, 
que constitui geralmente uma rocha, visa 
liberar os minerais valiosos dos minerais de 
ganga, ou no caso de um mineral 
homogêneo, reduzir até à dimensão 
requerida pela utilização.
1. Introdu1. Introduççãoão
� A operação de fragmentação compreende 
diversos estágios que se aplicam ao minério, 
desde a mina, até sua adequação ao 
processo industrial subseqüente.
1. Introdu1. Introduççãoão
� Na etapa de lavra, o desmonte do minério ou 
rocha, com o auxílio de explosivo pode ser 
visto como um primeiro estágio de 
fragmentação, onde são produzidos blocos 
volumosos, mas de um tamanho que permite 
alimentar os equipamentos de britagem.
1. Introdu1. Introduççãoão
� A britagem é a operação que fragmenta os 
blocos obtidos na lavra, mas como existe 
uma série de tipos de equipamentos, esta 
operação deve ser repetida diversas vezes, 
mudando-se o equipamento, até se obter um 
material adequado à alimentação da 
moagem.
1. Introdu1. Introduççãoão
� A moagem é a operação de fragmentação 
fina obtendo-se nela um produto adequado à
concentração ou a qualquer outro processo 
industrial (pelotização, lixiviação, combustão 
etc).
1. Introdu1. Introduççãoão
� A importância da operação de fragmentação 
pode ser percebida em toda a sua 
magnitude, se for destacado o fato que a 
maior parte da energia gasta no 
processamento de minérios é absorvida pela 
fragmentação. Isso nos leva a supor que 
grande parte dos custos operacionais de 
uma usina de tratamento de minérios se 
deve à fragmentação.
1. Introdu1. Introduççãoão
� Como um exemplo pode-se citar o caso da 
Erie Mining Co, em Minnesota (EUA), que 
processa os minérios de ferro taconíticos.
� Esse minério, devido à fina disseminação 
deve ser reduzido a uma granulometria com 
90% abaixo de 325 malhas. O consumo de 
energia na instalação encontra-se na tabela 
a seguir.
1. Introdu1. Introduççãoão
Distribuição do consumo de energia na Erie Mining Co.
80,37%80,37%
1. Introdu1. Introduççãoão
� Compreende-se, portanto, o interesse que existe no 
estudo da fragmentação já que qualquer 
melhoramento na operação acarreta uma 
importante economia no processo.
� Outro motivo que tem levado os pesquisadores a 
estudarem a fragmentação é a busca de modelos 
matemáticos, assim como a relação entre os 
parâmetros desses modelos e as variáveis 
operacionais.
1. Introdu1. Introduççãoão
� Esse modelamento do processo de 
fragmentação poderá ser utilizado em 
trabalhos de otimização e de controle do 
processo e ainda ser de grande utilidade no 
dimensionamento de unidades industriais.
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� A cominuição (ou fragmentação) abrange o 
conjunto de operações responsáveis pela 
redução do tamanho das partículas minerais.
� Os objetivos principais desta são:
� Obtenção de uma parte ou de todo o minério 
dentro das especificações granulométricas para 
seu uso posterior;
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� Obtenção do grau de liberação necessário para 
se efetuar uma operação de concentração 
subseqüente;
� Aumentar a área superficial específica dos 
minerais de um minério expondo-os mais 
facilmente ao ataque por reagentes químicos.
2. Cominui2. Cominuiççãoão
aresta = a
Área = 6a2
Volume = a3
ASEv = 6a2/a3 = 6/a
aresta = a/2
Área = 8.6.(a/2)2 = 12 a2
Volume = 8.(a/2)3 = a3
ASEv = 12 a2/a3 = 12/a
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� Tais objetivos podem ser atingidos 
simultaneamente, isto é, liberar para 
concentrar e obter um produto dentro de 
especificações granulométricas de mercado.
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� Esta operação realizada com rigoroso 
controle por ser uma operação normalmente 
cara, sendo que a cominuição excessiva 
deve ser evitada.
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� Operações de concentração são mais 
eficientes se recebem o material dentro de 
determinadas faixas granulométricas 
específicas para cada método ou 
equipamento.
� Por este motivo estão sempre associadas à
fragmentação operações de separação por 
tamanho:
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� Para evitar a entrada de partículas abaixo do 
tamanho desejado no interior das máquinas de 
fragmentação;
� Para encaminhar partículas de determinado 
tamanho para equipamentos que possam fazer 
sua fragmentação com maior eficiência;
2. Cominui2. Cominuiççãoão
� A fragmentação é realizada, via de regra, em 
circuito fechado com equipamentos de 
separação por tamanho para a obtenção de 
um produto com granulometria uniforme e 
para obtenção da maior capacidade de 
produção.
2. Cominui2. Cominuiççãoão
Circuito aberto de cominuição
Circuito fechado de cominuição
Alimentação
< 0,15 mm
> 0,15 mm
2. Cominui2. Cominuiççãoão
Circuito fechado de cominuição
2. Cominui2. Cominuiççãoão
Circuito fechado de cominuição
� IMPACTO (ou choque):
� É o mais eficiente em termos de utilização da 
energia.
� Ocorre quando as forças de fragmentação são 
aplicadas de forma rápida e em intensidade muito 
superior à resistência das partículas.
� Faz uso, em geral, da energia cinética de corpos 
em movimentos cadentes. 
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� COMPRESSÃO:
� É a mais comum, desde blocos da ordem de 
metros até partículas micrométricas.
� Ocorre quando forças de compressão são 
aplicadas de maneira lenta e progressiva, 
permitindo-se que, com o aparecimento da 
fratura, o esforço seja aliviado.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� COMPRESSÃO:
� Em geral, as forças de compressão aplicadas são 
pouco superiores à resistência dos blocos 
rochosos ou partículas.
� Gera um número reduzido de fragmentos 
homogêneos de tamanho intermediário.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� CISALHAMENTO (ou atrito):
� Leva a um consumo alto de energia e a uma alta 
produção de superfinos.
� As forças aplicadas são insuficientes para 
provocar fraturas ao longo de toda a partícula.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� CISALHAMENTO (ou atrito):
� Prevalece uma concentração de esforços na área 
periférica que leva ao aparecimento de pequenas 
fraturas.
� Partículas muito pequenas convivem com 
partículas de tamanho próximo ao original.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
Distribuição de tamanhos dos produtos
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� Impacto
� Britadores de impacto e nas áreas de impacto 
dos corpos moedores cadentes no interior dos 
moinhos revolventes.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaçção mineralão mineral
� Compressão
� Britadores de mandíbulas, britadores giratórios e 
cônicos.
� Nos moinhos revolventes ele está associado à
compressão das partículas entre corpos 
moedores ou à compressão entre as partículas.
3. Mecanismos da 3. Mecanismos da 
fragmentafragmentaççãomineralão mineral
� Cisalhamento
� Partículas maiores são aprisionadas entre 
superfícies dotadas de movimento.
� Na maioria das vezes, o movimento entre as 
superfícies é contrário ao das próprias partículas.
� É observado freqüentemente nos produtos de 
moagem autógena.
4. Britagem4. Britagem
� Genericamente, a britagem pode ser definida 
como conjunto de operações que objetiva a 
fragmentação de blocos de minérios vindos 
da mina, levando-os a granulometria 
compatíveis para utilização direta ou para 
posterior processamento.
4. Britagem4. Britagem
� A britagem é um estágio no processamento 
de minérios, que utiliza, em sucessivas 
etapas, equipamentos apropriados para a 
redução de tamanhos convenientes, ou para 
a liberação de minerais valiosos de sua 
ganga.
� É aplicada a fragmentos de distintos 
tamanhos, desde rochas de 1.000 mm até 10 
mm.
4. Britagem4. Britagem
� Não existe um circuito padrão para britar os 
diferentes tipos de minério. Geralmente a 
operação de britagem é feita dentro dos 
estágios convenientes.
� Normalmente, para haver uma liberação 
satisfatória do mineral valioso, é necessário 
que o minério seja reduzido a uma 
granulometria fina.
4. Britagem4. Britagem
� Nestas condições, a fragmentação 
desenvolve-se por meio de três estágios, isto 
é, grossa, intermediária e fina (ou moagem).
� Nos dois primeiros estágios a fragmentação 
é realizada em britadores e no último estágio, 
em moinhos.
4. Britagem4. Britagem
� Não há rigidez quanto aos estágios de 
britagem, porém, normalmente se usa a 
classificação mostrada na tabela abaixo.
4. Britagem4. Britagem
� Divisão básica em primária e secundária.
� Britagem primária – a alimentação é o ROM, 
localização próxima ou dentro da cava. Operação 
a seco e circuito aberto, com ou sem grelha para 
escalpar a alimentação.
� Britagem secundária – a alimentação é o 
produto da britagem primária (< 15 a 30 cm) 
operação, normalmente, via seco com circuito 
fechado ou aberto.
3. Tipos de britadores3. Tipos de britadores
� Os britadores podem ser divididos quanto 
aos seu princípio de funcionamento em:
� Britadores de Mandíbulas (Jaw Crusher);
� Britadores cônicos;
� Britadores giratórios;
� Britadores verticais.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� É o equipamento utilizado para fazer a 
britagem primária em blocos de elevadas 
dimensões/dureza e com grandes variações 
de tamanho na alimentação.
� Compõe-se basicamente de uma mandíbula 
fixa e uma móvel que fornece o movimento 
de aproximação e afastamento entre elas.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� A distância entre as duas mandíbulas na 
extremidade superior do britador é designada 
como “gape” (do Inglês gap).
� O fragmento de minério a ser britado é
introduzido no espaço entre as duas 
mandíbulas e, durante o movimento de 
aproximação, é esmagado.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Desta maneira, o bloco alimentado na boca 
do britador vai descendo entre as 
mandíbulas enquanto recebe o impacto 
responsável pela fragmentação.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Os fragmentos resultantes escoam para 
baixo, durante o movimento de afastamento, 
cada qual se deslocando até uma posição 
em que fique contido pelas mandíbulas e 
seja novamente esmagado na aproximação 
seguinte da mandíbula móvel.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� O britador de mandíbulas atende várias 
necessidades - desde rochas duras e 
abrasivas até vários materiais de reciclagem.
� Alimentação nominal = 0,5 a 1,5 m.
� Grau de redução de 5/1.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Vantagens:
� Possuem uma grande capacidade de trabalho; 
� Mecânica simples, facilitando a operação (não ocorre 
entupimento);
� Custo de manutenção baixo, devido à sua mecânica 
simplificada;
� Baixo consumo de energia.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Desvantagens:
� Produto, ao sair do britador, não possui grande 
uniformidade.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Os britadores de mandíbulas podem ser 
divididos em:
� Britador Blake:
� Possui chapa de esmagamento em posição vertical 
na parte frontal de uma armação retangular oca e 
outra chapa semelhante (mandíbula móvel) num 
ângulo conveniente.
� O movimento acontece pela ação de sobe-e-desce de 
uma biela, articulada ao braço móvel e impelida por 
um eixo excêntrico.
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Britador Blake:
� O movimento vertical é transmitido horizontalmente à
mandíbula por intermédio de duas alavancas 
articuladas.
� Também chamado de britador de mandíbulas de dois 
eixos.
Britador Blake
Britador Blake
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Britador Dodge:
� Oferece uma boa alimentação, sendo esta maior, para 
um investimento da mesma ordem que no 
equipamento do tipo Blake.
� Fornece material de tamanho uniforme, menor que 11 
a 15”.
� Seu uso hoje em dia é raro.
Britador Dodge
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
Tipos de mandíbula para aplicações específicas
3.1. Britadores de Mand3.1. Britadores de Mandííbulas bulas 
((JawJaw CrusherCrusher))
� Britador excêntrico com suspensão no topo:
� Possui uma única alavanca de transmissão e a 
mandíbula móvel está montada diretamente no 
excêntrico de modo que recebe um movimento para 
baixo e para a frente (o mais comum atualmente).
3.2. Britador girat3.2. Britador giratóóriorio
� É o equipamento de britagem primária 
utilizada quando existe uma grande 
quantidade de material a ser fragmentado, 
sendo mais operacional do que o britador de 
mandíbula, pois pode ser alimentado de 
qualquer lado, além de permitir uma pequena 
armazenagem em seu topo.
3.2. Britador girat3.2. Britador giratóóriorio
� O princípio de funcionamento do britador 
giratório consta do movimento de 
aproximação e distanciamento do cone 
central em relação à carcaça invertida 
(bambolear).
� Este movimento circular faz com que toda a 
área da carcaça seja utilizada na britagem, o 
que fornece ao britador uma grande 
capacidade de operação.
3.2. Britador girat3.2. Britador giratóóriorio
� Possui baixo custo operacional e grande 
seção de alimentação.
� Alimentação nominal de 1 a 1,6 m e grau de 
redução de 8/1.
3.2. Britador girat3.2. Britador giratóóriorio
Mina de Conceição - CVRD
Mina de Conceição - CVRD
Mina de Conceição - CVRD
3.2. Britador girat3.2. Britador giratóóriorio
3.3. Britador cônico3.3. Britador cônico
� Concepção semelhante aos giratórios 
diferenciando-se pela superfície externa, alta 
capacidade.
� São os mais usados em britagem 
secundária. Alimentação nominal de 0,2 a 
0,5 m e grau de redução de 3/1 a 7/1.
3.3. Britador cônico3.3. Britador cônico
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
� Neste equipamento, a fragmentação é feita 
por impacto, ao invés de compressão.
� Por meio do movimento de barras, o material 
é projetado sobre placas fixas de impacto,onde ocorre a fragmentação.
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
� A desvantagem do uso desse equipamento é
que apresenta elevado custo de manutenção 
e grande desgaste, não sendo aconselhável 
seu uso no caso de rochas abrasivas.
� São escolhidos quando se deseja alta 
redução de tamanho e alta percentagem de 
finos. Alimentação nominal de 0,2 a 0,8 m e 
grau de redução de 6/1 a 10/1.
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
Alimentação
Cascata
Rotor
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
3.4. Britador de impacto3.4. Britador de impacto
� Barmac da Metso Minerals
3.5. Britador de rolos3.5. Britador de rolos
� Consiste basicamente de um rolo móvel e 
uma carcaça fixa.
� O movimento giratório do rolo provoca a 
compressão e o cisalhamento do material 
entre os dentes e a placa fixa à câmara.
3.5. Britador de rolos3.5. Britador de rolos
� Tem emprego limitado devido ao grande 
desgaste dos dentes, por ser sensível á
abrasão.
� É aconselhável sua aplicação para rochas de 
fácil fragmentação.
3.5. Britador de rolos3.5. Britador de rolos
� Possui alta tolerância à umidade da 
alimentação, sendo na britagem primária o 
equipamento que produz menos finos.
� Alimentação nominal de 0,2 m e grau de 
redução de até 4/1.
3.5. Britador de rolos3.5. Britador de rolos
3.6. Britador de rolo dentado3.6. Britador de rolo dentado
� Consiste de um rolo dentado que gira de 
encontro a uma placa fixa ou contra outro 
rolo dentado.
� Aplicações mais comuns são: carvão, 
calcário, caulim, fosfatos, ferro (materiais 
friáveis e pouco abrasivos).
� Alimentação nominal de 0,10 a 0,3 m e grau 
de redução de 2/1 a 4/1.
3.6. Britador de rolo dentado3.6. Britador de rolo dentado
Característica Mandíbula Giratório Impacto Rolo dentado
Capacidade Baixa a 
média
Média a alta Baixa Baixa
Potência (kW) 2,25 a 225 5 a 750 11 a 450 15 a 300
Abrasividade 
do material
sem restrição Sem restrição sílica + 
óxidos 
metálicos 
<15%
Restrição
Granulometria 
do produto
top size alto 
para 
lamelares
Top size
menor que 
mandíbula
alta produção 
de finos
Produz 
menos finos
Grau de 
redução
5/1 8/1 até 40/1 até 4/1
BRITADORES PRIMÁRIOS
4.1. Britagem prim4.1. Britagem primááriaria
� Os britadores empregados são os de grande 
porte e sempre operam em circuito aberto e 
sem o descarte (escalpe) da fração fina 
contida na alimentação.
� A britagem primária é realizada a seco e tem 
uma razão de redução em torno de 8:1.
4.1. Britagem prim4.1. Britagem primááriaria
� Para este estágio são utilizados os seguintes 
tipos de britadores: britador de mandíbulas, 
britador giratório, britador de impacto e o de 
rolos dentado.
� A tabela abaixo apresenta um quadro 
comparativo das características desses 
equipamentos.
4.1. Britagem prim4.1. Britagem primááriaria
4.1. Britagem prim4.1. Britagem primááriaria
4.2. Britagem secund4.2. Britagem secundááriaria
� Entende-se por britagem secundária, de 
forma geral, todas as gerações de britagem 
subseqüentes à primária.
� Tem como objetivo na maioria dos casos a 
redução granulométrica do material para a 
moagem.
4.2. Britagem secund4.2. Britagem secundááriaria
� É comum na britagem secundária o descarte 
prévio da fração fina na alimentação, com a 
finalidade de aumentar a capacidade de 
produção.
� Esta operação é chamada de “escalpe”.
4.2. Britagem secund4.2. Britagem secundááriaria
� Os equipamentos normalmente utilizados 
são:
� britador giratório secundário;
� britador de mandíbulas secundário;
� britador cônico;
� britador de martelos;
� britador de rolos.
4.2. Britagem secund4.2. Britagem secundááriaria
� Os britadores giratórios, mandíbulas e 
martelos são semelhantes àqueles 
empregados na britagem primária, apenas 
tendo dimensões menores.
4.3. Britagem terci4.3. Britagem terciááriaria
� Em geral é o último estágio de britagem, no 
entanto, existem usinas com mais de três 
estágios, cujo fato está ligado às 
características de fragmentação do material, 
ou à granulometria do produto final.
4.3. Britagem terci4.3. Britagem terciááriaria
� Os equipamentos em geral utilizados são os 
britadores cônicos, cuja granulometria 
máxima do produto obtido está
compreendida na faixa de 25 a 3 mm, com 
uma razão de redução de 4:1 ou 6:1.
� Estes equipamentos exigem um maior 
controle de operação, geralmente 
trabalhando em circuito fechado.
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
� Fatores que influenciam na seleção dos 
britadores:
� Tamanho: é, normalmente, determinado pela 
produção desejada. Britadores maiores produzem 
o produto final a um custo unitário mais baixo.
� Tipo: é, até certo ponto, determinado pelas 
características do material a ser britado, pelo grau 
de redução, e pelo produto final desejado.
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
� Identificação dos britadores: os de mandíbulas, 
são identificados pelas dimensões de sua boca de 
alimentação (ou entrada).
� Exemplo: 8050, que na verdade, deve ser 80x50
pois, o 80 significa que a largura útil da boca de 
descarga é de 80cm e, o 50 significa que a maior 
distância útil entre as mandíbulas é 50cm. 
Dependendo da procedência, estas medidas podem 
ser em polegadas.
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
� Pontos de reciclagem: A abertura de saída 
tem duas posições: aberta e fechada.
� Na posição aberta, as mandíbulas estão no 
seu ponto mais afastado uma da outra 
(APA).
� Na posição fechada, estão no seu ponto 
mais próximo (APF).
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
� A medida da abertura é dada pela distância 
entre a ponta de uma mandíbula ao fundo da 
outra.
� A diferença de medida entre a APA e APF, é
o valor do movimento excêntrico do queixo. 
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
� Várias metodologias podem ser usadas para 
o dimensionamento de britadores.
� Contudo, pode-se usar a curva 
granulométrica em função da APF do manual 
de britagem da Metso.
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Especificações Técnicas – Britador de mandíbulas de 1 eixo - linha E
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britador de mandíbulas de 1 eixo - linha E
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Especificações Técnicas – Britador giratório primário MK-II Linha Superior
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britador giratório primário MK-II Linha Superior
Obs. As capacidades acima baseiam-se em uma alimentação em que 100% da mesma 
passa em 80% da abertura de alimentação, 80% passa em 50% da abertura de 
alimentação e 30% passa numa malha que é 10% do topsize.
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britador cônico MP
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Curvas granulométricas – Britador cônico MP
P
o
r
c
e
n
t
a
g
e
m
 
p
a
s
s
a
n
t
e
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Especificações Técnicas – Rebritadores cônicos - série T
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Rebritadores cônicos - série T
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Especificações Técnicas – Britadores e rebritadores de rolos
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britadores e rebritadores de rolos 4040A
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (paramaterial com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britadores e rebritadores de rolos 7550A
5. Dimensionamento5. Dimensionamento
Capacidade em t/h (para material com densidade aparente de 1,6 t/m³)
Britadores e rebritadores de rolos 10075A

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