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higiene pragas

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Entre as aves, os pombos são os animais que mais incomodam, seja pela sujeira deixada por suas fezes, seja pela possibilidade de trazerem parasitas hematófagos como pulgas e carrapatos para dentro das construções
Os pombos vivem em grupos, mas quando esse toma grandes proporções as aves passam a disputar território. Além de estarem presentes em toda a cidade, transmitem inúmeras doenças ao homem. 
Como meios de prevenção desta praga evitar alimentar os pombos; Consertar falhas em estruturas que permitam a nidificação dos pombos; Vedar as bordas entre os telhados e a laje para impedir o acesso dos pombos nos espaços; para impedir que os pombos pousem nos parapeitos de janelas, esticar um ou mais fios de "nylon", presos por ganchos, nas bordas laterais das paredes que circundam o parapeito. Estes fios devem estar a uma altura de aproximadamente 10 cm do parapeito; pombos não gostam de pousar em superfícies inclinadas. Construir um parapeito com inclinação de mais ou menos 45o impede seu pouso; existem no mercado alguns equipamentos para impedir o acesso de pombos muitos deles são importados.
Para o controle o conceito mais evoluído no controle de pragas é o Manejo Integrado, cuja filosofia consiste na aplicação concomitantemente de diferentes estratégias de controle. O uso de substâncias químicas pode eliminar os pombos, mas além de ser cara é crime. De acordo com os artigos 29 a 32 da Lei Federal no. 9.605 de fevereiro de 1998, é proibido usar iscas envenenadas (crime de crueldade com os animais).
. Ratos, ratazanas e camundongos adaptaram-se muito bem à maneira de viver do homem, tornando- se uma praga de grande relevância. Atualmente os ratos e suas pulgas espalham diversos tipos de doenças como: tifo, febre da mordida, leptospirose, hantavírus, triquinose, salmonelose e outras.
Para prevenir o deslocamento de pragas para as áreas urbanas algumas ações são necessárias, como: não amontoar lixo ou materiais em desuso, manter alimentos em locais fechados, vistoriar depósitos e locais onde alimentos são armazenados periodicamente, mantendo o local sempre limpo. Ao detectar a presença de qualquer espécie é importante acionar uma equipe especializada em controlar pragas e vetores para que o local seja inspecionado e, após a inspeção, seja realizada a erradicação de tais espécies.
Controle de Pragas: Morcegos
Estas pragas abrigam-se em cavernas, frestas em rochas, forros e sótãos, porões, edificações, folhagens e copa de árvores e palmeiras. Como prevenção fechar orifícios e vãos que permitam a entrada dos morcegos em sótão e sob telhados, colocar telhas de vidro nos telhados para permitir a entrada de luz.transmitem Raiva e Brucelose
A ocorrência destes animais deve ser notificada aos órgãos competentes para que estes adotem as medidas cabíveis. 
Os métodos de controle de pragas desta praga englobam medidas de restrição aos morcegos e a utilização de substâncias químicas anti-coagulantes as quais são de uso exclusivo de Órgãos Oficiais.
Os métodos de controle de pragas restritivos incluem a utilização de barreiras que protejam os animais dos morcegos. A barreira de luz pode ser eficiente, podendo ser utilizada em pequenas áreas, tendo como desvantagem o alto custo e a restrição a um pequeno número de animais. A barreira física com telas impede o acesso dos morcegos aos animais, porém com um custo elevado conforme o material e área a ser protegida. 
Dependendo da espécie ou espécies envolvidos e da complexidade estrutural de domicílios e de outras construções, a remoção dos morcegos pode constituir um verdadeiro desafio. Vários métodos de controle de pragas para afastar ou mesmo eliminar os morcegos têm sido empregados ou sugeridos e envolvem desde o uso de substâncias repelentes, sons de alta freqüência, iluminação de forros, alarmes, inseticidas anticoagulantes, fumigantes, até a destruição física e direta dos animais. Deve-se saber, entretanto, que os morcegos que invadem domicílios geralmente pertencem às famílias Vespertilionidae e Molossidae, que incluem espécies insetívoras, de interesse econômico e ecológico. A destruição desses animais deve ser enviada, quando outras soluções são passíveis de serem adotadas. 
O uso de repelentes tem suas limitações, pois o odor das substâncias, conforme a estrutura do domicílio, pode invadir várias dependências e constituir um transtorno maior, inclusive de riscos para a saúde das pessoas. O uso de inseticidas organoclorados (DDT, dieldrim, BHC) para matar os morcegos em domicílios e outras construções, além de proibido, é pouco eficiente e desaconselhável. Os animais, na tentativa de abandonar o abrigo, podem cair e espalhar-se por longas distâncias, podendo morder crianças e pessoas curiosas e, principalmente animais domésticos e silvestres.
Algumas soluções práticas podem ser adotadas para realizar o controle de pragas, dependendo das condições e das espécies de morcegos envolvidas. A iluminação de forros, dirigida para os locais onde se encontram as colônias, e a instalação de telhas transparentes alteram as condições do abrigo e podem reduzir significativamente o número de animais.
Em vista das diferentes situações e riscos, apenas profissionais qualificados devem ser utilizados na remoção e controle desses animais, bem como o assessoramento para retirada dos espécimes dos domicílios. A invasão de domicílios apresenta uma grande diversidade de situações, sugerindo que, em muitos casos, vários métodos de controle de pragas tenham de ser empregados de forma qualificada.
O uso de redes de neblina mist-nets, armadas junto às saídas dos abrigos, constitui uma forma eficiente para a remoção dos morcegos, mas demanda pessoal qualificado, tempo e esforço. A simples captura dos animais será pouco eficiente, se não for acompanhada de providências pelos interessados, no sentido de melhorar as condições dom domicílio, transformando-o a prova de morcegos e evitando seu repovoamento por novos espécimes.
Riscos para a saúde doenças e prevenção:
Em relação aos morcegos, a raiva constitui o mais importante risco para a saúde pública, mas seu impacto tem sido extremamente exagerado em alguns países. Os principais animais silvestres envolvidos com a manutenção e transmissão do vírus são os carnívoros e os morcegos. As pessoas que tem contato freqüente com os animais silvestres, correm maior perigo de exposição aos mamíferos raivosos, do que a população em geral. Alguns procedimentos simples podem evitar riscos desnecessários: Morcegos encontrados caídos ou mesmo suspensos em locais incomuns devem ser tratados sempre como animais passíveis de algum tipo de contaminação. Dificuldades para locomoção incapacidade de voar e atividade diurna são comportamentos comumente associados com morcegos suspeitos de contaminação com o vírus da raiva. O manuseio desses animais deve ser cuidadoso, com as mãos protegidas, de modo a evitar o contato direto, mordidas e arranhões, tendo em vista os riscos de contaminação. Cães e gatos devem ser vacinados regularmente, pois, com freqüência, são os primeiros a localizar os morcegos que caem acidentalmente, e podem ser mordidos quando os atacam. Casos comprovados de raiva em seres humanos no Estado de São Paulo foram devidos a mordidas de morcegos infectados, na maioria das vezes manuseada inadvertidamente por adultos e crianças. Felizmente, a taxa de incidência de morcegos contaminados com o vírus da raiva, em geral. 
Os morcegos também podem estar envolvidos com um fungo Histoplasma capsulatum, que causa uma doença conhecida sob a denominação de histoplasmose. O fungo pode proliferar em solos com elevado teor de matéria orgânica, onde há acúmulo de fezes de aves e morcegos. A infecção de pessoas ocorre pela inalação de esporos, transportados pelo ar, afetando os pulmões. Casos de histoplasmose em pessoas, associados às fezes de morcegos que invadem domicílios, foram mencionados, pela primeira vez, por Emmons (1958). Residências na área rural, que permanecem fechadas por periódos variáveis, podem ter suas dependênciasinvadidas por morcegos. A ocupação ocasional dessas dependências pode constituir um sério risco de contaminação com os esporos dos fungos, pois já existe um caso confirmado no Estado de São Paulo, nessas circunstâncias. O acúmulo de fezes de morcegos em forros, principalmente em colônias ativas por longo tempo, pode constituir um local de proliferação do fungo, sob determinadas condições. As pessoas não devem ter acesso a esses locais, evitando-se, desse modo, a possível exposição ao fungo.

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