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curso 33524 aula 01 v1

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Livro Eletrônico
Aula 01
Regimento Interno p/ TRT-BA (Todos os Cargos)
Professor: Paulo Guimarães
Regimento Interno do TRT-BA 
Teoria e exerc’cios comentados 
Prof. Paulo Guimar‹es Ð Aula 01 
	 	 	 	 	 	 	 	
	 	
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AULA 01: Da Organiza‹o do Tribunal. Da 
Administra‹o do Tribunal. 
	
SUMçRIO PçGINA 
1. Da Organiza‹o do Tribunal 2 
2. Da Administra‹o do Tribunal 15 
3. Resumo do concurseiro 24 
4. Quest›es comentadas 28 
5. Lista das quest›es apresentadas 38 
 
Ol‡ amigo concurseiro! 
 
ƒ bom saber que voc optou por preparar-se para o 
concorrid’ssimo concurso do TRT-BA com o EstratŽgia! Certamente voc 
n‹o se arrepender‡ dessa escolha. 
A partir de hoje comearemos a estudar de forma bastante 
detalhada do Regimento Interno do Tribunal. Antes de comearmos nossa 
matŽria, quero sugerir humildemente que voc leia atentamente o edital 
do concurso, e acompanhe sempre a p‡gina da organizadora, para ficar 
ligado em quaisquer retifica›es ou altera›es que eventualmente 
ocorram ao longo da sua prepara‹o. 
Quem j‡ estudou comigo para outros tribunais j‡ sabe que 
nossas aulas consistem na an‡lise dos dispositivos do Regimento Interno. 
Prometo que vou tentar economizar ao m‡ximo o seu precioso tempo, ao 
mesmo tempo em que n‹o deixarei de fora nenhuma possibilidade de 
cobrana por parte da banca. 
Ao final das aulas sempre colocarei quest›es retiradas de 
concursos anteriores do TRT-BA e de outros Tribunais. Muitas vezes ser‡ 
necess‡rio adaptar essas quest›es (e isso me d‡ um trabalh‹o!) mas esse 
tipo de exerc’cio Ž essencial para o seu sucesso no dia da prova. 
 
Ent‹o chega de enrola‹o! M‹os ˆ obra! 
 
 
Regimento Interno do TRT-BA 
Teoria e exerc’cios comentados 
Prof. Paulo Guimar‹es Ð Aula 01 
	 	 	 	 	 	 	 	
	 	
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1.! DA ORGANIZA‚ÌO DO TRIBUNAL 
 
Art. 5¼ O Tribunal Ž composto por vinte e nove Desembargadores, 
nomeados pelo Presidente da Repœblica, com atribui›es e competncias 
definidas na Constitui‹o Federal, nas leis da Repœblica e neste 
Regimento. 
 
Primeiramente uma explica‹o acerca do significado dos 
termos utilizados pelo Regimento Interno. 
A palavra ÒTribunalÓ pode ser utilizada para se referir a toda a 
estrutura da Justia do Trabalho presente na 5» regi‹o, envolvendo 
—rg‹os julgadores de Primeiro Grau (Ju’zes do Trabalho) ou de 
Segundo Grau (Turmas, Se›es, Presidente, etc). 
Por outro lado, algumas vezes o termo ÒTribunalÓ Ž utilizado 
apenas para designar os —rg‹os de Segundo Grau de Jurisdi‹o. Nesse 
caso, a defini‹o n‹o inclui os Ju’zes do Trabalho e as Varas do Trabalho. 
No caso do art. 5¼, o Regimento Interno est‡ se referindo 
apenas aos —rg‹os de Segundo Grau. Ficou claro!? 
A composi‹o dos Tribunais j‡ foi objeto de quest›es v‡rias 
vezes em concursos anteriores. Sim, voc precisa lembrar que o TRT-BA Ž 
composto por 29 Desembargadores, e precisa tambŽm saber de que 
eles s‹o nomeados diretamente pelo Presidente da Repœblica. 
Mas o que raios Ž um Desembargador? Vejamos o que diz o 
art. 9¼ do Regimento Interno. 
 
Art. 9¼ O Tribunal tem o tratamento de egrŽgio Tribunal e seus 
membros, com a designa‹o de Desembargadores do Trabalho, o de 
Excelncia. 
 
Os Desembargadores do Trabalho s‹o Ju’zes do Trabalho 
que foram promovidos e tornaram-se julgadores de Segundo Grau, 
Regimento Interno do TRT-BA 
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compondo o Tribunal. Uma parte dos Desembargadores, entretanto, tem 
origem diferente: trata-se do quinto constitucional. 
A Constitui‹o Federal determina que um quinto (20%) dos 
Desembargadores que comp›em o Tribunal n‹o s‹o magistrados de 
carreira. O Tribunal tem assentos destinados ao MinistŽrio Pœblico e a 
advogados, e sempre que um desses assentos fica vago, Ž feito o 
procedimento para nomea‹o de um Procurador do Trabalho ou de um 
advogado para tornar-se Desembargador. 
Preste bastante aten‹o ao teor do art. 9¼, pois essas 
informa›es que parecem bobas j‡ foram cobradas diversas vezes em 
concursos anteriores. 
A denomina‹o de ÒDesembargador do TrabalhoÓ Ž 
duramente criticada pelos estudiosos do Direito Constitucional em raz‹o 
do art. 115 da Constitui‹o, que, ao tratar da composi‹o dos TRTs, 
determina que devem ser compostos por Òno m’nimo 7 ju’zesÓ. Na 
realidade, a Constitui‹o somente utiliza o termo ÒDesembargadorÓ para 
referir-se aos magistrados componentes dos Tribunais de Justia, que s‹o 
os —rg‹os da Justia Comum dos Estados e do Distrito Federal. 
Para fins de prova, o art. 9¼ do Regimento Interno Ž suficiente 
para que voc saiba que os componentes do TRT da 5» Regi‹o devem ser 
chamados de Desembargadores do Trabalho, ok? Mesmo existindo 
essa discuss‹o sobre o assunto... 
Preste bastante aten‹o a essa nomenclatura, pois era varia 
de um TRT para outro. Em alguns, por exemplo, os magistrados 
componentes do Tribunal s‹o chamados de Desembargadores Federais do 
Trabalho. 
 
O TRT-BA Ž composto por 29 magistrados, 
chamados de Desembargadores do Trabalho. 
 
Lembre-se tambŽm dos t’tulos e tratamento que s‹o 
dispensados ao Tribunal e aos Desembargadores. O Tribunal Ž ÒEgrŽgioÓ, 
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enquanto o Desembargador Ž ÒExcelnciaÓ. N‹o seja inocente! A banca 
do seu concurso pode perfeitamente cobrar o conhecimento deste 
dispositivo, e j‡ o fez em concursos anteriores... 
 
 
TRATAMENTO NO TRIBUNAL 
Tribunal à EGRƒGIO 
Desembargador à EXCELæNCIA 
 
Art. 6¼ S‹o îrg‹os do Tribunal: 
I - o Tribunal Pleno; 
II - o îrg‹o Especial; 
III - a Se‹o Especializada em Diss’dios Coletivos; 
IV - as Se›es Especializadas em Diss’dios Individuais (I e II); 
V - as Turmas; 
VI - a Presidncia; 
VII - a Vice-Presidncia; 
VIII - a Corregedoria; 
IX - a Vice-Corregedoria; 
X - o Ju’zo de Concilia‹o de Segunda Inst‰ncia. 
XI - a Escola Judicial. 
 
A composi‹o, estrutura e atribui›es desses —rg‹os ser‹o 
estudadas por n—s com mais detalhes ao longo do curso. Por enquanto 
basta saber que o Tribunal Pleno (ou simplesmente Pleno) Ž composto 
por todos os Desembargadores do Trabalho, mas apenas por eles, e 
n‹o pelos Ju’zes do Trabalho (magistrados de Primeiro Grau). 
No Segundo Grau, os julgamentos s‹o realizados, em regra, 
de forma colegiada, ou seja, cada um dos —rg‹os julgadores s‹o 
compostos por v‡rios Desembargadores. Na pr‡tica, n‹o seria f‡cil reunir 
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todos os 29 Desembargadores sempre que fosse necess‡rio proferir 
decis›es. Por essa raz‹o, normalmente os processos s‹o julgados pelas 
Turmas e Se›es Especializadas, tambŽm chamadas de —rg‹os 
fracion‡rios. As diferenas e detalhes sobre esses —rg‹os ser‹o estudadas 
por n—s mais adiante. 
O îrg‹o Especial Ž formado por um grupo de 
Desembargadores que desempenham fun›es sob delega‹o do Pleno. 
Este —rg‹o existe em Tribunais um pouco maiores, para desburocratizar 
algumas decis›es menos importantes.A Presidncia, a Vice-Presidncia, a Corregedoria 
Regional e a Vice-Corregedoria Regional s‹o cargos de dire‹o do 
Tribunal. Estudaremos a forma de escolha desses magistrados e suas 
atribui›es com detalhes em nosso curso. Desde j‡ Ž importante que voc 
lembre que quando tratarmos de cargos de dire‹o, estaremos nos 
referindo a essas quatro posi›es. 
O Ju’zo de Concilia‹o de Segunda Inst‰ncia Ž composto 
por 2 Desembargadores (Conciliador e Vice-Conciliador), designados pelo 
Presidente do Tribunal para exercer mandato de 2 anos. Suas atribui›es 
est‹o relacionadas ˆ tentativa de concilia‹o de lit’gios e ˆ homologa‹o 
de acordos, se for o caso, a requerimento dos interessados, em processos 
que estejam na segunda inst‰ncia. 
A respeito da Escola Judicial, vejamos o que diz o art. 8¼. 
 
Art. 8¼ A Escola Judicial est‡ vinculada ˆ Presidncia do Tribunal e 
objetiva, na forma do Regulamento, o aprimoramento tŽcnico-cultural de 
magistrados e a capacita‹o e desenvolvimento de servidores na ‡rea 
jur’dica. 
 
Podemos perceber, portanto, que a Escola Judicial desenvolve 
atribui›es relacionadas ˆ capacita‹o e aprimoramento n‹o s— dos 
magistrados, mas tambŽm dos servidores da ‡rea jur’dica. 
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A Escola Judicial do TRT da 5» Regi‹o oferece cursos a 
dist‰ncia e presenciais, bem como cursos de p—s gradua‹o, tanto para 
magistrados quanto para servidores do Tribunal. 
 
¤ 1¼ O Diretor e o Vice-Diretor da Escola Judicial ser‹o eleitos entre os 
Desembargadores do Trabalho, pelo Tribunal Pleno quando da escolha dos 
desembargadores integrantes da Mesa Diretora do Tribunal com mandato 
de 2 (dois) anos. 
 
Veremos mais adiante como ocorre a elei‹o para os cargos 
de dire‹o do Tribunal. Na mesma ocasi‹o em que s‹o eleitos o 
Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor e o Vice-Corregedor, devem 
ser efeitos tambŽm o Diretor e o Vice-Diretor da Escola Judicial, para 
cumprir mandato de 2 anos. 
A mesma regra de elei‹o Ž aplicada tambŽm aos membros 
da Comiss‹o de Vitaliciamento. Estes s‹o eleitos na mesma ocasi‹o 
pelos Desembargadores, tambŽm para mandato de 2 anos. 
O Regimento Interno n‹o traz mais detalhes acerca da 
Comiss‹o de Vitaliciamento, ent‹o Ž suficiente que voc saiba que ela Ž 
respons‡vel pela avalia‹o dos magistrados que ainda n‹o s‹o vital’cios, 
ou seja, os ju’zes que ainda n‹o completaram 2 anos de efetivo exerc’cio. 
O importante Ž saber que tanto o Diretor e o Vice-Diretor 
da Escola Judicial, quanto os membros da Comiss‹o de 
Vitaliciamento s‹o eleitos na mesma ocasi‹o da elei‹o dos ocupantes 
do cargo de dire‹o, e cumprem mandato de 2 anos, devendo sua posse 
ocorrer perante o Presidente do Tribunal, no primeiro dia œtil subsequente 
ˆ posse da Mesa Diretora. 
 
 
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Art. 10. Os Desembargadores usar‹o vestes talares nas sess›es, na 
forma e modelo aprovados pelo Tribunal. 
Par‡grafo œnico. A toga de gala ser‡ usada nas sess›es solenes do 
Tribunal destinadas ˆ posse da Mesa Diretora, dos Desembargadores 
nomeados para compor o Tribunal e naquelas designadas para a entrega 
das Comendas da Ordem do MŽrito Judici‡rio do Trabalho da Bahia. 
 
Mesmo que voc nunca tenha ido a um Tribunal, j‡ deve ter 
visto na TV os Ministros do STF ou do STJ usando aquelas roupas que 
parecem a capa do batman, n‹o Ž mesmo? Essas roupas s‹o as vestes 
talares, e tm sua origem nos trajes sacerdotais da antiga Roma. No 
ambiente acadmico, fazem parte do cerimonial, sendo adotadas pelas 
universidades europeias a partir do sŽculo XIII, com o aparecimento da 
figura do reitor. 
As vestes talares tm o objetivo de destacar as pessoas que 
as utilizam das demais, dando-lhes especial representatividade. A palavra 
talar vem do latim talus, calcanhar, da’ a express‹o veste talar, "aquela 
cujo comprimento vai atŽ os calcanhares". 
Entre as vestes talares, a toga de gala Ž utilizada apenas em 
ocasi›es muito solenes. Perceba que o Regimento Interno determina o 
uso dessas vestes em apenas duas ocasi›es: posse da Mesa Diretora e 
dos Desembargadores, e entrega das Comendas da Ordem do MŽrito 
Judici‡rio do Trabalho da Bahia. 
 
Art. 12. Haver‡ sempre Desembargador plantonista, nos dias sem 
expediente forense, que apreciar‡ as medidas urgentes destinadas a 
evitar o perecimento do direito ou assegurar a liberdade de locomo‹o, 
bem como para apreciar medida liminar em diss’dio coletivo de greve. 
 
O Direto Processual prev a utiliza‹o de instrumentos de 
urgncia, a exemplo das medidas cautelares, para evitar a perda de um 
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direito. Esses instrumentos devem ser utilizados quando a demora na 
decis‹o judicial puder inviabilizar sua efic‡cia. 
Um bom exemplo Ž o habeas corpus, que voc j‡ deve 
conhecer muito bem dos estudos de Direito Constitucional. A Constitui‹o 
de 1988 assegura a liberdade de locomo‹o, e prev a utiliza‹o desse 
instrumento processual (remŽdio constitucional) quando o indiv’duo tiver 
injustamente constrangida sua liberdade de ir e vir. 
A situa‹o descrita Ž considerada urgente pelo Direito, e por 
isso, quando o Tribunal n‹o estiver em funcionamento, os habeas corpus 
de competncia do TRT da 5» Regi‹o devem ser apreciados por um 
Desembargador plantonista. 
Lembre-se de que o Desembargador plantonista atua 
apreciando os seguintes feitos: 
a)!Medidas urgentes destinadas a evitar o perecimento do 
direito; 
b)!Medidas urgentes destinadas a assegurar a liberdade de 
locomo‹o; e 
c)!Medida liminar em diss’dio coletivo de greve. 
 
ÒMas professor, o que Ž um diss’dio de greve?Ó. Vamos l‡, 
caro aluno. Tentarei explicar isso a voc da forma mais simples e direta 
poss’vel. 
Essa a‹o ocorre no ‰mbito de uma negocia‹o coletiva de 
trabalho, ou seja, diante de uma negocia‹o entre patr›es e 
trabalhadores. Quando houver impasse nas negocia›es, as partes 
podem, de comum acordo, ajuizar o diss’dio coletivo, e nesse caso o 
Poder Judici‡rio decidir‡ quais ser‹o os termos aplic‡veis ao acordo. 
Na atualidade, a Constitui‹o confere tambŽm ao MinistŽrio 
Pœblico do Trabalho a competncia para ajuizar diss’dio coletivo, caso 
haja greve em atividade essencial, com possibilidade de les‹o do 
interesse pœblico. 
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Perceba que apenas pedidos emergenciais (pedidos de 
liminares) relacionados a diss’dios coletivos, e apenas quando houver 
greve, dever‹o ser apreciados pelo Desembargador plantonista. 
O Regimento Interno faz ainda uma restri‹o acerca da 
matŽria que poder‡ ser apreciada durante o plant‹o, proibindo decis›es 
que envolvam o levantamento de import‰ncias em dinheiro ou valores e 
nem a libera‹o de bens apreendidos. 
 
O Desembargador plantonista atuar‡ nos dias 
sem expediente forense, apreciando os seguintes 
feitos: 
a) Medidas urgentes destinadas a evitar o perecimento do direito;b) Medidas urgentes destinadas a assegurar a liberdade de locomo‹o; e 
c) Medida liminar em diss’dio coletivo de greve. 
Durante o plant‹o n‹o pode haver decis›es que envolvam o levantamento 
de import‰ncias em dinheiro ou valores e nem a libera‹o de bens 
apreendidos. 
 
Uma vez que o Desembargador plantonista tenha decidido, o 
processo ser‡ distribu’do normalmente ao —rg‹o fracion‡rio competente. 
O que quero dizer com isso Ž que a atua‹o do Desembargador 
plantonista Ž pontual, resumindo-se ˆ decis‹o urgente. Ele n‹o fica 
vinculado ao processo no qual decidiu nessas condi›es. 
E como ser‡ feita a escolha do Desembargador plantonista? 
Aqui temos duas regras diferentes, mencionadas no ¤2¼ do art. 12. 
 
¤2¼ No per’odo do recesso, as atividades do plant‹o da segunda 
inst‰ncia ser‹o exercidas pelos Desembargadores integrantes da Mesa 
Diretora e, nos finais de semana e feriados, por aqueles n‹o 
integrantes, em sistema de rod’zio, observando-se a ordem decrescente 
de antiguidade. O plant‹o n‹o exceder‡ de dois dias por Desembargador. 
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Perceba que h‡ uma regra para os per’odos de recesso do 
Tribunal, e outra para os fins de semana e feriados. 
 
RECESSO DO TRIBUNAL à A fun‹o de plantonista ser‡ desempenhada 
pelos integrantes da Mesa Diretora (Presidente, Vice-Presidente, 
Corregedor e Vice-Corregedor); 
 
FINS DE SEMANA E FERIADOS à Os plantonistas ser‹o os demais 
Desembargadores, em sistema de rod’zio, por 2 dias cada um, do mais 
antigo para o mais novo. 
Quero chamar sua aten‹o aqui para a primeira men‹o ˆ 
aplica‹o do critŽrio da antiguidade. Voc ver‡ ao longo do nosso curso 
que a antiguidade Ž aplicada para definir v‡rias situa›es no Tribunal. 
 
E como funciona esse plant‹o? Preste bastante aten‹o a uma 
regra interessante: o Desembargador plantonista n‹o precisa ficar o 
tempo inteiro na sede do Tribunal. Por mais que isso parea estranho 
num primeiro momento, o Regimento Interno confere ao plantonista a 
prerrogativa de permanecer em local de sua escolha, desde que fique de 
sobreaviso, ou seja, ˆ disposi‹o para comparecer quando for necess‡rio. 
Deve ainda haver um oficial de justia ˆ disposi‹o do 
plantonista, para que cumpra eventuais diligncias que sejam 
determinadas em car‡ter de urgncia. 
A designa‹o do plantonista Ž realizada por meio de 
comunica‹o publicada na imprensa oficial, no site do Tribunal e em 
quadro de avisos em sua sede. Na comunica‹o deve constar o nome do 
Desembargador que far‡ o plant‹o, o nome do servidor a ele vinculado e 
os nœmeros dos telefones de contato. 
Se a designa‹o recair sobre Desembargador que esteja em 
fŽrias ou afastado da fun‹o, o plant‹o ser‡ realizado por seu substituto. 
Se n‹o houver substituto, a ordem de designa‹o ser‡ transferida para o 
primeiro plant‹o ap—s o seu retorno. Essa regra preserva o equil’brio 
Regimento Interno do TRT-BA 
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entre os Desembargadores, para que uns n‹o faam mais plant›es que os 
demais. 
 
Art. 13. Para efeitos legais, regimentais e administrativos, a antiguidade 
dos Desembargadores ser‡ apurada mediante a seguinte ordem de 
preferncia: 
a) pela nomea‹o, quando promovido; 
b) pela posse, quando nomeado; 
c) pela antigŸidade na carreira, na forma do ¤2¼ do artigo 80 da Lei 
Complementar n¼ 35, de 14 de maro de 1979; 
d) pelo tempo de servio prestado ao Poder Judici‡rio, ao 
MinistŽrio Pœblico, ou exercido em cargo pœblico privativo de 
Bacharel em Direito, exceto para fim de promo‹o, segundo o disposto 
no artigo 9¼ da Lei n¼ 5.442, de 24 de maio de 1968; 
e) pela classifica‹o em concurso para cargo de Juiz de Trabalho 
Substituto; 
f) pela classifica‹o em concurso para cargo pœblico privativo de 
bacharel em direito; 
g) pela idade. 
 
J‡ expliquei a voc que o critŽrio da antiguidade Ž aplicado 
em diversas ocasi›es. Pois bem, os critŽrios estabelecidos pelo art. 13 s‹o 
aplic‡veis justamente para aferir quem Ž o mais antigo. Perceba que os 
critŽrios s‹o aplicados de forma subsidi‡ria, ou seja, apenas se o primeiro 
n‹o solucionar a quest‹o, dever‡ aplicado o segundo, e assim 
sucessivamente. 
Inicialmente deve ser utilizada como critŽrio a data da 
nomea‹o ou da posse. Aqui s‹o mencionados os dois porque, como 
voc j‡ sabe, existem duas formas de acesso ao Tribunal. O 
Desembargador pode ser um Juiz do Trabalho que foi promovido ou um 
Procurador do Trabalho ou advogado que tenha tomado posse no cargo 
de Desembargador em raz‹o do quinto constitucional. 
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Para o Juiz do Trabalho que se tornou Desembargador, 
portanto, aplica-se a data da nomea‹o, e para o Desembargador 
oriundo do MinistŽrio Pœblico ou da advocacia, aplica-se a data da posse. 
Se voc n‹o conseguiu entender muito bem, n‹o se 
desespere. Sua prova certamente n‹o descer‡ a detalhes acerca desse 
tema, sendo suficiente que voc memorize os critŽrios e a ordem em que 
eles s‹o aplicados. 
 
 
ANTIGUIDADE DOS DESEMBARGADORES DO TRABALHO 
¥! Data da NOMEA‚ÌO (quando promovido) ou da POSSE (quando 
nomeado); 
¥! ANTIGUIDADE NA CARREIRA de Juiz do Trabalho; 
¥! TEMPO DE SERVI‚O prestado ao Poder Judici‡rio, ao MinistŽrio 
Pœblico, ou exercido em cargo privativo de Bacharel em Direito 
(n‹o conta para promo‹o); 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para Juiz do Trabalho; 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para cargo privativo de bacharel 
em direito; 
¥! IDADE. 
 
Art. 14. O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-
Corregedor Regional e os demais Desembargadores tomar‹o posse 
perante o Tribunal Pleno e prestar‹o compromisso de cumprir os 
deveres do cargo, em conformidade com a Constitui‹o e as leis da 
Repœblica, lavrando-se o respectivo termo, que ser‡ assinado pelo 
empossado, pelo Presidente da sess‹o e pelo Diretor da Secretaria 
 
Todos os Desembargadores tomar‹o posse perante o Pleno. 
Ainda n‹o aprendemos detalhes sobre esse —rg‹o, mas lembre-se de que 
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ele Ž composto por todos os Desembargadores em efetivo exerc’cio. A 
posse de Desembargadores, portanto, n‹o pode ocorrer em sess›es de 
—rg‹os fracion‡rios (Turmas, Se›es Especializadas...). 
Existe, porŽm, uma exce‹o: o interessado poder‡ formular 
requerimento que, se deferido, o autorizar‡ a tomar posse perante o 
Presidente do Tribunal, ad referendum do Pleno, ou seja, a posse ser‡ 
concedida somente pelo Presidente, sob condi‹o de confirma‹o 
posterior do ato pelo Tribunal Pleno. 
Aten‹o a essa exce‹o, pois ela j‡ foi cobrada em concursos 
mais de uma vez. 
 
O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor 
Regional, o Vice-Corregedor Regional e os demais 
Desembargadores tomar‹o posse perante o Tribunal Pleno, mas o 
interessado poder‡, mediante requerimento, tomar posse perante o 
Presidente do Tribunal, ad referendum do Pleno. 
 
¤2¼ A posse dever‡ocorrer dentro de 30 (trinta) dias, contados da 
publica‹o do ato da nomea‹o, prorrog‡veis por igual per’odo, em 
decorrncia de motivo relevante, a critŽrio da Presidncia do Tribunal, 
excetuada a hip—tese de promo‹o. 
¤3¼ O exerc’cio poder‡ ocorrer em atŽ 30 (trinta) dias, contados da 
data da posse, quando ambos n‹o forem concomitantes. 
 
Aqui temos regrinhas parecidas com aquelas que voc j‡ est‡ 
cansado de estudar nas suas excurs›es intelectuais pelo Direito 
Administrativo, n‹o Ž mesmo? O prazo para posse dos Desembargadores 
Ž de 30 dias a partir do ato de nomea‹o. Aten‹o para o prazo para a 
entrada em exerc’cio, que tambŽm Ž de 30 dias a partir da posse. 
 
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Art. 15. N‹o poder‹o integrar o mesmo —rg‹o fracion‡rio do Tribunal 
nem atuar, simultaneamente, inclusive no Tribunal Pleno, em julgamento, 
c™njuges, companheiros, parentes consangŸ’neos ou afins, em linha 
reta ou colateral, atŽ o terceiro grau. 
¤1¼ A incompatibilidade ser‡ resolvida pelo critŽrio de antiguidade, 
exceto quando o Desembargador mais novo for Relator ou Revisor, 
hip—teses em que o mais antigo n‹o participar‡ do julgamento. 
¤2¼ A veda‹o a que se refere o caput deste artigo restringe-se ao 
julgamento de matŽria judici‡ria, recursos administrativos e infra›es 
disciplinares. 
 
Como j‡ vimos, o Tribunal exerce suas fun›es em alguns 
casos por meio do Pleno, composto por todos os Desembargadores, e, 
em outros, por meio de seus —rg‹os fracion‡rios, que s‹o o îrg‹o 
Especial, as Turmas e Se›es Especializadas. 
Aten‹o aqui para as hip—teses de impedimento de 
magistrados. N‹o podem integrar o mesmo —rg‹o fracion‡rio e nem atuar 
simultaneamente no Pleno, Desembargadores que sejam c™njuges ou 
parentes atŽ terceiro grau, em linha reta ou colateral. 
N‹o s‹o necess‡rias maiores explica›es a respeito do que Ž 
um c™njuge, n‹o Ž mesmo? Por outro lado, o grau de parentesco Ž 
calculado na forma do gr‡fico abaixo: 
 
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Os graus de parentesco s‹o calculados com base nos v’nculos 
de ascendncia ou descendncia. A cada v’nculo corresponde um grau. O 
v’nculo entre pai e filho, por exemplo, Ž de primeiro grau, e o v’nculo 
entre av—s e netos Ž de segundo grau. 
Na linha colateral, o parentesco Ž calculado da mesma forma, 
seguindo-se o v’nculo atŽ um ascendente em comum, e dele atŽ o outro. 
O parentesco entre irm‹os, por exemplo, Ž de segundo grau, e o 
parentesco entre tios e sobrinhos Ž de terceiro grau. 
Os parentes de primeiro grau, portanto, s‹o pais e filhos, os 
de segundo grau s‹o av—s, netos e irm‹os, e os de terceiro grau s‹o 
bisav—s, bisnetos, tios e sobrinhos. 
Caso seja necess‡rio excluir um dos dois do julgamento (no 
Pleno, por exemplo), ser‡ adotado o critŽrio da antiguidade (olha ele aqui 
de novo!), ou seja, o mais antigo Ž quem vota. A exce‹o fica por conta 
dos casos em que o mais novo seja Relator ou Revisor, quando ele tem 
que participar do julgamento. 
Fique tranquilo, pois voc aprender‡ mais adiante em nosso 
curso quais s‹o as fun›es desempenhadas pelo Relator e pelo Revisor. 
 
N‹o podem compor o mesmo —rg‹o fracion‡rio, e 
nem atuar simultaneamente no Pleno, 
Desembargadores que sejam c™njuges ou 
parentes atŽ terceiro grau. 
 
2.! DA ADMINISTRA‚ÌO DO TRIBUNAL 
 
Art. 16. O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional e o 
Vice-Corregedor Regional ser‹o eleitos, entre os Desembargadores 
mais antigos, em nœmero correspondente ao dos cargos de dire‹o, com 
mandato de dois anos, proibida a reelei‹o. 
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Essas s‹o as informa›es b‡sicas sobre os cargos de dire‹o, 
que voc precisa levar para a sua prova. Os cargos s‹o eletivos, e os 
Desembargadores desempenham cada um deles pelo per’odo de 2 anos, 
n‹o sendo poss’vel a reelei‹o. 
ƒ importante tambŽm saber que essa elei‹o Ž secreta, e 
nela votam os componentes do Pleno. Aten‹o a esse aspecto! As bancas 
j‡ tentaram formular quest›es sugerindo que todos os magistrados votam 
na elei‹o, mas isso n‹o Ž verdade. Apenas votam os componentes do 
Tribunal Pleno, ou seja, os Desembargadores do Trabalho. 
A elei‹o ser‡ realizada no m’nimo 60 dias antes do 
tŽrmino do mandato dos antecessores. Se n‹o houver qu—rum para 
realizar a elei‹o, esta ser‡ remarcada para o primeiro dia œtil seguinte. 
 
¤3o Considerar-se-‡, inclusive para forma‹o do quorum, o voto do 
Desembargador que, n‹o estando impedido de votar, remet-lo em 
sobrecarta fechada, que ser‡ aberta, na sess‹o, pelo Presidente, 
depositada a cŽdula na urna, sem quebra do sigilo. 
 
Explicando de maneira bem simples, a sobrecarta fechada Ž 
um instrumento utilizado para que o Desembargador possa votar a 
dist‰ncia. Isso ocorre quando ele n‹o estiver impedido de votar, mas n‹o 
puder comparecer ˆ sess‹o. 
Nesse caso, o Desembargador ausente enviar‡ a cŽdula 
dentro de um envelope fechado (sobrecarta). O Presidente ent‹o abrir‡ a 
sobrecarta e depositar‡ a cŽdula enviada na urna, sem abri-la, pois o voto 
Ž sigiloso. 
 
¤4o Considerar-se-‡ eleito o Desembargador que obtiver a maioria 
simples dos votos dos Desembargadores habilitados a votar. 
 
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A elei‹o ser‡ realizada por qu—rum de maioria simples, ou 
seja, a maioria dos presentes. Vamos usar um pouco do nosso tempo 
para entender as diferenas entre essas maiorias, pois esses conceitos 
ser‹o importantes ao longo do nosso curso. 
 
MAIORIA SIMPLES à ƒ a maioria dos presentes. Na maior parte das 
situa›es, Ž poss’vel que seja aberta a sess‹o de julgamento mesmo sem 
a presena de todos os componentes do —rg‹o julgador. Quando o 
qu—rum requerido para a decis‹o do grupo for de maioria simples, bastar‡ 
o voto da maioria daqueles que est‹o efetivamente decidindo, presentes 
na sess‹o. Se h‡ 15 Desembargadores votando, por exemplo, o voto de 8 
ser‡ o suficiente para aprovar a matŽria. 
 
MAIORIA ABSOLUTA à ƒ a maioria de todos os componentes do 
—rg‹o julgador, independentemente de estarem presentes ou n‹o. Se 
numa reuni‹o do Tribunal Pleno, por exemplo, estiverem presentes 15 
Desembargadores, somente haver‡ qu—rum de maioria absoluta de todos 
os 15 votarem no mesmo sentido, pois o Tribunal Pleno tem 29 
componentes. 
 
Considerando que nem todos os Desembargadores precisam 
estar presentes na elei‹o dos membros da Mesa Diretora, Ž poss’vel que 
haja empates, n‹o Ž mesmo? E nesse caso? Como proceder? 
Caso a primeira vota‹o resulte em empate, o procedimento 
ser‡ repetido, de forma a dar aos Desembargadores a oportunidade de 
mudar seu voto, se desejarem. ƒ uma espŽcie de segundo turno de 
vota‹o. Se, ainda assim, o empate persistir, ser‡ considerado eleito o 
Desembargador mais antigo. 
 
¤6o ƒ obrigat—ria a aceita‹o do cargo, salvo recusa manifestada e 
acolhida antes da elei‹o. 
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Uma vez eleito, o Desembargador Ž obrigado a assumir o 
cargo de dire‹o. Se o candidato desejar recursar, deve apresentar seu 
requerimento atŽ o momento da realiza‹o da elei‹o, devendo o 
requerimento ser apreciado pelo Pleno. 
Os eleitos tomar‹o posse no dia 5 de novembro ou no 
primeiro dia œtil seguinte, caso no dia 5 n‹o haja expediente forense (se 
for um s‡bado, por exemplo). 
S‹o muitos detalhes a respeito da elei‹o, n‹o Ž mesmo? Fiz 
um resumo no quadro abaixo para facilitar sua vida. 
 
 
ELEI‚ÌO PARA OS CARGOS DE DIRE‚ÌO 
MANDATO 2 anos, proibida a reelei‹o 
REGIME DE 
VOTA‚ÌO 
Escrut’nio secreto, em sess‹o extraordin‡ria do Pleno. 
ƒ poss’vel o voto do Desembargador ausente que n‹o 
esteja impedido, por meio de sobrecarta fechada. 
DATA DA 
ELEI‚ÌO 
No m’nimo 60 dias antes do tŽrmino do mandato dos 
antecessores. 
QUîRUM DE 
ELEI‚ÌO 
Maioria simples. Em caso de empate ser‡ feita nova 
vota‹o na mesma sess‹o. Se o empate persistir, 
considerar-se-‡ eleito o mais antigo. 
POSSE DOS 
ELEITOS 
5 de novembro ou dia œtil subsequente. 
 
Art. 17. O Desembargador que houver exercido quaisquer cargos de 
dire‹o por 4 (quatro) anos, exclu’das as fŽrias, ou o de Presidente, n‹o 
mais figurar‡ entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem todos os nomes na 
ordem de antiguidade. 
 
N‹o pode ser candidato na elei‹o o Desembargador que 
houver exercido cargos de dire‹o pelo per’odo de 4 anos. Lembre-se de 
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que a reelei‹o Ž proibida pelo pr—prio Regimento, mas nada impede que 
o Desembargador se candidate a cargo diferente daquele que ocupa. 
Dessa forma, o Corregedor, por exemplo, pode candidatar-se 
a Presidente para o pr—ximo per’odo, e n‹o h‡ empecilho para que isso 
ocorra. 
O Regimento, porŽm, pro’be que o mesmo Desembargador 
ocupe cargos de dire‹o por mais do que dois per’odos. Perceba tambŽm 
que a regra aplic‡vel ao Presidente Ž diferente, n‹o sendo permitido que 
ele se candidate a qualquer outro cargo. 
Em resumo, o Desembargador que houver ocupado o cargo de 
Presidente, ou que houver ocupado quaisquer cargos de dire‹o pelo 
per’odo de 4 anos, n‹o pode candidatar-se novamente atŽ que todos os 
demais Desembargadores, na ordem de antiguidade, tenham se 
candidatado. 
 
O Desembargador que houver ocupado o cargo 
de Presidente, ou que houver ocupado 
quaisquer cargos de dire‹o pelo per’odo de 4 anos, n‹o pode 
candidatar-se novamente atŽ que todos os demais Desembargadores, na 
ordem de antiguidade, tenham se candidatado. 
 
Art. 18. Os Presidentes das Se›es Especializadas em Diss’dios 
Individuais e das Turmas ser‹o eleitos, dentre os membros titulares, na 
primeira sess‹o que se seguir ˆ posse da nova Mesa Diretora do Tribunal, 
tambŽm com mandato de 2 (dois) anos e posse imediata. 
Par‡grafo œnico. Os Presidentes das Se›es Especializadas em Diss’dios 
Individuais e Turmas tomar‹o posse, prestando, na ocasi‹o, o respectivo 
compromisso. 
 
De forma an‡loga ˆ que acabamos de estudar, os 
Desembargadores componentes das Se›es Especializadas em 
Diss’dios Individuais e das Turmas eleger‹o seus pr—prios Presidentes. 
e
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ÒMas professor, e a Se‹o Especializada em Diss’dios 
Coletivos? N‹o tem Presidente?Ó A pergunta Ž boa, e o pr—prio Regimento 
Interno nos responde em seu art. 45, I. 
 
Art. 45. Compete ao Presidente do Tribunal, alŽm de outras 
atribui›es previstas em lei e neste Regimento: 
I - presidir as sess›es do Tribunal Pleno, do îrg‹o Especial e da Se‹o 
Especializada em Diss’dios Coletivos; 
 
Vemos, portanto, que a Se‹o Especializada em Diss’dios 
Coletivos n‹o elege seu pr—prio Presidente, pois essa atribui‹o cabe ao 
Presidente do Tribunal. 
Este tipo de estrutura varia muito de TRT para outro. Na 
maior parte deles nem existem Se›es que se dedicam exclusivamente ao 
julgamento de diss’dios coletivos. Um aspecto, porŽm, Ž regra geral: o 
Presidente do Tribunal sempre est‡ envolvido no julgamento de 
diss’dios coletivos, de uma forma ou de outra. 
Se no TRT da 5a Regi‹o h‡ uma Se‹o Especializada em 
diss’dios coletivos, logicamente esse —rg‹o deve ser presidido pelo 
Presidente do Tribunal, correto? 
 
Os Presidentes das Se›es Especializadas em 
Diss’dios Individuais e das Turmas ser‹o eleitos, 
dentre os membros titulares, na primeira sess‹o que se seguir ˆ posse da 
nova Mesa Diretora do Tribunal, tambŽm com mandato de 2 anos e posse 
imediata. A Se‹o Especializada em Diss’dios Coletivos Ž presidida pelo 
Presidente do Tribunal. 
 
Art. 19. Na hip—tese de vac‰ncia dos cargos de Presidente do Tribunal, 
Vice-Presidente, Corregedor Regional, Vice-Corregedor Regional, 
Presidentes de Se›es Especializadas em Diss’dios Individuais e de 
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Turmas, antes de completado o primeiro ano de mandato, a elei‹o 
para preenchimento da vaga correspondente ser‡ realizada na primeira 
sess‹o que se seguir, em prazo n‹o superior a 10 (dez) dias, com posse 
imediata, concluindo o eleito o tempo de mandato do antecessor. 
 
Caso haja vac‰ncia em qualquer dos cargos de dire‹o 
(incluindo os presidentes dos —rg‹os fracion‡rios) antes de se completar a 
primeira metade do mandato, haver‡ nova elei‹o na primeira sess‹o 
subsequente, que dever‡ ocorrer no prazo m‡ximo de 10 dias. O novo 
eleito, porŽm, apenas completar‡ o tempo remanescente do mandato. 
Caso a vac‰ncia se d na segunda metade do mandato, 
devem ser seguidas as regras estabelecidas pelo art. 20. 
 
Art. 20. Ocorrendo vac‰ncia durante o segundo ano de mandato, 
proceder-se-‡ do seguinte modo: 
I - com rela‹o aos cargos de Presidente do Tribunal e Corregedor 
Regional, a vaga ser‡ preenchida pelo Vice-Presidente ou pelo Vice-
Corregedor Regional, respectivamente, n‹o implicando esta substitui‹o 
impedimento para concorrer aos mencionados cargos no per’odo 
seguinte; 
II - com respeito ˆs Presidncias de Se›es Especializadas em 
Diss’dios Individuais e de Turmas, o respectivo cargo ser‡ ocupado 
pelo Desembargador mais antigo delas integrante; 
III - relativamente aos cargos de Vice-Presidente ou de Vice-
Corregedor Regional, a vaga ser‡ preenchida pelo Desembargador mais 
antigo, em exerc’cio, que n‹o tenha sido eleito Presidente ou exercido 
cargo de dire‹o por 4 (quatro) anos, exclu’das as fŽrias, ficando 
desvinculado da respectiva Turma e, se for a hip—tese, tambŽm da Se‹o 
Especializada em Diss’dios Coletivos ou da respectiva Se‹o Especializada 
em Diss’dios Individuais. 
 
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Aqui a regra j‡ Ž um pouco mais complexa... 
O Presidente e o Corregedor j‡ contam com substitutos 
legais: o Vice-Presidentee o Vice-Corregedor. Nesse caso, portanto, 
quando vagarem esses dois cargos na segunda metade do mandato, os 
substitutos assumir‹o respectivamente. 
Se a vaga se der no cargo de Vice-Presidente ou Vice-
Corregedor, bem como no que se refere aos presidentes dos —rg‹os 
fracion‡rios, a substitui‹o caber‡ ao Desembargador mais antigo. No 
caso do Vice-Presidente e do Vice-Corregedor, porŽm, permanecer‡ o 
impedimento que j‡ conhecemos quando estudamos as regras eleitorais: 
n‹o poder‡ ocupar o cargo o Desembargador que j‡ houver ocupado o 
cargo de Presidente do Tribunal ou outros cargos de dire‹o pelo per’odo 
de 4 anos. 
 
 
VACåNCIA DOS CARGOS DE DIRE‚ÌO 
NO PRIMEIRO ANO 
DO MANDATO 
Ser‡ realizada nova elei‹o na sess‹o seguinte, 
no prazo m‡ximo de 10 dias, devendo o eleito 
completar o tempo do mandato do antecessor. 
NO SEGUNDO ANO 
DO MANDATO 
O Presidente do Tribunal e o Corregedor 
ser‹o substitu’dos respectivamente pelo Vice-
Presidente e pelo Vice-Corregedor. 
O Vice-Presidente e o Vice-Corregedor ser‹o 
substitu’dos pelo Desembargador mais antigo, 
desde que este n‹o esteja impedido de 
concorrer aos referidos cargos. 
Os Presidentes das Se›es Especializadas 
em Diss’dios Individuais e das Turmas ser‹o 
substitu’dos pelo Desembargador mais antigo 
integrante do —rg‹o. 
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Art. 21. O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional e o 
Vice-Corregedor Regional, nesta ordem, ter‹o preferncia para 
escolher a Turma e, se for o caso, a Se‹o Especializada em Diss’dios 
Individuais que passar‹o a integrar, ao fim de seus mandatos, de acordo 
com as vagas existentes, devendo manifestar a op‹o atŽ o œltimo dia œtil 
do exerc’cio do cargo. 
 
Quando terminar o mandato, o Desembargador que est‡ 
deixando o cargo de dire‹o poder‡ escolher os —rg‹os fracion‡rios que 
passar‡ a integrar. Ainda estudaremos a composi‹o desses —rg‹os, mas 
desde Ž interessante que voc saiba que essa preferencia se d‡ em 
fun‹o do cargo, na ordem estabelecida pelo art. 21, ou seja, primeiro o 
Presidente escolhe, depois o Vice-Presidente, e assim por diante... 
 
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3.! RESUMO DO CONCURSEIRO 
 
O TRT-BA Ž composto por 29 magistrados, chamados de 
Desembargadores do Trabalho. 
	
TRATAMENTO NO TRIBUNAL 
Tribunal à EGRƒGIO 
Desembargador à EXCELæNCIA 
	
O Desembargador plantonista atuar‡ nos dias sem expediente forense, 
apreciando os seguintes feitos: 
a)! Medidas urgentes destinadas a evitar o perecimento do direito; 
b)! Medidas urgentes destinadas a assegurar a liberdade de locomo‹o; 
e 
c)! Medida liminar em diss’dio coletivo de greve. 
Durante o plant‹o n‹o pode haver decis›es que envolvam o levantamento 
de import‰ncias em dinheiro ou valores e nem a libera‹o de bens 
apreendidos. 
	
ANTIGUIDADE DOS DESEMBARGADORES DO TRABALHO 
¥! Data da NOMEA‚ÌO (quando promovido) ou da POSSE (quando 
nomeado); 
¥! ANTIGUIDADE NA CARREIRA de Juiz do Trabalho; 
¥! TEMPO DE SERVI‚O prestado ao Poder Judici‡rio, ao MinistŽrio 
Pœblico, ou exercido em cargo privativo de Bacharel em Direito 
(n‹o conta para promo‹o); 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para Juiz do Trabalho; 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para cargo privativo de bacharel 
em direito; 
¥! IDADE. 
	
	
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O Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-
Corregedor Regional e os demais Desembargadores tomar‹o posse 
perante o Tribunal Pleno, mas o interessado poder‡, mediante 
requerimento, tomar posse perante o Presidente do Tribunal, ad 
referendum do Pleno. 
	
N‹o podem compor o mesmo —rg‹o fracion‡rio, e nem atuar 
simultaneamente no Pleno, Desembargadores que sejam c™njuges ou 
parentes atŽ terceiro grau. 
	
ELEI‚ÌO PARA OS CARGOS DE DIRE‚ÌO 
MANDATO 2 anos, proibida a reelei‹o 
REGIME DE 
VOTA‚ÌO 
Escrut’nio secreto, em sess‹o extraordin‡ria do Pleno. 
ƒ poss’vel o voto do Desembargador ausente que n‹o 
esteja impedido, por meio de sobrecarta fechada. 
DATA DA 
ELEI‚ÌO 
No m’nimo 60 dias antes do tŽrmino do mandato dos 
antecessores. 
QUîRUM DE 
ELEI‚ÌO 
Maioria simples. Em caso de empate ser‡ feita nova 
vota‹o na mesma sess‹o. Se o empate persistir, 
considerar-se-‡ eleito o mais antigo. 
POSSE DOS 
ELEITOS 
5 de novembro ou dia œtil subsequente. 
	
O Desembargador que houver ocupado o cargo de Presidente, ou que 
houver ocupado quaisquer cargos de dire‹o pelo per’odo de 4 
anos, n‹o pode candidatar-se novamente atŽ que todos os demais 
Desembargadores, na ordem de antiguidade, tenham se candidatado. 
	 	
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Os Presidentes das Se›es Especializadas em Diss’dios Individuais e 
das Turmas ser‹o eleitos, dentre os membros titulares, na primeira 
sess‹o que se seguir ˆ posse da nova Mesa Diretora do Tribunal, tambŽm 
com mandato de 2 anos e posse imediata. A Se‹o Especializada em 
Diss’dios Coletivos Ž presidida pelo Presidente do Tribunal. 
	
VACåNCIA DOS CARGOS DE DIRE‚ÌO 
NO PRIMEIRO ANO 
DO MANDATO 
Ser‡ realizada nova elei‹o na sess‹o seguinte, 
no prazo m‡ximo de 10 dias, devendo o eleito 
completar o tempo do mandato do antecessor. 
NO SEGUNDO ANO 
DO MANDATO 
O Presidente do Tribunal e o Corregedor 
ser‹o substitu’dos respectivamente pelo Vice-
Presidente e pelo Vice-Corregedor. 
O Vice-Presidente e o Vice-Corregedor ser‹o 
substitu’dos pelo Desembargador mais antigo, 
desde que este n‹o esteja impedido de 
concorrer aos referidos cargos. 
Os Presidentes das Se›es Especializadas 
em Diss’dios Individuais e das Turmas ser‹o 
substitu’dos pelo Desembargador mais antigo 
integrante do —rg‹o. 
	
	
 
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Aqui se encerra o assunto dessa nossa primeira aula. A seguir 
est‹o quest›es de concursos anteriores que tratam dos assuntos que 
estudamos hoje. Ao final, inclu’ a lista das quest›es sem os coment‡rios. 
 
Grande abrao! 
 
Paulo Guimar‹es 
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4. QUESTÍES COMENTADAS 
 
1. TST Ð Analista Judici‡rio Ð 2012 Ð FCC (adaptada). Na data da 
sess‹o marcada para a elei‹o do Presidente do TRT da 5a Regi‹o, um 
dos Desembargadores ficou impossibilitado de comparecer. Nesse caso, o 
Desembargador ausente pode votar, desdeque 
 
a) o voto seja pelo sistema aberto e ele o faa por qualquer meio de 
comunica‹o h‡bil. 
b) nomeie o Presidente do Tribunal seu procurador, com poderes para 
realizar esse ato. 
c) nomeie qualquer Desembargador seu procurador, com poderes para 
realizar esse ato. 
d) registre esse ato em cart—rio. 
e) n‹o esteja impedido de votar e remeta seu voto em sobrecarta 
fechada, que ser‡ aberta na sess‹o pelo Presidente do Tribunal. A cŽdula 
ent‹o ser‡ depositada na urna sem quebra do sigilo. 
 
COMENTçRIOS: O Regimento Interno autoriza expressamente que, para 
forma‹o do qu—rum, deve ser considerado o voto do Desembargador 
que, n‹o estando impedido de votar, remet-lo em sobrecarta fechada, 
que ser‡ aberta, na sess‹o, pelo Presidente, depositada a cŽdula na urna, 
sem quebra do sigilo. 
 
GABARITO: E 
 
 
2. TRT 8» Regi‹o (PA e AP)Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). O Tribunal Regional do Trabalho da Oitava Regi‹o comp›e-
se de 
 
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a) vinte e nove Desembargadores vital’cios nomeados pelo Presidente do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
b) vinte e oito Desembargadores vital’cios no meados pelo Presidente da 
Repœblica. 
c) vinte e nove Desembargadores vital’cios nomeados pelo Conselho 
Superior da Justia do Trabalho. 
d) vinte e nove Desembargadores vital’cios nomeados pelo Presidente da 
Repœblica. 
e) trinta Desembargadores vital’cios nomeados pelo Presidente do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
 
COMENTçRIOS: O art. 5o do Regimento Interno Ž bastante importante 
para a sua prova. O Tribunal Ž composto por vinte e nove 
Desembargadores, nomeados pelo Presidente da Repœblica, com 
atribui›es e competncias definidas na Constitui‹o Federal, nas leis da 
Repœblica e neste Regimento. 
 
GABARITO: D 
 
 
3. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). No tocante ˆ elei‹o para a Mesa Diretora do Tribunal, o 
Desembargador que tiver exercido qualquer cargo de dire‹o por quatro 
anos, n‹o figurar‡ mais entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem todos os 
nomes, na ordem de 
 
a) renome. 
b) mŽrito. 
c) idoneidade. 
d) parentesco. 
e) antiguidade. 
 
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COMENTçRIOS: Agora uma quest‹o bem simples, n‹o Ž mesmo? O 
Desembargador que tenha exercido o cargo de Presidente ou outros 
cargos de dire‹o pelo per’odo de 4 anos estar‡ impedido de concorrer 
atŽ que se esgotem todos os nomes, pela ordem de antiguidade. 
 
GABARITO: E 
 
 
4. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC. N‹o 
poder‹o ter assento na mesma Turma ou Se‹o Especializada, c™njuges e 
parentes consangu’neos ou afins, em linha reta, bem como em linha 
colateral atŽ o 
 
a) 3¼ grau. 
b) 4¼ grau. 
c) 5¼ grau. 
d) 6¼ grau. 
e) 7¼ grau. 
 
COMENTçRIOS: Simples, n‹o Ž mesmo? Basta voc lembrar a regra do 
art. 15: N‹o poder‹o integrar o mesmo —rg‹o fracion‡rio do Tribunal nem 
atuar, simultaneamente, inclusive no Tribunal Pleno, c™njuges, 
companheiros, parentes consangu’neos ou afins, em linha reta ou 
colateral, atŽ o 3o grau. 
 
GABARITO: A 
 
 
5. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 - Cespe. 
O presidente do TRT da 5a Regi‹o ser‡ o membro mais a antigo do 
tribunal que n‹o tenha exercido ainda o cargo, exceto se a maioria 
absoluta do Tribunal Pleno rejeitar o seu nome, em vota‹o secreta. 
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COMENTçRIOS: A essa altura voc j‡ tem certeza de que o Presidente 
do Tribunal, assim como os demais membros da Mesa Diretora, s‹o 
eleitos pelo Pleno. 
 
GABARITO: E 
 
 
6. TRT 14a Regi‹o (RO e AC) Ð Analista Judici‡rio Ð 2011 Ð FCC 
(adaptada). Conforme previsto no Regimento Interno do Tribunal 
Regional do Trabalho da 5a Regi‹o, a posse do Desembargador dever‡ 
ocorrer dentro de 
 
a) quinze dias, contados da publica‹o do ato de nomea‹o; e a entrada 
em exerc’cio, em atŽ quinze dias da data do ato de nomea‹o. 
b) vinte e cinco dias, contados da publica‹o dos aprovados no concurso; 
e a entrada em exerc’cio, em atŽ dez dias da data da nomea‹o. 
c) trinta dias, contados da publica‹o do ato de nomea‹o; e a entrada 
em exerc’cio, em atŽ trinta dias da data da posse. 
d) quarenta e cinco dias, contados da proclama‹o do resultado do 
concurso; e a entrada em exerc’cio, em atŽ trinta dias da data da posse. 
e) sessenta dias, contados do ato de nomea‹o; e a entrada em exerc’cio, 
simult‰nea ˆ posse. 
 
COMENTçRIOS: A resposta para nossa quest‹o est‡ nos par‡grafos do 
art. 14 do Regimento Interno. 
 
¤2o A posse dever‡ ocorrer dentro de 30 (trinta) dias, contados da 
publica‹o do ato da nomea‹o, prorrog‡veis por igual per’odo, em 
decorrncia de motivo relevante, a critŽrio da Presidncia do Tribunal, 
excetuada a hip—tese de promo‹o. 
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¤3o O exerc’cio poder‡ ocorrer em atŽ 30 (dias), contados da data 
da posse, quando ambos n‹o forem concomitantes. 
 
GABARITO: C 
 
 
7. TRT 21a Regi‹o (RN) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe. Caso 
dois dos desembargadores presentes em sess‹o de julgamento do 
Tribunal Pleno forem primos, o primeiro a votar excluir‡ a participa‹o do 
outro no julgamento. 
 
COMENTçRIOS: Nesta assertiva h‡ dois erros: primeiro, primos s‹o 
parentes em 4o grau, e por isso a regra do impedimento que aprendemos 
na aula de hoje n‹o Ž aplic‡vel. Em segundo lugar, a incompatibilidade no 
Pleno ser‡ resolvida pela aplica‹o do critŽrio da antiguidade, e n‹o pelo 
voto do primeiro. 
 
GABARITO: E 
 
 
8. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. O Tribunal 
tem o tratamento de EgrŽgio Tribunal e os seus membros, possuem a 
designa‹o espec’fica de 
 
a) Desembargadores Federais do Trabalho. 
b) Desembargadores Estaduais do Trabalho. 
c) Desembargadores do Trabalho. 
d) Desembargadores, apenas. 
e) Ju’zes Trabalhistas. 
 
COMENTçRIOS: Aprendemos na aula de hoje que os membros do TRT 
da 5a Regi‹o s‹o chamados de Desembargadores do Trabalho. AlŽm 
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disso, o Tribunal tem o tratamento de EgrŽgio, e os Desembargadores, o 
de Excelncia. 
 
GABARITO: C 
 
 
9. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC 
(adaptada). Considere: 
I. Nomea‹o ou Posse. 
II. Idade. 
III. Antiguidade na carreira de Juiz do Trabalho. 
IV. Classifica‹o em concurso para Juiz do Trabalho. 
V. Tempo de servio prestado ao Poder Judici‡rio, ao MinistŽrio Pœblico, 
ou exercido em cargo privativo de bacharel em Direito. 
VI. Classifica‹o em concurso para cargo privativo de bacharel em Direito. 
 
A antiguidade dos Magistradosser‡ determinada, sucessivamente, pelas 
condi›es constantes em 
 
a) I, II, V, IV, VI e III. 
b) I, III, IV, VI, V e II. 
c) II, V, VI, I, IV e III. 
d) I, II, III, V, IV e VI. 
e) V, II, I, IV, III e VI. 
 
COMENTçRIOS: Aprendemos na aula de hoje v‡rios detalhes acerca 
desses critŽrios, aplic‡veis para aferir a ordem de antiguidade dos 
Desembargadores. Como voc j‡ teve a oportunidade de saber, esse 
critŽrio Ž aplicado em diversas oportunidades, e falaremos v‡rias vezes 
sobre a antiguidade ao longo do nosso curso. 
 
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ANTIGUIDADE DOS DESEMBARGADORES DO TRABALHO 
¥! Data da NOMEA‚ÌO (quando promovido) ou da POSSE (quando 
nomeado); 
¥! ANTIGUIDADE NA CARREIRA de Juiz do Trabalho; 
¥! TEMPO DE SERVI‚O prestado ao Poder Judici‡rio, ao MinistŽrio 
Pœblico, ou exercido em cargo privativo de Bacharel em Direito 
(n‹o conta para promo‹o); 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para Juiz do Trabalho; 
¥! CLASSIFICA‚ÌO EM CONCURSO para cargo privativo de bacharel 
em direito; 
¥! IDADE. 
 
GABARITO: B 
 
 
10. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. Ao 
conclu’rem os seus mandatos, e observadas as vagas existentes, ter‹o a 
preferncia para escolher a Turma e a Se‹o Especializada ˆs quais v‹o 
incorporar-se, nesta ordem, o 
 
a) Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-Corregedor Regional e o 
Vice-Presidente. 
b) Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional e o Vice-
Corregedor Regional. 
c) Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-Presidente e o Vice-
Corregedor Regional. 
d) Presidente, o Vice-Presidente, o Vice-Corregedor Regional e o 
Corregedor Regional. 
e) Corregedor Regional, o Presidente, o Vice-Presidente e o Vice-
Corregedor Regional. 
 
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COMENTçRIOS: Para responder corretamente esta quest‹o voc precisa 
conhecer o teor do art. 21 do Regimento Interno, que autoriza que o 
Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional e o Vice-Corregedor 
Regional, nesta ordem, tenham preferncia para escolher a Turma e, se 
for o caso, a Se‹o Especializada em Diss’dios Individuais que passar‹o a 
integrar, ao fim de seus mandatos, de acordo com as vagas existentes, 
devendo manifestar a op‹o atŽ o œltimo dia œtil do exerc’cio do cargo. 
 
GABARITO: B 
 
 
11. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. N‹o 
poder‹o integrar a mesma Se‹o Especializada ou Turma do Tribunal os 
Magistrados que forem c™njuges, companheiros ou parentes 
consangu’neos 
 
a) ou afins, em linha reta ou colateral, atŽ o quarto grau. 
b) ou afins, em linha reta ou colateral, em qualquer grau. 
c) ou afins, em linha reta ou colateral, atŽ o terceiro grau. 
d) em linha reta atŽ o terceiro grau, apenas. 
e) em linha reta ou colateral, atŽ o quarto grau, apenas. 
 
COMENTçRIOS: Perceba que essa regra Ž muito importante, e j‡ foi 
cobrada v‡rias vezes em concursos anteriores, especialmente aqueles 
organizados pela FCC. O impedimento surge quando os Desembargadores 
forem c™njuges, companheiros ou parentes, consangu’neos ou afins, em 
linha reta ou colateral, atŽ o 3o grau. 
 
GABARITO: C 
 
 
==e0393==
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12. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Em 
regra, os desembargadores tomar‹o posse perante o Tribunal Pleno. 
Assim, caso um desembargador apresente requerimento para tomar 
posse perante o presidente do TRT, ad referendum do Tribunal Pleno, ter‡ 
o seu pleito indeferido. 
 
COMENTçRIOS: O Regimento Interno autoriza que o Desembargador 
tome posse, a seu requerimento, perante o Presidente do Tribunal, com 
posterior confirma‹o pelo Tribunal Pleno. 
 
GABARITO: E 
 
 
13. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. A 
idade n‹o pode servir de par‰metro para aferir-se a antiguidade de 
desembargador. 
 
COMENTçRIOS: Vimos na aula de hoje que a idade Ž o œltimo dos 
critŽrios que podem ser aplicados para aferir-se a antiguidade do 
Desembargador. 
 
GABARITO: E 
 
 
14. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Nos 
dias sem expediente forense, as medidas urgentes destinadas a evitar o 
perecimento do direito ou assegurar a liberdade de locomo‹o ser‹o 
apreciadas pelo corregedor regional. 
 
COMENTçRIOS: No TRT da 5a Regi‹o h‡ a figura do Desembargador 
plantonista, que atua nos dias sem expediente forense, com a finalidade 
de apreciar medidas urgentes destinadas a evitar o perecimento do direito 
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ou assegurar a liberdade de locomo‹o, bem como para apreciar medida 
liminar em diss’dio coletivo de greve. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
 
 
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5. QUESTÍES SEM COMENTçRIOS 
 
1. TST Ð Analista Judici‡rio Ð 2012 Ð FCC (adaptada). Na data da 
sess‹o marcada para a elei‹o do Presidente do TRT da 5a Regi‹o, um 
dos Desembargadores ficou impossibilitado de comparecer. Nesse caso, o 
Desembargador ausente pode votar, desde que 
 
a) o voto seja pelo sistema aberto e ele o faa por qualquer meio de 
comunica‹o h‡bil. 
b) nomeie o Presidente do Tribunal seu procurador, com poderes para 
realizar esse ato. 
c) nomeie qualquer Desembargador seu procurador, com poderes para 
realizar esse ato. 
d) registre esse ato em cart—rio. 
e) n‹o esteja impedido de votar e remeta seu voto em sobrecarta 
fechada, que ser‡ aberta na sess‹o pelo Presidente do Tribunal. A cŽdula 
ent‹o ser‡ depositada na urna sem quebra do sigilo. 
 
3. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC 
(adaptada). No tocante ˆ elei‹o para a Mesa Diretora do Tribunal, o 
Desembargador que tiver exercido qualquer cargo de dire‹o por quatro 
anos, n‹o figurar‡ mais entre os eleg’veis, atŽ que se esgotem todos os 
nomes, na ordem de 
 
a) renome. 
b) mŽrito. 
c) idoneidade. 
d) parentesco. 
e) antiguidade. 
 
4. TRT 8a Regi‹o (PA e AP) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2010 Ð FCC. N‹o 
poder‹o ter assento na mesma Turma ou Se‹o Especializada, c™njuges e 
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parentes consangu’neos ou afins, em linha reta, bem como em linha 
colateral atŽ o 
 
a) 3¼ grau. 
b) 4¼ grau. 
c) 5¼ grau. 
d) 6¼ grau. 
e) 7¼ grau. 
 
5. TRT 10a Regi‹o (DF e TO) Ð Analista Judici‡rio Ð 2004 - Cespe. 
O presidente do TRT da 5a Regi‹o ser‡ o membro mais a antigo do 
tribunal que n‹o tenha exercido ainda o cargo, exceto se a maioria 
absoluta do Tribunal Pleno rejeitar o seunome, em vota‹o secreta. 
 
6. TRT 14a Regi‹o (RO e AC) Ð Analista Judici‡rio Ð 2011 Ð FCC 
(adaptada). Conforme previsto no Regimento Interno do Tribunal 
Regional do Trabalho da 5a Regi‹o, a posse do Desembargador dever‡ 
ocorrer dentro de 
 
a) quinze dias, contados da publica‹o do ato de nomea‹o; e a entrada 
em exerc’cio, em atŽ quinze dias da data do ato de nomea‹o. 
b) vinte e cinco dias, contados da publica‹o dos aprovados no concurso; 
e a entrada em exerc’cio, em atŽ dez dias da data da nomea‹o. 
c) trinta dias, contados da publica‹o do ato de nomea‹o; e a entrada 
em exerc’cio, em atŽ trinta dias da data da posse. 
d) quarenta e cinco dias, contados da proclama‹o do resultado do 
concurso; e a entrada em exerc’cio, em atŽ trinta dias da data da posse. 
e) sessenta dias, contados do ato de nomea‹o; e a entrada em exerc’cio, 
simult‰nea ˆ posse. 
 
7. TRT 21a Regi‹o (RN) Ð Analista Judici‡rio Ð 2010 Ð Cespe. Caso 
dois dos desembargadores presentes em sess‹o de julgamento do 
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Tribunal Pleno forem primos, o primeiro a votar excluir‡ a participa‹o do 
outro no julgamento. 
 
8. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. O Tribunal 
tem o tratamento de EgrŽgio Tribunal e os seus membros, possuem a 
designa‹o espec’fica de 
 
a) Desembargadores Federais do Trabalho. 
b) Desembargadores Estaduais do Trabalho. 
c) Desembargadores do Trabalho. 
d) Desembargadores, apenas. 
e) Ju’zes Trabalhistas. 
 
9. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð Analista Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC 
(adaptada). Considere: 
I. Nomea‹o ou Posse. 
II. Idade. 
III. Antiguidade na carreira de Juiz do Trabalho. 
IV. Classifica‹o em concurso para Juiz do Trabalho. 
V. Tempo de servio prestado ao Poder Judici‡rio, ao MinistŽrio Pœblico, 
ou exercido em cargo privativo de bacharel em Direito. 
VI. Classifica‹o em concurso para cargo privativo de bacharel em Direito. 
 
A antiguidade dos Magistrados ser‡ determinada, sucessivamente, pelas 
condi›es constantes em 
 
a) I, II, V, IV, VI e III. 
b) I, III, IV, VI, V e II. 
c) II, V, VI, I, IV e III. 
d) I, II, III, V, IV e VI. 
e) V, II, I, IV, III e VI. 
 
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10. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. Ao 
conclu’rem os seus mandatos, e observadas as vagas existentes, ter‹o a 
preferncia para escolher a Turma e a Se‹o Especializada ˆs quais v‹o 
incorporar-se, nesta ordem, o 
 
a) Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-Corregedor Regional e o 
Vice-Presidente. 
b) Presidente, o Vice-Presidente, o Corregedor Regional e o Vice-
Corregedor Regional. 
c) Presidente, o Corregedor Regional, o Vice-Presidente e o Vice-
Corregedor Regional. 
d) Presidente, o Vice-Presidente, o Vice-Corregedor Regional e o 
Corregedor Regional. 
e) Corregedor Regional, o Presidente, o Vice-Presidente e o Vice-
Corregedor Regional. 
 
11. TRT 3a Regi‹o (MG) Ð TŽcnico Judici‡rio Ð 2009 Ð FCC. N‹o 
poder‹o integrar a mesma Se‹o Especializada ou Turma do Tribunal os 
Magistrados que forem c™njuges, companheiros ou parentes 
consangu’neos 
 
a) ou afins, em linha reta ou colateral, atŽ o quarto grau. 
b) ou afins, em linha reta ou colateral, em qualquer grau. 
c) ou afins, em linha reta ou colateral, atŽ o terceiro grau. 
d) em linha reta atŽ o terceiro grau, apenas. 
e) em linha reta ou colateral, atŽ o quarto grau, apenas. 
 
12. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Em 
regra, os desembargadores tomar‹o posse perante o Tribunal Pleno. 
Assim, caso um desembargador apresente requerimento para tomar 
posse perante o presidente do TRT, ad referendum do Tribunal Pleno, ter‡ 
o seu pleito indeferido. 
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13. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. A 
idade n‹o pode servir de par‰metro para aferir-se a antiguidade de 
desembargador. 
 
14. TRT 5a Regi‹o (BA) Ð Analista Judici‡rio Ð 2008 Ð Cespe. Nos 
dias sem expediente forense, as medidas urgentes destinadas a evitar o 
perecimento do direito ou assegurar a liberdade de locomo‹o ser‹o 
apreciadas pelo corregedor regional. 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1. E 8. C 
2. D 9. B 
3. E 10. B 
4. A 11. C 
5. E 12. E 
6. C 13. E 
7. E 14. E

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