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ESPÉCIES DE AÇÃO PENAL, QUANTO AO POLO ATIVO
Pietra Drum Rodrigues, Raiara Pereira, Mauro Alcides Lopes
Faculdades Integradas FIP/Magsul.
Palavras-chave: ação penal, polo ativo, espécies de ação penal, ação penal pública, ação penal privada. 
Introdução
Para começarmos a falar das ‘espécies de ação penal, quanto ao polo ativo’, é importante sabermos o conceito de ação penal “é o direito de requerer ao Poder Judiciário a aplicação da lei penal ao fato concreto, quando configurar infração penal, para que haja a aplicação da pena, materializando o poder punitivo estatal”. A ação penal garante o direito de ação, o qual é um direito individual, mas o direito de ação não deve ser confundido com o direito punitivo do estado. Sobre o polo ativo, é sempre quem entra com a ação, ou seja, o autor ou o reclamante; dentro da ação penal sendo em algumas vezes o Ministério Público, outras vezes exigindo a provocação de um terceiro interessado. É regulamentada pelos artigos 100 a 106, do Código Penal e artigos 24 a 62, do Código de Processo Penal.
Metodologia 
A pesquisa foi feita em livros da bibliografia da matéria de Direito Penal II, como o Manual de Direito Penal, 13ª Edição de Guilherme de Souza Nucci, e Direito Penal Esquematizado, 6ª Edição de Pedro Lenza.
Desenvolvimento da Temática
[1: Para uma melhor esquematização da matéria, foi pensado esse esquema.	]
Brevemente explanado sobre a Ação Penal, entraremos em Ação Penal Pública:
A Ação Penal Pública é detentora desse nome porque é um instrumento do Ministério Público, sendo este o polo ativo das ações, mas é submetido a exigência de uma lei, em alguns casos o Ministério Público ainda deverá utilizar de um representante ou de um pedido de um Ministro da Justiça. É regulamentada pelo CP e pelo CPP, como já foi dito. A sua legitimidade ativa é o Ministério Público.[2: Art. 24, do Código de Processo Penal]
Como vimos a Ação Penal Pública em 2 tipos: Incondicionada e Condicionada. Esses nomes sendo parcialmente autoexplicativos. 
A Incondicionada ocorre quando o Ministério Público não precisa de autorização ou representação. O promotor de Justiça não tem um desejo, mas um dever de denunciar. Ocorre nas infrações penais que interferem no interesse público. Ex.: Em casos de homicídio o Ministério Público vai mover uma ação penal sem a representação, ou requisição, da família. 
A condicionada também ocorre quando o Ministério Público denúncia, mas por conectar seus interesses públicos com os interesses privados, ela necessita da representação, ou requisição, do ofendido.
Dentro da condicionada devemos saber que o Ministro da Justiça atuará na requisição quando ocorrer crimes contra a honra do Presidente da República, Chefe de Governo estrangeiro, ou crime praticado no estrangeiro contra brasileiro, deste modo, a requisição é uma condição para a ação penal e para a procedibilidade. A representação ocorre nos casos previstos em lei, mas é preciso que o particular haja interesse na punição do autor. [3: NUCCI, Guilherme de Souza. 2017. Manual de Direito Penal.13ª Edição. Editora Forense, 565 p.]
A ação Penal Pública é regida pelo Art. 100, caput e § 1º, Código Penal.
“Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa da ofendida.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. ”[4: Código Penal, Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art21>, acessado em 15/11/2017]
A Ação Penal Privada é a transferência de acusar do Estado para o Particular - por isso dessa nomenclatura. Deste modo, o interesse da existência do processo é eminentemente privado, não de modo punitivo, somente de modo se aciona ou não o Estado para defender o direito. A sua legitimidade ativa é do ofendido. 
Sendo um típico caso de substituição processual, ela é regida pelo princípio da oportunidade, conceituado como “O direito de acusar do particular nada mais é que um direito, uma alternativa. Isto é, cabe ao interessado fazer uso ou não de tal prerrogativa.”. [5: Página da Internet, disponível em: <https://virogue.jusbrasil.com.br/artigos/111945343/principios-norteadores-do-processo-penal> , acessado em 15/11/2017]
Como mostrado no esquema acima, a Ação Penal Privada é subdividida em: Principal ou Exclusiva; Subsidiária ou Pública; e, Adesiva.
A ação penal privativa principal ou exclusiva, ocorre quando somente o ofendido pode propor a ação e conduzi-la até o seu final, não há sucessão do polo ativo. Ex.: caso o ofendido morra antes do fim da ação, a punibilidade é extinta; Ex.: caso o ofendido se torne incapaz a ação penal é suspensa e só voltara caso ele torne a ser capaz, ou via representante.
A ação penal privativa subsidiária ou pública, ocorre quando há a inércia, deixando decorrer o prazo legal, do Ministério Público. O direito de oferecer queixa subsidiária decai no prazo de 6 meses contados do dia em que se esgotar o prazo para o Ministério Público.[6: Página da Internet, disponível em: < https://jus.com.br/artigos/41114/acao-penal-publica-e-acao-penal-privada-peculiaridade s>, acessado em 15/11/2017]
A ação penal privativa adesiva, ocorre quando um particular entra na ação na categoria de assistente do Ministério Público, na visão de Guilherme de Souza Nucci, ela não passa de uma interveniência.
A perda do direito de ajuizar a ação ocorre quando, é deixada a decadência ocorrer, quando ocorre a renúncia do direito de queixa, quando o denunciado é perdoado bilateralmente, ou quando a perempção ocorre.
Considerações Finais
Em vista dos argumentos apresentados, entende-se que a distinção básica que se faz entre ação penal privada que é formada por Principal ou Exclusiva; Subsidiária ou Pública; e, Adesiva. e ação penal pública por ação incondicionada e a condicionada, residem na legitimidade ativa. Com isto, podemos observar que as demais ações penais em suas características, não ocorre sucessão do polo ativo.
Conclui-se que, o polo ativo é quem entra com processo, o autor, que pede algo ou acusa o outro por um delito, já a ação penal serve para garantir o direito da ação.
Referências 
Para uma melhor esquematização da matéria, foi pensado no esquema apresentado.
NUCCI, Guilherme de Souza. 2017. Manual de Direito Penal.13ª Edição. Ed. Forense.
CAPEZ, Fernando. Vol. 1 – 21ªEd. 2017. Curso de Direito Penal - Parte Geral. Ed. Saraiva.
Código Penal, Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.ht m#art21>, acessado em 15/11/2017
Página da Internet, disponível em: <https://virogue.jusbrasil.com.br/artigos/111945343/princip ios-norteadores-do-processo-penal> , acessado em 15/11/2017
Página da Internet, disponível em: < https://jus.com.br/artigos/41114/acao-penal-publica-e-acao-penal-privada-peculiaridades>, acessado em 15/11/2017

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