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09/12/2017 1 Metabolismo de lipídeos: oxidação de ácidos graxos Universidade Estadual de Londrina Departamento de Bioquímica e Biotecnologia Profa. Josemeyre Bonifácio da Silva • Oxidação de ácidos graxos: via central de geração de energia. • Coração e fígado de mamíferos: 80 % das necessidades energéticas. • Elétrons retirados dos AG cadeia respiratória ATP. • Acetil Co-A CO2 ciclo do ácido cítrico. • Fígado: acetil Co-A corpos cetônicos. • Vegetais superiores: acetil Co-A, precursor biossintético. • 4 etapas: β-oxidação. • Triacilgliceróis (triglicerídeos ou gorduras neutras): combustíveis de armazenamento. Introdução • DEFINIÇÃO: grupo de compostos químicos cuja característica em comum que os define é a sua insolubilidade em água. • Gorduras e óleos: principais formas de armazenamento de energia. • Fosfolipídeos e esteróis: elementos estruturais das membranas biológicas. • Outros lipídeos: cofatores enzimáticos, transportadores de elétrons, pigmentos fotossensíveis, agentes emulsificantes, hormônios e mensageiros intracelulares. • Ácidos graxos: hidrocarbonetos com estado de oxidação altamente reduzido: processo exergônico. Vamos relembrar!!!! 09/12/2017 2 Triglicerídeos e Ácidos Graxos cis Triglicerídeos e Ácidos Graxos Triglicerídeos e Ácidos Graxos • Moléculas apolares; • Hidrofóbicas; • Insolúveis. 09/12/2017 3 Triglicerídeos x Carboidratos • Átomos de C dos ácidos graxos reduzidos. • Oxidação de 1 g de ácido graxo: dobro de Energia. • Peso extra da água de hidratação. Vantagens: • Insolúveis: emulsificação antes da digestão. • Triacilgliceróis ligados a proteínas. Desvantagens: 1. O que é a β-oxidação? 2. Onde ocorre a β-oxidação? 3. Quando ocorre a β-oxidação? 4. De que forma acontece a β-oxidação? 09/12/2017 4 Digestão, mobilização e transporte de ácidos graxos: • Gorduras consumidas na dieta; • Gorduras armazenadas nas células como gotículas de lipídeos; • Gorduras sintetizadas em um órgão. Absorção de lipídeos 09/12/2017 5 Mobilização dos lipídeos: jejum Ácidos graxos com 12 átomos de C: entram na matrix mitocondrial. Ácidos graxos com 14 átomos de C: 3 reações enzimáticas (ciclo da carnitina). Acil-CoA sintetase 09/12/2017 6 Transporte para a matriz mitocondrial: Lisina e Metionina Oxidação dos Ácidos Graxos Número de átomos de C na cadeia hidrocarbonada; Grau de insaturação (saturado ou insaturado); Ramificado ou não. Oxidação dos Ácidos Graxos 09/12/2017 7 1ͣ Etapa da oxidação (β-Oxidação) β -Oxidação de Ácidos Graxos Saturados em 4 passos • Acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (VLCAD): 12 a 18 C. • Acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD): 4 a 14 C. • Acil-CoA desidrogenase de cadeia curta (SCDA): 4 a 8 C. • Proteína trifuncional (TFP): 12 ou mais C. • Heterooctâmero, α4 (enoil-coA- hidratase e a hidroxiacil-CoA- desidrogenase) β4 (tiolase). 2 pares de elétrons; 4 protóns (H+); FADH2: 1 par de elétrons para ETF: 1,5 moléculas de ATP. NADH: 1 par de elétrons NADH-desidrogenase: 2,5 moléculas de ATP. β -Oxidação de Ácidos Graxos Saturados em 4 passos 09/12/2017 8 β-Oxidação de ácidos graxos saturados Mapa conceitual 09/12/2017 9 β-Oxidação de ácidos graxos insaturados Triacilgliceróis: apresentam uma ou mais ligações duplas (cis). Enzimas auxiliares: isomerase e redutase. Segunda etapa da β-oxidação: H2O adicionada a dupla ligação (trans) entre os carbonos α e β. β-Oxidação de ácidos graxos insaturados β-Oxidação de ácidos graxos insaturados 09/12/2017 10 β-Oxidação de ácido graxos com número ímpar Regulação da β-Oxidação Peroxissomos 1. Desidrogenação; 2. Adição de H2O à dupla ligação; 3. Oxidação do b- hidroxiacil-coA a cetona; 4. Tiólise FADH2 passa os elétrons diretamente para o O2, produzindo H2O2, este é transformado em H2O + O2 pela catalase. 09/12/2017 11 Glioxissomos ω-Oxidação Retículo endoplasmático. Substratos: C10 a C12. α-Oxidação Presença de uma ramificação. Peroxissomos. 09/12/2017 12 Formação de corpos cetônicos Durante a oxidação de AG no fígado o acetil-coA pode seguir 2 caminhos: entrar no ciclo do ácido cítrico ou ser convertido em corpos cetônicos. Em jejum prolongado ou diabetes não tratado, o acetil-coA se acumula formando o acetoacetil- coA que dá origem aos corpos cetônicos. Nutrem tecidos extra-hepáticos, convertidos em acetil-CoA e oxidados pelo ciclo do ácido cítrico. – RINS, MÚSCULO E CORAÇÃO. O CÉREBRO em jejum severo também pode ser alimentado / suprido pelo acetoacetato e B- hidroxibutirato. Corpos cetônicos D-β-Hidroxibutirato como combustível 09/12/2017 13 E numa condição de jejum prolongado ou no diabetes não tratado (quando há baixa disponibilidade de glicose)?
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