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RELATÓRIO 1 DE BIOQUIMICA

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
DANIELLA DA SILVA FLORIANO
JÉSSICA ALVES
JÓICE DA SILVA ZANELATTO
DETERMINAÇÃO DE AÇUCARES REDUTORES E TOTAIS
TUBARÃO, 2018.
DANIELLA DA SILVA FLORIANO
JÉSSICA ALVES
JÓICE DA SILVA ZANELATTO
DETERMINAÇÃO DE AÇUCARES REDUTORES E TOTAIS
Relatório apresentado à disciplina de Bioquímica das Fermentações do curso de Engenharia Química.
Professor: Jonathan AlexsanderBork
TUBARÃO, 2018.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Materiais utilizados na Construção da curva de calibração..........................11
Tabela 2 – Reagentes utilizados na Construção da curva de calibração.........................11
Tabela 3 – Materiais utilizados na Determinação de açucares redutores.......................12
Tabela 4 – Reagentes utilizados na Determinação de açucares redutores......................12
Tabela 5 – Materiais utilizados na Determinação de açucares redutores totais.............12
Tabela 6 – Reagentes utilizados na Determinação de açucares redutores totais............13
Tabela 7 – Materiais utilizados na Dosagem de açucares pelo método do DNS...........13
Tabela 8 – Reagentes utilizados na Dosagem de açucares pelo método do DNS..........13
Tabela 9 – Volume e Concentração de Glicose em mmol/L nas soluções.....................16
Tabela 10 – Concentração final de Glicose em mg/L nas soluções...............................16
Tabela 11 – Absorbância das soluções em Espectrofotômetro......................................17
Tabela 12 – Absorbância para Frutose, Sacarose e Maltose em Espectrofotômetro......18
Tabela 13 – Concentração da Glicose para solução de Frutose, Sacarose e Maltose.....18
Tabela 14 – Concentração da Glicose para a determinação de Açúcares Redutores.....20
Tabela 15 – Concentração da Glicose para a determinação de Açúcares Redutores Totais...............................................................................................................................21
Tabela 16 – Cronograma para realização do relatório....................................................23
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fórmula estrutural da sacarose......................................................................09
Figura 2 – Fórmula estrutural da maltose.......................................................................09
Figura 3 – Fórmula estrutural da glicose........................................................................10
Figura 4 – Reação da maltose em monossacarídeos......................................................19
Figura 5 – Reação do DNS com a glicose......................................................................19
Figura 6 – Reação da hidrólise ácida com a sacarose....................................................21
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Os Carboidratos são poliidroxialdeí-dos ou poliidroxicetonas ou substâncias que liberam tais compostos por hidrólise. São conhecidos também como açúcares, embora nem todos apresentem sabor adocicado. Carboidratos são hidratos de carbono, podem ser dividida em três classes principais de acordo com o número de ligações glicosídicas, reação entre carboidrato com um álcool: monossacarídeos, oglissacarídeos e polissacarídeos. 
Os dois monossacarídeos mais abundantes na natureza são a glicose e a frutose, presentes em muitas frutas. Devido à alta polaridade, são sólidos cristalinos em temperatura ambiente, solúveis em água e insolúveis em solventes não polares. Uma das principais características dos monossacarídeos é a sua capacidade de serem oxidados por íons cúpricos (Cu2+) e férricos (Fe3+). Os açúcares com essa propriedade são chamados açúcares redutores. O grupo carbonila é oxidado a carboxila com a redução, por exemplo, do íon cúprico (Cu2+) a cuproso (Cu+). Sendo muito útil na análise de açúcares e níveis de glicose.
Os Oligossacarídeos mais comuns são os dissacarídeos sacarose (açúcar de cana) e a lactose (açúcar de leite). Porém a maltose também faz parte desse grupo. São formados, portanto, por cadeias curtas de monossacarídeos. Os dissacarídeos têm em sua composição dois monossacarídeos unidos por uma ligação denominada glicosídica, as quais são hidrolisadas facilmente pelo aquecimento com ácido diluído.
	Por meio da espectroscopia no ultravioleta visível é possível captar um comprimento de onda especifico desses compostos, determinando a quantidade de carboidratos, açucares redutores e totais, em uma quantidade de alimento. 
OBJETIVOS
Geral
	Identificar açucares redutores e totais por meio da oxidação do ácido DNS (3,5-dinitrosalicilico) como agente oxidante. 
Específicos
Utilizar o método DNS em açucares
Construir a curva padrão de glicose 
Determinar as concentrações de açucares redutores e totais
Medir a absorbância das soluções por meio do espectrofotômetro
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ESPECTROS DE ABSORÇÃO E MÉTODOS ANALITICOS
As transições que ocorrem dentro das moléculas são estudadas pela absorção seletiva da radiação que atravessa a menos frequente, via processos de emissão tais como, fluorescência e fosforescência.
As transições entre os níveis eletrônicos ocorrem no visível e ultravioleta. Aquelas entre os níveis vibracionais no mesmo nível eletrônico no infravermelho próximo e médio e aquelas entre níveis rotacionais próximos, no infravermelho afastado e micro-ondas. De acordo com Galen W. Ewing (1972).
Os espectros de absorção são de grande importância e utilidade para os estudos analíticos, pois podemos medir de forma fácil os espectros de absorção de cada região espectral, permitindo a identificação. Como a interação da luz com a matéria depende da estrutura química dos compostos, o espectro de absorção é uma forma de caracterização que permite verificar qual a faixa de comprimento de onda em que um dado composto apresenta sua maior afinidade de absorção.
No ensaio espectrométrico é utilizada uma cubeta de vidro com uma solução para analise, onde é insidio um feixe de luz branca. Haverá diferença entre intensidade de radiação incidente e emergente. Na região visível a cor aparente da solução será o comprimento da cor absorvida.
 A curva de calibração é uma relação do sinal observado (y) dada certa quantidade de analito. 
Segundo o documento orientativo do INMETRO de validação de métodos (DOQ-CGCRE-008), o método é mais sensível quando pequenas variações de concentração resultam em maior variação na resposta. Em geral, são necessários vários níveis de concentração (no mínimo cinco) para construir a curva de calibração e o número de replicatas em cada nível de concentração deve ser o mais próximo possível daquele empregado na rotina do laboratório. Primeiramente deve-se determinar a faixa preliminar, no qual a faixa de trabalho deve cobrir a faixa de aplicação para o qual o ensaio vai ser usado. A orientação segundo DOQ-CGCRE-008 [12] é que a concentração mais esperada da amostra deve, sempre que possível, se situar no centro da faixa de trabalho. No limite inferior da faixa de concentração, o fator limitante é o valor do limite de quantificação, já no limite superior, os fatores limitantes dependem do sistema de resposta do equipamento de medição. A curva também deverá ser traçada numa faixa de concentração da substancia que siga a Lei de Beer. Sendo que, a lei de Lambert afirma que, quando a luz monocromática passa através de um meio transparente, a taxa de diminuição da intensidade com a espessura do meio é proporcional à intensidade da luz. Isto é equivalente a afirmar que a intensidade da luz emitida diminui exponencialmente com a espessura do meio absorvedor, ou que qualquer camada do meio com certa espessura absorve sempre a mesma fração da luz incidente sobre ela.
Para que não haja desvio na Lei de Lambert-Beer não pode utilizar soluções concentradas.Ao contrário, deixará de existir uma proporcionalidade linear entre concentração e absorbância.
É comumente empregada a associação do método DNS para identificação de açucares redutores, baseado na redução o ácido 3,5-dinitrosalicílico a ácido 3-amino-5nitrosalicílico resultando em um complexo de coloração acastanhada (laranja-marrom forte). Portanto, pela determinação da luz absorvida a 540 nm pelo 3-amino-5nitrosalicilato, identificamos a concentração de açúcar redutor presente na solução.
SACAROSE
	A sacarose é o mais comum dissacarídeo, formado por uma unidade de glicose unida a uma unidade de frutose através de uma ligação O-glicosídica proveniente da reação entre a hidroxila de uma glicose com o carbono anomérico de outra. O carbono anomérico participa da ligação glicosídica e perde a capacidade de existir na forma linear, portanto não tem mais a habilidade redutora. 
A sacarose é conhecida como açúcar de mesa, encontrada em cana-de-açúcar, beterrabas, frutas e afins. A mesma tem uma rotação específica. Quando é hidrolisada, a mistura equimolar resultante de glicose e frutose tem outra rotação específica, essa mistura é denominada de açúcar invertido.
Figura 1 – Fórmula estrutural da Sacarose.
Fonte: Wikipédia.com[1: Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sacarose/>. Acesso em: Abril. 2018.]
MALTOSE
 
	A maltose é um dissacarídeo obtido da hidrólise do amido. Contém duas subunidades de glicose unidas por uma ligação acetal. Ela é um açúcar redutor porque a subunidade à direita é um hemiacetal; portanto, está em um equilíbrio com um aldeído de cadeia aberta, que é facilmente oxidado.
Figura 2 – Fórmula estrutural da maltose.
Fonte: InfoEscola.com[2: Disponível em: <https://www.infoescola.com/bioquimica/maltose/>. Acesso em: Abril 2018.]
GLICOSE
	A glicose é um açúcar redutos monossacarídeo, por possuir um grupo carbonílico e cetônico livre, capaz de se oxidar na presença de um agente oxidante em solução alcalina. Como também pode ser ose. As oses podem ser aldoses ou cetoses; no caso da glicose, ela é uma aldose, pois além dos grupos poliálcoois ela possui um grupo aldeído em sua fórmula.
Figura 3 – Fórmula estrutural da glicose.
Fonte: Toda Matéria.com[3: Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/glicose/>. Acesso em abril. 2018.]
MATERIAIS, REAGENTES E METODOLOGIA
MATERIAIS E REAGENTES
Construção da Curva de Calibração
Tabela 1 – Materiais utilizados na Construção da curva de calibração.
	MATERIAIS
	Materiais
	Capacidade
	Quantidade
	Tubos de ensaio
	-
	5
	Bureta
	20 mL
	1
	Pipeta
	-
	1
	Pipetador
	-
	1
	Becker
	100 mL
	1
	Espectrofotômetro
	-
	1
	Cuba de vidro
	1 L
	1
	Chapa aquecedora
	300 ºC
	1
Fonte: Dos autores, 2018.
Tabela 2 - Reagentes utilizados na Construção da curva de calibração.
	REAGENTES
	Reagentes
	Quantidade
	Fórmula
	Água destilada
	68 mL
	H2O
	Ácido dinitrossalicílico
	5 mL
	C7H4N2O7
	Solução de Glicose 
5 mmol/L
	3 mL
	C6H5NH2
Fonte: Dos autores, 2018.
Determinação de Açúcares Redutores (AR) 
Tabela 3 – Materiais utilizados na Determinação de açucares redutores.
	MATERIAIS
	Materiais
	Capacidade
	Quantidade 
	Balão volumétrico
	100 mL
	3
	Pipeta
	-
	1
	Tubo de ensaio
	-
	3
	Becker
	100 mL
	1
Fonte: Dos autores, 2018.
Tabela 4 - Reagentes utilizados na Determinação de açucares redutores.
	REAGENTES
	Reagentes
	Quantidade
	Fórmula
	Solução de açúcar
	16 mL
	?????
	Água destilada
	84 mL
	H2O
Fonte: Dos autores, 2018.
3.1.3	 Determinação de Açucares Redutores Totais (ART)
Tabela 5 – Materiais utilizados na Determinação de açucares redutores totais.
	MATERIAIS
	Materiais
	Capacidade
	Quantidade 
	Balão de fundo chato
	500 mL
	1
	Termômetro 
	-
	1
	Cuba de vidro
	2 L
	1
	Chapa de aquecimento
	300 ºC
	1
	Proveta
	-
	1
	Balão volumétrico
	500 mL
	1
	Balão volumétrico 
	100 mL
	3
	Pipeta
	-
	1
	Tubo de ensaio 
	-
	3
Fonte: Dos autores, 2018.
Tabela 6 - Reagentes utilizados na Determinação de açucares redutores totais.
	REAGENTES
	Reagentes
	Quantidade
	Fórmula
	Solução de açúcar
	50 mL
	?????
	Água destilada
	Necessário
	H2O
	Ácido Clorídrico
	25 mL
	HCl
	Hidróxido de Sódio 0,1M
	63 mL
	NaOH
Fonte: Dos autores, 2018.
Dosagem de açucares pelo método do DNS
Tabela 7 – Materiais utilizados na Dosagem de açucares pelo método do DNS.
	MATERIAIS
	Materiais
	Capacidade
	Quantidade 
	Pipeta
	-
	1
	Pipetador
	-
	1
	Cuba de vidro
	2 L
	1
	Chapa de aquecimento
	300 ºC
	1
	Becker
	100 mL
	1
	Proveta
	-
	1
	Espectrofotômetro 
	-
	1
Fonte: Dos autores, 2018.
Tabela 8 - Reagentes utilizados na Dosagem de açucares pelo método do DNS.
	REAGENTES
	Reagentes
	Quantidade
	Fórmula
	Ácido 3,5-dinitrossalicílico
	6 Ml
	C7H4N2O7
	Espectrofotômetro
	-
	1
Fonte: Dos autores, 2018.
METODOLOGIA
Construção da curva de calibração
Colocaram-se em tubos de ensaio separados, com auxilio da bureta, os seguintes pontos da curva: Branco 1,0 mL de água destilada; Primeiro tubo 0,8 mL de água destilada e 0,2 mL de glicose 5 mmol/L; Segundo tubo 0,6 mL de água destilada e 0,4 mL de glicose 5 mmol/L; Terceiro tubo 0,4 mL de água destilada e 0,6 mL de glicose 5 mmol/L; Quarto tubo 0,2 mL de água destilada e 0,8 mL de glicose 5 mmol/L; Quinto tubo 1,0 mL de glicose 5 mmol/L. Após preparar essas soluções, adicionou-se 1 mL de solução de ácido dinitrossalicílico (DNS) em cada tubo. Aqueceu e levou por 5 minutos ao aquecimento á 100ºC em banho-maria.
Após o aquecimento as soluções foram esfriadas. Com a ajuda da bureta foram acrescentados 13 mL de água destilada em cada tubo homogeneizando os líquidos que totalizaram 15 mL.
Procedeu-se a leitura da absorvância em espectrofotômetro em 540 nm das soluções e posteriormente repetiu-se a leitura usando 1 mL de solução de frutose, maltose e sacarose.
Determinação de Açúcares Redutores (AR)
Dilui-se 1, 5 e 10 mL de açúcar em balões volumétricos de 100 mL de água destilada. Logo após foi pipetado 1 mL de cada amostra que foram transferidas para tubos de ensaios para dosagem posterior.
3.2.3. 	Determinação de Açúcares Redutores Totais (AR)
Para a determinação de açucares redutores totais colocou-se 50 mL de amostra de solução de açúcar em balão de fundo chato de 500 mL. Em seguida foram adicionados 70 mL de água destilada. 
A solução foi levada para banho-maria até atingir a temperatura de 65ºC identificada com a ajuda de um termômetro, adicionou-se, portanto, imediatamente 25 mL de ácido clorídrico e foi colocada em repouso em temperatura ambiente por 30 minutos.
Após completar o tempo de repouso da solução a mesma foi transferida para um balão volumétrico de 500 mL de água destilada. E em seguida transferiu 2, 10 e 25 mL da solução para balões volumétricos de 100 mL, adicionando hidróxido de sódio até completar o volume do balão. Por fim pipetou-se 1 mL da solução para tubos de ensaios para posterior dosagem.
Dosagem de açúcares pelo método do DNS
Na dosagem de açucares pelo método do DNS adicionou-se 1 mL do ácido dinitrossalicílico nas amostras já prontas nos tubos, onde foi levadas para banho-maria durante 5 minutos. Após esfriar foram adicionados 13 mL de água destilada. Completando as misturas as amostras foram levadas para a leitura da absorvância em espectrofotômetro em 540 nm.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSTRUÇÃO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO
Em espectrofotômetro 540 nm foram feitas as medições das absorbâncias das soluções e posteriormente realizados os cálculos da concentração de glicose (mg/L), utilizando como ponto de partida a concentração de glicose em mmmol/L e o volume em mL de glicose utilizados conforme tabela.
	
Tabela 9 – Volume e Concentração de Glicose emmmol/L nas soluções.
	Tubo
	Concentração de Glicose (mmol/L)
	Volume de Glicose (mL)
	1
	5
	0,2
	2
	5
	0,4
	3
	5
	0,6
	4
	5
	0,8
	5
	5
	1,0
Fonte: Os autores, 2018.
Para a realização dos cálculos referente as concentrações de glicose foi necessário converter a concentração de mmol/L em mg/L pela regra de três, onde 1mmol corresponde a 180,155 mg/L de glicose assim como 5mmol correspondeu a 900,77 mg/L.
Posteriormente foi usada a equação C1xV1 = C2xV2, onde C1=900,77x10-3L; V1= Volume x de glicose em cada tubo; V2= 15x10-3L; C2= Concentração x de glicose em cada tubo. Resultando nos valores correspondentes representados na seguinte tabela:
Tabela 10 – Concentração final de Glicose em mg/L nas soluções.
	Glicose em mg/L
	5mmol = 900,77 mg/L
	Tubo
	Concentração Final de Glicose (mg/L)
	1
	12,01
	2
	24,02
	3
	36,03
	4
	48,04
	5
	60,06
Fonte: Os autores, 2018.
Após determinar a concentração de glicose em cada tubo foi construída a curva de calibração: Abs x [glicose] mg/L, representada a seguir.
Tabela 11 – Absorbância das soluções em Espectrofotômetro.
	Tubo
	ABS (540nm)
	ABS média
	Concentração de Glicose (mg/L)
	1
	0,075 ; 0,076 ; 0,074
	0,074
	12,01
	2
	0,135 ; 0,134 ; 0,135
	0,135
	24,02
	3
	0,240 ; 0,241 ; 0,240
	0,240
	36,03
	4
	0,363 ; 0,363 ; 0,362
	0,363
	48,04
	5
	0,451 ; 0,452 ; 0,452
	0,452
	60,06
Fonte: Os autores, 2018.
Gráfico 1 – Curva padrão de glicose Abs x [glicose] mg/L.
Fonte: Os autores, 2018.
Dessa forma, encontramos a equação da reta, sendo ela: y =0,0082x – 0,0424, e o coeficiente de regressão em R²=0,9897, indicando que as variáveis independentes explicam 98,9% da variação da variável dependente. Denotando assim, que as variáveis são significativamente correlacionadas. 
Realizando o cálculo do Coeficiente Angular obtivemos um resultado de 0,0778 e o Fator Linear de 12,853.
	As amostras de Frutose, Sacarose e Maltose foram determinadas as absorbâncias em espectrofotômetro de 540 nm, de acordo com a tabela: 
Tabela 12 – Absorbância para Frutose, Sacarose e Maltose em Espectrofotômetro.
	Amostra
	ABS (540nm)
	ABS (média)
	Frutose 5mmol/L
	0,025 ; 0,026 ; 0,025
	0,025
	Sacarose 5mmol/L
	0,139 ; 0,138 ; 0,138
	0,138
	Maltose 5mmol/L
	0,540 ; 0,540 ; 0,542
	0,541
Fonte: Os autores, 2018.
 
Para determinar o valor da concentração de glicose nas amostras foi utilizada a equação da reta obtida na curva de calibração realizada anteriormente, onde “y” representa a absorbância e “x” a concentração da substância. Substituindo o “y” pela absorbância referente a cada amostra, descobrimos, portanto, as concentrações das mesmas. 	
Tabela 13 – Concentração da Glicose para solução de Frutose, Sacarose e Maltose.
	Concentração de Glicose
	y =0,0082x – 0,0424
	Amostra
	ABS (média)
	Concentração de Glicose (mg/L)
	Frutose 5mmol/L
	0,025
	8,22
	Sacarose 5mmol/L
	0,138
	22,00
	Maltose 5mmol/L
	0,541
	71,15
Fonte: Os autores, 2018. 
	A concentração de glicose na frutose deveria ser 0 (mg/L), pois apesar de ser idêntica a molécula de glicose, a frutose possui um grupo cetona característico, já a frutose um grupo aldeído, que fazem a diferenciação entre elas. 
A Sacarose é constituída de uma molécula de glicose e outra frutose, por isso a concentração esperada para essa amostra é de 30,03 mg/L de glicose, já que uma solução de glicose, água e DNS sob as mesmas quantidades possui 60,06 mg/L de glicose.
Já a maltose é formada pela união de duas moléculas de glicose através de uma ligação glicosídica, com uma função semiacetálica que fica livre e responsável pelo seu poder redutor. Representada na figura a seguir:
Figura 4 - Reação da maltose em monossacarídeos.
 
Fonte: Google Imagens[4: Disponível em: <https://www.google.com.br/search?dcr=0&biw=1366&bih=662&tbm=isch&sa=1&ei=NxLBWs72BMypwgTo7RI&q=hidrolise+da+maltose&oq=hidrolise+da+maltose/>. Acesso em março. 2018.]
O resultado ideal para maltose teria que ser menos de 120,12 mg/L, portanto o valor encontrado apesar de baixo está dentro dos limites. 
Assim concluímos que ao medirmos as absorbâncias foi possível notar que esses valores são diretamente proporcionais às concentrações de glicose obtidas em cada tubo. Isto ocorre porque, quanto maior a concentração de glicose, maior será a formação do ácido 3-amino-5nitro salicílico, já que a glicose se oxida por conta desse reagente, formando a coloração acastanhada as soluções e, consequentemente, determinando os valores medidos de absorbância. A seguinte figura ilustra essa reação: 
Figura 5 - Reação do DNS com a glicose.
Fonte: Google Imagens. [5: Disponível em:<https://www.google.com.br/search?q=rea%C3%A7%C3%A3o+dns+com+glicose/>. Acesso em março 2018.]
Os resultados obtidos não foram considerados totalmente ideais, sendo influenciados por diversos possíveis fatores, entre eles má calibração do equipamento, erro humano de manuseio, vidrarias contaminadas e solução incorreta.
 DETERMINAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES (AR) E DOSAGEM PELO MÉTODO DNS
Com o mesmo seguimento, em espectrofotômetro 540 nm foram feitas as medições das absorbâncias de alíquotas de 1, 5 e 10 mL da solução de água com açúcar.
Os cálculos referentes às concentrações das soluções foram realizados pela equação da reta obtida através da curva padrão já apresentada.
Tabela 14 – Concentração da Glicose para a determinação de Açúcares Redutores.
	Concentração de Glicose
	y =0,0082x – 0,0424
	Amostra
	ABS (média)
	Concentração de Glicose (mg/L)
	1 mL
	0,025
	8,22
	5 mL
	0,028
	8,58
	10 ml
	0,035
	9,43
Fonte: Os autores, 2018. 
Os monossacarídeos são açúcares redutores capazes de oxidar o óxido de Cobre. Entre os oligossacarídeos, a lactose e a maltose são redutores, já a sacarose não é um açúcar redutor, pois ela não possui o grupo carbonílico (aldeídico ou cetônico) livre.
Portanto, essa teoria pode ser comprovada a partir da observação das concentrações obtidas, já que as mesmas foram baixas, pelo fato que a sacarose, conhecido como açúcar comum, não poder ser oxidada pelo reagente DNS, pois ele é um agente oxidante.
DETERMINAÇÃO DE ÁÇUCARES REDUTORES TOTAIS (ART) E DOSAGEM PELO MÉTODO DO DNS
Em espectrofotômetro 540 nm foram feitas as medições das absorbâncias de alíquotas de 2, 10 e 25 mL da solução de água com açúcar, utilizando NaOH 0,1. Realizando os respectivos cálculos foram determinadas as concentrações como mostra a tabela a seguir:
Tabela 15 – Concentração da Glicose para a determinação de Açúcares Redutores Totais.
	Concentração de Glicose
	y =0,0082x – 0,0424
	Amostra
	ABS (média)
	Concentração de Glicose (mg/L)
	2 Ml
	0,149
	23,34
	10 mL
	0,637
	82,85
	25 mL
	0,823
	105,54
Fonte: Os autores, 2018. 
Na solução de 25 mL houve a leitura de absorbância de 1,331, sendo necessária a diluição com 2 ml da amostra + 2 mL de água, resultando em 0,823 A.
O aumento das absorbâncias e consequentemente das concentrações de glicoses das soluções comparado a etapa anterior deve-se principalmente a capacidade da sacarose de se hidrolisar facilmente em meio ácido, por meio do HCl (ácido clorídrico) agindo como catalisador. O resultado é a formação de monossacarídeos redutores, frutose e glicose, adquirindo a cor acastanhada propicia da utilização do método DNS para açúcares redutores. A figura a seguir representa a reação descrita: 
Figura 6 - Reação da hidrólise ácida com a sacarose.
Fonte: Google Imagens[6: Disponível em: <http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/>. Acesso em março. 2018.]
CONCLUSÃO
O método do DNS é considerado um método barato e conveniente,entretanto a sua especificidade é baixa, podendo haver muitos interferentes durante a identificação da reação. Desta forma é necessário para cada análise construir uma curva padrão para poder minimizar estes possíveis interferentes.
CRONOGRAMA
As práticas apresentadas foram realizadas nas seguintes datas de acordo com o cronograma.
Tabela 16 – Cronograma da realização do relatório.
	Data
	Atividade
	13. março. 2018
	Construção da Curva de Calibração
	13. março. 2018
	Determinação de Açúcares Redutores (AR)
	13. março. 2018
	Determinação de Açúcares Redutores Totais (ART)
	23. março. 2018
	Inicio do relatório
	02. abril. 2018
	Finalização do relatório
	03. abril. 2018
	Entrega do relatório
Fonte: Os autores, 2018.
REFERÊNCIAS
NELSON. L. David. Princípios de Bioquímica. Ed. 5. Artmed, 2011. 
PORTAL ACTION. Curva de calibração. Disponível em: <http://www.portalaction.com.br/analise-de-regressao/110-curva-de-calibracao>. Acesso em: 28 mar. 2018.
INMETRO. Métodos Analíticos. Disponível em: <http://www.inmetro.gov.br/credenciamento/organismos/doc_organismos.asp?tOrganismo=CalibEnsaios>. Acesso em: 29 mar. 2018.
UNIVATES. Análises de açucares redutores. Disponível em: <http://www.univates.br/revistas/index.php/destaques/article/viewFile/1222/1100/>. Acesso em: 01 abril. 2018.
PROJ.USFM. Bromatologia. Disponível em: <http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/cafw/tecnico_agroindustria/bromatologia.pdf//>. Acesso em: 01 abril 2018.

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