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aula 1 PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO PARA O TECIDO MÚSCULO ESQUELÉTICO

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PRINCÍPIOS DE TRATAMENTO PARA O TECIDO MÚSCULO ESQUELÉTICO NA FISIOTERAPIA.
Prof. Ricardo Ambrosio 
HOMEOSTASE
Todo sistema biológico está em estado de equilíbrio constante.
Quando sujeito a uma força ou a um estresse externo, tentará reestabelecer o estado de equilíbrio.
Três possíveis cenários: adaptação (estabelecimento bem sucedido de um novo estado de equilíbrio), colápso temporário (lesão) ou colápso definitivo (morte). (Sizínio e Xavier, 2003)
O tecido muscular esquelético possui a maior massa do corpo humano, com 45% do peso total. As lesões musculares podem ser causadas por contusões, estiramentos ou lacerações (Fernandes et al, 2010).
SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO
OSSOS
CARTILAGENS
LIGAMENTOS
SINÓVIAS
BURSAS
FÁSCIAS
MÚSCULOS
TENDÕES
OSSOS
CARTILAGENS
CÁPSULA ARTICULAR
Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação. Seu interior é revestido por um tecido fino e macio: a Sinóvia.
Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação. Seu interior é revestido por um tecido fino e macio: a Sinóvia.
Estrutura fibrosa protetora que envolve a articulação. Seu interior é revestido por um tecido fino e macio: a Sinóvia.
A cápsula fibrosa é bastante inervada e pouco vasularizada. A sinóvia é pouco inervada e bastante vascularizada.
Funções: A cápsula minimiza o atrito e o desgaste entre as superfícies ósseas, além de distribuir as forças que atuam na articulação. A sinóvia contém o líquido sinovial, responsável pela lubrificação da articulação e pela nutrição excreção das partes avascularizadas das articulações.
LESÕES NOS ESPORTES
Segundo estudo de Dehaven e Lintner em 7 anos, mais de 60% das lesões referidas foram em jovens atletas na faixa de 13 a 19 anos. 64% das lesões eram provocadas pelo futebol. 80% eram homens; os joelhos e tornozelos eram as regiões mais comumente acometidos, e as entorses e os estiramentos foram os tipos mais comuns de lesões.
As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física na prática esportiva. Estima-se que 30 a 50% de todas as lesões associadas ao esporte são causadas por lesões de tecidos moles.
A atual classificação separa as lesões entre leve, moderada e grave (Fernandes et al, 2010).
Os sinais e sintomas das lesões musculares grau I são edema e desconforto; grau II, perda de função, gap e equimose eventual; grau III, rotura completa, dor intensa e hematoma extenso.
O diagnóstico pode ser confirmado por:
 ULTRASSOM – dinâmico, barato, porém examinador-dependente; 
A imagem ao lado mostra o Ultra-Som de uma lesão severa com presença de hematoma (H) alojado entre os planos do gastrocnêmio (G) e sóleo (S), ruptura na secção transversa (A) e longitudinal (B) do músculo gastrocnêmio.
Lesão lítica arredondada epifisária proximal da tíbia, de contornos bem definidos e regulares, sem esclerose ao seu redor, notando-se calcificação central grosseira.
 Lesão lítica arredondada epifisária proximal da tíbia, de contornos bem definidos e regulares, sem esclerose ao seu redor, notando-se calcificação central grosseira. Observa-se rotura da cortical e extensão articular.
 Imagem lítica arredondada epifisária proximal apresentando baixo sinal, margens bem definidas e calcificação no seu interior.
Ressonância magnética da coxa direita
Corte coronal, sequência STIR (a)
(a) Distorção da arquitetura do terço distal do músculo semimembranoso, com coleção líquida de permeio (hematoma) (seta), numa extensão de cerca de 6 cm.
TOMOGRAFIA OU RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – MAIOR DEFINIÇÃO ANATÔMICA, PORÉM ESTÁTICO.
FISIOPATOLOGIA
O que distingue a cicatrização da lesão muscular, da cicatrização óssea, é que no músculo ocorre um processo de reparo, enquanto que no tecido ósseo ocorre um processo de regeneração.
A cicatrização do músculo esquelético segue uma ordem constante, sem alterações importantes conforme a causa (contusão, estiramento ou laceração). 
Três fases foram identificadas neste processo: destruição, reparo e remodelação. As duas últimas fases (reparo e remodelação) se sobrepõem e estão intimamente relacionadas (Fernandes et al, 2010).
Fase 1: DESTRUIÇÃO – caracterizada pela ruptura e posterior necrose das miofibrilas, pela formação do hematoma no espaço formado entre o músculo roto e pela proliferação de células inflamatórias. 
Fase 2: REPARO E REMODELAÇÃO – consiste na fagocitose do tecido necrótico, na regeneração das miofibrilas e na produção concomitante do tecido cicatricial conectivo, assim como a neoformação vascular e crescimento neural.
Fase 3: REMODELAÇÃO – período de maturação das miofibrilas regeneradas, de contração e de reorganização do tecido cicatricial e da recuperação da capacidade funcional muscular.
Os ossos constituem aproximadamente 20% do peso corporal, formando estruturalmente o esqueleto. Funcionalmente, estão associados ao suporte de tecidos moles, á proteção anatômica do sistema nervoso central e caixa toráxica, contêm o tecido mielóide, armazena íons e, associados aos músculos estriados compõem o sistema músculo-esquelético, participando da coordenação de movimentos voluntários e ampliação da força muscular (MOTA et all, 2008).
TRATAMENTO
OBJETIVOS BÁSICOS: estiramentos básicos e entorses ligamentares. (Gould III, 1993)
1- Readquirir a movimentação completa e estabilidade da articulação envolvida.
2 – Facilitar os padrões neuromusculares normais dos movimentos.
3 – Restaurar a resistência, flexibilidade e tolerância dos músculos envolvidos.
4 – Retorno do paciente às suas funções com o mínimo de risco de reincidência da lesão.
ENTORSES (DISTENSÕES LIGAMENTARES)
Fase I: imediatamente após a lesão e nas próximas 48 horas, a articulação lesada deve ser elevada e imobilizada. Crioterapia 20 min. 5 vezes/dia.
Fase II: após 48hs e nos próximos 2 a 3 dias, a articulação lesada deve ser colocada em um tanque com turbilhonamento frio por 20 min. E exercícios para o arco de movimento até o tolerado. Após 4 a 5 dias, hidromassagem norna até alcançar o aro de movimento articular.
ENTORSES (DISTENSÕES LIGAMENTARES)
Fase III: quando o paciente (1) alcançou a amplitude articular completa, (2) apresenta edema mínimo e (3) pode completamente sustentar peso e pular sobre a extremidade lesada sem dor, é instituído um programa de corridas e peso (Gould III, 1993).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
ACHOUR Jr A. Exercícios de alongamento: anatomia e fisiologia. 2ª Ed. São Paulo: Manole, 2006.  
FERNANDES, T. L.; ANDRÉ PEDRINELLI, A.; HERNANDEZ, A. J. LESÃO MUSCULAR – fisiopatologia, diagnóstico, tratamento e apresentação clínica. Rev Bras Ortop. 2011;46(3):247-55.
GOULD III, J. A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª Ed. São Paulo. Manole, 1993.
KNUDSON DV. Warm-up and Flexibility. In: CHANDLER TJ, BROWN LE. Conditioning for strength and human performance. Philadelphia, PA: Lippincott-Williams & Wilkins, 2008.  
MOTA, N. L.; CASTRO JÚNIOR, A. F.; CASTRO, B. K.; SILVEIRA NETO, L. L.; AARESTRUP, B. J. V. Embriologia e histofisiologia do tecido ósseo: revisão de literatura e bases histofisiológiaos das principais doenças ósseas metabólicas. Boletim do Centro de Biologia da Reprodução, n. 1/2, p. 27-32, 2008.  
SIZÍNIO, H.; XAVIER, R. Ortopedia e Traumatologia: Princípios e Prática. 3 ª Ed. Porto Alegre. Artemed, 2003.
WEINECK J. Treinamento ideal. 9ª Ed. São Paulo: Manole, 2003.

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