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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
	
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SUMARIO
 RESUMO...........................................................................................4
1 INTRODUÇÃO................................................................................5
2 DESENVOLVIMENTO.....................................................................6
3 CONCLUSÃO.................................................................................10
REFENCIAS.......................................................................................11
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 RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo compreender que o uso do crack está presente em todas as regiões do Brasil. Fazer uma analise sobre determinados aspectos sobre o consumo do mesmo, demonstrando que esse problema não esta restrito apenas às grandes cidades. E que o crack representa um grande incômodo social que precisa ser combatido tanto pelo Poder Público, como pela sociedade. O trabalho vai explorar as questões sociais, compreender que a urbanização está relacionada com as desigualdades sociais e de como população vê esse problema. Tem por objetivo também pesquisar o papel do assistente social nesse processo de reinserção social do dependente químico, as consequências emocionais e afetivas do mesmo, e o papel da família no processo de restruturação o usuário. Todos esses tópicos fizeram parte desse trabalho. 
Palavras-Chaves: Crack, Assistência Social, exclusão social.
1 INTRODUÇÃO
Falar sobre o crack é tão difícil, pois nem todos os indivíduos têm os mesmos ideais, até mesmo por que cada pessoa tem direito a fazer suas próprias escolhas. No entanto é preciso destacar que serão abordados assuntos importantes à compreensão de que a droga não é apenas um problema social, mas também político. 
As classes sociais não se apresentam da mesma forma para todos os componentes da sociedade, uma vez que os indivíduos estão inseridos em distintos contextos socioculturais, o que tem relação com os lugares onde vivem suas experiências individuais e coletivas, seus saberes, seus sentimentos e suas crenças.
O uso excessivo de drogas é um assunto que preocupa toda a sociedade pelo fato de ter apresentado um aumento significativo nos últimos anos, transformando-se assim, em um fenômeno de massa e um grave problema social.
Atualmente, as autoridades públicas veem o uso desenfreado do crack como assunto de saúde pública, onde as consequências pelo seu uso afeta a todos e não apenas o dependente químico. 
O objetivo é compreender que o uso do Crack é hoje uma realidade no Brasil e que tem chamado a atenção da sociedade para um trabalho conjunto com políticas públicas. Desta forma o uso de tal substancia não pode ser abordado somente como um caso de polícia, mas também como uma questão social.
A gravidade da problemática do abuso de drogas em geral merece a atenção de todos. A exclusão social, além de ser uma das causas do consumo de tais substâncias, também é uma consequência dele, tão grave quanto às implicações emocionais e afetivas no cotidiano do dependente e de seus familiares.
Nesse sentido, o trabalho do profissional de Serviço Social é fundamental para a reabilitação dos usuários de drogas, viabilizando a sua inserção social, apresentando-se, até mesmo, como uma política pública. O assistente social precisa ter sensibilidade e habilidade para lidar com esses usuários proporcionando-lhes uma melhor condição de vida.
 2 DESENVOLIMENTO
O uso de drogas sempre esteve presente na sociedade não importando a raça ou a cultura do povo, são utilizadas por grupos de todas as culturas e religiões para diversos fins, como religiosos, culturais, medicinais, de prazer, místicos e psicológicos. Entretanto, os últimos anos a utilização das drogas em todo o mundo expandiu-se excessivamente. No Brasil o crack chegou aos anos 90, o mesmo ganhou rapidamente popularidade entre seus usuários, especialmente nas áreas urbanas mais pobres.
Para Cruz:
 O uso indiscriminado de drogas psicoativas sempre existiu na história da humanidade, variando somente a quantidade, tipo e a forma de seu uso. Se existe mais ênfase num ou noutro tipo de consumo em determinada época, isso se deve a fatores específicos e característicos do momento histórico em que se vive. Nesse sentido, o consumo abusivo de drogas é mais um sintoma do que a causa de problemas em nossa sociedade e deve ser tratado, tendo em vista a complexidade e magnitude do assunto. A forma mais eficaz de minimizar o problema é o desenvolvimento de ações preventivas específicas para cada segmento e faixa etária, tendo como objetivo a valorização da saúde e o respeito à vida (CRUZ, 2009, pag. 48).
A dependência de drogas é um dos problemas de grande preocupação nacional, devido não só aos danos causados a saúde do usuário e de seus familiares, mas também pelo impacto que causa em toda a sociedade. Para sua prevenção e enfretamento exige-se a elaboração de políticas e ações ágeis que minimizem as consequências deste tão grave problema social. Faz-se necessário também a conscientização da população sobre o assunto em questão. 
 A sociedade, sem saber como lidar com tais problemas, cobra das autoridades competentes uma explicação por tamanha disseminação. Os tratamentos apresentados estão sendo suficientes e eficientes? Indagar, questionar e criticar o uso do crack tem sido uma constante. O que fazer e como fazer para solucionar esses e outros problemas é um grande desafio, pois diz respeito a todos, indistintamente, ricos, pobres, cultos e analfabetos, e, talvez a solução fosse mobilizar a consciência e a vontade política da Nação. (LABROUSSE, 2010)
Percebe-se que o uso abusivo de drogas está relacionado com a exclusão social no Brasil, que foi intensificada com a expansão urbana, pois, com a urbanização, houve uma marginalização de determinada parte da população. A urbanização brasileira pelo fato de ser acelerada e concentrada nas grandes cidades aumentou a exclusão social que passou a se manifestar nos arredores das mesmas aumentando assim as desigualdades sociais. 
A exclusão social verdadeiramente é o meio que priva alguém do direito ao trabalho no âmbito do capitalismo. Há uma ligação direta entre as características das nossas cidades e o padrão de desigualdades que prevalece na sociedade brasileira, que se dá na vigência dos tradicionais mecanismos de acumulação urbana, onde seus princípios são as próprias desigualdades cristalizadas na ocupação do solo urbano.
Como exemplo, pode-se apontar a exclusão ocorrida com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, pois, em razão da instalação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, Dom João determinou que vários moradores fossem despejados para que os seus imóveis fossem utilizados por funcionários do governo. E com as reformas implementadas por Pereira Passos, que iniciou um enorme programa de obras para dar uma imagem grandiosa ao Rio de Janeiro, demolindo residências na área do centro da cidade, obrigando às populações mais carentes construírem suas casas nas encostas dos morros da cidade. (LAUERMANN; WIENCKE, 2008)
Atualmente, percebe-se que o mesmo fenômeno de exclusão social ainda existe e com mais força, pois o crack por onde passa deixa uma marca de violência, criminalidade e doenças, justo por atingir, em maior proporção, uma parte da população com baixa escolaridade, famílias desestruturadas e com baixo poder aquisitivo. São em sua maioria jovens que não reconhecem sua dependência e têm grande dificuldade para começarem o tratamento. O consumo dessas substâncias é atualmente um dos mais preocupantes problemas de saúde pública no mundo, com enorme repercussão social e econômica para toda a sociedade.
É por meio das políticas públicas que o Governoatua na prevenção, repressão e solução dos problemas causados pelo uso das drogas. Estas políticas são as ações planejadas que visam unir a saúde, o serviço social e outras áreas sociais para prevenir ou reinserir o usuário e o dependente na sociedade.
Nessa abordagem o papel do assistente social no combate às drogas esta indissociável em todo processo de prevenção, apresentando e desenvolvendo trabalhos que possam responder pelo acesso da população aos serviços e benefícios construídos e conquistados socialmente.
Segundo Kawall:
O Serviço Social faz parte da base do processo de recuperação do dependente químico, tendo em vista que é o Assistente Social o responsável por grande parte dos trabalhos desenvolvidos com os pacientes e seus familiares, envolvendo não só o tratamento durante a internação, mas também os projetos de prevenção, recuperação e manutenção da abstinência. ( KAWALL, 2003, p.21).
Os problemas sociais, econômicos, profissionais e familiares, que essa droga causa, são devastadores, pois o crack figura atualmente como uma das mais agressivas drogas que estão à disposição das pessoas, de custo baixo, acesso fácil e efeito avassalador, tem levado muitas pessoas, principalmente jovens, ao caminho da dependência, além disso, tem sido a causa do aumento da violência e da criminalidade.
São inúmeros os motivos que podem levar um jovem a experimentar e usar o Crack. A maioria delas está relacionada com o ambiente familiar. Falta de uma boa educação, com base no carinho, amor e afeto. A família certamente é e sempre será a primeira ter a oportunidade de descobrir se o jovem está usando ou não drogas. É através dessas mudanças no comportamento, queda no rendimento escolar, irritabilidade e agressividade que são os primeiros sinais.
 A dependência química causa muita dor e sofrimento dentro da família, pois a mesma tem um papel muito importante na recuperação do seu ente querido, tendo que buscar e encontrar saídas como tratamentos contra o vício. 
Nesse sentido, Vizzoto(2000) pontua que quando um filho é usuário de drogas os pais precisam ter consciência de que a relação familiar tem influência nas atitudes que o adolescente possa tomar frente ao convite das drogas, e que o seu apoio é de extrema importância para que este venha a buscar e aceitar a ajuda através de tratamento. Sendo assim, em um primeiro momento, o esforço mútuo do apoio da família e a motivação do dependente para a mudança é importantíssimo para se dar o primeiro passo ao tratamento.
Infelizmente, das drogas mais prejudiciais, o crack é o que mais destrói o ser humano, tornando-o incapaz de querer vencer ou mesmo lutar contra o vicio. A droga tem levado, invariavelmente, adultos, jovens, e, sobretudo, nossas crianças, à experiência letal de seu uso, ele está, hoje, presente em todas as classes sociais e em todas as cidades do país.
3 CONCLUSÃO
Desenvolver este trabalho foi de grande importância pois observou-se que o problema do uso do crack é grave e que a situação da drogadição do mesmo já esta enraizada em nosso país. Tamanha é essa gravidade que a cada dia se torna mais imprescindível que se encontre medidas efetivas para solucioná-la e isso somente se dará com a ágil intervenção do Estado.
Admite-se que se trata de fenômeno extremamente complexo, cujas raízes estão intrincadas nos aspectos sociais, culturais e filosóficos que representam a essência da existência humana. 
O combate ao crack deve ser feito com urgência, uma vez que cada vez mais crianças, jovens e adultos estão sendo vitimas dos traficantes. E é de extrema importância que todos saibam e tenham consciência do grande problema que é termos dependentes de substancias que causam tantas destruições, nos lares, nas famílias e em toda a sociedade.
REFERÊNCIAS
CRUZ, Amadeu Roselli. Introdução ao Estudo da Dependência Química. São João Del Rei, MG: UFSJ, NEAD, 2009, 48 p.
FREITAS, L. A.. Psicanálise e toxicomania. In: Pulsional Revista de Psicanálise. São Paulo: ano XIV, n.º 149, 2001. p. 56-61.
KAWALL, B. G. A contribuição do assistente social no processo de prevenção do uso, manutenção da abstinência e prevenção à recaída. Trabalho de Conclusão de Curso. Departamento de serviço Social. UFSC.Florianópolis: 2003, p. 21.
LABROUSSE, Alain. Geopolítica das drogas. Tradução de Mônica Seincman. São Paulo: Destino, 2010
LAUERMANN, R. T. ; WIENKE, L.F . Reconhecer para Integrar - as Zonas Especiais de Interesse Social como um instrumento para a efetivação do direito à moradia. Anais do Congresso Latino-americano de direitos humanos e pluralismo jurídico. 1.,2008 AGO. 20-22. Florianópolis, SC. 
RODRIGUES, Janaína dos Santos. O serviço Social e as Políticas Públicas Brasileiras no trato do Álcool e outras drogas. 2007. 9 f. Monografia – (Pós-Graduação em Políticas Públicas) – Universidade Federal do Maranhão, São Luiz, 2007. Disponível em: <http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoF/412f790d5d5aa2a196efJanaina_dos_Santos.pdf>. Acesso em: 16, maio, 2015.
VIZZOLTO, Maria Salete. Drogas: respostas para as dúvidas mais frequentes. São Paulo: Geração Saúde, 2000. 46 p.
IEDA CAVALCANTE DE CASTRO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?
Conceição do Araguaia- PA
2015
IEDA CAVALCANTE DE CASTRO
O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?
Trabalho interdisciplinar apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Metodologia Científica, Formação Social, Política Econômica do Brasil, Acumulação Capitalista, Profºs: Clarice Kernkamp, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.
Conceição do Araguaia- PA
2015

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