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doenças do Esôfago 2SEM2017

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CAVIDADE ORAL 
FARINGE 
RELAXAMENTO DO 
ESFINCTER 
ESOFAGIANO 
SUPERIOR 
ESÔFAGO PERISTALSE 
ESFINCTER 
ESOFAGIANO 
INFERIOR 
ESTÔMAGO 
Deglutição 
 DISFAGIA 
 ATRESIA DE ESÔFAGO 
 ACALASIA 
 DRGE e ESOFAGITE 
 HÉRNIA DE HIATO 
 ESTENOSE DE ESÔFAGO 
 CÂNCER DO ESÔFAGO 
 ÚLCERAS 
Desordem (dificuldade) na 
deglutição com prejuízos na 
segurança, eficiência e na 
qualidade de comer e beber. 
Pode resultar em 
desnutrição e desidratação 
A disfagia orofaríngea : caracteriza-se por alteração das fases oral e 
faríngea da deglutição, geralmente causadas por doenças neurológicas. A 
causa mais comum de disfagia é o acidente vascular cerebral. 
 
Disfagia esofágica: obstrução mecânica (a passagem de alimentos ou 
líquidos é dificultada ou bloqueada). 
 
 Conduta dietoterápica 
Modificação na textura, se necessário 
 Indicação de suplementos nutricionais 
A utilização de modificadores de consistência, além de 
favorecer a deglutição, aumenta o aporte calórico e diminui 
o risco de aspiração 
 Adaptação da dieta visa 
 Atingir as necessidades calórico-proteicas 
Minimizar os sintomas e dor e/ou desconforto 
 Objetivos da dietoterapia 
Prevenir a aspiração e sufocação 
Facilitar uma alimentação e deglutição segura e independente 
Melhorar e/ou manter o estado nutricional e a hidratação 
 
A textura é modificada de acordo com o grau de disfagia 
Grau 1 Grau 2 Grau 3 Normal 
Grau de purê: 
Purê 
Preparações homogêneas 
Pudins 
Grau de alteração 
mecânica: 
Semi-sólidos 
Frutas macias 
Vegetais cozidos 
Grau de maciez: 
Sólidos macios, 
Carnes 
Frutas macias 
Vegetais cozidos 
Qualquer 
alimento de 
textura 
sólida 
Doença esofágica 
+ 
Desnutrição 
Perda ponderal >10% do peso habitual 
Período: < 6 meses 
Associação de outras vias de administração de nutrientes e calorias 
(sondas nasoentéricas ou ostomias) 
Anomalia congênita. 
Ocorre estreitamento 
ou completa 
obstrução do 
lúmen esofágico. O 
esôfago superior não 
se conecta ao esôfago 
inferior e estômago. 
Pode haver fístula. 
 
Distúrbio de motilidade do 
esfíncter esofagiano inferior 
que não consegue relaxar, 
acarretando obstrução 
funcional do esôfago e 
DISFAGIA (sólidos e líquidos). 
A acalasia caracteriza-se por um 
esofâgo grosseiramente 
contorcido e dilatado 
(megaesôfago) 
Acúmulo de 
alimentos no 
esôfago 
Distensão e 
dilatação do 
esôfago 
 Retardo no 
Esvaziamento 
Destruição do plexo de Auerbach 
(neurônios que coordenam as contrações 
no trato gastrintestinal) 
A diminuição da inervação 
colinérgica 
Não relaxamento do EEI 
Sintomas: disfagia, regurgitação, 
pirose, dor, aspiração, perda de peso 
(leve), pneumonia 
(Trypanossoma cruzi – Doença de Chagas) 
 
 
Caracteriza-se por: 
 
1.Déficit de relaxamento do EEI durante 
a deglutição 
2.Hipertonia do EEI 
3.Substituição da peristalse normal do 
corpo esofagiano por contrações 
anormais 
•Dilatação pneumática ou hidrostática 
•Índice de perfuração variável 
•Toxina botulínica 
(alto custo, aplicações semestrais) 
Tratamento clínico 
(não duradouro) 
Nitrato (relaxantes da 
musculatura lisa), bloqueadores 
canais cálcio 
 Cirurgia 
Esofagomiotomia 
Esofagectomia. 
 Tratamento endoscópico: Interrupção da camada circular da 
musculatura lisa dentro da área do esfíncter esofagiano inferior. 
 Esofagectomia substitutiva
CIRURGIA 
Operação que transpõe o 
cólon, em substituição ao 
esôfago, para levar os 
alimentos ao estômago. 
 
CIRURGIA 
 Esofagocoloplastia 
Conduta Nutricional 
•Desnutrição não é tão grave: geralmente pacientes não 
necessitam de terapia nutricional no pré-operatório; 
uso de SNG é eventual. Normo (25-30 kcal/kg) ou 
hipercalórica (>30 kcak/kg); hiperproteica. 
 
Adequar a consistência ao grau de disfagia 
 
 
•Preparo pré-operatório: dieta zero no dia anterior 
•Início precoce da dieta; evolução nutricional pós-
operatória normal. 
 
CAUSAS 
Por refluxo 
Vírus: Herpes e Citomegalovírus 
Intubação e uso de sondas 
Irradiação 
Irritantes: álcool, térmicos, 
ácidos, fármacos 
Candidíase 
Quadro clínico 
 Pirose 
 Disfagia 
 Regurgitações 
 Dor na região epigástrica e subesternal 
 Espasmos esofagianos 
 Pigarro 
ESOFAGITE DE REFLUXO 
 Ocorre em indivíduos saudáveis 
 7 – 8% da população apresentam azia diária 
Fatores causais 
 
Hérnia hiatal 
Hormônios relacionados 
à gravidez 
Anticoncepcionais orais 
(progesterona) 
Obesidade 
Úlcera péptica (H. Pylori) 
Antiinflamatórios não 
esteroides 
ESOFAGITE DE REFLUXO 
DOENÇA PROLONGADA 
Erosão, ulceração, 
hemorragia, perfuração, 
estenose e disfagia 
Esôfago de Barret 
Células que recobrem a 
parte distal do esôfago 
Se tornam anormais e 
pré-malignas 
Adenocarcinoma 
de esôfago 
Esôfago de Barrett 
Reepitelização da mucosa escamosa 
descamada (erosada), trocada por epitélio 
colunar com células caliciformes 
CAUSAS 
AGUDA 
Hérnia hiatal 
Pressão reduzida do EEI 
Esvaziamento gástrico retardado 
Vômitos recorrentes 
Infecção viral 
Ingestão de substâncias irritantes/ corrosivas 
Uso de sonda (intubação) 
Radiação 
CRÔNICA 
•Modificação comportamental 
•CUIDADOS NUTRICIONAIS 
(tratamento não farmacológico) 
•Manejo clínico / cirúrgico 
• Não Deitar após as refeições 
• Refeições ricas em gorduras 
• Fazer as refeições até 3 horas antes de dormir 
• Usar roupas apertadas 
• Atividades vigorosas após as refeições 
• Café, tabagismo e bebidas alcoólicas 
• Alimentos ácidos e condimentados, quando houver inflamação 
• Perda de peso 
• Permanecer em pé 
• Consumo de dieta nutricionalmente completa, 
saudável e com quantidade adequada de fibras 
 
 Estimular 
Modificação comportamental 
• Dieta líquida (esvaziamento gástrico rápido) 
• Evitar alimentos que possam obstruir o esôfago ou causar a perfuração 
(ex. biscoitos tipo chips, biscoitos crocantes, espinhas) 
• Evitar refrigerantes, condimentos apimentados: pimentas, alimentos 
industrializados 
Cuidados nutricionais 
OBJETIVOS 
1. Prevenir a dor e irritação da mucosa esofágica 
inflamada durante a fase aguda 
 Evitar alimentos que podem reduzir a pressão no EEI 
Cuidados nutricionais 
OBJETIVOS 
2. Evitar o refluxo esofágico 
• Gorduras da dieta, álcool, café e carminativos (hortelã e menta) 
3. Reduzir a capacidade erosiva ou acidez das secreções 
gástricas 
• Evitar o consumo de bebidas alcoólicas fermentadas (cerveja, 
vinho) e refrigerantes, chocolate, café 
• Evitar refeições em grande quantidade 
• Preparações gordurosas retardam o esvaziamento gástrico 
Cuidados nutricionais 
OBJETIVOS 
Cuidados nutricionais 
 Obesidade 
fator de risco para DRGE erosiva 
Perda de peso Melhora do refluxo pós-prandial 
IMC> 25 Fator de risco 
Risco para DRGE erosiva  Tabagismo 
Risco para DRGE erosiva  Álcool 
Risco para DRGE erosiva  Café 
Cuidados nutricionais 
 Dieta 
Frutas e fibras Efeito protetor 
Consumo excessivo de alimentos DRGE 
Alimentação tardia Quanto mais tardia, maior índice de refluxo 
Cuidados nutricionais 
 Fatores ambientais 
Exercício físico PARECE ter efeito protetor na DRGE 
Estresse e fadiga Desencadeiam DRGE 
Trabalhar em posição inclinada Risco para DRGE 
Uso de bloqueadores de receptor de histamina-2 
Inibidores da bomba de prótons 
Antiácidos 
Reduzem secreção ácida 
Aumentam o pH 
Anticolinérgicos Aumentam a pressão do EEI 
Agentes pró-cinéticosAumentam velocidade de 
esvaziamento gástrico 
Fundoplicatura 
Procedimento cirúrgico no 
qual o fundo gástrico é 
passado ao redor da porção 
distal do esôfago para se 
limitar o refluxo 
Fundoplicatura 
Evitar distensão, desconforto, aumento da 
pressão intra-abdominal e estimulação do 
ácido gástrico 
FRACIONAMENTO 
Aumentado 
VOLUME 
Reduzido 
TEMPERATURA 
Normal 
CONSISTÊNCIA 
ANP 
Evitar extremas 
Líquida a branda 
VET 
ANP 
LIPÍDIO 
Hipolipídica 
↓CCK →↓pressão no EEI 
CARACTERÍSTICAS RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL 
Consistência da dieta Líquida a pastosa (adequada ao paciente) 
Fracionamento Aumentado (6-8 refeições/dia) 
Volume Diminuído e concentrado 
Temperatura Normal a morna, evitando extremos 
VET ANP (se necessário, promover perda de peso) 
Lipídios Hipolipídica (<20% da calorias totais) 
Proteínas Hiperproteica (↑ gastrina → ↑ pressão do EEI) 
Carboidratos Normoglicídica (cuidado com alimentos que fermentam → 
desconforto) 
Vitaminas e minerais ANP 
Excluir alimentos que 
Diminuem a pressão do EEI: gorduras, álcool e carminativos 
(hortelã e menta), refeições grandes e de alto teor de gordura 
Irritantes de mucosa: frutas cítricas, refrigerantes, condimentos 
(pimenta) – Mais raros: batatas fritas e bolachas crocantes 
Estimulam secreção ácida: café, bebidas alcóolicas, chocolates, 
refeições volumosas, alimentos com alto teor de purinas 
(carnes) 
CARACTERÍSTICAS RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL 
Excluir alimentos que 
Acentuam o refluxo: álcool, café, chocolate, chá mate ou 
preto, bebidas alcóolicas, menta, hortelã , alimentos e 
preparações gordurosas 
Modificação comportamental 
Evitar deitar após as refeições (3h antes) 
Elevar cabeceira para dormir (10 – 15cm) 
Evitar usar roupas apertadas 
Evitar tabagismo (reduz pressão do EEI) 
Evitar excesso de peso 
Evitar atividade física vigorosa após alimentar-se 
Manter horários regulares da alimentação 
Tratamento clínico 
Antagonista do receptor de histamina-2 
Inibidor da bomba de prótons 
Antiácidos 
Agentes pró-cinéticos (para retardo do esvaziamento 
gástrico) 
Tratamento cirúrgico 
Fundo plicatura (sem resposta ao tratamento clínico após 
3 – 6 meses) 
• Hiato 
 Orifício no diafragma para passagem do esôfago 
• Hérnia de hiato 
 Contribui para DRGE e esofagite 
Protusão de parte do estômago 
sobre o músculo diafragmático 
Causando alargamento da abertura diafragmática 
 
Dificuldade de inspiração profunda quando em decúbito 
dorsal 
Desconforto epigástrico após refeições altamente calóricas e 
volumosas 
Refluxo - nem sempre presente, porém acompanhado de azia, 
dor retroesternal e disfagia. 
Sintomas 
Conduta Nutricional 
Pode durar até 3 meses pós-operatório (cirurgia) Edema 
Disfagia transitória ou permanente 
Antes da cirurgia 
Dieta para esofagite 
Pós-operatório 
Líquida restrita – Início 1° PO 
Conduta Nutricional 
Dieta líquida/ semi-líquida 7 – 14 dias PO 
Evoluir progressivamente a consistência 
Ressaltar a importância da mastigação 
Aumentar fracionamento e pequenas quantidades 
Aumentar densidade calórica (volume diminuído) 
Dieta normo (limite inferior)/hipolipídica 
Não fazer refeições antes de deitar 
Pacientes com 
câncer de esôfago 
Disfagia progressiva e persistente 
Desnutrição 
Problemas nutricionais já existentes e dificuldades para 
alimentação causada pela massa tumoral, obstrução, infecção 
e ulceração oral, ou alcoolismo 
 Ressecção cirúrgica 
 Irradiação regional 
 Quimioterapia 
• Mastigação 
• Deglutição 
• salivação 
• Acuidade gustativa 
• Cáries dentárias 
• Queda excessiva de dentes 
• Infecções locais 
Complicações comuns 
Pré-cirúrgicas Pós-cirúrgicas 
• Deiscência de sutura 
• Fístula esofágica 
• Estenose da anastomose 
• Retardo do esvaziamento 
gástrico (vagotomia) 
• Dieta líquida ou pastosa (fácil mastigação e 
deglutição) 
• Alta densidade calórica 
• Fracionamento aumentado 
• Volume diminuído 
• Carboidratos 
• Esteatorréia 
• Mucosite 
Cuidados nutricionais 
Quando possível Via Oral 
Preferir os complexos 
TCM (esteatorréia) 
Bochecho com solução salina 
Cuidados nutricionais 
Quando possível Via Oral 
 Caso seja inviável o uso da VO: SNE 
 Em situações mais graves: gastrostomia ou jejunostomia 
 Na impossibilidade do uso do TGI  NPT 
Recomenda-se sempre que possível, a inclusão da 
gastrostomia ou jejunostomia no ato cirúrgico 
OBS: Medicações podem deixar sabor metálico 
Comprometimento da alimentação

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