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Aula 10 Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016 Professor: Alexandre JK Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 66 AULA 10 SUMÁRIO PÁGINA 1. Previsões Constitucionais 02 2. Lei Estadual - 13.296/08 04 2.2 Do Fato Gerador 05 2.3 Do Contribuinte e do Responsável 12 2.4 Da Base De Cálculo Do Imposto 16 2.5 Das Alíquotas 24 2.6 Do Cálculo do Imposto 27 2.7 Da Imunidade, da Isenção e da Dispensa do Pagamento do Imposto 28 2.8 Do Lançamento do Imposto 37 3. Questões da Aula ± Sem comentários 39 4. GABARITO 49 5. Questões da Aula comentadas 50 Olá pessoal! Bem vindos a décima primeira aula de nosso curso! Hoje iremos estudar a primeira parte do IPVA paulistano. Vocês verão que a pior parte do estudo da legislação ficou para trás! RSSSS! Vamos em frente! 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 66 IPVA 1. Previsões Constitucionais Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: III - propriedade de veículos automotores. § 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) Vamos iniciar a nossa aula analisando o que a CF88 trouxe a respeito do IPVA. Como podemos ver, não há muitas previsões. A carta magna apenas atribuiu a sua competência aos Estados e DF e trouxe mais duas observações: 1) o imposto terá as alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal e 2) poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. Vamos entender o que significa cada coisa? No primeiro caso, temos uma determinação da CF para que alíquotas mínimas sejam estabelecidas para o IPVA. Qual a lógica disso? A lógica é evitar a Guerra Fiscal. 9RFr�SRGH�PH�SHUJXQWDU��³8p��SURIHVVRU��PDV�FRPR� LVVR�RFRUUH"´��e�VLPSOHV��FDUR�DOXQR��%DVWD�TXH�XPD�SHVVRD�UHJLVWUH�VHX� veículo em um Estado vizinho, que possui uma alíquota menor, mas 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 66 efetivamente o utilize em outro ente federativo! Percebe a sacanagem? Vamos a um exemplo: João, paulista, tem um carro no valor venal de R$ 100 mil. Aqui ele pagará R$ 4 mil de imposto por ano. Entretanto, no Paraná, ele paga apenas R$ 2 mil de imposto por ano. Assim sendo, ele registra o carro lá e o utiliza aqui! Veja como isso é injusto. Voltando ao assunto inicial: o problema é que essa resolução do Senado ainda NÃO FOI editada, o que faz com que a Guerra Fiscal continue correndo solta! Por esse motivo, diversos Estados colocam em suas legislações mecanismos para se protegerem desses abusos, como veremos na parte específica. O segundo caso é mais simples. A CF permite que se estabeleça alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. Assim sendo, uma ambulância pode ter uma alíquota menor do que um carro de competição, uma Ferrari pode ter uma alíquota maior do que um HB20. Perceba que é uma forma de trazer uma certa justiça social para o imposto, na medida em que tenta-se personalizar a capacidade econômica e social do sujeito passivo. É apenas isso o que a CF traz sobre o imposto! Para finalizar gostaria de falar sobre as previsões do IPVA no CTN: elas não existem!!! Como assim, professor? Pois é! Dá uma olhada lá! Você não vai achar nada a respeito. Sabe por que? Pois, o CTN foi editado antes da existência deste imposto! A implicação disso, é que os Estados são livres para criarem normas gerais para o IPVA, o que faz com que o nosso ordenamento jurídico seja uma bagunça! (Lembrem-se dessa parte de Direito Constitucional!). 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 66 2. Lei Estadual - 13.296/08 2.1 Disposições Preliminares Artigo 1º - Fica estabelecido, por esta lei, o tratamento tributário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. Parágrafo único - Considera-se veículo automotor aquele dotado de mecanismo de propulsão própria e que sirva para o transporte de pessoas ou coisas ou para a tração de veículos utilizados para o transporte de pessoas ou coisas. Iniciando a análise da Lei Paulista acerca do IPVA, temos como relevante a definição do Parágrafo Único. Veja que para ser veículo automotor, que é sujeito ao imposto, é necessário que ele tenha mecanismo de propulsão própria. O que significa isso? Significa que ele precisa ter se mover de forma autônoma. Por exemplo, vejo muitas pessoas falando que as bicicletas, que viraram assunto nacional, também deveriam ser tributadas pelo imposto. Polêmicas à parte, isso não seria possível, pois elas dependem da força humana para se locomoverem, não possuindo mecanismo de propulsão própria. Só gostaria de chamar a atenção para um outro detalhe: o STF entende que o IPVA não alcança as embarcações e aeronaves, apenas incidindo sobre veículos terrestres. O motivo para isso se deve ao fato de que o IPVA derivou da TRU (Taxa Rodoviária Única), que apenas incidia sobre esse tipo de veículo. Entretanto, esse entendimento só deve ser assinalado em prova de legislação se o examinador expressamente o invocar. Caso contrário, diga que o IPVA incide sobre as embarcações e aeronaves. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 66 2.2 Do Fato Gerador Artigo 2º - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de veículo automotor. Artigo 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado; II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo novo; III - na data de seu desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo importado diretamente do exterior pelo consumidor; IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador; V - na data em que deixar de ser preenchido requisito que tiver dado causa à imunidade, isenção ou dispensa de pagamento; VI - na data da arrematação, em se tratando de veículo novo adquirido em leilão; VII - na data em que estiver autorizada sua utilização, em se tratando de veículo não fabricado em série; VIII - na data de saída constante da Nota Fiscal de venda da carroceria, quando já acoplada ao chassi do veículo objeto de encarroçamento; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 66 IX - na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamentodo imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal; X - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora: a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado; b) na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado; c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo novo. Parágrafo único - O disposto no inciso X deste artigo aplica-se às empresas locadoras de veículos qualquer que seja o seu domicílio, sem prejuízo da aplicação das disposições dos incisos II a IX, no que couber. O Art. 2º não traz muita dificuldade, definindo que para ser sujeito passivo do IPVA basta ser proprietário de um veículo automotor. O Art. 3º traz os momentos em que o fato gerador do imposto considera-se ocorrido. A maioria das situações, como veículos usados, não traz grandes dificuldades de entendimento, até porque são muito próximas de nosso cotidiano. Assim sendo, irei comentar aquilo que escapa desse conceito. Pessoal, temos uma situação interessante quando o assunto é desembaraço aduaneiro. Esse é o nome do procedimento utilizado para 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 66 nacionalizar um produto estrangeiro. Várias situações podem ocorrer aqui. Se você, pessoa física, importar uma Ferrari da Itália, o fato gerador ocorrerá no momento do desembaraço, pois você já será o proprietário dele. Entretanto, de outro lado, quando um revendedor de veículos importa a mesma Ferrari ele não pretende ser o proprietário. Assim sendo, o fato gerador só irá ocorrer no momento em que alguém a adquirir com esse status. Enquanto o veículo estiver no estoque desse revendedor, não há que se falar em fato gerador. Apesar disso, cuidado! Pois, se esse revendedor resolver integralizar a Ferrari como ativo permanente em sua empresa, ela passará a ter um proprietário e, por consequência, teremos a incidência do IPVA. Entenderam a lógica? Outra situação relevante é o momento da perda da condição para usufruir de uma isenção, etc. Imagine que uma Igreja possua um Mustang 2014 para que seus fiéis possam curtir a glória divina. Sabemos que, nessa situação, há imunidade. Entretanto, se em 20 de julho de 2015, esse veículo for vendido para um fiél, teremos a ocorrência do fato gerador do IPVA. Entenda também o caso do veículo não fabricado em série. O que seria isso? Basicamente seria aquele caso em que uma pessoa encomende para um fabricante um carro totalmente exclusivo, feito de acordo com sua vontade. Isso não é o mesmo que adicionar banco de couro e teto solar em um Passat, ok? RSSSS! É desenhar o carro do zero. Portanto, assim que o veículo possuir autorização para ser utilizado, teremos um proprietário de veículo e, por consequência, o nascimento do IPVA. Agora, que diabos é esse momento de fato gerador do inciso VIII? RSSSSS! Vamos pular?? Calma ai que eu explico! O encarroçamento é um procedimento em que se monta primeiro uma parte principal do veículo para depois se acoplar a carroceria. Vamos através de algumas imagens entender esse processo: 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 66 Assim sendo, na segunda parte temos o veículo já pronto para uso. Portanto, quando há a saída deste com a emissão da NF de venda, já temos um proprietário, ou seja, já podemos cobrar o IPVA! Segue a lógica geral! No inciso IX temos uma regra para coibir a Guerra Fiscal que citei no começo da aula. Veja que São Paulo irá se proteger, determinando que se uma pessoa tivesse que registrar seu carro no Estado e não o fez, nesse momento será considerado ocorrido o FG. Assim sendo, mesmo que isso seja descoberto tempos depois, poderá se exigir o imposto de forma retroativa. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 66 Pessoal, por fim temos as previsões específicas para as locadoras de veículos, que mereceram essa atenção por estarem desrespeitando demasiadamente a lei paulista. Vejam que os casos das alienas A e C seguem a regra geral de veículos novos e usados e a aliena B segue a regra que acabamos de ver do inciso IX. A diferença é que a lei determina que esse último momento ocorra na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado. É simples assim! Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. § 1º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: 1 - se o proprietário for pessoa natural: a) a sua residência habitual; b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade onde o veículo esteja sendo utilizado; 2 - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência do fato gerador; b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato de locação avulsa; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 66 c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo para integrar sua frota; 3 - qualquer de suas repartições no território deste Estado, se o proprietário ou locatário for pessoa jurídica de direito público. § 2º - No caso de pessoa natural com múltiplas residências, presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA: 1 - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça profissão; 2 - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. § 3º - Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo, a autoridade administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, dentre outros. § 4º - No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato gerador, nos termos do item 2 do § 1º deste artigo, presume-se como domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma pessoa jurídica. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios- Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 66 § 5º - Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste Estado. § 6º - Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. § 7º - 3DUD�RV�HIHLWRV�GD�DOtQHD�³E´�GR�LWHP���GR����GHVWH�DUWLJo, equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o lugar de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para locação. O Art. 4º já nos traz um problema. Veja o que a CF88 diz: ³Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;´ Assim sendo, o IPVA deverá ir para aquele local onde o veículo estiver licenciado. Entretanto, São Paulo diz que ele é exigido no local do domicílio ou da residência do proprietário, o que conflita com a carta magna. Até agora não há notícias de alguém ter levantado essa bola para os tribunais. Portanto, se cair na prova de legislação, finja que está tudo certo e bola pra frente. O § 1º traz as possibilidades de domicílio para o IPVA, que basicamente seguem as ideias previstas no CTN. A exceção fica por conta 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 66 da situação quando o proprietário for pessoa jurídica de direito privado, pois há algumas hipóteses específicas para o caso das locadoras. Agora, imagine um médico que possua consultório em São Paulo e Ribeirão Preto, onde será seu domicílio? Será onde ele possuir residência e exercer a profissão. E se ele fizer isso nas duas cidades? Ai consideraremos seu domicílio como aquele constante Declaração de Imposto de Renda. Caso tudo falhe, o fiscal poderá fixar o domicílio do contribuinte (§§ 2º, 3º e § 4º). Por fim, temos o relevante § 6º que determina que em casos de leasing, o domicílio será no local do arrendatário. Lembrem-se que o proprietário do veículo é o arrendador! É por isso que é importante saber essa hipótese, pois contraria a regra geral. 2.3 Do Contribuinte e do Responsável Artigo 5º - Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo. Parágrafo único - No caso de pessoa jurídica, considera-se contribuinte: 1 - cada um dos seus estabelecimentos para fins de cumprimento das obrigações contidas nesta lei; 2 - o conjunto dos estabelecimentos para fins de garantia do cumprimento das obrigações. Artigo 6º - São responsáveis pelo pagamento do imposto e acréscimos legais: 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 66 I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento do imposto e acréscimos legais do exercício ou exercícios anteriores; II - o proprietário de veículo automotor que o alienar e não fornecer os dados necessários à alteração no Cadastro de Contribuintes do IPVA no prazo de 30 (trinta) dias, em relação aos fatos geradores ocorridos entre o momento da alienação e o do conhecimento desta pela autoridade responsável; III - o leiloeiro, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em leilão e entregue sem comprovação do pagamento do IPVA e acréscimos legais pendentes sobre o mesmo, correspondente ao exercício ou exercícios anteriores; IV - o inventariante, pelos débitos devidos pelo espólio; V - o tutor ou o curador, pelos débitos de seu tutelado ou curatelado; VI - a pessoa jurídica que resultar da fusão, incorporação ou cisão de outra ou em outra pessoa jurídica; VII - o agente público que autorizar ou efetuar o registro, licenciamento ou a transferência de propriedade de veículo automotor neste Estado, sem a comprovação do pagamento ou do reconhecimento da imunidade, da concessão da isenção ou dispensa do pagamento do imposto; VIII - a pessoa jurídica de direito privado, bem como o sócio, diretor, gerente ou administrador, que tomar em locação veículo para uso neste Estado, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 66 IX - o agente público responsável pela contratação de locação de veículo, para uso neste Estado por pessoa jurídica de direito público, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação; X - o sócio, diretor, gerente, administrador ou responsável pela empresa locadora, em relação aos veículos locados ou colocados à disposição para locação neste Estado; XI - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; XII - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto. § 1º - No caso de veículo abrangido pela imunidade, isenção ou dispensa do pagamento do imposto, o agente público ou o leiloeiro deverá exigir a respectiva comprovação. § 2º - A responsabilidade prevista nos incisos I, II, III, VII, VIII, IX, X, XI e XII deste artigo é solidária e não comporta benefício de ordem. § 3º - Para eximir-se da responsabilidade prevista nos incisos VIII e IX deste artigo, a pessoa jurídica ou o agente público deverá exigir comprovação de regular inscrição da empresa locadora no Cadastro de Contribuintes do IPVA, bem como do pagamento do imposto devido a este Estado, relativamente aos veículos objetos da locação. O Art. 5º define o contribuinte do imposto. Basicamente, ele será o proprietário. O parágrafo único possui a seguinte lógica: se uma empresa tiver vários estabelecimentos, cada um deles será o contribuinte daquele veículo 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 66 atrelado a ele, entretanto, será responsável por todo o débito tributário do grupo. Assim sendo, se uma filial de uma loja varejista de sapatos possui uma caminhonete, ela é contribuinte. Entretanto, se a matriz possuir um débito de IPVA por um caminhão que possuir, a filial será responsável solidária por ele. É apenas isso! Pessoal, o Art. 6º traz uma imensa lista de responsáveis pelo pagamento do IPVA. Já digo de antemão: não é necessário decorar essa lista, apenas ter uma noção. O examinador, na maioria das vezes, quando pede uma questão sobre esse assunto, pergunta quem das cinco alternativas não é o responsável pelo imposto. Assim sendo, basta você identificar o contribuinte, o que não é muito difícil, pois você deverá aferir a propriedade do mesmo. Lembrem-se de que contribuinte não pode ser ao mesmo tempo responsável pelo mesmo fato gerador! Por exemplo, veja o caso do inciso II. A lei fala em proprietário de veículo automotor, o que poderia dar um nó na sua cabeça tomando em conta a explicação que acabei de dar. Entretanto, veja o que a lei diz: o proprietário de veículo automotor que o alienar e não fornecer os dados necessários à alteração no Cadastro deContribuintes do IPVA no prazo de 30 (trinta) dias, em relação aos fatos geradores ocorridos entre o momento da alienação e o do conhecimento desta pela autoridade responsável. Perceba que o proprietário será responsável pelos fatos geradores entre o momento da alienação e do conhecimento pela autoridade, ou seja, justamente naquele momento em que NÃO ERA mais o proprietário!!!! RSSSS! Assim sendo, ele pode assumir a figura de responsável!!! Essa é a lógica! Na maioria das situações, temos uma pessoa que era obrigada à fiscalização do recolhimento do imposto ou responsável pela realização de obrigações acessórias e não tomou a atitude devida, o que implicou falta de pagamento do imposto. Temos também situações em que a lei coloca o 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 66 adquirente como responsável, pois nesse momento ele ainda não é o contribuinte!!! Portanto, a lógica da lei é essa, ela sempre tentará colocar alguma das partes envolvidas no processo, com exceção do contribuinte, para que ela figure como responsável! Acho muito mais fácil ir com essa ideia para a prova do que ficar lendo essa lista 400 vezes. Apesar disso, recomendo que vocês a leiam algumas vezes para terem ideia das suas possibilidades! Por fim, apenas recomendo que saibam as possiblidades em que a lei considera que NÃO HÁ benefício de ordem na solidariedade! São os incisos IV, V e VI. Nessas hipóteses, será necessário primeiro se exigir do devedor original para depois irmos para o responsável (§ 2º). 2.4 Da Base De Cálculo Do Imposto Artigo 7º - A base de cálculo do imposto é: I - QD�KLSyWHVH�GRV�LQFLVRV�,��9��,;�H�;��DOtQHDV�³D´�H�³E´��GR�DUWLJR��� desta lei, o valor de mercado do veículo usado constante da tabela de que trata o § 1º deste artigo; II - QD�KLSyWHVH�GR�LQFLVR�,,�H�;��DOtQHD�³F´��GR�DUWLJR���GHVWD�lei, o valor total constante do documento fiscal de aquisição do veículo pelo consumidor; III - na hipótese do inciso III do artigo 3º desta lei, o valor constante do documento de importação, acrescido dos valores dos tributos devidos em razão da importação, ainda que não recolhidos pelo importador; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 66 IV - na hipótese do inciso IV do artigo 3º desta lei: a) para o fabricante, o valor médio das operações com veículos do mesmo tipo que tenha comercializado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador; b) para o revendedor, o valor da operação de aquisição do veículo, constante do documento fiscal de aquisição; c) para o importador, o valor a que se refere o inciso III deste artigo. V - na hipótese do inciso VI do artigo 3º desta lei, o valor da arrematação, acrescido das despesas cobradas ou debitadas do arrematante e dos valores dos tributos incidentes sobre a operação, ainda que não recolhidos; VI - na hipótese dos incisos VII e VIII do artigo 3º desta lei, a soma dos valores atualizados de aquisição de suas partes e peças e outras despesas, também atualizadas, que incorrerem na sua montagem. § 1º - Para efeito do disposto no inciso I deste artigo, o Poder Executivo divulgará o valor de mercado por meio de tabela, considerando na sua elaboração a marca, o modelo, a espécie e o ano de fabricação. § 2º - A tabela a que se refere o § 1º deste artigo, deverá ser divulgada para vigorar no exercício seguinte, e na fixação dos valores serão observados os preços médios de mercado vigentes no mês de setembro. § 3º - Havendo veículo cujo modelo não tenha sido comercializado no mês de setembro, adotar-se-á o valor de outro do mesmo padrão. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 66 § 4º - O Poder Executivo poderá adotar como base de cálculo: 1 - para o veículo com mais de 10 (dez) anos e até 20 (vinte) anos de fabricação, valor equivalente a 90% (noventa por cento) da base de cálculo correspondente à do veículo fabricado no ano imediatamente posterior; 2 - para o veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação, a mesma base de cálculo do veículo com 20 anos de fabricação; 3 - para os veículos usados referidos nos incisos VII e VIII do artigo 3º desta lei, o valor de registro do veículo novo, depreciado à taxa de 10% (dez por cento) em relação à base de cálculo utilizada no ano imediatamente anterior. § 5º - O Poder Executivo poderá firmar convênios ou contratar serviços com entidades especializadas para a pesquisa dos valores médios de mercado dos veículos usados. § 6º - Para determinação da base de cálculo é irrelevante o estado de conservação do veículo. § 7º - Na falta do documento referido no inciso III deste artigo, será considerado, para a fixação da base de cálculo, o valor constante do documento expedido pelo órgão federal competente para a cobrança do tributo devido pela importação, acrescido dos demais impostos incidentes. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 66 § 8º - A atualização de que trata o inciso VI deste artigo far-se-á pela variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP, mediante multiplicação do valor constante dos documentos de aquisição das partes, peças e despesas de montagem, pelo coeficiente obtido com a divisão do valor nominal da UFESP, no mês da data de ocorrência do fato gerador, pelo valor da mesma unidade no mês de aquisição das partes, peças e despesas de montagem. § 9º - Nas situações em que for constatada notória redução nos preços médios de mercado vigentes entre o mês de setembro e o mês de dezembro, poderá o Poder Executivo, excepcionalmente, autorizar a redução da base de cálculo. Artigo 8º - O Poder Executivo poderá arbitrar a base de cálculo: I - na impossibilidade de determinação dos valores, nos termos do artigo 7° desta lei; II - na verificação de incompatibilidade entre o valor de aquisição do veículo e o valor de mercado. O Art. 7º trata da base de cálculo do IPVA. Pessoal, não há muito o que explicar aqui. As principais explicações encontram- se nos parágrafos. O que proponho é o seguinte: vou formular uma tabela para facilitar o seu estudo e a seguir explicarei o que essa parte da lei tem de relevante. Vamos lá: 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 66 Hipótese Base de Cálculo I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado; V - na data em que deixar de ser preenchido requisito que tiver dado causa à imunidade, isenção ou dispensa de pagamento; IX - na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal; X - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora:a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado; b) na data em que vier a ser locado ou colocado à o valor de mercado do veículo usado constante da tabela de que trata o § 1º deste artigo 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 66 disposição para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado; II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se tratando de veículo novo; X - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora: c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à locação neste Estado, em se tratando de veículo novo. o valor total constante do documento fiscal de aquisição do veículo pelo consumidor; III - na data de seu desembaraço aduaneiro, em se tratando de veículo importado diretamente do exterior pelo consumidor; o valor constante do documento de importação, acrescido dos valores dos tributos devidos em razão da importação, ainda que não recolhidos pelo importador; IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente do fabricante, do revendedor ou do importador; a) para o fabricante, o valor médio das operações com veículos do mesmo tipo que tenha comercializado no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 66 b) para o revendedor, o valor da operação de aquisição do veículo, constante do documento fiscal de aquisição; c) para o importador, o valor a que se refere o inciso III deste artigo. VI - na data da arrematação, em se tratando de veículo novo adquirido em leilão; o valor da arrematação, acrescido das despesas cobradas ou debitadas do arrematante e dos valores dos tributos incidentes sobre a operação, ainda que não recolhidos; VII - na data em que estiver autorizada sua utilização, em se tratando de veículo não fabricado em série; VIII - na data de saída constante da Nota Fiscal de venda da carroceria, quando já acoplada ao chassi do veículo objeto de encarroçamento; a soma dos valores atualizados de aquisição de suas partes e peças e outras despesas, também atualizadas, que incorrerem na sua montagem. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 66 Feita essa breve esquematização, vamos analisar o que tem de interessante nos parágrafos. O § 1º determina que o Poder Executivo deverá divulgar anualmente o valor de mercado dos carros usados através de uma tabela. Ela deverá levar em conta os preços dos veículos no mês de setembro e deverá levar em considerar a marca, o modelo, a espécie e o ano de fabricação (MA-MO-ES-ANO). (§ 1º e § 2º) E se por acaso você for dono de um Chevete 1908 que não foi comercializado em setembro de um determinado ano? Bem, ai a SEFAZ irá considerar outro veículo do mesmo padrão que o seu para a base de cálculo (§ 3º). Já o § 4º traz algumas flexibilidades na fixação da base de cálculo de veículos muito antigos. Quando eles tiverem mais de 10 anos e até 20 anos, a SEFAZ poderá considerar como Base de Cálculo o valor do veículo fabricado no ano imediatamente posterior. Então se um veículo com 10 anos de fabricação possuir base de cálculo de R$ 10.000, a mesma base poderá ser utilizada para o veículo com 11 anos de fabricação e assim por diante. Quando o veículo for mais antigo ainda (mais de 20 anos de fabricação), poderá ser utilizada a base de cálculo do mesmo veículo com 20 anos de fabricação. Outro caso bem específico: lembram-se dos veículos que não são fabricados em série? Pois, é! Como definir a base de cálculo para quando eles se tornarem usados? Afinal, eles não são comercializados! Bem, ai a lei determina que você pode pegar a base de cálculo que foi utilizada para o veículo novo e depreciá-lo em 10% a cada ano. Simples assim! Mais uma coisa muito importante de se lembrar, é que o estado do veículo é totalmente irrelevante para fins de IPVA. Assim sendo, mesmo que ele esteja todo batido e riscado, terá o mesmo valor de tributo do que um que esteja em perfeitas condições (§ 6º). 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 66 Uma situação que ocorreu na prática foi a prevista no § 9º. Como vimos, a base de cálculo do IPVA é obtida através dos preços do mês de setembro. Entretanto, pode ocorrer dos preços dos veículos sofrerem uma grande queda entre os meses de outubro e dezembro do mesmo ano. Nesse caso, a base de cálculo do imposto seria superavaliada. Assim sendo, a lei concedeu a possibilidade do executivo autorizar a sua redução. Como disse, isso já foi feito uma vez pelo Governador. Por fim, o Art. 8º traz a possibilidade de arbitramento da base de cálculo. Pessoal, arbitrar é fixar alguma coisa baseada em dados e elementos. Não é chute! Você utiliza o arbitramento ou quando o sujeito passivo pisa na bola (fraude, simulação, etc.), ou quando é impossível se obter a base de cálculo de forma direta. 2.5 Das Alíquotas Artigo 9º - A alíquota do imposto, aplicada sobre a base de cálculo atribuída ao veículo, será de: I - 1,5% (um inteiro e cinqüenta centésimos por cento) para veículos de carga, tipo caminhão; II - 2% (dois por cento) para: a) ônibus e microônibus; b) caminhonetes cabine simples; c) motocicletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos; d) máquinas de terraplenagem, empilhadeiras, guindastes, locomotivas, tratores e similares; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 66 III - 3% (três por cento) para veículos que utilizarem motor especificado para funcionar, exclusivamente, com os seguintes combustíveis: álcool, gás natural veicular ou eletricidade, ainda que combinados entre si; IV - 4% (quatro por cento) para qualquer veículo automotor não incluído nos incisos I a III deste artigo. § 1º - A alíquota dos veículos automotores a que se refere o inciso IV deste artigo, destinados à locação, de propriedade de empresas locadoras, ou cuja posse estas detenham em decorrência de contrato de arrendamento mercantil, desde que registrados neste Estado, será reduzida em 50% (cinqüenta por cento). § 2º - Considera-se empresa locadora de veículos, para os efeitos do § 1º, a pessoa jurídica cuja atividade de locação de veículos represente no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de sua receita bruta, mediante reconhecimento, segundo disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. § 3º - Será aplicada, excepcionalmente, a alíquota de 3% (três por cento) para veículos fabricados até 31 de dezembro de 2008 que utilizarem motor especificado para funcionar exclusivamente a gasolina,quando adaptado, até a mesma data, para funcionar de maneira combinada com gás natural veicular ou gás natural comprimido, ficando convalidados os procedimentos anteriormente adotados. Pessoal, a história das alíquotas é bem parecida com a da base de cálculo. Não há muito o que explicar. Então vou adotar o mesmo procedimento realizado 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 66 anteriormente. Apenas percebam que: 1) as alíquotas podem variar de 1,5% a 4%, 2) há alíquotas diferenciadas para tipo de combustível, 3) há alíquotas diferenciadas para o uso (locadoras), e 4) há redução de ALÍQUOTA para as locadoras (de 4% para 2%). (§ 1º) Alíquota Veículos 1,5% para veículos de carga, tipo caminhão; 2% a) ônibus e microônibus; b) caminhonetes cabine simples; c) motocicletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos; d) máquinas de terraplenagem, empilhadeiras, guindastes, locomotivas, tratores e similares; 3% para veículos que utilizarem motor especificado para funcionar, exclusivamente, com os seguintes combustíveis: álcool, gás natural veicular ou eletricidade, ainda que combinados entre si; 4% para qualquer veículo automotor não incluído nos incisos I a III deste artigo. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 66 Apenas tomem cuidado com a previsão do § 3º. Apesar de ela ser meio fora de época, é capaz de um examinador maluco exigir isso. Ela representa um benefício para o veículo movido a gasolina que for adaptado para rodar com gás natural ou gás natural comprimido. Nesse caso a alíquota será diminuída para 3%. Entretanto, perceba que isso só vale para veículos fabricados até 31 de dezembro de 2008 e que forem adaptados até a mesma data!! Assim sendo, isso perdeu relevância nos dias de hoje. Fique atento!! 2.6 Do Cálculo do Imposto Artigo 10 - O valor do imposto será obtido mediante a multiplicação da alíquota pela base de cálculo. Artigo 11 - 1RV�FDVRV�GH�TXH�WUDWDP�RV�LQFLVRV�,,�D�;��DOtQHDV�³E´�H� ³F´� GR� DUWLJR� �� GHVWD� OHL�� o imposto será calculado de forma proporcional ao número de meses restantes do ano civil. Parágrafo único - Para efeito de contagem do número de meses restantes do ano civil, será incluído o mês da ocorrência do fato gerador. Essa parte da matéria pode parecer simples e insignificante, entretanto, principalmente o Art. 11 e seu Parágrafo único são vitais para a prova. Eles determinam que nos casos em que o fato gerador ocorra no meio de um ano calendário, o imposto deva ser calculado de forma proporcional. Assim sendo, se Rodrigo adquirir um carro em 5 de Julho de 2015, pagará 6/12 avos de IPVA esse ano. Veja que o mês em que ocorre 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 66 o fato gerador entra na BC do imposto, independentemente do dia da sua ocorrência. Isso é questão certa de prova! 2.7 Da Imunidade, da Isenção e da Dispensa do Pagamento do Imposto Artigo 12 - O Poder Executivo disciplinará procedimento para o reconhecimento das imunidades, para a concessão das isenções e para a dispensa do pagamento do imposto. Artigo 13 - É isenta do IPVA a propriedade: I - de máquinas utilizadas essencialmente para fins agrícolas; II - de veículo ferroviário; III - de um único veículo adequado para ser conduzido por pessoa com deficiência física; IV - de um único veículo utilizado no transporte público de passageiros na categoria aluguel (táxi), de propriedade de motorista profissional autônomo, por ele utilizado em sua atividade profissional; V - de veículo de propriedade de Embaixada, Representação Consular, de Embaixador e de Representante Consular, bem como de funcionário de carreira diplomática ou de serviço consular, quando façam jus a tratamento diplomático, e desde que o respectivo país de origem conceda reciprocidade de tratamento; 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 66 VI - de ônibus ou microônibus empregados exclusivamente no transporte público de passageiros, urbano ou metropolitano, devidamente autorizados pelos órgãos competentes; VII - de máquina de terraplanagem, empilhadeira, guindaste e demais máquinas utilizadas na construção civil ou por estabelecimentos industriais ou comerciais, para monte e desmonte de cargas; VIII - de veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação. § 1º - As isenções previstas neste artigo, quando não concedidas em caráter geral, serão efetivadas, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos para sua concessão. § 2º - As isenções previstas nos incisos III a VI deste artigo aplicam- se: 1 - somente aos veículos em situação regular, na data da ocorrência do fato gerador, quanto às obrigações relativas ao registro e licenciamento; 2 - às hipóteses de arrendamento mercantil. § 3º - No caso do inciso VI deste artigo, em se tratando de proprietário pessoa física, fica limitada a isenção a um único veículo, de propriedade de motorista autônomo regularmente registrado no órgão competente e habilitado para condução do veículo objeto do benefício. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 66 Passamos a analisar as isenções do IPVA. Pessoal, esse assunto tem sido muito exigido em provas do ICMS-SP. Aposto minhas fichas que isso acontecerá novamente. Percebam que muitas das hipóteses são condicionadas, o que representa um prato cheio para o examinador. Mais uma vez, não há muito o que explicar, então irei fazer uma tabela esquematizada para o seu estudo. Vamos lá! Hipótese de Isenção Condição Máquinas (inciso I) utilizadas essencialmente para fins agrícolas Veículo (inciso II) 1) ferroviário Veículo (inciso III) 1) apenas um 2) adequado para ser conduzido por pessoa com deficiência física 3) veículo precisa estar regular, com a documentação em dia (§ 2º - 1) 4) aplica-se ao arrendamento mercantil (§ 2º - 2) Veículo (inciso IV) 1) apenas um 2) utilizado no transporte público de passageiros na categoria aluguel (táxi) 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 66 3) de propriedade de motorista profissional autônomo 4) por ele utilizado em sua atividade profissional 5) veículo precisa estar regular, com a documentação em dia (§ 2º - 1) 6) aplica-se ao arrendamento mercantil (§ 2º - 2) Veículo (inciso V) 1) de propriedade de Embaixada, Representação Consular, de Embaixador e de Representante Consular, bem como de funcionário de carreira diplomática ou de serviço consular2) quando façam jus a tratamento diplomático 3) o respectivo país de origem conceda reciprocidade de tratamento 4) veículo precisa estar regular, com a documentação em dia (§ 2º - 1) 5) aplica-se ao arrendamento mercantil (§ 2º - 2) 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 66 Ônibus e Microônibus (inciso VI) 1) empregados exclusivamente no transporte público de passageiros, urbano ou metropolitano 2) devidamente autorizados pelos órgãos competentes 3) veículo precisa estar regular, com a documentação em dia (§ 2º - 1) 4) aplica-se ao arrendamento mercantil (§ 2º - 2) 5) se o proprietário for pessoa física, o benefício aplica-se a um único veículo, de propriedade de motorista autônomo regularmente registrado no órgão competente e habilitado para condução do veículo objeto do benefício (§ 3º). Máquina (inciso VII) 1) de terraplanagem, empilhadeira, guindaste e demais máquinas 2) utilizadas na construção civil ou por estabelecimentos industriais ou comerciais, para monte e desmonte de cargas Veículo (inciso VIII) 1) com mais de 20 (vinte) anos de fabricação 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 66 Artigo 14 - Fica dispensado o pagamento do imposto, a partir do mês da ocorrência do evento, na hipótese de privação dos direitos de propriedade do veículo por furto ou roubo, quando ocorrido no território do Estado de São Paulo, na seguinte conformidade: I - o imposto pago será restituído proporcionalmente ao período, incluído o mês da ocorrência em que ficar comprovada a privação da propriedade do veículo; II - a restituição ou compensação será efetuada a partir do exercício subseqüente ao da ocorrência. § 1º - A dispensa prevista neste artigo não desonera o contribuinte do pagamento do imposto incidente sobre fato gerador ocorrido anteriormente ao evento, ainda que no mesmo exercício. § 2º - O Poder Executivo poderá dispensar o pagamento do imposto incidente a partir do exercício seguinte ao da data da ocorrência do evento nas hipóteses de perda total do veículo por furto ou roubo ocorridos fora do território paulista, por sinistro ou por outros motivos, previstos em regulamento, que descaracterizem o domínio ou a posse. § 3º - Os procedimentos concernentes à dispensa, à restituição e à compensação serão disciplinados por ato do Poder Executivo. Artigo 15 - Poderá ser dispensado o pagamento do imposto relativo ao veículo de propriedade de empresa locadora: 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 66 I - a partir do mês seguinte ao da transferência para operação do veículo em outro Estado, em caráter não esporádico, desde que seja comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil em favor do Estado de destino, se assim estiver previsto na legislação do referido Estado; II - TXDQGR��QD�KLSyWHVH�SUHYLVWD�QD�DOtQHD�³E´�GR�LQFLVR�;�GR�DUWLJR� 3º desta lei, tratar-se de veículo destinado à locação avulsa, e a permanência neste Estado seja temporária, conforme disposição regulamentar, observado o disposto no artigo 33 desta lei. Parágrafo único - O imposto pago será restituído proporcionalmente em relação ao período em que se configurar a hipótese prevista no inciso I deste artigo. Artigo 16 - Verificado que o beneficiário não preenchia ou deixou de preencher as condições exigidas para a imunidade, isenção ou dispensa, o imposto deverá ser recolhido no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ocorrência do evento, observado o disposto no parágrafo único do artigo 11, e a base de cálculo do imposto será definida em conformidade com os artigos 7º ou 8º, todos desta lei. Pessoal, os artigos acima são IMPORTANTÍSSIMOS para a sua prova! A lei deixou o negócio meio confuso, então vou dar uma clareada para vocês. O Art. 14 trata da dispensa do pagamento do imposto e sua respectiva restituição (se cabível). Entendam o seguinte, DENTRO do Estado de SP, só é automaticamente concedido esse benefício para a privação dos direitos de propriedade do veículo por furto ou roubo. Assim sendo, se você bater 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 66 o carro em um poste e der perda total, essa regra não se aplicará. Qualquer privação de direitos da propriedade que ocorra FORA DO ESTADO DE SP depende da boa vontade do Poder Executivo para ser aplicada, desde que prevista em regulamento (§ 2º). Quando o benefício é cabível, ele se aplicará a partir do mês da ocorrência do fato, independentemente do dia. A restituição do imposto ou sua compensação, ocorrerá no ano seguinte ao da privação. Vamos a alguns exemplos: - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em Outubro do mesmo ano, teve seu carro furtado. Ele terá direito à restituição de 3/12 avos do imposto pago, ou seja, R$ 300. Isso ocorrerá em 2016, quando esse valor poderá ser restituído ou compensado com débitos futuros de IPVA de outros veículos de sua propriedade. - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em Outubro do mesmo ano, por uma falha elétrica, seu carro pegou fogo. Não terá direito a nenhum benefício. - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em Outubro do mesmo ano, em viagem ao Mato Grosso do Sul, teve seu carro furtado. A dispensa e restituição do pagamento poderá ocorrer, mas dependerá de autorização do Poder Executivo. Percebam que em todas as hipóteses de restituição e dispensa, nos meses em que Marcelo teve a propriedade plena do veículo, não há que se falar no benefício, já que ele usufruiu do bem. A lógica da previsão do Art. 14 é a seguinte: São Paulo admite a culpa parcialmente quando os veículos são furtados ou roubados em seu território, já que era sua obrigação de cuidar da segurança pública. Assim sendo, concede automaticamente o benefício. Já fora do Estado, a obrigação não é do poder público Paulista, o que faz com que o Executivo analise caso a caso a aplicação da dispensa e restituição. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 66 A seguir, no Art. 15, temos algumas previsões específicas para as empresas locadoras. São Paulo é justo, pois da mesma forma que exige das locadoras o IPVA quando elas trazem um veículo para locar de forma definitiva em SP, dispensa seu pagamento a partir do mês seguinte ao da transferência para operação do veículo em outro Estado, em caráter não esporádico. A condição adicional é que se o Estado de destino obrigar o pagamento do IPVA, esse deve ser comprovado. Outra dispensa bem justa para as locadoras ocorre quando elas trazem um veículo de forma temporária para SP. Imagine que uma empresa de SP queira locar 1000 veículos para um evento de 5 dias. Determinada locadora não possui tantos bens localizados em SP. Assim sendo, elaempresta alguns de sua filial em SC para esse uso específico. Perceba como não seria justo exigir o IPVA aqui, pois esses veículos irão retornar para SC. Se não retornarem, o imposto será exigido normalmente de forma proporcional aos meses restantes do ano. Por fim, se qualquer pessoa que possuir um benefício fiscal do IPVA, como uma isenção, perder essa condição, o imposto deverá ser recolhido no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ocorrência do evento, claro que tudo de forma proporcional. Assim sendo, se o veículo da embaixada dos EUA for vendido para um particular, o IPVA deverá ser recolhido, pois não há mais isenção a partir dessa operação (Art. 16). 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 66 2.8 Do Lançamento do Imposto Artigo 17 - O contribuinte ou o responsável efetuará anualmente o pagamento do imposto, na forma estabelecida pelo Poder Executivo, o qual ficará sujeito à homologação pela autoridade administrativa competente. Artigo 18 - Verificado que o contribuinte ou responsável deixou de recolher o imposto no prazo legal, no todo ou em parte, a autoridade administrativa tributária procederá ao lançamento de ofício, notificando o proprietário do veículo ou o responsável para o recolhimento do imposto ou da diferença apurada, com os acréscimos legais, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento da notificação, reservado o direito de contestação. § 1º - Diferença, para os efeitos deste artigo, é o valor do imposto e seus acréscimos legais, que restarem devidos após imputação efetuada mediante distribuição proporcional do valor recolhido entre os componentes do débito. § 2º - A notificação prevista neste artigo conterá a identificação do contribuinte, do responsável solidário, quando for o caso, do veículo, a data de vencimento e a forma de pagamento do imposto e acréscimos legais, podendo ser realizada por meio de edital publicado no Diário Oficial do Estado, por correio, pessoalmente ou por meio eletrônico. § 3º - Quando a notificação for feita por meio de publicação no Diário Oficial do Estado, o contribuinte ou interessado será cientificado da publicação na forma estabelecida pelo Poder Executivo. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 66 Artigo 19 - Verificada infração a qualquer dispositivo da legislação do imposto, será lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa por Agente Fiscal de Rendas, admitida a chancela por meio eletrônico. Parágrafo único - Para efeito deste artigo, quando a infração estiver acompanhada de redução ou supressão do pagamento do imposto, este poderá ser exigido por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa. Artigo 20 - Enquanto não extinto o direito de constituir o crédito tributário, o lançamento poderá ser revisto de ofício pela autoridade administrativa, quando verificado erro ou fato não conhecido ou não provado. Dessa parte final da aula de hoje, uma das coisas mais importantes encontra-se no Art. 17. Sempre tendemos a pensar que, por recebermos a cartinha da SEFAZ em casa, o IPVA possui um lançamento por ofício. Isso não é verdade. Veja que SP determinou que seu lançamento seja feito por homologação. Tome muito cuidado com isso! É claro que, se o contribuinte não pagar, ou não pagar de forma integral, o fisco irá agir, resultando em um lançamento por ofício (Art. 18). O restante dos artigos deriva de noções contidas no CTN e não trazem grandes novidades relevantes para a prova. É isso ai pessoal! Por hoje é só. Na aula que vem finalizaremos o estudo do IPVA e partiremos para o ITCMD. Vamos praticar um pouco? 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 66 QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) Por ser um imposto compartilhado, 25% da receita arrecadada pelo IPVA pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou matriculado o veículo. Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) É inconstitucional a instituição de alíquota diferenciada para o IPVA incidente sobre a propriedade de veículo automotor destinado a serviços de ambulância. Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) incide sobre a propriedade de aeronaves particulares. Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) Sendo o imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) um imposto sobre a propriedade patrimonial, seu fato gerador corresponde a uma situação presumida legalmente, já que, em regra, não ocorre fato, no sentido real, na mera manutenção de uma propriedade. Assim sendo, o direito presume a ocorrência do fato gerador. Os casos de presunção legal de ocorrência de fato gerador do IPVA não incluem o a) momento da aquisição de veículo novo por consumidor final. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 66 b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal. c) primeiro dia de cada ano, em relação a veículo adquirido em anos anteriores. d) momento do desembaraço aduaneiro de veículo adquirido do exterior por concessionária para revenda Q.05 ± (ESAF ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ PI ± 2001) O valor anual do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de determinado veículo novo é R$ 600,00 (seiscentos reais). Considerando que o veículo referido foi adquirido em 01 de março e em 31 de julho do mesmo ano foi totalmente destruído por incêndio dentro do Estado de SP, e sabendo que o proprietário pagou pontualmente o imposto devido, assinale, a seguir, a assertiva correta. a) O valor do IPVA pago no exercício foi de R$ 500,00, sem direito a qualquer restituição. b) O valor do IPVA pago no exercício foi de R$ 300,00, sem direito a qualquer restituição. c) O IPVA pago deve ser integralmente restituído, tendo em vista a perda total do veículo ocorrida no próprio exercício. d) O contribuinte terá direito à restituição de R$ 150,00, em razão da perda total do veículo ocorrida em setembro. e) O IPVA pago no exercício foi de R$ 500,00, com direito a restituição proporcional de R$ 250. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 66 Q.06 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2006) Em relação ao IPVA é INCORRETO afirmar que a) Considera-se ocorrido o fato gerador do IPVA no primeiro dia do mês de janeiro de cada exercício. b) Em se tratando de veículo novo, considera-se ocorrido o fato gerador na data de sua aquisição por consumidor final, pessoa física ou jurídica, ou quando da incorporação ao ativo permanente por empresa fabricante ourevendedora de veículos. c) Ocorre o fato gerador do IPVA para veículos não fabricados em série, na data da emissão da NF de venda. d) Na importação de veículos por consumidor final, o fato gerador ocorre no desembaraço aduaneiro e) Na importação de veículos por revendedora, o fato gerador ocorre na venda para consumidor final. Q.07 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Em conformidade com os ditames da Lei, é correto afirmar: a) Em se tratando de veículo novo, não-fabricado em série, considera-se ocorrido o fato gerador do IPVA na data da saída do veículo constante da nota fiscal de venda. b) Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento mercantil, o IPVA é devido no local do domicílio da arrendadora. c) A empresa privada situada em Guarulhos-SP, que toma em aluguel veículo para seu diretor utilizar em suas atividades na região metropolitana de São Paulo, será subsidiariamente responsável pelo IPVA, em relação aos 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 66 fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob locação. d) Ocorre fato gerador do IPVA, quando a locadora paulista Lata Velha adquire para locação, no seu estabelecimento na cidade de São Paulo, um automóvel licenciado em Curitiba ±PR, sem o respectivo pagamento do imposto para o PR. e) O inventariante é responsável solidário em relação aos débitos de IPVA referentes aos veículos compreendidos no espólio. Q.08 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Segundo as disposições da Lei, a) as imunidades, por serem constitucionalmente instituídas, independem de qualquer procedimento disciplinado pelo Poder Executivo para seu conhecimento e concessão. O mesmo já não ocorre quanto às isenções e às dispensas de pagamento, que têm procedimentos administrativos de reconhecimento e concessão previstos no regulamento. b) o beneficiário de isenção ou de dispensa de pagamento do IPVA que, em razão de um evento, deixa de preencher os requisitos do benefício, deve recolher o IPVA no prazo de 30 dias a contar da ocorrência daquele evento. c) são isentos do IPVA o ônibus e o microônibus pertencentes, am-bos, a uma mesma pessoa física, motorista autônomo, que os utiliza no transporte de passageiros na região metropolitana de Campinas-SP. d) não há isenção para veículo arrendado para Representação Consular estrangeira, ainda que o respectivo país de origem conceda reciprocidade de tratamento e essa Representação Consular faça jus a tratamento diplomático. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 66 e) roubo de veículo não é hipótese de restituição do imposto pago, referente ao mesmo exercício, porque o fato gerador ocorreu em momento anterior ao do evento criminoso. Q.09 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Considere os seguintes eventos ocorridos no Estado: I. Em 10/04/09, Pedro, motorista de táxi, pensando em iniciar uma frota, adquire seu segundo veículo, uma Santana Quantum, ano 1987, que será conduzido por seu filho. II. Em 05/06/09, Mário, deficiente físico, adquire, regularmente, veículo adaptado à sua condição, registrando-o e licenciando-o em seu nome. III. José, fazendeiro, promove, em julho de 2009, adaptações em um trator de terraplenagem para usá-lo unicamente em competições esportivas de corridas de rua de tratores na lama. As situações tributárias I, II e III serão, respectivamente, de a) tributação, isenção e tributação. b) isenção, tributação e isenção. c) isenção, isenção e tributação. d) tributação, tributação e isenção. e) isenção, isenção e isenção. Q.10 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) O valor da base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo. Tratando-se de veículo novo, esse valor, em regra, é obtido do 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 66 documento fiscal de aquisição, e, se usado, por meio de tabela divulgada pela SEFAZ. Considere as situações a seguir: I. Uma motocicleta de 1200 cilindradas, com motor movido a gasolina, importada do exterior, sendo sua base de cálculo, para fins de IPVA, equivalente a R$ 200.000,00, desembaraçada em 20 de abril de 2009. II. Um automóvel novo, com motor movido exclusivamente a álcool, adquirido em 29 de junho de 2009 pelo valor de R$ 20.000,00. III. Uma camioneta nova, de cabine simples, com motor movido a álcool/gasolina, adquirida em 10 de fevereiro de 2009 pelo valor de R$ 60.000,00. IV. Um automóvel usado, com motor movido a gasolina/GNV, fabricado e já adaptado para GNV em 2006, com valor venal de R$ 10.000,00, para o exercício de 2009, conforme tabela de IPVA divulgada pela SEFAZ. V. Um caminhão novo, com motor movido a gasolina, adquirido em 10 de maio de 2009 pelo valor de R$ 100.000,00. O valor do IPVA incidente sobre os veículos indicados nos itens I, II, III, IV e V, no exercício de 2009, será, respectivamente, em R$, a) 4.500,00; 350,00; 1.100,00; 400,00 e 1.000,00 b) 4.000,00; 600,00; 1.200,00; 300,00 e 1.500,00 c) 3.000,00; 350,00; 1.100,00; 300,00 e 1.000,00 d) 6.000,00; 600,00; 1.200,00; 400,00 e 1.500,00 e) 3.000,00; 600,00; 1.000,00; 150,00 e 3.000,00 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 66 Q.11 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) O pedido de repetição do indébito poderá ser deferido, a fim de restituir proporcionalmente o IPVA recolhido no próprio exercício, na hipótese de a) recolhimento do imposto efetuado por empresa locadora de veículos, em relação a automóvel licenciado em outra unidade da federação e locado a empresa paulista, em caráter não-temporário, no exercício de 2009. b) imposto pago, referente a veículo apreendido pela Receita Federal, que teve decretada a pena de perdimento, por conduzir mercadorias contrabandeadas de um país vizinho. c) imposto correspondente a veículo que teve perda total em virtude de incêndio d) recolhimento do imposto a maior, em face de sua classificação incorreta na tabela oficial publicada pela SEFAZ. e) imposto recolhido por particular, incidente sobre a propriedade de veículo adquirido de órgão público. Q.12 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) Em janeiro/2010, Luis, motorista particular, comprou veículo Alfa 0 km em Belo Horizonte-MG, onde residia, tendo quitado o respectivo IPVA à Fazenda Mineira. Considere, a partir de então, os seguintes eventos: ,�� ���VHWHPEUR������ ípor motivos profissionais, Luis muda-se de Belo Horizonte-MG para São Paulo-SP, tendo transferido o registro de seu veículo Alfa para o Estado paulista. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 66 ,,�����QRYHPEUR������íGLVSHQVDGR�GR�HPSUHJR��/XLV�FRPHoD�D�WUDEDOKDU� como taxista, após registro junto à Secretaria Municipal de Transportes e obtenção de licença para exercer a atividade com seu veículo Alfa. ,,,�� ���PDUoR������ íLuis deixa de ser taxista,para trabalhar exclusivamente em escritório de contabilidade; Felipe, amigo de Luis, toma emprestado o veículo Alfa e passa a trabalhar como taxista. ,9�����GH]HPEUR������íLuis compra veículo Delta 0 km, em São Paulo/SP. 9�����DJRVWR������í Luis tem seu veículo Delta furtado, em Santos/SP. Com base nos dispositivos da Lei, em relação ao IPVA em cada um dos eventos, Luis: a) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a isenção do IPVA; III. Deixou de ter direito à isenção, ocorrendo neste momento o fato gerador do IPVA, caso já concedida a isenção; IV. deveria pagar 1/12 do valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. tem direito à restituição de 5/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. b) I. deveria pagar 4/12 do valor total do IPVA/2010 ao Estado de São Paulo; II. passa a ter direito à isenção do IPVA, a ser usufruída automaticamente; III. manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. deveria pagar o valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. não tem direito a qualquer restituição, mas está dispensado de pagar o imposto referente a 2013. c) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. passa a ter direito à isenção do IPVA, a ser usufruída automaticamente; III. manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. nada devia ao Estado de São Paulo a título de IPVA/2011 do veículo Delta, uma vez que fora adquirido na segunda quinzena do mês 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 66 de dezembro; V. tem direito à restituição de 4/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. d) I. deveria pagar 3/12 do valor total do IPVA/2010 ao Estado de São Paulo; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a isenção do IPVA; III. deixou de ter direito à isenção, ocorrendo neste momento o fato gerador do IPVA, caso já concedida a isenção; IV. nada devia ao Estado de São Paulo a título de IPVA/2011 do veículo Delta, uma vez que fora adquirido na segunda quinzena do mês de dezembro; V. tem direito à restituição de 5/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. e) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a isenção do IPVA; III. Manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. deveria pagar 1/12 do valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. tem direito à restituição de 4/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. Q.13 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL± SEFAZ PB ± 2006) O lançamento do IPVA do Estado pode ser classificado como a) autolançamento e autolançamento. b) autolançamento e direto. c) misto e misto. d) misto e autolançamento. e) misto e direto. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 66 Q.14 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL± SEFAZ PB ± 2006) Não se caracteriza como situação de isenção do IPVA: a) veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação. b) de um único veículo utilizado no transporte público de passageiros na categoria aluguel (táxi), de propriedade de motorista profissional autônomo, por ele utilizado em sua atividade profissional. c) veículo ferroviário d) veículos que integram o patrimônio dos partidos políticos. e) máquinas agrícolas de terraplenagem. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 66 AULA 10: GABARITO GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 E E C D A C D B C C D A B D 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 50 de 66 QUESTÕES COMENTADAS Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) Por ser um imposto compartilhado, 25% da receita arrecadada pelo IPVA pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou matriculado o veículo. Comentários: Da receita arrecadada com o IPVA, 50% pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou matriculado o veículo. Isso é o que diz a CF88. Agora tome cuidado com a definição utilizada por SP: Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da residência do proprietário do veículo neste Estado. Na hora da prova veja para onde o examinador quer te levar e assinale de acordo. GABARITO: E Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) É inconstitucional a instituição de alíquota diferenciada para o IPVA incidente sobre a propriedade de veículo automotor destinado a serviços de ambulância. Comentários: A constituição autoriza que o IPVA possa ter alíquotas diferenciadas por tipo de veículo e pela maneira como é utilizado. Portanto, essa diferenciação é constitucional. São Paulo utiliza essas diferenciações em sua lei. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 51 de 66 GABARITO: E Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) incide sobre a propriedade de aeronaves particulares. Comentários: Foi o que eu comentei anteriormente: como a prova é de legislação, marque essa resposta como correta. Se a questão citar a jurisprudência, marque como incorreta, pois o STF entende que o IPVA incide apenas sobre veículos terrestres viários. GABARITO: C Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) Sendo o imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) um imposto sobre a propriedade patrimonial, seu fato gerador corresponde a uma situação presumida legalmente, já que, em regra, não ocorre fato, no sentido real, na mera manutenção de uma propriedade. Assim sendo, o direito presume a ocorrência do fato gerador. Os casos de presunção legal de ocorrência de fato gerador do IPVA não incluem o a) momento da aquisição de veículo novo por consumidor final. b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal. c) primeiro dia de cada ano, em relação a veículo adquirido em anos anteriores. 38175059656 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 52 de 66 d) momento do desembaraço aduaneiro de veículo adquirido do exterior por concessionária para revenda Comentários: Das hipóteses apresentadas,
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