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Legislação Tributária p/ ICMS-SP - IPVA

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Aula 10
Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016
Professor: Alexandre JK
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 66 
 
AULA 10 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Previsões Constitucionais 02 
2. Lei Estadual - 13.296/08 04 
2.2 Do Fato Gerador 05 
2.3 Do Contribuinte e do Responsável 12 
2.4 Da Base De Cálculo Do Imposto 16 
2.5 Das Alíquotas 24 
2.6 Do Cálculo do Imposto 27 
2.7 Da Imunidade, da Isenção e da Dispensa do 
Pagamento do Imposto 
28 
2.8 Do Lançamento do Imposto 37 
3. Questões da Aula ± Sem comentários 39 
4. GABARITO 49 
5. Questões da Aula comentadas 50 
 
 Olá pessoal! 
Bem vindos a décima primeira aula de nosso curso! Hoje iremos 
estudar a primeira parte do IPVA paulistano. Vocês verão que a pior parte 
do estudo da legislação ficou para trás! RSSSS! Vamos em frente! 
 
 
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Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 
Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 66 
 
IPVA 
 
1. Previsões Constitucionais 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir 
impostos sobre: 
III - propriedade de veículos automotores. 
§ 6º O imposto previsto no inciso III: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
I - terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
II - poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e 
utilização. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
 
Vamos iniciar a nossa aula analisando o que 
a CF88 trouxe a respeito do IPVA. Como 
podemos ver, não há muitas previsões. A 
carta magna apenas atribuiu a sua competência aos Estados e DF e trouxe 
mais duas observações: 1) o imposto terá as alíquotas mínimas fixadas 
pelo Senado Federal e 2) poderá ter alíquotas diferenciadas em função 
do tipo e utilização. Vamos entender o que significa cada coisa? 
 No primeiro caso, temos uma determinação da CF para que alíquotas 
mínimas sejam estabelecidas para o IPVA. Qual a lógica disso? A lógica é 
evitar a Guerra Fiscal. 9RFr�SRGH�PH�SHUJXQWDU��³8p��SURIHVVRU��PDV�FRPR�
LVVR�RFRUUH"´��e�VLPSOHV��FDUR�DOXQR��%DVWD�TXH�XPD�SHVVRD�UHJLVWUH�VHX�
veículo em um Estado vizinho, que possui uma alíquota menor, mas 
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Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 
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efetivamente o utilize em outro ente federativo! Percebe a sacanagem? 
Vamos a um exemplo: João, paulista, tem um carro no valor venal de R$ 
100 mil. Aqui ele pagará R$ 4 mil de imposto por ano. Entretanto, no 
Paraná, ele paga apenas R$ 2 mil de imposto por ano. Assim sendo, ele 
registra o carro lá e o utiliza aqui! Veja como isso é injusto. Voltando ao 
assunto inicial: o problema é que essa resolução do Senado ainda NÃO FOI 
editada, o que faz com que a Guerra Fiscal continue correndo solta! Por 
esse motivo, diversos Estados colocam em suas legislações mecanismos 
para se protegerem desses abusos, como veremos na parte específica. 
 O segundo caso é mais simples. A CF permite que se estabeleça 
alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização do veículo. Assim 
sendo, uma ambulância pode ter uma alíquota menor do que um carro de 
competição, uma Ferrari pode ter uma alíquota maior do que um HB20. 
Perceba que é uma forma de trazer uma certa justiça social para o imposto, 
na medida em que tenta-se personalizar a capacidade econômica e social 
do sujeito passivo. 
 É apenas isso o que a CF traz sobre o imposto! Para finalizar gostaria 
de falar sobre as previsões do IPVA no CTN: elas não existem!!! Como 
assim, professor? Pois é! Dá uma olhada lá! Você não vai achar nada a 
respeito. Sabe por que? Pois, o CTN foi editado antes da existência deste 
imposto! A implicação disso, é que os Estados são livres para criarem 
normas gerais para o IPVA, o que faz com que o nosso ordenamento 
jurídico seja uma bagunça! (Lembrem-se dessa parte de Direito 
Constitucional!). 
 
 
 
 
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Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 
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2. Lei Estadual - 13.296/08 
2.1 Disposições Preliminares 
 
Artigo 1º - Fica estabelecido, por esta lei, o tratamento tributário do 
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA. 
Parágrafo único - Considera-se veículo automotor aquele 
dotado de mecanismo de propulsão própria e que sirva para o transporte 
de pessoas ou coisas ou para a tração de veículos utilizados para o 
transporte de pessoas ou coisas. 
 
Iniciando a análise da Lei Paulista acerca do 
IPVA, temos como relevante a definição do 
Parágrafo Único. Veja que para ser 
veículo automotor, que é sujeito ao imposto, é necessário que ele tenha 
mecanismo de propulsão própria. O que significa isso? Significa que ele 
precisa ter se mover de forma autônoma. Por exemplo, vejo muitas pessoas 
falando que as bicicletas, que viraram assunto nacional, também deveriam 
ser tributadas pelo imposto. Polêmicas à parte, isso não seria possível, pois 
elas dependem da força humana para se locomoverem, não possuindo 
mecanismo de propulsão própria. 
 Só gostaria de chamar a atenção para um outro detalhe: o STF 
entende que o IPVA não alcança as embarcações e aeronaves, apenas 
incidindo sobre veículos terrestres. O motivo para isso se deve ao fato de 
que o IPVA derivou da TRU (Taxa Rodoviária Única), que apenas incidia 
sobre esse tipo de veículo. Entretanto, esse entendimento só deve ser 
assinalado em prova de legislação se o examinador expressamente o 
invocar. Caso contrário, diga que o IPVA incide sobre as embarcações e 
aeronaves. 
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2.2 Do Fato Gerador 
 
Artigo 2º - O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores 
- IPVA, devido anualmente, tem como fato gerador a propriedade de 
veículo automotor. 
Artigo 3º - Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto: 
I - no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo 
usado; 
II - na data de sua primeira aquisição pelo consumidor, em se 
tratando de veículo novo; 
III - na data de seu desembaraço aduaneiro, em se tratando de 
veículo importado diretamente do exterior pelo consumidor; 
IV - na data da incorporação do veículo novo ao ativo permanente 
do fabricante, do revendedor ou do importador; 
V - na data em que deixar de ser preenchido requisito que tiver 
dado causa à imunidade, isenção ou dispensa de pagamento; 
VI - na data da arrematação, em se tratando de veículo novo 
adquirido em leilão; 
VII - na data em que estiver autorizada sua utilização, em se 
tratando de veículo não fabricado em série; 
VIII - na data de saída constante da Nota Fiscal de venda da 
carroceria, quando já acoplada ao chassi do veículo objeto de 
encarroçamento; 
 
 
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IX - na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamentodo imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no 
Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de 
veículo procedente de outro Estado ou do Distrito Federal; 
X - relativamente a veículo de propriedade de empresa locadora: 
a) no dia 1º de janeiro de cada ano, em se tratando de veículo 
usado já inscrito no Cadastro de Contribuintes do IPVA deste Estado; 
b) na data em que vier a ser locado ou colocado à disposição 
para locação no território deste Estado, em se tratando de veículo usado 
registrado anteriormente em outro Estado; 
c) na data de sua aquisição para integrar a frota destinada à 
locação neste Estado, em se tratando de veículo novo. 
Parágrafo único - O disposto no inciso X deste artigo aplica-se às 
empresas locadoras de veículos qualquer que seja o seu domicílio, sem 
prejuízo da aplicação das disposições dos incisos II a IX, no que couber. 
 
O Art. 2º não traz muita dificuldade, 
definindo que para ser sujeito passivo do 
IPVA basta ser proprietário de um veículo 
automotor. O Art. 3º traz os momentos em que o fato gerador do imposto 
considera-se ocorrido. A maioria das situações, como veículos usados, não 
traz grandes dificuldades de entendimento, até porque são muito próximas 
de nosso cotidiano. Assim sendo, irei comentar aquilo que escapa desse 
conceito. 
 Pessoal, temos uma situação interessante quando o assunto é 
desembaraço aduaneiro. Esse é o nome do procedimento utilizado para 
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nacionalizar um produto estrangeiro. Várias situações podem ocorrer aqui. 
Se você, pessoa física, importar uma Ferrari da Itália, o fato gerador 
ocorrerá no momento do desembaraço, pois você já será o proprietário 
dele. Entretanto, de outro lado, quando um revendedor de veículos importa 
a mesma Ferrari ele não pretende ser o proprietário. Assim sendo, o fato 
gerador só irá ocorrer no momento em que alguém a adquirir com esse 
status. Enquanto o veículo estiver no estoque desse revendedor, não há 
que se falar em fato gerador. Apesar disso, cuidado! Pois, se esse 
revendedor resolver integralizar a Ferrari como ativo permanente em sua 
empresa, ela passará a ter um proprietário e, por consequência, teremos a 
incidência do IPVA. Entenderam a lógica? 
 Outra situação relevante é o momento da perda da condição para 
usufruir de uma isenção, etc. Imagine que uma Igreja possua um Mustang 
2014 para que seus fiéis possam curtir a glória divina. Sabemos que, nessa 
situação, há imunidade. Entretanto, se em 20 de julho de 2015, esse 
veículo for vendido para um fiél, teremos a ocorrência do fato gerador do 
IPVA. 
 Entenda também o caso do veículo não fabricado em série. O que 
seria isso? Basicamente seria aquele caso em que uma pessoa encomende 
para um fabricante um carro totalmente exclusivo, feito de acordo com sua 
vontade. Isso não é o mesmo que adicionar banco de couro e teto solar em 
um Passat, ok? RSSSS! É desenhar o carro do zero. Portanto, assim que o 
veículo possuir autorização para ser utilizado, teremos um proprietário de 
veículo e, por consequência, o nascimento do IPVA. 
 Agora, que diabos é esse momento de fato gerador do inciso VIII? 
RSSSSS! Vamos pular?? Calma ai que eu explico! O encarroçamento é um 
procedimento em que se monta primeiro uma parte principal do veículo 
para depois se acoplar a carroceria. Vamos através de algumas imagens 
entender esse processo: 
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 Assim sendo, na segunda parte temos o veículo já pronto para uso. 
Portanto, quando há a saída deste com a emissão da NF de venda, já temos 
um proprietário, ou seja, já podemos cobrar o IPVA! Segue a lógica geral! 
 No inciso IX temos uma regra para coibir a Guerra Fiscal que citei 
no começo da aula. Veja que São Paulo irá se proteger, determinando que 
se uma pessoa tivesse que registrar seu carro no Estado e não o fez, nesse 
momento será considerado ocorrido o FG. Assim sendo, mesmo que isso 
seja descoberto tempos depois, poderá se exigir o imposto de forma 
retroativa. 
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 Pessoal, por fim temos as previsões específicas para as locadoras 
de veículos, que mereceram essa atenção por estarem desrespeitando 
demasiadamente a lei paulista. Vejam que os casos das alienas A e C 
seguem a regra geral de veículos novos e usados e a aliena B segue a 
regra que acabamos de ver do inciso IX. A diferença é que a lei determina 
que esse último momento ocorra na data em que vier a ser locado ou 
colocado à disposição para locação no território deste Estado, em se 
tratando de veículo usado registrado anteriormente em outro Estado. É 
simples assim! 
 
Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da 
residência do proprietário do veículo neste Estado. 
§ 1º - Para os efeitos desta lei, considerar-se-á domicílio: 
1 - se o proprietário for pessoa natural: 
a) a sua residência habitual; 
b) se a residência habitual for incerta ou desconhecida, o centro 
habitual de sua atividade onde o veículo esteja sendo utilizado; 
2 - se o proprietário for pessoa jurídica de direito privado: 
a) o estabelecimento situado no território deste Estado, quanto aos 
veículos automotores que a ele estejam vinculados na data da ocorrência 
do fato gerador; 
b) o estabelecimento onde o veículo estiver disponível para entrega 
ao locatário na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de contrato 
de locação avulsa; 
 
 
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c) o local do domicílio do locatário ao qual estiver vinculado o veículo 
na data da ocorrência do fato gerador, na hipótese de locação de veículo 
para integrar sua frota; 
3 - qualquer de suas repartições no território deste Estado, se o 
proprietário ou locatário for pessoa jurídica de direito público. 
§ 2º - No caso de pessoa natural com múltiplas residências, 
presume-se como domicílio tributário para fins de pagamento do IPVA: 
1 - o local onde, cumulativamente, possua residência e exerça 
profissão; 
2 - caso possua residência e exerça profissão em mais de um local, 
o endereço constante da Declaração de Imposto de Renda. 
§ 3º - Na impossibilidade de se precisar o domicílio tributário da 
pessoa natural nos termos dos §§ 1º e 2º deste artigo, a autoridade 
administrativa poderá fixá-lo tomando por base o endereço que vier a ser 
apurado em órgãos públicos, nos cadastros de domicílio eleitoral e nos 
cadastros de empresa seguradora e concessionária de serviço público, 
dentre outros. 
§ 4º - No caso de pessoas jurídicas de direito privado, não sendo 
possível determinar a vinculação do veículo na data da ocorrência do fato 
gerador, nos termos do item 2 do § 1º deste artigo, presume-se como 
domicílio o local do estabelecimento onde haja indícios de utilização do 
veículo com predominância sobre os demais estabelecimentos da mesma 
pessoa jurídica. 
 
 
 
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§ 5º - Presume-se domiciliado no Estado de São Paulo o 
proprietário cujo veículo estiver registrado no órgão competente deste 
Estado. 
§ 6º - Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de 
arrendamento mercantil (leasing), o imposto será devido no local do 
domicílio ou residência do arrendatário, nos termos deste artigo. 
§ 7º - 3DUD�RV�HIHLWRV�GD�DOtQHD�³E´�GR�LWHP���GR�†��ž�GHVWH�DUWLJo, 
equipara-se a estabelecimento da empresa locadora neste Estado, o lugar 
de situação dos veículos mantidos ou colocados à disposição para 
locação. 
 
O Art. 4º já nos traz um problema. Veja o 
que a CF88 diz: 
 
³Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do 
Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus 
territórios;´ 
 Assim sendo, o IPVA deverá ir para aquele local onde o veículo estiver 
licenciado. Entretanto, São Paulo diz que ele é exigido no local do domicílio 
ou da residência do proprietário, o que conflita com a carta magna. Até 
agora não há notícias de alguém ter levantado essa bola para os tribunais. 
Portanto, se cair na prova de legislação, finja que está tudo certo e bola 
pra frente. 
 O § 1º traz as possibilidades de domicílio para o IPVA, que 
basicamente seguem as ideias previstas no CTN. A exceção fica por conta 
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da situação quando o proprietário for pessoa jurídica de direito privado, 
pois há algumas hipóteses específicas para o caso das locadoras. 
 Agora, imagine um médico que possua consultório em São Paulo e 
Ribeirão Preto, onde será seu domicílio? Será onde ele possuir residência e 
exercer a profissão. E se ele fizer isso nas duas cidades? Ai consideraremos 
seu domicílio como aquele constante Declaração de Imposto de Renda. 
Caso tudo falhe, o fiscal poderá fixar o domicílio do contribuinte (§§ 2º, 3º 
e § 4º). 
 Por fim, temos o relevante § 6º que determina que em casos de 
leasing, o domicílio será no local do arrendatário. Lembrem-se que o 
proprietário do veículo é o arrendador! É por isso que é importante saber 
essa hipótese, pois contraria a regra geral. 
 
2.3 Do Contribuinte e do Responsável 
 
Artigo 5º - Contribuinte do imposto é o proprietário do veículo. 
Parágrafo único - No caso de pessoa jurídica, considera-se 
contribuinte: 
1 - cada um dos seus estabelecimentos para fins de cumprimento 
das obrigações contidas nesta lei; 
2 - o conjunto dos estabelecimentos para fins de garantia do 
cumprimento das obrigações. 
Artigo 6º - São responsáveis pelo pagamento do imposto e 
acréscimos legais: 
 
 
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I - o adquirente, em relação ao veículo adquirido sem o pagamento 
do imposto e acréscimos legais do exercício ou exercícios anteriores; 
II - o proprietário de veículo automotor que o alienar e não 
fornecer os dados necessários à alteração no Cadastro de Contribuintes do 
IPVA no prazo de 30 (trinta) dias, em relação aos fatos geradores ocorridos 
entre o momento da alienação e o do conhecimento desta pela 
autoridade responsável; 
III - o leiloeiro, em relação ao veículo adquirido ou arrematado em 
leilão e entregue sem comprovação do pagamento do IPVA e acréscimos 
legais pendentes sobre o mesmo, correspondente ao exercício ou exercícios 
anteriores; 
IV - o inventariante, pelos débitos devidos pelo espólio; 
V - o tutor ou o curador, pelos débitos de seu tutelado ou 
curatelado; 
VI - a pessoa jurídica que resultar da fusão, incorporação ou 
cisão de outra ou em outra pessoa jurídica; 
VII - o agente público que autorizar ou efetuar o registro, 
licenciamento ou a transferência de propriedade de veículo automotor 
neste Estado, sem a comprovação do pagamento ou do reconhecimento da 
imunidade, da concessão da isenção ou dispensa do pagamento do 
imposto; 
VIII - a pessoa jurídica de direito privado, bem como o sócio, 
diretor, gerente ou administrador, que tomar em locação veículo para uso 
neste Estado, em relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em 
que o veículo estiver sob locação; 
 
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IX - o agente público responsável pela contratação de locação de 
veículo, para uso neste Estado por pessoa jurídica de direito público, em 
relação aos fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo 
estiver sob locação; 
X - o sócio, diretor, gerente, administrador ou responsável pela 
empresa locadora, em relação aos veículos locados ou colocados à 
disposição para locação neste Estado; 
XI - o titular do domínio ou o possuidor a qualquer título; 
XII - todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do 
imposto. 
§ 1º - No caso de veículo abrangido pela imunidade, isenção ou 
dispensa do pagamento do imposto, o agente público ou o leiloeiro deverá 
exigir a respectiva comprovação. 
§ 2º - A responsabilidade prevista nos incisos I, II, III, VII, VIII, IX, 
X, XI e XII deste artigo é solidária e não comporta benefício de ordem. 
§ 3º - Para eximir-se da responsabilidade prevista nos incisos 
VIII e IX deste artigo, a pessoa jurídica ou o agente público deverá exigir 
comprovação de regular inscrição da empresa locadora no Cadastro de 
Contribuintes do IPVA, bem como do pagamento do imposto devido a este 
Estado, relativamente aos veículos objetos da locação. 
 
O Art. 5º define o contribuinte do 
imposto. Basicamente, ele será o 
proprietário. O parágrafo único possui a 
seguinte lógica: se uma empresa tiver 
vários estabelecimentos, cada um deles será o contribuinte daquele veículo 
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atrelado a ele, entretanto, será responsável por todo o débito tributário do 
grupo. Assim sendo, se uma filial de uma loja varejista de sapatos possui 
uma caminhonete, ela é contribuinte. Entretanto, se a matriz possuir um 
débito de IPVA por um caminhão que possuir, a filial será responsável 
solidária por ele. É apenas isso! 
 Pessoal, o Art. 6º traz uma imensa lista de responsáveis pelo 
pagamento do IPVA. Já digo de antemão: não é necessário decorar essa 
lista, apenas ter uma noção. O examinador, na maioria das vezes, quando 
pede uma questão sobre esse assunto, pergunta quem das cinco 
alternativas não é o responsável pelo imposto. Assim sendo, basta você 
identificar o contribuinte, o que não é muito difícil, pois você deverá aferir 
a propriedade do mesmo. Lembrem-se de que contribuinte não pode ser 
ao mesmo tempo responsável pelo mesmo fato gerador! 
Por exemplo, veja o caso do inciso II. A lei fala em proprietário de 
veículo automotor, o que poderia dar um nó na sua cabeça tomando em 
conta a explicação que acabei de dar. Entretanto, veja o que a lei diz: o 
proprietário de veículo automotor que o alienar e não fornecer os dados 
necessários à alteração no Cadastro deContribuintes do IPVA no prazo de 
30 (trinta) dias, em relação aos fatos geradores ocorridos entre o 
momento da alienação e o do conhecimento desta pela autoridade 
responsável. Perceba que o proprietário será responsável pelos fatos 
geradores entre o momento da alienação e do conhecimento pela 
autoridade, ou seja, justamente naquele momento em que NÃO ERA mais 
o proprietário!!!! RSSSS! Assim sendo, ele pode assumir a figura de 
responsável!!! Essa é a lógica! 
Na maioria das situações, temos uma pessoa que era obrigada à 
fiscalização do recolhimento do imposto ou responsável pela realização de 
obrigações acessórias e não tomou a atitude devida, o que implicou falta 
de pagamento do imposto. Temos também situações em que a lei coloca o 
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adquirente como responsável, pois nesse momento ele ainda não é o 
contribuinte!!! Portanto, a lógica da lei é essa, ela sempre tentará colocar 
alguma das partes envolvidas no processo, com exceção do contribuinte, 
para que ela figure como responsável! Acho muito mais fácil ir com essa 
ideia para a prova do que ficar lendo essa lista 400 vezes. Apesar disso, 
recomendo que vocês a leiam algumas vezes para terem ideia das suas 
possibilidades! 
Por fim, apenas recomendo que saibam as possiblidades em que a lei 
considera que NÃO HÁ benefício de ordem na solidariedade! São os incisos 
IV, V e VI. Nessas hipóteses, será necessário primeiro se exigir do devedor 
original para depois irmos para o responsável (§ 2º). 
 
2.4 Da Base De Cálculo Do Imposto 
 
Artigo 7º - A base de cálculo do imposto é: 
I - QD�KLSyWHVH�GRV�LQFLVRV�,��9��,;�H�;��DOtQHDV�³D´�H�³E´��GR�DUWLJR��ž�
desta lei, o valor de mercado do veículo usado constante da tabela de 
que trata o § 1º deste artigo; 
II - QD�KLSyWHVH�GR�LQFLVR�,,�H�;��DOtQHD�³F´��GR�DUWLJR��ž�GHVWD�lei, o 
valor total constante do documento fiscal de aquisição do veículo pelo 
consumidor; 
III - na hipótese do inciso III do artigo 3º desta lei, o valor 
constante do documento de importação, acrescido dos valores dos 
tributos devidos em razão da importação, ainda que não recolhidos 
pelo importador; 
 
 
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IV - na hipótese do inciso IV do artigo 3º desta lei: 
a) para o fabricante, o valor médio das operações com veículos 
do mesmo tipo que tenha comercializado no mês anterior ao da 
ocorrência do fato gerador; 
b) para o revendedor, o valor da operação de aquisição do 
veículo, constante do documento fiscal de aquisição; 
c) para o importador, o valor a que se refere o inciso III deste 
artigo. 
V - na hipótese do inciso VI do artigo 3º desta lei, o valor da 
arrematação, acrescido das despesas cobradas ou debitadas do 
arrematante e dos valores dos tributos incidentes sobre a operação, 
ainda que não recolhidos; 
VI - na hipótese dos incisos VII e VIII do artigo 3º desta lei, a soma 
dos valores atualizados de aquisição de suas partes e peças e 
outras despesas, também atualizadas, que incorrerem na sua 
montagem. 
§ 1º - Para efeito do disposto no inciso I deste artigo, o Poder 
Executivo divulgará o valor de mercado por meio de tabela, considerando 
na sua elaboração a marca, o modelo, a espécie e o ano de fabricação. 
§ 2º - A tabela a que se refere o § 1º deste artigo, deverá ser 
divulgada para vigorar no exercício seguinte, e na fixação dos valores serão 
observados os preços médios de mercado vigentes no mês de setembro. 
§ 3º - Havendo veículo cujo modelo não tenha sido comercializado 
no mês de setembro, adotar-se-á o valor de outro do mesmo padrão. 
 
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§ 4º - O Poder Executivo poderá adotar como base de cálculo: 
1 - para o veículo com mais de 10 (dez) anos e até 20 (vinte) 
anos de fabricação, valor equivalente a 90% (noventa por cento) da 
base de cálculo correspondente à do veículo fabricado no ano 
imediatamente posterior; 
2 - para o veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação, a 
mesma base de cálculo do veículo com 20 anos de fabricação; 
3 - para os veículos usados referidos nos incisos VII e VIII do artigo 
3º desta lei, o valor de registro do veículo novo, depreciado à taxa de 
10% (dez por cento) em relação à base de cálculo utilizada no ano 
imediatamente anterior. 
§ 5º - O Poder Executivo poderá firmar convênios ou contratar 
serviços com entidades especializadas para a pesquisa dos valores médios 
de mercado dos veículos usados. 
§ 6º - Para determinação da base de cálculo é irrelevante o estado 
de conservação do veículo. 
§ 7º - Na falta do documento referido no inciso III deste artigo, será 
considerado, para a fixação da base de cálculo, o valor constante do 
documento expedido pelo órgão federal competente para a cobrança 
do tributo devido pela importação, acrescido dos demais impostos 
incidentes. 
 
 
 
 
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§ 8º - A atualização de que trata o inciso VI deste artigo far-se-á 
pela variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP, mediante 
multiplicação do valor constante dos documentos de aquisição das partes, 
peças e despesas de montagem, pelo coeficiente obtido com a divisão do 
valor nominal da UFESP, no mês da data de ocorrência do fato gerador, 
pelo valor da mesma unidade no mês de aquisição das partes, peças e 
despesas de montagem. 
§ 9º - Nas situações em que for constatada notória redução nos 
preços médios de mercado vigentes entre o mês de setembro e o mês de 
dezembro, poderá o Poder Executivo, excepcionalmente, autorizar a 
redução da base de cálculo. 
Artigo 8º - O Poder Executivo poderá arbitrar a base de cálculo: 
I - na impossibilidade de determinação dos valores, nos termos do 
artigo 7° desta lei; 
II - na verificação de incompatibilidade entre o valor de aquisição do 
veículo e o valor de mercado. 
 
 
O Art. 7º trata da base de cálculo do 
IPVA. Pessoal, não há muito o que explicar 
aqui. As principais explicações encontram-
se nos parágrafos. O que proponho é o 
seguinte: vou formular uma tabela para facilitar o seu estudo e a seguir 
explicarei o que essa parte da lei tem de relevante. Vamos lá: 
 
 
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Hipótese Base de Cálculo 
I - no dia 1º de janeiro de cada 
ano, em se tratando de veículo 
usado; 
V - na data em que deixar de ser 
preenchido requisito que tiver 
dado causa à imunidade, isenção 
ou dispensa de pagamento; 
IX - na data em que o 
proprietário ou o responsável pelo 
pagamento do imposto deveria ter 
fornecido os dados necessários à 
inscrição no Cadastro de 
Contribuintes do IPVA deste 
Estado, em se tratando de 
veículo procedente de outro 
Estado ou do Distrito Federal; 
X - relativamente a veículo de 
propriedade de empresa 
locadora:a) no dia 1º de janeiro de cada 
ano, em se tratando de veículo 
usado já inscrito no Cadastro de 
Contribuintes do IPVA deste 
Estado; 
b) na data em que vier a ser 
locado ou colocado à 
o valor de mercado do veículo 
usado constante da tabela de que 
trata o § 1º deste artigo 
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disposição para locação no 
território deste Estado, em se 
tratando de veículo usado 
registrado anteriormente em 
outro Estado; 
II - na data de sua primeira 
aquisição pelo consumidor, em se 
tratando de veículo novo; 
X - relativamente a veículo de 
propriedade de empresa 
locadora: 
c) na data de sua aquisição 
para integrar a frota destinada à 
locação neste Estado, em se 
tratando de veículo novo. 
 
o valor total constante do 
documento fiscal de aquisição do 
veículo pelo consumidor; 
 
 
 
III - na data de seu 
desembaraço aduaneiro, em se 
tratando de veículo importado 
diretamente do exterior pelo 
consumidor; 
o valor constante do 
documento de importação, 
acrescido dos valores dos 
tributos devidos em razão da 
importação, ainda que não 
recolhidos pelo importador; 
IV - na data da incorporação do 
veículo novo ao ativo permanente 
do fabricante, do revendedor 
ou do importador; 
 
a) para o fabricante, o valor 
médio das operações com 
veículos do mesmo tipo que tenha 
comercializado no mês anterior 
ao da ocorrência do fato gerador; 
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b) para o revendedor, o valor da 
operação de aquisição do 
veículo, constante do documento 
fiscal de aquisição; 
c) para o importador, o valor a 
que se refere o inciso III deste 
artigo. 
 
VI - na data da arrematação, 
em se tratando de veículo novo 
adquirido em leilão; 
 
o valor da arrematação, 
acrescido das despesas 
cobradas ou debitadas do 
arrematante e dos valores dos 
tributos incidentes sobre a 
operação, ainda que não 
recolhidos; 
 
VII - na data em que estiver 
autorizada sua utilização, em se 
tratando de veículo não fabricado 
em série; 
VIII - na data de saída 
constante da Nota Fiscal de venda 
da carroceria, quando já acoplada 
ao chassi do veículo objeto de 
encarroçamento; 
 
a soma dos valores atualizados 
de aquisição de suas partes e 
peças e outras despesas, 
também atualizadas, que 
incorrerem na sua montagem. 
 
 
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 Feita essa breve esquematização, vamos analisar o que tem de 
interessante nos parágrafos. O § 1º determina que o Poder Executivo 
deverá divulgar anualmente o valor de mercado dos carros usados através 
de uma tabela. Ela deverá levar em conta os preços dos veículos no mês 
de setembro e deverá levar em considerar a marca, o modelo, a espécie 
e o ano de fabricação (MA-MO-ES-ANO). (§ 1º e § 2º) 
 E se por acaso você for dono de um Chevete 1908 que não foi 
comercializado em setembro de um determinado ano? Bem, ai a SEFAZ irá 
considerar outro veículo do mesmo padrão que o seu para a base de cálculo 
(§ 3º). 
Já o § 4º traz algumas flexibilidades na fixação da base de cálculo de 
veículos muito antigos. Quando eles tiverem mais de 10 anos e até 20 anos, 
a SEFAZ poderá considerar como Base de Cálculo o valor do veículo 
fabricado no ano imediatamente posterior. Então se um veículo com 10 
anos de fabricação possuir base de cálculo de R$ 10.000, a mesma base 
poderá ser utilizada para o veículo com 11 anos de fabricação e assim por 
diante. Quando o veículo for mais antigo ainda (mais de 20 anos de 
fabricação), poderá ser utilizada a base de cálculo do mesmo veículo com 
20 anos de fabricação. 
Outro caso bem específico: lembram-se dos veículos que não são 
fabricados em série? Pois, é! Como definir a base de cálculo para quando 
eles se tornarem usados? Afinal, eles não são comercializados! Bem, ai a 
lei determina que você pode pegar a base de cálculo que foi utilizada para 
o veículo novo e depreciá-lo em 10% a cada ano. Simples assim! 
Mais uma coisa muito importante de se lembrar, é que o estado do 
veículo é totalmente irrelevante para fins de IPVA. Assim sendo, mesmo 
que ele esteja todo batido e riscado, terá o mesmo valor de tributo do que 
um que esteja em perfeitas condições (§ 6º). 
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Uma situação que ocorreu na prática foi a prevista no § 9º. Como 
vimos, a base de cálculo do IPVA é obtida através dos preços do mês de 
setembro. Entretanto, pode ocorrer dos preços dos veículos sofrerem uma 
grande queda entre os meses de outubro e dezembro do mesmo ano. Nesse 
caso, a base de cálculo do imposto seria superavaliada. Assim sendo, a lei 
concedeu a possibilidade do executivo autorizar a sua redução. Como disse, 
isso já foi feito uma vez pelo Governador. 
Por fim, o Art. 8º traz a possibilidade de arbitramento da base de 
cálculo. Pessoal, arbitrar é fixar alguma coisa baseada em dados e 
elementos. Não é chute! Você utiliza o arbitramento ou quando o sujeito 
passivo pisa na bola (fraude, simulação, etc.), ou quando é impossível se 
obter a base de cálculo de forma direta. 
 
2.5 Das Alíquotas 
 
Artigo 9º - A alíquota do imposto, aplicada sobre a base de cálculo 
atribuída ao veículo, será de: 
I - 1,5% (um inteiro e cinqüenta centésimos por cento) para veículos 
de carga, tipo caminhão; 
II - 2% (dois por cento) para: 
a) ônibus e microônibus; 
b) caminhonetes cabine simples; 
c) motocicletas, ciclomotores, motonetas, triciclos e quadriciclos; 
d) máquinas de terraplenagem, empilhadeiras, guindastes, 
locomotivas, tratores e similares; 
 
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III - 3% (três por cento) para veículos que utilizarem motor 
especificado para funcionar, exclusivamente, com os seguintes 
combustíveis: álcool, gás natural veicular ou eletricidade, ainda que 
combinados entre si; 
IV - 4% (quatro por cento) para qualquer veículo automotor não 
incluído nos incisos I a III deste artigo. 
§ 1º - A alíquota dos veículos automotores a que se refere o inciso 
IV deste artigo, destinados à locação, de propriedade de empresas 
locadoras, ou cuja posse estas detenham em decorrência de contrato de 
arrendamento mercantil, desde que registrados neste Estado, será 
reduzida em 50% (cinqüenta por cento). 
§ 2º - Considera-se empresa locadora de veículos, para os 
efeitos do § 1º, a pessoa jurídica cuja atividade de locação de veículos 
represente no mínimo 50% (cinqüenta por cento) de sua receita 
bruta, mediante reconhecimento, segundo disciplina estabelecida pela 
Secretaria da Fazenda. 
§ 3º - Será aplicada, excepcionalmente, a alíquota de 3% (três por 
cento) para veículos fabricados até 31 de dezembro de 2008 que 
utilizarem motor especificado para funcionar exclusivamente a gasolina,quando adaptado, até a mesma data, para funcionar de maneira 
combinada com gás natural veicular ou gás natural comprimido, 
ficando convalidados os procedimentos anteriormente adotados. 
 
Pessoal, a história das alíquotas é bem 
parecida com a da base de cálculo. Não há 
muito o que explicar. Então vou adotar o 
mesmo procedimento realizado 
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anteriormente. Apenas percebam que: 1) as alíquotas podem variar de 
1,5% a 4%, 2) há alíquotas diferenciadas para tipo de combustível, 3) há 
alíquotas diferenciadas para o uso (locadoras), e 4) há redução de 
ALÍQUOTA para as locadoras (de 4% para 2%). (§ 1º) 
 
Alíquota Veículos 
1,5% para veículos de carga, tipo 
caminhão; 
2% a) ônibus e microônibus; 
b) caminhonetes cabine simples; 
c) motocicletas, ciclomotores, 
motonetas, triciclos e quadriciclos; 
d) máquinas de terraplenagem, 
empilhadeiras, guindastes, 
locomotivas, tratores e similares; 
3% para veículos que utilizarem motor 
especificado para funcionar, 
exclusivamente, com os 
seguintes combustíveis: álcool, gás 
natural veicular ou eletricidade, 
ainda que combinados entre si; 
4% para qualquer veículo automotor 
não incluído nos incisos I a III 
deste artigo. 
 
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 Apenas tomem cuidado com a previsão do § 3º. Apesar de ela ser 
meio fora de época, é capaz de um examinador maluco exigir isso. Ela 
representa um benefício para o veículo movido a gasolina que for adaptado 
para rodar com gás natural ou gás natural comprimido. Nesse caso a 
alíquota será diminuída para 3%. Entretanto, perceba que isso só vale para 
veículos fabricados até 31 de dezembro de 2008 e que forem adaptados 
até a mesma data!! Assim sendo, isso perdeu relevância nos dias de hoje. 
Fique atento!! 
 
2.6 Do Cálculo do Imposto 
 
Artigo 10 - O valor do imposto será obtido mediante a 
multiplicação da alíquota pela base de cálculo. 
Artigo 11 - 1RV�FDVRV�GH�TXH�WUDWDP�RV�LQFLVRV�,,�D�;��DOtQHDV�³E´�H�
³F´� GR� DUWLJR� �ž� GHVWD� OHL�� o imposto será calculado de forma 
proporcional ao número de meses restantes do ano civil. 
Parágrafo único - Para efeito de contagem do número de meses 
restantes do ano civil, será incluído o mês da ocorrência do fato 
gerador. 
 
Essa parte da matéria pode parecer simples 
e insignificante, entretanto, principalmente 
o Art. 11 e seu Parágrafo único são vitais 
para a prova. Eles determinam que nos casos em que o fato gerador ocorra 
no meio de um ano calendário, o imposto deva ser calculado de forma 
proporcional. Assim sendo, se Rodrigo adquirir um carro em 5 de Julho de 
2015, pagará 6/12 avos de IPVA esse ano. Veja que o mês em que ocorre 
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o fato gerador entra na BC do imposto, independentemente do dia da sua 
ocorrência. Isso é questão certa de prova! 
 
2.7 Da Imunidade, da Isenção e da Dispensa do 
Pagamento do Imposto 
 
Artigo 12 - O Poder Executivo disciplinará procedimento para o 
reconhecimento das imunidades, para a concessão das isenções e para a 
dispensa do pagamento do imposto. 
Artigo 13 - É isenta do IPVA a propriedade: 
I - de máquinas utilizadas essencialmente para fins agrícolas; 
II - de veículo ferroviário; 
III - de um único veículo adequado para ser conduzido por pessoa 
com deficiência física; 
IV - de um único veículo utilizado no transporte público de 
passageiros na categoria aluguel (táxi), de propriedade de motorista 
profissional autônomo, por ele utilizado em sua atividade profissional; 
V - de veículo de propriedade de Embaixada, Representação 
Consular, de Embaixador e de Representante Consular, bem como de 
funcionário de carreira diplomática ou de serviço consular, quando façam 
jus a tratamento diplomático, e desde que o respectivo país de origem 
conceda reciprocidade de tratamento; 
 
 
 
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VI - de ônibus ou microônibus empregados exclusivamente no 
transporte público de passageiros, urbano ou metropolitano, 
devidamente autorizados pelos órgãos competentes; 
 VII - de máquina de terraplanagem, empilhadeira, guindaste e 
demais máquinas utilizadas na construção civil ou por 
estabelecimentos industriais ou comerciais, para monte e 
desmonte de cargas; 
VIII - de veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação. 
§ 1º - As isenções previstas neste artigo, quando não concedidas em 
caráter geral, serão efetivadas, em cada caso, por despacho da autoridade 
administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do 
preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos para sua 
concessão. 
§ 2º - As isenções previstas nos incisos III a VI deste artigo aplicam-
se: 
1 - somente aos veículos em situação regular, na data da 
ocorrência do fato gerador, quanto às obrigações relativas ao registro e 
licenciamento; 
2 - às hipóteses de arrendamento mercantil. 
§ 3º - No caso do inciso VI deste artigo, em se tratando de 
proprietário pessoa física, fica limitada a isenção a um único veículo, de 
propriedade de motorista autônomo regularmente registrado no órgão 
competente e habilitado para condução do veículo objeto do benefício. 
 
 
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Passamos a analisar as isenções do IPVA. 
Pessoal, esse assunto tem sido muito 
exigido em provas do ICMS-SP. Aposto 
minhas fichas que isso acontecerá novamente. Percebam que muitas das 
hipóteses são condicionadas, o que representa um prato cheio para o 
examinador. Mais uma vez, não há muito o que explicar, então irei fazer 
uma tabela esquematizada para o seu estudo. Vamos lá! 
 
Hipótese de Isenção Condição 
Máquinas (inciso I) utilizadas essencialmente para 
fins agrícolas 
Veículo (inciso II) 1) ferroviário 
Veículo (inciso III) 1) apenas um 
2) adequado para ser conduzido 
por pessoa com deficiência física 
3) veículo precisa estar regular, 
com a documentação em dia (§ 2º 
- 1) 
4) aplica-se ao arrendamento 
mercantil (§ 2º - 2) 
Veículo (inciso IV) 1) apenas um 
2) utilizado no transporte público 
de passageiros na categoria 
aluguel (táxi) 
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3) de propriedade de motorista 
profissional autônomo 
4) por ele utilizado em sua 
atividade profissional 
5) veículo precisa estar regular, 
com a documentação em dia (§ 2º 
- 1) 
6) aplica-se ao arrendamento 
mercantil (§ 2º - 2) 
Veículo (inciso V) 1) de propriedade de Embaixada, 
Representação Consular, de 
Embaixador e de Representante 
Consular, bem como de funcionário 
de carreira diplomática ou de 
serviço consular2) quando façam jus a 
tratamento diplomático 
3) o respectivo país de origem 
conceda reciprocidade de 
tratamento 
4) veículo precisa estar regular, 
com a documentação em dia (§ 2º 
- 1) 
5) aplica-se ao arrendamento 
mercantil (§ 2º - 2) 
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Ônibus e 
Microônibus (inciso 
VI) 
1) empregados exclusivamente 
no transporte público de 
passageiros, urbano ou 
metropolitano 
2) devidamente autorizados pelos 
órgãos competentes 
3) veículo precisa estar regular, 
com a documentação em dia (§ 2º 
- 1) 
4) aplica-se ao arrendamento 
mercantil (§ 2º - 2) 
5) se o proprietário for pessoa 
física, o benefício aplica-se a um 
único veículo, de propriedade de 
motorista autônomo regularmente 
registrado no órgão competente e 
habilitado para condução do 
veículo objeto do benefício (§ 3º). 
Máquina (inciso VII) 1) de terraplanagem, 
empilhadeira, guindaste e demais 
máquinas 
2) utilizadas na construção civil 
ou por estabelecimentos 
industriais ou comerciais, para 
monte e desmonte de cargas 
Veículo (inciso VIII) 1) com mais de 20 (vinte) anos 
de fabricação 
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Artigo 14 - Fica dispensado o pagamento do imposto, a partir do 
mês da ocorrência do evento, na hipótese de privação dos direitos de 
propriedade do veículo por furto ou roubo, quando ocorrido no 
território do Estado de São Paulo, na seguinte conformidade: 
I - o imposto pago será restituído proporcionalmente ao período, 
incluído o mês da ocorrência em que ficar comprovada a privação da 
propriedade do veículo; 
II - a restituição ou compensação será efetuada a partir do exercício 
subseqüente ao da ocorrência. 
§ 1º - A dispensa prevista neste artigo não desonera o contribuinte 
do pagamento do imposto incidente sobre fato gerador ocorrido 
anteriormente ao evento, ainda que no mesmo exercício. 
§ 2º - O Poder Executivo poderá dispensar o pagamento do 
imposto incidente a partir do exercício seguinte ao da data da ocorrência 
do evento nas hipóteses de perda total do veículo por furto ou roubo 
ocorridos fora do território paulista, por sinistro ou por outros 
motivos, previstos em regulamento, que descaracterizem o domínio ou a 
posse. 
§ 3º - Os procedimentos concernentes à dispensa, à restituição e à 
compensação serão disciplinados por ato do Poder Executivo. 
Artigo 15 - Poderá ser dispensado o pagamento do imposto relativo 
ao veículo de propriedade de empresa locadora: 
 
 
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I - a partir do mês seguinte ao da transferência para operação do 
veículo em outro Estado, em caráter não esporádico, desde que seja 
comprovado o pagamento proporcional aos meses restantes do ano civil 
em favor do Estado de destino, se assim estiver previsto na legislação do 
referido Estado; 
II - TXDQGR��QD�KLSyWHVH�SUHYLVWD�QD�DOtQHD�³E´�GR�LQFLVR�;�GR�DUWLJR�
3º desta lei, tratar-se de veículo destinado à locação avulsa, e a 
permanência neste Estado seja temporária, conforme disposição 
regulamentar, observado o disposto no artigo 33 desta lei. 
Parágrafo único - O imposto pago será restituído 
proporcionalmente em relação ao período em que se configurar a hipótese 
prevista no inciso I deste artigo. 
Artigo 16 - Verificado que o beneficiário não preenchia ou deixou de 
preencher as condições exigidas para a imunidade, isenção ou dispensa, o 
imposto deverá ser recolhido no prazo de 30 (trinta) dias contados da 
data da ocorrência do evento, observado o disposto no parágrafo único do 
artigo 11, e a base de cálculo do imposto será definida em conformidade 
com os artigos 7º ou 8º, todos desta lei. 
 
Pessoal, os artigos acima são 
IMPORTANTÍSSIMOS para a sua prova! A 
lei deixou o negócio meio confuso, então 
vou dar uma clareada para vocês. O Art. 14 
trata da dispensa do pagamento do imposto e sua respectiva restituição 
(se cabível). Entendam o seguinte, DENTRO do Estado de SP, só é 
automaticamente concedido esse benefício para a privação dos direitos de 
propriedade do veículo por furto ou roubo. Assim sendo, se você bater 
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o carro em um poste e der perda total, essa regra não se aplicará. Qualquer 
privação de direitos da propriedade que ocorra FORA DO ESTADO DE SP 
depende da boa vontade do Poder Executivo para ser aplicada, desde que 
prevista em regulamento (§ 2º). 
 Quando o benefício é cabível, ele se aplicará a partir do mês da 
ocorrência do fato, independentemente do dia. A restituição do imposto ou 
sua compensação, ocorrerá no ano seguinte ao da privação. Vamos a 
alguns exemplos: 
 - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em 
Outubro do mesmo ano, teve seu carro furtado. Ele terá direito à restituição 
de 3/12 avos do imposto pago, ou seja, R$ 300. Isso ocorrerá em 2016, 
quando esse valor poderá ser restituído ou compensado com débitos 
futuros de IPVA de outros veículos de sua propriedade. 
 - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em 
Outubro do mesmo ano, por uma falha elétrica, seu carro pegou fogo. Não 
terá direito a nenhum benefício. 
 - Marcelo pagou o IPVA de 2015 em janeiro no valor de R$ 1200. Em 
Outubro do mesmo ano, em viagem ao Mato Grosso do Sul, teve seu carro 
furtado. A dispensa e restituição do pagamento poderá ocorrer, mas 
dependerá de autorização do Poder Executivo. 
Percebam que em todas as hipóteses de restituição e dispensa, nos 
meses em que Marcelo teve a propriedade plena do veículo, não há que se 
falar no benefício, já que ele usufruiu do bem. A lógica da previsão do 
Art. 14 é a seguinte: São Paulo admite a culpa parcialmente quando os 
veículos são furtados ou roubados em seu território, já que era sua 
obrigação de cuidar da segurança pública. Assim sendo, concede 
automaticamente o benefício. Já fora do Estado, a obrigação não é do poder 
público Paulista, o que faz com que o Executivo analise caso a caso a 
aplicação da dispensa e restituição. 
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A seguir, no Art. 15, temos algumas previsões específicas para as 
empresas locadoras. São Paulo é justo, pois da mesma forma que exige 
das locadoras o IPVA quando elas trazem um veículo para locar de forma 
definitiva em SP, dispensa seu pagamento a partir do mês seguinte ao da 
transferência para operação do veículo em outro Estado, em caráter não 
esporádico. A condição adicional é que se o Estado de destino obrigar o 
pagamento do IPVA, esse deve ser comprovado. 
Outra dispensa bem justa para as locadoras ocorre quando elas 
trazem um veículo de forma temporária para SP. Imagine que uma 
empresa de SP queira locar 1000 veículos para um evento de 5 dias. 
Determinada locadora não possui tantos bens localizados em SP. Assim 
sendo, elaempresta alguns de sua filial em SC para esse uso específico. 
Perceba como não seria justo exigir o IPVA aqui, pois esses veículos irão 
retornar para SC. Se não retornarem, o imposto será exigido normalmente 
de forma proporcional aos meses restantes do ano. 
Por fim, se qualquer pessoa que possuir um benefício fiscal do IPVA, 
como uma isenção, perder essa condição, o imposto deverá ser recolhido 
no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ocorrência do evento, 
claro que tudo de forma proporcional. Assim sendo, se o veículo da 
embaixada dos EUA for vendido para um particular, o IPVA deverá ser 
recolhido, pois não há mais isenção a partir dessa operação (Art. 16). 
 
 
 
 
 
 
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2.8 Do Lançamento do Imposto 
 
Artigo 17 - O contribuinte ou o responsável efetuará anualmente o 
pagamento do imposto, na forma estabelecida pelo Poder Executivo, o qual 
ficará sujeito à homologação pela autoridade administrativa 
competente. 
Artigo 18 - Verificado que o contribuinte ou responsável deixou de 
recolher o imposto no prazo legal, no todo ou em parte, a autoridade 
administrativa tributária procederá ao lançamento de ofício, notificando 
o proprietário do veículo ou o responsável para o recolhimento do imposto 
ou da diferença apurada, com os acréscimos legais, no prazo de 30 
(trinta) dias contados da data do recebimento da notificação, reservado 
o direito de contestação. 
§ 1º - Diferença, para os efeitos deste artigo, é o valor do imposto 
e seus acréscimos legais, que restarem devidos após imputação efetuada 
mediante distribuição proporcional do valor recolhido entre os componentes 
do débito. 
§ 2º - A notificação prevista neste artigo conterá a identificação do 
contribuinte, do responsável solidário, quando for o caso, do veículo, a data 
de vencimento e a forma de pagamento do imposto e acréscimos legais, 
podendo ser realizada por meio de edital publicado no Diário Oficial do 
Estado, por correio, pessoalmente ou por meio eletrônico. 
§ 3º - Quando a notificação for feita por meio de publicação no Diário 
Oficial do Estado, o contribuinte ou interessado será cientificado da 
publicação na forma estabelecida pelo Poder Executivo. 
 
 
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Artigo 19 - Verificada infração a qualquer dispositivo da legislação 
do imposto, será lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa por 
Agente Fiscal de Rendas, admitida a chancela por meio eletrônico. 
Parágrafo único - Para efeito deste artigo, quando a infração estiver 
acompanhada de redução ou supressão do pagamento do imposto, este 
poderá ser exigido por meio de Auto de Infração e Imposição de Multa. 
Artigo 20 - Enquanto não extinto o direito de constituir o crédito 
tributário, o lançamento poderá ser revisto de ofício pela autoridade 
administrativa, quando verificado erro ou fato não conhecido ou não 
provado. 
 
Dessa parte final da aula de hoje, uma das 
coisas mais importantes encontra-se no 
Art. 17. Sempre tendemos a pensar que, 
por recebermos a cartinha da SEFAZ em casa, o IPVA possui um 
lançamento por ofício. Isso não é verdade. Veja que SP determinou que seu 
lançamento seja feito por homologação. Tome muito cuidado com isso! É 
claro que, se o contribuinte não pagar, ou não pagar de forma integral, o 
fisco irá agir, resultando em um lançamento por ofício (Art. 18). O restante 
dos artigos deriva de noções contidas no CTN e não trazem grandes 
novidades relevantes para a prova. 
 
 
 É isso ai pessoal! Por hoje é só. Na aula que vem finalizaremos o 
estudo do IPVA e partiremos para o ITCMD. Vamos praticar um pouco? 
 
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QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
Por ser um imposto compartilhado, 25% da receita arrecadada pelo 
IPVA pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou 
matriculado o veículo. 
 
Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
É inconstitucional a instituição de alíquota diferenciada para o IPVA 
incidente sobre a propriedade de veículo automotor destinado a 
serviços de ambulância. 
 
Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) 
incide sobre a propriedade de aeronaves particulares. 
 
Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) 
Sendo o imposto sobre propriedade de veículos automotores 
(IPVA) um imposto sobre a propriedade patrimonial, seu fato 
gerador corresponde a uma situação presumida legalmente, já que, 
em regra, não ocorre fato, no sentido real, na mera manutenção de 
uma propriedade. Assim sendo, o direito presume a ocorrência do 
fato gerador. Os casos de presunção legal de ocorrência de fato 
gerador do IPVA não incluem o 
a) momento da aquisição de veículo novo por consumidor final. 
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b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do 
imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro 
de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo 
procedente de outro Estado ou do Distrito Federal. 
c) primeiro dia de cada ano, em relação a veículo adquirido em anos 
anteriores. 
d) momento do desembaraço aduaneiro de veículo adquirido do exterior 
por concessionária para revenda 
 
Q.05 ± (ESAF ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ PI ± 2001) 
O valor anual do Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores (IPVA) de determinado veículo novo é R$ 600,00 
(seiscentos reais). Considerando que o veículo referido foi 
adquirido em 01 de março e em 31 de julho do mesmo ano foi 
totalmente destruído por incêndio dentro do Estado de SP, e 
sabendo que o proprietário pagou pontualmente o imposto devido, 
assinale, a seguir, a assertiva correta. 
a) O valor do IPVA pago no exercício foi de R$ 500,00, sem direito a 
qualquer restituição. 
b) O valor do IPVA pago no exercício foi de R$ 300,00, sem direito a 
qualquer restituição. 
c) O IPVA pago deve ser integralmente restituído, tendo em vista a perda 
total do veículo ocorrida no próprio exercício. 
d) O contribuinte terá direito à restituição de R$ 150,00, em razão da perda 
total do veículo ocorrida em setembro. 
e) O IPVA pago no exercício foi de R$ 500,00, com direito a restituição 
proporcional de R$ 250. 
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Q.06 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2006) 
Em relação ao IPVA é INCORRETO afirmar que 
a) Considera-se ocorrido o fato gerador do IPVA no primeiro dia do mês de 
janeiro de cada exercício. 
b) Em se tratando de veículo novo, considera-se ocorrido o fato gerador na 
data de sua aquisição por consumidor final, pessoa física ou jurídica, ou 
quando da incorporação ao ativo permanente por empresa fabricante ourevendedora de veículos. 
c) Ocorre o fato gerador do IPVA para veículos não fabricados em série, na 
data da emissão da NF de venda. 
d) Na importação de veículos por consumidor final, o fato gerador ocorre 
no desembaraço aduaneiro 
e) Na importação de veículos por revendedora, o fato gerador ocorre na 
venda para consumidor final. 
 
Q.07 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) 
Em conformidade com os ditames da Lei, é correto afirmar: 
a) Em se tratando de veículo novo, não-fabricado em série, considera-se 
ocorrido o fato gerador do IPVA na data da saída do veículo constante da 
nota fiscal de venda. 
b) Em se tratando de veículo de propriedade de empresa de arrendamento 
mercantil, o IPVA é devido no local do domicílio da arrendadora. 
c) A empresa privada situada em Guarulhos-SP, que toma em aluguel 
veículo para seu diretor utilizar em suas atividades na região metropolitana 
de São Paulo, será subsidiariamente responsável pelo IPVA, em relação aos 
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fatos geradores ocorridos nos exercícios em que o veículo estiver sob 
locação. 
d) Ocorre fato gerador do IPVA, quando a locadora paulista Lata Velha 
adquire para locação, no seu estabelecimento na cidade de São Paulo, um 
automóvel licenciado em Curitiba ±PR, sem o respectivo pagamento do 
imposto para o PR. 
e) O inventariante é responsável solidário em relação aos débitos de IPVA 
referentes aos veículos compreendidos no espólio. 
 
Q.08 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) 
Segundo as disposições da Lei, 
a) as imunidades, por serem constitucionalmente instituídas, independem 
de qualquer procedimento disciplinado pelo Poder Executivo para seu 
conhecimento e concessão. O mesmo já não ocorre quanto às isenções e 
às dispensas de pagamento, que têm procedimentos administrativos de 
reconhecimento e concessão previstos no regulamento. 
b) o beneficiário de isenção ou de dispensa de pagamento do IPVA que, em 
razão de um evento, deixa de preencher os requisitos do benefício, deve 
recolher o IPVA no prazo de 30 dias a contar da ocorrência daquele evento. 
c) são isentos do IPVA o ônibus e o microônibus pertencentes, am-bos, a 
uma mesma pessoa física, motorista autônomo, que os utiliza no transporte 
de passageiros na região metropolitana de Campinas-SP. 
d) não há isenção para veículo arrendado para Representação Consular 
estrangeira, ainda que o respectivo país de origem conceda reciprocidade 
de tratamento e essa Representação Consular faça jus a tratamento 
diplomático. 
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e) roubo de veículo não é hipótese de restituição do imposto pago, 
referente ao mesmo exercício, porque o fato gerador ocorreu em momento 
anterior ao do evento criminoso. 
 
Q.09 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) 
Considere os seguintes eventos ocorridos no Estado: 
I. Em 10/04/09, Pedro, motorista de táxi, pensando em iniciar uma frota, 
adquire seu segundo veículo, uma Santana Quantum, ano 1987, que será 
conduzido por seu filho. 
II. Em 05/06/09, Mário, deficiente físico, adquire, regularmente, veículo 
adaptado à sua condição, registrando-o e licenciando-o em seu nome. 
III. José, fazendeiro, promove, em julho de 2009, adaptações em um trator 
de terraplenagem para usá-lo unicamente em competições esportivas de 
corridas de rua de tratores na lama. 
As situações tributárias I, II e III serão, respectivamente, de 
a) tributação, isenção e tributação. 
b) isenção, tributação e isenção. 
c) isenção, isenção e tributação. 
d) tributação, tributação e isenção. 
e) isenção, isenção e isenção. 
 
Q.10 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) 
O valor da base de cálculo do IPVA é o valor venal do veículo. 
Tratando-se de veículo novo, esse valor, em regra, é obtido do 
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documento fiscal de aquisição, e, se usado, por meio de tabela 
divulgada pela SEFAZ. Considere as situações a seguir: 
I. Uma motocicleta de 1200 cilindradas, com motor movido a gasolina, 
importada do exterior, sendo sua base de cálculo, para fins de IPVA, 
equivalente a R$ 200.000,00, desembaraçada em 20 de abril de 2009. 
II. Um automóvel novo, com motor movido exclusivamente a álcool, 
adquirido em 29 de junho de 2009 pelo valor de R$ 20.000,00. 
III. Uma camioneta nova, de cabine simples, com motor movido a 
álcool/gasolina, adquirida em 10 de fevereiro de 2009 pelo valor de R$ 
60.000,00. 
IV. Um automóvel usado, com motor movido a gasolina/GNV, fabricado e 
já adaptado para GNV em 2006, com valor venal de R$ 10.000,00, para o 
exercício de 2009, conforme tabela de IPVA divulgada pela SEFAZ. 
V. Um caminhão novo, com motor movido a gasolina, adquirido em 10 de 
maio de 2009 pelo valor de R$ 100.000,00. 
O valor do IPVA incidente sobre os veículos indicados nos itens I, 
II, III, IV e V, no exercício de 2009, será, respectivamente, em R$, 
a) 4.500,00; 350,00; 1.100,00; 400,00 e 1.000,00 
b) 4.000,00; 600,00; 1.200,00; 300,00 e 1.500,00 
c) 3.000,00; 350,00; 1.100,00; 300,00 e 1.000,00 
d) 6.000,00; 600,00; 1.200,00; 400,00 e 1.500,00 
e) 3.000,00; 600,00; 1.000,00; 150,00 e 3.000,00 
 
 
 
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Q.11 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) 
O pedido de repetição do indébito poderá ser deferido, a fim de 
restituir proporcionalmente o IPVA recolhido no próprio exercício, 
na hipótese de 
a) recolhimento do imposto efetuado por empresa locadora de veículos, em 
relação a automóvel licenciado em outra unidade da federação e locado a 
empresa paulista, em caráter não-temporário, no exercício de 2009. 
b) imposto pago, referente a veículo apreendido pela Receita Federal, que 
teve decretada a pena de perdimento, por conduzir mercadorias 
contrabandeadas de um país vizinho. 
c) imposto correspondente a veículo que teve perda total em virtude de 
incêndio 
d) recolhimento do imposto a maior, em face de sua classificação incorreta 
na tabela oficial publicada pela SEFAZ. 
e) imposto recolhido por particular, incidente sobre a propriedade de 
veículo adquirido de órgão público. 
 
Q.12 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2013) 
Em janeiro/2010, Luis, motorista particular, comprou veículo Alfa 
0 km em Belo Horizonte-MG, onde residia, tendo quitado o 
respectivo IPVA à Fazenda Mineira. Considere, a partir de então, os 
seguintes eventos: 
,�� ���VHWHPEUR������ ípor motivos profissionais, Luis muda-se de Belo 
Horizonte-MG para São Paulo-SP, tendo transferido o registro de seu 
veículo Alfa para o Estado paulista. 
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,,�����QRYHPEUR������íGLVSHQVDGR�GR�HPSUHJR��/XLV�FRPHoD�D�WUDEDOKDU�
como taxista, após registro junto à Secretaria Municipal de Transportes e 
obtenção de licença para exercer a atividade com seu veículo Alfa. 
,,,�� ���PDUoR������ íLuis deixa de ser taxista,para trabalhar 
exclusivamente em escritório de contabilidade; Felipe, amigo de Luis, toma 
emprestado o veículo Alfa e passa a trabalhar como taxista. 
,9�����GH]HPEUR������íLuis compra veículo Delta 0 km, em São Paulo/SP. 
9�����DJRVWR������í Luis tem seu veículo Delta furtado, em Santos/SP. 
Com base nos dispositivos da Lei, em relação ao IPVA em cada um 
dos eventos, Luis: 
a) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. poderá, a partir dessa data, 
requerer e obter a isenção do IPVA; III. Deixou de ter direito à isenção, 
ocorrendo neste momento o fato gerador do IPVA, caso já concedida a 
isenção; IV. deveria pagar 1/12 do valor total do IPVA/2011 do veículo 
Delta; V. tem direito à restituição de 5/12 do imposto pago em 2012 para 
o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
b) I. deveria pagar 4/12 do valor total do IPVA/2010 ao Estado de São 
Paulo; II. passa a ter direito à isenção do IPVA, a ser usufruída 
automaticamente; III. manteve a isenção para o veículo Alfa, pois a 
atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma ininterrupta; IV. 
deveria pagar o valor total do IPVA/2011 do veículo Delta; V. não tem 
direito a qualquer restituição, mas está dispensado de pagar o imposto 
referente a 2013. 
c) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. passa a ter direito à isenção 
do IPVA, a ser usufruída automaticamente; III. manteve a isenção para o 
veículo Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma 
ininterrupta; IV. nada devia ao Estado de São Paulo a título de IPVA/2011 
do veículo Delta, uma vez que fora adquirido na segunda quinzena do mês 
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de dezembro; V. tem direito à restituição de 4/12 do imposto pago em 
2012 para o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente 
a 2013. 
d) I. deveria pagar 3/12 do valor total do IPVA/2010 ao Estado de São 
Paulo; II. poderá, a partir dessa data, requerer e obter a isenção do IPVA; 
III. deixou de ter direito à isenção, ocorrendo neste momento o fato 
gerador do IPVA, caso já concedida a isenção; IV. nada devia ao Estado de 
São Paulo a título de IPVA/2011 do veículo Delta, uma vez que fora 
adquirido na segunda quinzena do mês de dezembro; V. tem direito à 
restituição de 5/12 do imposto pago em 2012 para o veículo Delta, ficando 
dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
e) I. nada devia ao Estado de São Paulo; II. poderá, a partir dessa data, 
requerer e obter a isenção do IPVA; III. Manteve a isenção para o veículo 
Alfa, pois a atividade de taxista continuou a ser exercida, de forma 
ininterrupta; IV. deveria pagar 1/12 do valor total do IPVA/2011 do veículo 
Delta; V. tem direito à restituição de 4/12 do imposto pago em 2012 para 
o veículo Delta, ficando dispensado de pagar o imposto referente a 2013. 
 
Q.13 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL± SEFAZ PB ± 2006) 
O lançamento do IPVA do Estado pode ser classificado como 
a) autolançamento e autolançamento. 
b) autolançamento e direto. 
c) misto e misto. 
d) misto e autolançamento. 
e) misto e direto. 
 
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Q.14 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL± SEFAZ PB ± 2006) 
Não se caracteriza como situação de isenção do IPVA: 
a) veículo com mais de 20 (vinte) anos de fabricação. 
b) de um único veículo utilizado no transporte público de passageiros na 
categoria aluguel (táxi), de propriedade de motorista profissional 
autônomo, por ele utilizado em sua atividade profissional. 
c) veículo ferroviário 
d) veículos que integram o patrimônio dos partidos políticos. 
e) máquinas agrícolas de terraplenagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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AULA 10: GABARITO 
 
 
GABARITO 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 
E E C D A C D B C C D A B D 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
Por ser um imposto compartilhado, 25% da receita arrecadada pelo IPVA 
pertence ao município onde estiver licenciado, inscrito ou matriculado o 
veículo. 
Comentários: 
Da receita arrecadada com o IPVA, 50% pertence ao município onde estiver 
licenciado, inscrito ou matriculado o veículo. Isso é o que diz a CF88. Agora 
tome cuidado com a definição utilizada por SP: 
Artigo 4º - O imposto será devido no local do domicílio ou da 
residência do proprietário do veículo neste Estado. 
 Na hora da prova veja para onde o examinador quer te levar e 
assinale de acordo. 
GABARITO: E 
 
Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
É inconstitucional a instituição de alíquota diferenciada para o IPVA 
incidente sobre a propriedade de veículo automotor destinado a serviços de 
ambulância. 
Comentários: 
A constituição autoriza que o IPVA possa ter alíquotas diferenciadas por 
tipo de veículo e pela maneira como é utilizado. Portanto, essa 
diferenciação é constitucional. São Paulo utiliza essas diferenciações em 
sua lei. 
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GABARITO: E 
 
Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) 
O imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA) incide sobre 
a propriedade de aeronaves particulares. 
Comentários: 
Foi o que eu comentei anteriormente: como a prova é de legislação, marque 
essa resposta como correta. Se a questão citar a jurisprudência, marque 
como incorreta, pois o STF entende que o IPVA incide apenas sobre veículos 
terrestres viários. 
GABARITO: C 
 
Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) 
Sendo o imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) um 
imposto sobre a propriedade patrimonial, seu fato gerador corresponde a 
uma situação presumida legalmente, já que, em regra, não ocorre fato, no 
sentido real, na mera manutenção de uma propriedade. Assim sendo, o 
direito presume a ocorrência do fato gerador. Os casos de presunção legal 
de ocorrência de fato gerador do IPVA não incluem o 
a) momento da aquisição de veículo novo por consumidor final. 
b) na data em que o proprietário ou o responsável pelo pagamento do 
imposto deveria ter fornecido os dados necessários à inscrição no Cadastro 
de Contribuintes do IPVA deste Estado, em se tratando de veículo 
procedente de outro Estado ou do Distrito Federal. 
c) primeiro dia de cada ano, em relação a veículo adquirido em anos 
anteriores. 
38175059656
Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 
Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 10 
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d) momento do desembaraço aduaneiro de veículo adquirido do exterior 
por concessionária para revenda 
Comentários: 
Das hipóteses apresentadas,

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