PROJETO CIENTIFICO SOBRE RESSOCIALIZAÇÃO

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KALLYNNE ALLANE DE MELLO GUIMARAES
WESLLEY DE MELO NOVAES
EDUARDO ROMÃO
PROJETO CIENTÍFICO
RESSOCIALIZAÇÃO DO EGRESSO
Metodologia do Trabalho Científico
Prof°: Edder de Carvalho Sá
SALGUEIRO-PE
MAIO/ 2015
ALUNOS: KALLYNNE ALLANE DE MELLO GUIMARAES
WESLLEY DE MELO NOVAES
EDUARDO ROMÃO
RESSOCILIZAÇÃO DO EGRESSO
Projeto de pesquisa apresentado a Autarquia Educacional de Salgueiro, Faculdade de Ciência Humanas do Sertão Central – FACHUSC, como requisito para elaboração do projeto científico da disciplina de Metodologia Científica.
SALGUEIRO-PE
MAIO/2015
JUSTIFICATIVA
RESSOCIALIZAÇÃO DO EGRESSO
 O trabalho tem o objetivo de analisar os fatores inerentes a ressocialização dos encarcerados em meio a sociedade, na busca de conhecer os possíveis meios que possam auxiliar o estado na preparação para o retorno do preso para sociedade, fazendo com que esse tenha interesse de ser integrado ao convívio social de forma a não mais delinquir e promover a redução do preconceito que assola a dignidade do mesmo.
PROBLEMA
 
 A função punitiva estatal nem sempre atinge os objetivos para os quais foi criada, a lei de execução penal traz em seu corpo os recursos teóricos necessários para se mudar a situação em que hoje se encontra o sistema penitenciário, se efetivamente utilizada traria benefícios não só para os indivíduos que estão detidos, mas para toda sociedade. A pena de prisão não tem correspondido as esperanças de cumprimento com a finalidade de recuperação do praticante do delito, pois torna-se difícil sua ressocialização em um ambiente com tantas deficiências como: superlotação, atentados sexuais, falta de ensino de profissionalização e carência de funcionários especializados.
Hipóteses
 A partir de um contexto histórico, que mostra que apesar da severidade das penas e rigor punitivo do estado, é possível perceber o crescimento demasiado da criminalidade no decorrer dos anos. 
 A reformulação das penas pode surgir como uma alternativa para a função ressocializadora da execução penal. No entanto, esse processo de mudança nas formas de punição deve ser acompanhado por desenvolvimento estrutural nas unidades de cumprimento de pena, visto que são de grande importância para o cumprimento digno da sanção sofrida.
 
 
1.Objetivo Geral
Identificar os fatores que impedem o processo de integração do preso na sociedade, e a partir de tais fatores procurar descobrir alternativas capazes de sanar os problemas existentes nesse processo.
 2. Objetivos específicos
2.1 analisar as dificuldades no processo de ressocialização.
2.2 identificar os possíveis meios de integração social para egresso.
2.3 avaliar a efetividade da pena privativa de liberdade.
 
Revisão de Literatura
 
 O princípio da ressocialização está em trazer a dignidade, resgatar a autoestima do detento, provendo condições de subsistência, a partir de um amadurecimento pessoal além de projeta-lo na vida profissional, entre outras formas de incentivos tentando assim cumprir o papel em face a justiça e os direitos básicos do egresso, o trabalho é importante na conquista de valores morais e materiais. Isso é bem definido por Mirabete (2002): “O direito, o processo e a execução penal constituem apenas um meio para a reintegração social, indispensável, mas nem por isso o de maior alcance, porque a melhor defesa da sociedade se obtém pela política social do estado e pela ajuda pessoal”.
 A Declaração Universal dos Direitos do Homem em seu Art°1 reza.
“Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos, são dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
 A falta de conscientização de que a assistência ao egresso na forma de oferecimento de moradia temporária, emprego, de regularização de sua documentação e de uma crescente adaptação as condições a vida em liberdade são os principais desencadeadores da reincidência criminal.
Está disposto no Art°5, I- XLIX da Constituição Federal – É assegurado ao preso o respeito a integridade física e moral.
O Código Penal Brasileiro, em seu Art°59, afirma que as penas devem ser necessárias e suficientes á aprovação e prevenção do crime. Nas palavras de ROGERIO GRECO ‘ de acordo com a nossa legislação penal, entendemos que a pena deve reprovar o mal produzido pela conduta praticada pelo agente, bem como prevenir futuras infrações penais’.
(curso de direito penal, editora impetus, 6 edição, pág 524).
Ante tal dispositivo tem se a natureza dúplice das penas, sendo primeiro objetivo censurar o mal que emana da atitude ilícita do sujeito desviante, e o outro objetivo, agir de forma preventiva para evitar o cometimento de novos delitos. Nas palavras de RENÉ ARIEL DOTTI, ‘a pena deve prevenir e reprimir as condutas ilícitas e culpáveis’.
(DOTTI, RENÉ ARIEL, Curso de Direito Penal, Rio de Janeiro, Forense, 2005, pág 433).
 METODOLOGIA
 O projeto terá como principais fontes as fontes secundarias, onde será utilizada a pesquisa bibliográfica em livros, artigos, teses, revistas jurídicas e pesquisa na internet. 
 Faz-se uso do método indutivo, tendo em vista analisar os dados de forma individual para se alcançar uma visão geral do problema abordado. 
 Existe na no cenário atual um aparato estatal eficiente cap
az de auxiliar na volta do preso ao convívio social de forma que o mesmo se adeque a uma nova realidade?
 A questão a ser elencada visa a busca perene de saber se existe um aparato estatal eficiente para auxiliar a volta do preso ao convívio social, dando a ele condições e melhorias de vida, garantindo-lhes direitos e deveres que devem ser assegurados pelo estado.
 No Brasil as prisões podem ser consideradas como um dos piores lugares em que o ser humano pode viver. Elas estão abarrotadas, sem condições dignas de vida, e menos ainda de aprendizado para o apenado. Os detentos por essas condições se sentem muitas vezes desestimulados a se recuperarem e sem estima para a vida quando de sua volta à sociedade, dessa maneira quando a ela retornam continuam a praticar os diversos tipos de crimes vindo a reincidir. 
 Inicialmente será apresentado um breve histórico sobre a evolução das penas e prisões, onde será exposto as características das sanções e seus respectivos resultados, buscando ainda a solução do devido problema do preso no seio familiar e social, juntamente com a deficiência do aparelho estatal.
 
2.1 um fator inerente ao preso é a sua autonomia da vontade, em saber se esse preso busca a ressocialização, um meio melhor de vida na sociedade.
1° INSERÇÃO DO EGRESSO NA SOCIEDADE.
2° PENAS COMO INSTRUMENTO DE TRANSFORMAÇÃO. 
3° NECESSIDADE DE UMA SOCIEDADE FRENTE A QUESTÃO.
4° UM ESTADO QUE SE FAÇA MAIS PRESENTE.
5° PENITENCIARIAS E PROFISSIONAIS MAIS CAPACITADOS.
6° ASSISTÊNCIA EDUCACIONAL E PROFISSIONAL.
7° REGENERAÇÃO.
8° ORDEM INTERNA.
9° MELHOR QUALIDADE DE VIDA PARA O EGRESSO.
10° SEGURANÇA E PAZ SOCIAL.
2.1 analisar a ineficácia das sanções restritivas de liberdade.
2.2 apontar formas de interação do sistema penitenciário e sociedade, suficientes para alcançar soluções eficazes.
Outro ponto crucial a ser levantado, é a participação da sociedade nesse processo de ressocialização do egresso. Através de instituições presentes na comunidade, como igrejas, escolas profissionalizantes, etc. Trabalhandoconjuntamente com o Estado, em ações assistenciais e de desenvolvimentos de programas reintegradores. 
 O sistema não tem se mostrado eficaz, bem como as penas aplicadas são equivocadas e não cumprem com o seu papel, é a partir daí que deveria ser revisto conceitos e propostas que visa a melhoria das penas e sistema prisional, visto que o problema só tende a piorar cada dia mais, trazer de volta a sociedade um infrator não é tarefa fácil, mas se planejada e feita com todos os recursos inerentes a sociedade trará bons frutos, conseguirá etapas na ressocialização jamais alcançadas.
 O estado tende a ser cada vez mais severo com aqueles que tenham praticado uma conduta ilícita crendo ser a melhor saída, trazendo uma ideia de que o mal deve ser combatido com o mal. É esse objetivo da pena que, em regra, satisfaz a sociedade que quer ter as suas angústias atenuadas pelo endurecimento da sanção aplicada ao infrator, mas esse caráter afasta a preocupação ética que deve fundamentar o direito de punir. A função essencial da pena não pode estar restrita a vingança social, é primordial que seja realizada uma análise sociológica do problema. O sentimento social de PAGAMENTO pelo delito cometido trata-se de visão leiga e superficial, inadmissível frente a gravidade da questão.