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Apostila 2 de contabilidade basica

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APOSTILA
 DE 
ADMINISTRAÇÃO BÁSICA
APOSTILA 2 
(ESTUDO DO “BALANÇO PATRIMONIAL”)
Material de apoio para a disciplina “Direito Empresarial I”, ministrada no 3o semestre do curso de graduação em direito
Elaborado por : Denis Domingues Hermida
CAPÍTULO 1 
INTRODUÇÃO
No início dos nossos estudos sobre contabilidade, objetivamos introduzir o aluno no mundo contábil, desejando que o mesmo passasse a conhecer a contabilidade, as suas funções na empresa, bem como os seus principais institutos.
Na apostila “1” apontamos para conceito de “relatório contábil” (exposição resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade e que objetiva relatar às pessoas que utilizam os dados contábeis (usuários) os principais fatos registrados por aquele setor em determinado período, apontando a situação patrimonial ou os resultados alcançados pela entidade) e que “Demonstrações Contábeis” é a denominação para os “relatório contábeis” obrigatórios, isto é, exigidos por lei.
Elencamos, também, as espécies de demonstrações contábeis, quais sejam: 
Balanço Patrimonial
Demonstração do Resultado do Exercício
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados ou Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos
Ora, se o nosso objetivo é nos capacitar para a interpretação das diversas demonstrações contábeis, exigido é que passemos a estudar individualmente cada uma dessas demonstrações, buscando conhecer as suas funções e o seu conteúdo.
Iniciamos essa análise pormenorizada com a demonstração contábil denominada “balanço patrimonial”. 
		 
		
	
		
CAPÍTULO II 
NOÇÕES GERAIS SOBRE BALANÇO PATRIMONIAL
a) Conceito
	O “balanço patrimonial” é uma espécie de demonstração contábil, sendo identificada como a principal demonstração contábil e tem como objetivo apontar a posição financeira em determinado momento (normalmente, no fim do ano) de uma entidade.
 Em outras palavras, o balanço patrimonial consiste na apresentação dos saldos respectivos de todas as contas da contabilidade de uma companhia em uma determinada data, dispostos ou arrumados de uma forma relativamente padronizada, com a finalidade de permitir, a quem o analisa, uma visualização rápida da posição econômico-financeira dessa companhia naquela data. Em resumo, o balanço patrimonial representa uma fotografia da empresa em determinada data, expressa em valores monetários.
 O Conselho Federal de Contabilidade conceitua balanço patrimonial da seguinte forma: 
"O balanço patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade".
 A expressão “balanço patrimonial” decorre do equilíbrio Ativo = Passivo + PL, ou da igualdade de Aplicações = Origens. Parte da idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre encontramos a igualdade. Só que, em vez de denominarmos balança (assim como Balança Comercial), denominamos no masculino: Balanço.
 Já a expressão “patrimonial” origina-se do Patrimônio Global da entidade, ou seja, o conjunto de todos os bens, direitos e obrigações. Daí se origina a expressão : Patrimônio Líquido, que significa a parte residual do patrimônio, a riqueza líquida da empresa num processo de continuidade, a Situação Líquida. 
b) Requisitos do balanço patrimonial
	 O balanço patrimonial tem como requisitos: 
- Cabeçalho: o balanço patrimonial é composto de um cabeçalho onde constam: 
Nome da entidade
Título da demonstração (Balanço Patrimonial)
Data do encerramento do balanço
- Corpo: o corpo do balanço é constituído por duas colunas: a da esquerda, que chamamos Ativo, e a da direita, que chamamos Passivo e Patrimônio Líquido.
- Colunas comparativas: A lei das SAs (Lei 6404/76) dispõe que as demonstrações de cada exercício sejam publicadas com a indicação dos valores correspondentes do exercício anterior. Assim, o Balanço Patrimonial e todas as Demonstrações Financeiras são apresentados em duas colunas: Exercício Atual e Exercício Anterior. Essa apresentação facilita ao usuário das demonstrações no sentido de observar a evolução de um ano para outro. 
- Redução de dígitos (opcional) : A Lei das S/As dispõe que as demonstrações financeiras podem ser publicadas com a eliminação de dígitos, principalmente de números grande. Podemos citar como exemplo 150.000.000, pode-se eliminar 3(três) dígitos, desde que se coloque no cabeçalho da demonstração a expressão em milhares (ou em $ mil). Pode-se também eliminar 6 dígitos, cabendo colocar no cabeçalho a expressão em milhões (ou em $ milhões)
 
c) Visão inicial de um balanço patrimonial 
	 Cabeçalho	 
Denominação da empresa: _____________________________ Redução de dígitos
	
BALANÇO PATRIMONIAL
Encerrado em : xx de yyyyyyyy de 20xx
Em $ Milhões 
	ATIVO
	PASSIVO
	
	
Ano Atual
	
Ano Anterior
	
	
Ano Atual
	
Ano Anterior
	
BENS
DIREITOS
	
---------
----------
	
---------
---------
	
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
----------
---------
	
----------
----------
 Corpo
 Colunas comparativas
d) O Ativo e o Passivo
	O Balanço patrimonial é constituído de duas colunas (corpo) : a coluna do lado direito é denominada de Passivo e Patrimônio Líquido. A coluna do lado esquerdo é denominada Ativo, o que resulta a seguinte visão simplificada do balanço: 
	BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	Lado Esquerdo
	Lado Direito
d.1) Ativo
	São todos os bens e direitos de propriedade da empresa, avaliáveis em dinheiro, que representam benefícios presentes ou futuros para a empresa. Cabe-nos, também, apontar o que venha a ser “bens”, “direitos” e “propriedade”: 
Bens : é toda coisa dotada de utilidade. Utilidade é a capacidade de satisfazer a uma necessidade humana. Os bens avaliáveis em moeda que, portanto, podem ser objeto de troca classificam-se como bens econômicos. 		 Citamos como exemplos máquinas, mercadorias em estoque, dinheiro(moeda), ferramentas, mobília, instalações etc.
Direitos: são relações jurídicas que se estabelecem entre um sujeito ativo (credor) que pode exigir de outro, o sujeito passivo (devedor), uma prestação de caráter patrimonial (objeto) em virtude de uma causa, que pode ser a vontade das partes (ex-voluntate) ou por imposição da lei (ex-lege). Os direitos podem ser vistos como bens de posse de terceiros. Temos como exemplo : se a empresa tem contas a receber, ela tem dinheiro (bens) de posse de terceiros para receber no futuro. De maneira geral, são papéis, títulos etc.		Exemplos: contas a receber, duplicatas a receber, títulos a receber, ações, depósitos em contas bancárias, títulos de crédito etc
 		
	Os bens e direitos que compõem o ativo devem ter “valor objetivo”, isto é, serem avaliáveis em dinheiro.
	Não são considerados ativo bens como uma “marca” conhecida no mercado, vez que, embora seja considerado bem, é de difícil avaliação monetária, a não ser quando ela é adquirida de terceiros. A mesma coisa acontece com o fundo de comércio. 
	Portanto, para ser Ativo, é necessário preencher 4(quatro) requisitos simultaneamente, quais sejam: 
Ser “bem” ou “direito”
Ser de “propriedade da empresa”
Ser mensurável monetariamente
Ser benefício presente ou futuro
d.2) Passivo
		Passivo é verbo da voz passiva,isto é, aquele em que o sujeito sofre a ação. Por analogia, no passivo figuram as relações jurídicas em que a empresa está no pólo passivo da relação como sujeito passivo (devedora) e outra pessoa, física ou jurídica, figura no pólo ativo como sujeito ativo (credora).
		Do ponto de vista contábil, a expressão “passivo”, num primeiro momento, é entendida como um conjunto formado pelo “passivo exigível” e o “patrimônio líquido”, variáveis que compõem a coluna direita do “corpo” do balanço patrimonial
		Contabilmente, o “passivo” (coluna da direita do corpo do balanço) é formado pelo “passivo exigível” (que alguns denominam simplesmente de “passivo”) e o “patrimônio líquido”. Passemos a analisar essas variáveis.
d.2.1) Passivo Exigível
  Representa todas as obrigações financeiras que uma empresa tem para com terceiros. É tudo que deve; as dívidas que ela contraiu. Para Sérgio de Iudícibus e José Carlos Marion�, o passível exigível evidencia toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros, como, por exemplo, contas a pagar, dívidas com fornecedores de matéria-prima, imposto a pagar, financiamentos, empréstimos etc.
 Assim se uma empresa adquire um veículo para pagamento a prazo, a posse do mesmo representa um ativo. Mas por outro lado, a empresa passa a ter uma obrigação para com a pessoa ou companhia que vendeu o veículo. Assim, ela passa a ter uma obrigação, que representa um passivo exigível.
 Exemplos de passivo exigível:
- duplicatas a pagar
- salários a pagar
- aluguéis a pagar
- encargos sociais a pagar
- juros a pagar
- impostos a pagar
 
d.2.2) Patrimônio Líquido 
  O patrimônio líquido representa o registro do valor que os proprietários de uma empresa têm aplicado no negócio. Pode-se também conceituar patrimônio líquido como “recursos dos proprietários aplicados no empreendimento. O investimento inicial dos proprietários (a primeira aplicação) é denominada, contabilmente, capital. Se houver outras aplicações por parte dos proprietários (denominados “acionistas” quando se trata de Sociedade Anônima e denominados “sócios”, quando se trata de outras espécies de sociedade), teremos acréscimo de capital.
	É certo que o patrimônio líquido não cresce apenas com os novos investimentos dos proprietários, mas também, e isto é mais comum, com os rendimentos resultantes do capital aplicado. Esse rendimento é chamado de “lucro”. O lucro resultante da atividade operacional da entidade, obviamente, pertence, em última análise, aos proprietários que investiram na empresa (é, portanto, remuneração do capital investido).
	Do lucro obtido em determinado período pela atividade empresarial, normalmente, uma parte é distribuída para os donos do capital (dividendos) e outra parte é reinvestida no negócio, isto é, fica retida (acumulada) na empresa.
	A parte do lucro acumulado (retido) é adicionada ao Patrimônio Líquido. Dessa forma, as aplicações dos proprietários (sócios ou acionistas) vão crescendo
 Para ilustrar, vamos admitir que você e um sócio decidiram abrir uma empresa. Mas, para iniciar as atividades, a empresa necessita de um capital inicial de $ 20.000.000, que vocês entregam ao gerente da firma. No momento em que a empresa recebe o dinheiro, a posse deste representa um ativo. Mas, por outro lado, a empresa deve registrar que seus proprietários (os sócios) aplicaram no negócio uma determinada quantia, o capital, que representa o patrimônio líquido da companhia.
 Neste ponto, uma dúvida muito comum costuma surgir. Nós aprendemos que os bens de uma empresa representam o seu patrimônio. Por que, de repente, o patrimônio passa a ser chamado ativo e o valor que os proprietários aplicaram no negócio é denominado patrimônio líquido?
 A resposta é simples. Suponhamos que você decida comprar um veículo; porém uma parte da compra será financiada.
 Assim temos:				
				 	 $
	Valor do veículo		10.000
	Valor pago à vista		 4.000
	Valor a pagar			 6.000
	
 Agora observe: a posse do veículo representa para você um patrimônio, chamado ativo. Ao mesmo tempo, o valor que você ficou devendo, representa uma obrigação e conseqüentemente, um passivo exigível. Dessa forma, se você tem um patrimônio no valor de $ 10.000, mas ainda está devendo $ 6.000 referente à sua compra, o valor líquido de seu ativo é $ 4.000,00. O que equivale a dizer que seu patrimônio líquido monta em $ 4.000. 
	Vamos agora a mais um conceito de Patrimônio Líquido. Láudio Carmargo Fabretti, em sua obra “Direito de Empresa no Novo Código Civil” afirma que o patrimônio líquido é a diferença entre o valor do ativo (bens e direitos) e o passivo (obrigações), e cita o seguinte exemplo: 
	Ativo : Bens 200.000 + Créditos 300.000 = 500.000				Passivo Exigível : Obrigações	 = (400.000)	
 Patrimônio Líquido(PL)			 100.000
(Observação : Nas demonstrações contábeis, os valores que devem ser subtraídos (valores negativos) são apresentados entre parêntesis)
	No exemplo acima, o Patrimônio Líquido representa o valor contábil da empresa, ou seja, se ela resolver liquidar seu patrimônio, realizando em dinheiros os bens e os direitos, apurará 500.000. Pagando as obrigações de 400.000, restará o saldo em dinheiro de 100.000, para o titular ou sócios da empresa. Esse saldo positivo é o Patrimônio Líquido da empresa cujo patrimônio foi liquidado.
	O Patrimônio liquido demonstra o investimento inicial feito na constituição da empresa, que é registrado como “capital” e suas mutações (transformações), cujos resultados, se positivos, representam lucros, se negativos, prejuízos.
	Em síntese, o Patrimônio Líquido representa, de forma resumida, a história do sucesso ou insucesso da empresa, que, partindo de um capital inicial, acumulou lucros e prejuízos.
	O Patrimônio Líquido, na verdade, não é passivo. Ao contrário, representa a diferença positiva entre a soma do ativo (bens e créditos) e o valor do passivo real (isto é, do passivo exigível, obrigações da empresa, dívidas da empresa).
	Dessa forma, obtém Equação Contábil Básica. A equação patrimonial é : 
 Ativo (bens/direitos) = Passível Exigível (obrigações) + Patrimônio Líquido
	Assim, quando o ATIVO é maior que o PASSIVO EXIGÍVEL, essa diferença (superávit) representa o PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
 
III – O GRUPO DE CONTAS NO BALANÇO PATRIMONIAL
a) Introdução e conceito de “Contas”
	Como já analisado anteriormente, o Balanço Patrimonial é constituído de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. O Ativo, por sua vez, compõe-se de Bens e Direitos aplicados na entidade. O Passivo e o Patrimônio Líquido registram todas as entradas (origens) de recursos na empresa.
	Se demonstrássemos um balanço patrimonial cujo ativo fosse um “amontoado de contas de bens e direitos” (de forma heterogênea), teríamos dificuldades em ler, interpretar e analisar o Balanço Patrimonial. Por isso, é importante apresentar o Balanço agrupando-se as contas de mesmas características, isto é, separando grupos de contas homogêneas (semelhantes, com características semelhantes) entre si. Por exsemplo, poderíamos agrupar as contas Caixa (dinheiro disponível no caixa da empresa) e Bancos (depósitos que a empresa tem nos Bancos) num único grupo denominado “Disponível” (dinheiro à disposição da entidade). 
	Ora, o balanço patrimonial é uma demonstração muito usada por usuários externos à empresa (como bancos, governo, fornecedores, sindicatos e até mesmo donos da empresa (sócios ou acionistas). Normalmente, esses usuários não precisam ser especialistas em Contabilidade. Daí o balanço patrimonial ser uma demonstração simples e fácil de ser entendida, pois visa mostrar a situação econômico-financeira da empresa para leigos, motivo pelo qual a estrutura do balanço patrimonial deve ser a mais simplificada possível, o que evidencia a necessidadedo agrupamento das informações (relativas ao ativo, ao passivo e ao patrimônio líquido) através de “contas”, que poderiam ser conceituadas como conjuntos de determinados dados contábeis com características similares.
b) Os prazos e a sua importância para a formação do grupo de contas
	Para facilitar a interpretação e análise do balanço, existe uma preocupação constante em estabelecer uma adequada distribuição de contas.
	Duas regras básicas orientam a distribuição de contas no Balanço Patrimonial: 
 Prazo : em contabilidade CURTO PRAZO significa normalmente o período de até 1(um) ano. Colocando-se na data do levantamento das Demonstrações Financeiras a data de 31-12-1998, por exemplo, todas as contas a receber até um ano, isto é, até 31-12-99, serão agrupadas num mesmo título no Ativo, assim como todas as contas a pagar até o final do ano seguinte serão agrupadas num mesmo título no passivo. O mesmo ocorre com as contas de LONGO PRAZO (SUPERIOR A UM ANO)
 Grau de Liquidez Decrescente:os itens de maior liquidez (mais facilmente conversíveis em dinheiro) são classificados em primeiro plano. Os de menor liquidez aparecem em último lugar. Por exemplo, entre três contas: Estoque, Disponível (dinheiro no caixa ou depósito da empresa em Banco) e Duplicatas a Receber, o mais líquido é o disponível (1o lugar), em segundo lugar, recebe-se mais rapidamente as duplicadas que os estoques (estes possuem uma liquidez mais lenta – 3o. lugar)
c) O realizável a “curto prazo” e o “exigível a curto prazo”
	Podemos relacionar tudo aquilo que a empresa receberá no Curto Prazo (aquilo que será transformado em dinheiro) confrontando com tudo aquilo que será pago no Curto prazo: 
	ATIVO
	PASSIVO
	
Itens que já são dinheiro ou que serão transformados em dinheiro rapidamente, isto é, em até 1(um) ano (curto prazo)
	
Todas as dívidas (obrigações) que serão pagas rapidamente, no curto prazo, isto é até 1 ano
	Como essas contas recebidas e pagas rapidamente se renovam constantemente (estão sempre girando), foi dado o nome de Circulante (corrente), tanto para o Ativo como para o Passivo. Assim, temos: 
ATIVO CIRCULANTE : grupo composto por itens que já são dinheiro ou que serão transformados em dinheiro rapidamente (em até 1 ano).	 	Como, por exemplo, o dinheiro que se encontra no caixa da empresa, o depósito bancário já disponível para saque, uma nota promissória em que a empresa é beneficiária e vencerá em até 1(um) ano da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço, etc
PASSIVO CIRCULANTE: grupo composto pela dívidas (obrigações) da empresa que devem ser pagas rapidamente, isto é, em curto prazo, vencendo-se em até 1 ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço. 			Como, por exemplo, uma nota promissória emitida pela empresa e que vence em até 1(um) ano 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço, o pagamento de fornecedores que deve ser feito a curto prazo, isto é, em até 1 ano.
 De outro lado, se a empresa espera muito tempo (mais de 1 ano) para receber determinados créditos (isto é, determinado bem), podemos chamar esses créditos como grupo “Realizável a Longo Prazo”. E mais, caso se trate de dívidas (obrigações) da empresa que tenham vencimentos a longo prazo, isto é, que devam ser pagas, ou melhor, que vencem, em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço, reunimos dívidas no grupo denominado “Exigível a Longo Prazo”.
	 Neste ponto, temos : 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO : grupo formado por créditos que serão recebidos pela empresa a Longo Prazo, isto é, que devem ser recebido em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço. 		Exemplifiquemos : a empresa é beneficiária de uma nota promissória que vencerá em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço. Trata-se referido direito (de crédito) de um item que se enquadro no grupo “Realizável a Longo Prazo”.
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO : grupo formado por dívidas da empresa que têm vencimento em período superior a 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço. 			Apresentemos exemplos: a empresa é emissora de uma nota promissória que tem vencimento em período superior a 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
 Por fim, temos no ativo o grupo dos itens que a empresa não receberá, pois não estão a venda, mas, sim, destinados ao uso e à renda. Esses itens permanecem por muito tempo dentro da empresa, daí serem chamados de “permanentes”, formando o grupo do “Ativo Permanente”: 
ATIVO PERMANENTE : grupo formado por itens que a empresa não receberá, pois não estão a venda, mas, sim, destinados ao uso e à renda. Esses itens permanecem por muito tempo dentro da empresa, daí serem chamados de “permanentes”.			 Exemplifiquemos : fazem parte do ativo permanente o maquinário que é utilizado na produção da empresa, a mobília disposta no setor administrativo da empresa etc. 
d) Segunda visão (intermediária) do Balanço Patrimonial
 Nome do empresário ou da sociedade empresária: ___________________________
	BALANÇO PATRIMONIAL
Encerrado em : xx de yyyyyyyy de 20xx
Em $ Milhões
	ATIVO
	PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
 Circulante
 São contas que estão constantemente em giro – em movimento – sendo que a conversão em dinheiro será, no máximo, em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
 Realizável a longo prazo
 São bens e direitos que se transformarão em dinheiro em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Permanente 
 São bens e Direitos que não se destinam a venda e tem vida útil, no caso de bens, longa
	
 Circulante
 São obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) no máximo em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Exigível a longo prazo
 São as obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) em período superior a 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Patrimônio Líquido 
 São os recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o Capital mais o seu rendimento Lucros e Reservas
 
IV – OS GRUPOS DE CONTAS DO ATIVO
	Situando-nos na matéria, estamos a estudar o “ativo” do balanço patrimonial. No capítulo anterior, concluímos que o ativo é formado por três grandes grupos de contas, quais sejam: “Ativo Circulante” (contas que estão constantemente em giro – em movimento – sendo que a conversão em dinheiro será, no máximo, em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço ), “Realizável a Longo Prazo” (bens e direitos que se transformarão em dinheiro em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço ) e “Ativo Permanente” (bens e Direitos que não se destinam a venda e tem vida útil, no caso de bens, longa).
	Agora, o nosso objetivo é estudar os itens que fazem parte de cada grupo do ativo. Vamos lá: 
a) Itens que compõem o “Ativo Circulante” 
	O dinheiro (à disposição no caixa da empresaou depositado no banco e à disposição para saque), que é o item mais líquido, é agrupado com outros itens que serão transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos a curto prazo, ou seja, dentro de um ano, quais sejam : “Contas a receber”, “ Investimentos Temporários” e “Estoques”. Este grupo denomina-se Ativo Circulante
	Conceituemos cada um desses itens do “Ativo Circulante”: 
Disponível : é o dinheiro à disposição no caixa da empresa ou depositado no banco e à disposição para saque
Contas a receber: são valores ainda não recebidos decorrentes de vendas de mercadorias ou prestação de serviços a prazo e que deverão ser recebidos, no máximo, em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço . São valores a receber de cliente, também denominados duplicadas a receber.
Estoques : são mercadorias a serem revendidas. No caso da indústria, são os produtos acabados, bem como matéria-prima e outros materiais secundários que compõem o produto em fabricação.
Investimento temporário : são aplicações realizadas normalmente no mercado financeiro com excedente do Caixa. São investimentos por um curto período, pois, tão logo a empresa necessite do dinheiro ela se desfaz da aplicação.
b) Itens que compõem o grupo “Realizável a longo prazo”
	Os itens que compõem o “Realizável a longo prazo” são ativos de menor liquidez, isto é, que se transformam em dinheiro mais lentamente do que os itens do grupo do “Ativo Circulante”. Como já vimos, o grupo “Realizável a Longo Prazo” é formado por bens e direitos que se transformarão em dinheiro em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço.
	Neste item, são classificados os empréstimos ou adiantamentos concedidos às sociedades coligadas ou controladas, a diretores, acionistas etc, além dos títulos a receber no Longo Prazo. 
c) Itens que compõem o grupo “Ativo Permanente”
	O grupo “Ativo Permanente”tem como itens ativos (bens e direitos) que dificilmente serão vendidos, pois sua característica básica é não se destinarem à venda. Portanto, pode-se dizer que são itens sem nenhuma liquidez para a empresa.
	Outra característica do Ativo Permanente é ser formado por itens usados por vários anos (vida útil longa) e sua reposição, ao contrário do “Ativo Circulante”, é lenta. Seus valores não variam constantemente, daí a denominação de Ativo Fixo.
	No Ativo Permanente, encontram-se prédios, instalações, equipamentos, móveis, utensílios...pelo seu valor bruto. Com a dedução do valor bruto encontra-se a Depreciação Acumulada que é a perda da capacidade (pelo desgaste ou pela deterioração tecnológica) daqueles ativos de produzirem eficientemente. Assim, tem-se o valor Líquido (Valor Bruto (-) Depreciação Acumulada) que deve aproximar-se do valor daqueles ativos em termos de potencial capaz de trazer benefícios futuros para a empresa.
	O “ativo permanente” divide-se em 3(três) grupos de itens, quais sejam: 
 Investimento : são as participações (que não se destinam a venda) em outras sociedades e outras aplicações de característica permanente que não se destinam à manutenção da atividade operacional da empresa, tais como : imóveis alugados a terceiros (não de uso, mas para renda), obras de arte etc.			Exemplifiquemos: o fato de uma empresa que fabrica carros (atividade operacional/objeto social) ter comprado obras de arte, terrenos para especular preços etc, em nada vai afetar o seu negócio (de fabricar carros)
 Imobilizado : as aplicações que tenham por objetivo bens destinados à manutenção da atividade operacional da empresa, tais como : imóvel (onde está sediada a empresa), instalações, móveis e utensílio, veículos, máquinas e equipamentos, marcas e patentes etc
 Diferido : são as aplicações de recursos em despesas, ou gastos, que contribuem para obtenção de renda ou para a formação do resultado de mais de um (vários) exercício social, tais como: gastos pré-operacionais, gastos de reorganização, pesquisa e desenvolvimento de produtos etc.		O caso mais comum de Diferido são os Gastos Pré-Operacionais, em que a empresa “investe” recursos antes de começar a operar (funcionar): propaganda institucional, contratação e treinamento de funcionários, abertura de firma etc. Graças a estes gastos, por um longo período, teoricamente, a empresa terá direito a uma série de benefícios quando começar a operar: já é conhecida no mercado (a empresa ou o produto), tem uma boa equipe de trabalho, está legalmente constituída etc.		O diferido refere-se basicamente a gastos com serviços no sentido de beneficiar a empresa por vários anos. Grosso modo, difere de Investimentos (Compra de Ações, Terrenos etc) e do Imobilizado (Máquinas, veículos, móveis e utensílios etc), pois estes, normalmente, se referem à aquisição de bens e direitos e aquele (diferido), quase sempre, são remunerações por serviços, que beneficiarão a empresa por vários anos.
V - OS GRUPOS DE CONTAS DO PASSIVO
	Já analisamos que a coluna do passivo é formada por alguns grupos, quais sejam: “Passivo Circulante”, “Exigível a Longo Prazo” e “Patrimônio Líquido”. Passemos a analisar mais alguns detalhes de cada um desses grupos : 
“Passivo Circulante”
 São obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) no máximo em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço, como : contas a pagar, dívidas com fornecedores de mercadoria ou de matérias-primas, impostos a recolher, os empréstimos bancários com vencimentos em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço, as provisões de pagamentos (que são despesas incorridas, geradas, ainda não pagas, mas já reconhecidas pela empresa, como Imposto de Renda, Férias, 13o salário, Salários a Pagar, Encargos Sociais a Pagar etc).
“Exigível a longo prazo”
 São as obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) em período superior a 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Patrimônio Líquido 
 São os recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o Capital mais o seu rendimento Lucros e Reservas acumulados no decorrer dos anos e retidos na empresa, isto é, ainda não distribuídos e ainda não incorporados ao capital.
VI – VISÃO COMPLETA DO BALANÇO PATRIMONIAL
 Ante o todo estudado, apresentamos abaixo o esqueleto completo do balanço patrimonial : 
 Nome do empresário ou da sociedade empresária: ___________________________
	BALANÇO PATRIMONIAL Encerrado em : xx de yyyyyyyy de 20xx Em $ Milhões
	ATIVO
	PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	 Circulante
 São contas que estão constantemente em giro – em movimento – sendo que a conversão em dinheiro será, no máximo, em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
 Realizável a longo prazo
 São bens e direitos que se transformarão em dinheiro em período superior 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Permanente 
 São bens e Direitos que não se destinam a venda e tem vida útil, no caso de bens, longa
 - Investimento
são as participações (que não se destinam a venda) em outras sociedades e outras aplicações de característica permanente que não se destinam à manutenção da atividade operacional da empresa, tais como : imóveis alugados a terceiros (não de uso, mas para renda), obras de arte etc.	
 -Imobilizado
são as aplicações que tenham por objetivo bens destinados à manutenção da atividade operacional da empresa, tais como : imóvel (onde está sediada a empresa), instalações, móveis e utensílio, veículos, máquinas e equipamentos, marcas e patentes etc
 - Diferido
são as aplicações de recursos em despesas, ou gastos, que contribuem para obtenção de renda ou para a formação do resultado de mais de um (vários) exercício social, tais como: gastos pré-operacionais, gastos de reorganização, pesquisa e desenvolvimento de produtos etc.
	 Circulante
 São obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) no máximo em até 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Exigível a longo prazo
 São as obrigações (dívidas) que serão liquidadas (pagas) em período superior a 1(um) ano a contar da data do encerramento do exercício financeiro que serviu como base para a elaboração do balanço 
Patrimônio Líquido 
 São os recursos dos proprietários aplicados na empresa. Os recursos significam o Capital mais o seu rendimento Lucros e Reservas
5.7.2 - Grupos que formam o Balanço Patrimonial
Como já dito, o balanço patrimonial consiste na apresentação das contas classificadas por grupos, de acordo com sua natureza e sob o ponto de vista monetário.
No Brasil, a Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) padronizou o título de cada grupo do balanço. Assim, o balanço patrimonial deve ser apresentado com as contas classificadas nos seguintes grupos:
 
No Ativo
 
- Circulante
- Realizável a longo prazo
- Permanente
	Investimento
	Imobilizado
	Diferido
 
 
No Passivo
 
- Circulante
- Exigível a longo prazo
- Resultado de exercícios futuros
- Patrimônio líquido
 
Deve ser observado que a apresentação das contas do ativo em grupos obedece a uma ordem decrescente de grau de liquidez, representando esta a maior ou menor facilidade com que determinados bens são transformados em numerário.
 
Assim, o critério de classificação das contas, dentro de cada grupo do ativo, está diretamente relacionado com os fatores: tempo, intenção e dinheiro. O título de cada grupo indica qual o tempo necessário à companhia para transformar seus ativos em dinheiro, de acordo com suas intenções (existem bens que a companhia não deseja transformar em dinheiro, em virtude de sua própria utilidade como bens).
Por outro lado, o critério para classificação das contas do passivo dentro de cada grupo repousa na condição de as contas representarem ou não exigibilidades para a companhia. Em caso afirmativo, a classificação se fará de acordo com o prazo que a companhia terá para pagar suas dívidas. Se as contas, entretanto, não representarem exigibilidades, serão classificadas como patrimônio líquido, com exceção das contas classificadas como resultados de exercícios futuros.
  
BALANÇO PATRIMONIAL
	ATIVO
	PASSIVO
	C I R C U L A N T E
	C I R C U L A N T E
	disponibilidades
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	créditos de curto prazo
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
	estoques
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	despesas antecipadas
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	P E R M A N E N T E
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	investimentos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	imobilizado
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	diferido
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
 
g) Exercício Social
 
Quando uma empresa é constituída, seus proprietários estabelecem uma determinada data, considerada oficialmente como aquela de encerramento do exercício social, ou seja, aquela data em que a companhia faz um levantamento do seu ativo, passivo exigível e patrimônio líquido, após um período de doze meses de atividades.
 
Dessa forma, o exercício social corresponde a um período contábil de doze meses, encerrado em determinada data (normalmente no último dia de algum mês). Entretanto, nem sempre o exercício social compreende as atividades de uma companhia durante doze meses. Supondo que uma empresa seja constituída em 1º de junho de 19XA, e que estabeleça como data de encerramento do exercício social 31 de dezembro de cada ano, no primeiro ano de operações o período contábil compreenderá as transações de apenas sete meses. Nos anos subseqüentes, porém, o período contábil de cada exercício terá a duração de doze meses. Um outro exemplo se verifica quando, a companhia decide mudar a data de encerramento do exercício social. Nesse caso, o período contábil poderá englobar mais meses ou menos do que o período normal de doze.
 
No final de seu exercício social. Toda empresa deve apurar o resultado entre despesas e receitas obtidos no período. Esse resultado irá aumentar (se for lucro) ou diminuir (se for prejuízo) o patrimônio líquido da empresa.
 
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