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Ciência Política trabalho

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FAG – Faculdade Assis Gurgacz
Curso de Direito
Disciplina: Ciência Política
Professor: Rafael Brugnerotto
Acadêmico: Lauriano Pereira da Luz
Trabalho: Resumo do capítulo 1 do livro Teoria do Estado, de Paulo Bonavides
Abril de 2009�
O ESTADO MODERNO
O advento do Estado Moderno. Suas raízes históricas e sua evolução: do Absolutismo ao Constitucionalismo
A expressão política “Estado Moderno” só se faz inteligível na sua realidade contemporânea se houver primeiro remissão a elementos históricos que ilustram a natureza governativa da sociedade ocidental, já na Antiguidade, já na Idade Média.
O Estado na Antiguidade
Com efeito, o Estado na Antiguidade é a Cidade, condensação de todos os poderes. Da Cidade se irradiam as dominações, as formas expansivas de poder e força de tal forma que era considerada como a cabeça dos Impérios, das hegemonias, dos grandes reinos formados ao redor da boa fortuna com que as armas da conquista triunfaram.
Cidades-Estados como Tebas, Babilônia, Esparta, Atenas entre outras foram consideradas com sua geografia política urbana, uma concentração de personificada de poder, a sua forma secular de autoridade e divina, expressava a vontade de um titular único – o faraó, rei, o imperador – de quem cada súdito era tributário.
O governo dos homens era traduzido por um poder sobrenatural das divindades. O paço e o templo, a Monarquia e o Sacerdócio, o temporal e o espiritual, isso se misturava e dava origem ao poder.
Assim resumiu-se o Estado Antigo. Por um lado a força bruta das tiranias imperiais, por outro a onipotência consuetudinária do Direito ao fazer suprema a vontade do corpo social, baseado na ética teológica da Polis grega, zelo da coisa pública.
O Estado na Idade Média
A Idade Média cristã, após o colapso do Império Romano, marcou a decadência – o fim de uma idéia ou modelo de governo conhecido dos antigos como Estado. Porém esse nome não lhes era conhecido, pois encobria uma realidade e dimensão que para eles era estranha.
Toda Idade Média, com sua organização feudal foi levantada sobre as ruínas do Império Romano, diminui a força da concepção do Estado, o Estado no sentido de Instituição materialmente coerciva, que estampa fortemente a unidade de um sistema pleno de normas e de eficácia absoluta.
No mundo medieval a idéia fraca de Estado, contrabalançava pela presença ativa e militante daquelas correntes, inspiradas no modelo romano, buscando restabelecer menos a unidade de sistema, expressa pela fusão das duas esferas, a política e a religiosa que foi quebrada com a vinda do Cristianismo.
A soberania, fundamento do Estado Moderno
Ao termo da Idade Média e começo da primeira revolução iluminista que foi a Renascença, brilhante precursora da segunda revolução, a revolução da razão, ocorrida no século XVIII, o Estado Moderno já manifestava traços inconfundíveis de sua aparição cristalizada naquele conceito sumo e unificador – o de soberania, que ainda hoje é seu traço mais característico, sem embargo das relutâncias globalizadoras e neoliberais convergentes no sentido de expurgá-lo das teorias contemporâneas de poder.
A base justificativa dessa pretensão aniquiladora daquele conceito consiste em apontar uma realidade distinta, imposta por novos modelos associativos de mútua interdependência estatal, os quais, para ganharem eficácia e prevalência na conjuntura globalizadora, buscam a todo transe remover e apagar e amortecer o conceito de soberania.
E tais diligências destrutivas da autodeterminação das Nações se fazem com muito empenho, porque a soberania nacional é óbice à soberania dos mercados.
Mas nunca deslembrar que foi a soberania, por sem dúvida, o grande princípio que inaugurou o Estado Moderno, impossível de constituir-se se lhe falecesse a sólida doutrina de um poder inabalável e inexpugnável, teorizado e concretizado na qualidade superlativa de autoridade central, unitária, monopolizadora de coerção.
A soberania, vista à luz da filosofia pragmática, que era então a filosofia política do Estado, enquanto ordenamento em gestação, se escorava, com razão objetiva, posto que carente de esteios éticos, nos argumentos da obra de Maquiavel.
O florentino secularizara o messianismo teleológico para levantar frente ao edifício do poder a estátua do príncipe todo-poderoso, desembaraçado de escrúpulos, vinculado unicamente aos fins que lhe justificavam os meios no exercício de uma autoridade sem limites e que, por isso mesmo, atravessara as fronteiras da moral, dos bons costumes, da obediência-cidadã, estabelecendo entre a pessoa do governante e a res publica uma promiscuidade que desembocava no arbítrio e nas demasias do tirano ungido pela filosofia do oportunismo.
A idéia de grandeza, majestade e sacralidade da soberania coroava a cabeça do príncipe e levantava as colunas de sustentação do Estado Moderno, que era Estado da soberania ou do soberano, antes de ser Estado da Nação ou do povo.
E o era porque o Estado como instituição ainda não se despersonalizada de todo. Mas lograra já exprimir o grau de força e a intensidade de seu poder na vontade – a um tempo, coerciva e agregativa – do príncipe de direito divino.
Estava assentada na intuição genial do fundador da moderna Ciência Política, na frieza dos raciocínios que desenvolveu ao serviço de um realismo liberticida e cínico, a teorização completa da soberania como instrumento político de um poder absoluto que se incorporava no príncipe como se o príncipe fora o próprio Estado.
Com efeito, vivia-se a idade do Absolutismo numa sociedade em que, robustecido o Estado nacional, sobreviviam, contudo, as camadas sociais da antiga Nobreza feudal, a par de uma nova classe emergente – a Burguesia.
Favorecida das políticas mercantilistas, e grandemente usufrutuária da expansão colonialista das potências rivais do Continente, essa classe se tornou o centro e o eixo vital da sociedade; aliada primeiro à Monarquia absoluta, dela depois se separou para monopolizar o poder, que, uma vez limitado pelas formas representativas, entrou a exercitá-lo em proveito próprio.
E o fez sempre na medida em que se assenhoreou da máquina do governo, conquistada maiormente por via revolucionária.
O Estado Moderno e o Absolutismo
O Estado Moderno do Absolutismo passa por duas fases consecutivas de teorização da soberania.
Na primeira fase avulta o regime da Monarquia absoluta de direito divino, cuja legitimidade está nos fundamentos teóricos das doutrinas teológicas, onde há uma relação estreita entre a igreja e o Rei. Essa foi é marcada por obras de Maquiavel e Bodin. Tais autores viam a soberania como um poder absoluto, de poder sem limites.
A segunda fase é marcada por um desapego, um libertar das influencias teológicas que acabavam por conter a monarquia, exatamente por ter a igreja uma forte influência sobre os governantes, os quais deviam obediência às hierarquias eclesiásticas, as quais influenciavam diretamente nos monarcas segundo seus interesses.
É na segunda fase que o Absolutismo se firma em bases filosóficas e consensuais. Hobbes, com sua obra o Contratualismo social, introduz o poder, que não está mais sujeito a influência das forças eclesiásticas, um poder que emana do Homem e da sua razão.
A obra “Leviatã” clássico do Absolutismo, onde Hobbes mostra o poder sob uma ótica perversa onde a segurança sacrifica a liberdade e a lei aliena a justiça, contando que a conservação social seja mantida a qualquer custo pelo monarca. O que o autor quer mostrar é que a força de quem governa e manter a ordem é legitimado através do contrato social.
A obra traz a dualidade entre o estado de natureza do homem antecedendo o estado de sociedade. Ao mesmo tempo em que o homem desfruta da liberdade em seu estado de natureza, caso essa natureza não esteja totalmente organizada, de paz, amor, fraternidade, a guerra, a violência e o terror irão levá-lo a extinção, portanto, o homem deve viver em sociedade. Porém ao passarpara esse estado de sociedade o homem conseqüentemente se privaria da sua liberdade, em troca da sua conservação. 
Assim, a Burguesia tratou de ocupar os espaços de poder e autoridade que a Nobreza e o Clero perderam para o povo que impulsionado pelo determinismo das sociedades humanas, tomavam o poder. Dessa forma, a ter daí, o estado moderno inaugurava a liberdade do Estado Constitucional, se bem que com sangue derramado, nas guilhotinas.
O Absolutismo dá lugar ao Estado Constitucional, que derivou das Constituições Francesas e da Revolução. Começa assim, o período da limitação do poder, onde o Homem-Povo, Homem político, Homem-cidadÃo é quem faz a lei, quem governa que cria a representação, que toma consciência da legitimidade, que é poder constituinte e constituído.
Esse primeiro Estado constitucional se se funda nas ruínas da sociedade feudal. Noção de povo idéia de força, advindas de três séculos, ajudam a elucidar a criação definitiva do sistema democrático de poder e ao mesmo tempo concretiza os direitos fundamentais em todas as suas dimensões.
O Povo tem a alma da Nação, se revelando nas qualidades morais e nas virtudes da cidadania, esse povo é o Povo Imortal. Nesse sentido entende que o Povo é o bem maior de uma civilização, é ele que representa os valores dos antepassados, as memórias. É ele que representa as alegrias, os triunfos, enfim é ele que sintetiza a Nação.
A Burguesia e a transição do Estado absoluto ao Estado constitucional
Não se pode desmembrar a ascensão política da Burguesia até se tornar classe dominante das guerras de religiões e das competições econômicas que dificultavam a política do equilíbrio europeu. Entre as Dinastias reinantes, viviam entre paz e beligerância.
Foi nesse cenário de conflitos que se fez a ascensão da Burguesia, até o dia em que deu fim a Monarquia absoluta.
Foi com a queda da Bastilha que a velha ordem moral e social foi extinta, esta que havia sido erguida sobre a injustiça, a desigualdade e o privilégio. Nesse momento a Burguesia sentindo-se oprimida desfaz os laços de submissão passiva ao monarca absoluto e se inclina ao movimento popular, ao Povo, que simboliza e representa a Nação.
Montesquieu e Rousseau, Espírito da Lei e o Contrato Social, foram os representantes dessa fase.
Em relação ao pensamento, a Filosofia é entendida como ciência política, e é nesse momento que se entende o Estado moderno como uma instituição. Dá-se o início ao Constitucionalismo, este fazendo com que a força se renda a força do Direito. Assim pode-se entender melhor o Estado Contemporâneo Constitucional.
Nota-se que a premissa do Estado moderno é a conversão do Estado absoluto em Estado constitucional; o poder não é das pessoas, mas das leis. São as leis e não as personalidades que governam o ordenamento social e político. O valor máximo vem da legalidade e se traduz nos textos dos Códigos e das Constituições.
Desde que se instaurou, o Estado Constitucional se divide em três modalidades essenciais: o Estado Constitucional de separação de Poderes (Estado Liberal); o Estado Constitucional dos direitos fundamentais (Estado Social); e o Estado constitucional da Democracia participativa (Estado Democrático-Participativo)
O Estado Constitucional da Separação dos Poderes
O Estado Constitucional de separação de poderes surgiu inspirado em duas grandes revoluções do século XVIII, a Francesa e a Americana. A Revolução Francesa, assim como a Americana, influenciou outros estados Constitucionais.
O Estado constitucional foi inspiração de grandes escritores contratualistas, como Locke, Rousseau, Montesquieu. Aliás, foi esse último, que em seu livro denominado Espírito das Leis, quem inspirou a separação de poderes como pressuposto fundamental para o Estado Constitucional.
Como idéia e princípio, a separação de poderes, traça limites ao arbítrio dos governantes, no entanto, é preciso enfatizar, que, se não houver moralidade administrativa, se não houver respeito aos direitos fundamentais, não haverá Estado de Direito. Essas idéias também deram origem a Declaração dos Direitos dos Homens.
Há dois tipos de constituições, a primeira derivada de assembléias constituintes e a segunda por outorga dos soberanos, que abriam mão de alguns poderes para não perder todo o poder, a separação de poderes limitava o poder do rei, nas monarquias constitucionalistas, e dos poderes, nos governos constitucionais.
Em decorrência do Constitucionalismo, surge o Estado liberal, que é decorrência da limitação dos poderes dos governantes e tem caráter nitidamente individualista, por causa disso, tem contradições internas importantes, porque gera riquezas, mas é incapaz de superar as desigualdades entre os homens e não consegue atender as necessidades de toda a população, gerando miséria e injustiça social. Por causa disso, e em resposta ás contradições do Estado liberal, surgiu o Estado social (Welfare state), que, no entanto, não conseguiu superar os grandes dilemas do Capitalismo e se submeteu ao Estado Neoliberal. Esse último seria um retorno ao liberalismo acentuado dos tempos de formação do Estado constitucional, só que agora com interesses selvagens, especialmente liderados pelo capitalismo americano.
Por isso, é possível afirmar, que o Constitucionalismo revolucionário do século XVIII, que disseminou Estados liberais pela Europa e América, deu origem ao Estado Neoliberal, que se dissemina através do mercado e das finanças.
Com todo esse contexto histórico, é possível afirmar, que não é a forma de governo o mais importante, mas a forma como responde aos anseios e necessidades de seu povo.
O Estado Constitucional dos Direitos Fundamentais
O Estado antigo e Clássico da primeira época do Constitucionalismo é aquele da Separação dos Poderes (Legislativo, Executivo, Judiciário). Já o novo Estado Constitucional já não visava a liberdade já que está já estava positivada, mas passa a focar a Justiça já que está com valo superior não estava tão inserida, positivada e concretizada.
Justiça/Liberdade passa ser o foco do Estado Constitucional dos direitos Fundamentais. Foi somente no Século XIX que o Estado Liberal e seu Constitucionalismo doutrinário chegaram ao seu auge.
As principais colunas surgem com o Socialismo utópico e a segunda com o chamado Socialismo utópico, as críticas ao Capitalismo gritavam pela reforma social, fazendo com que o Estado Constitucional do Liberalismo desaparecesse, surgindo então um modelo de Estado Constitucional em que tinha como característica primordial o teor social, mas ambos derivados da ruptura dos princípios da legalidade e da legitimidade que ficaram em uma linha equilibrada e harmoniosa, enquanto o antigo manteve a burguesia no seio das classes.
Eis então que legalidade e legitimidade (o que é lei, e o caráter e força da lei) passam a ser substituído por outras crenças e valores e princípios introduzidos no campo ideológico, econômico, político e social.
O que sucumbiu o Estado Liberal foi as conseqüências das transformações observadas na evolução do Estado Moderno e seu Constitucionalismo.
Eis que a legalidade e legitimidade passam a inverter os papéis onde a legitimidade passa a ofuscar a legalidade na medida em que os direitos se concretizam.
Quando se inaugura a nova idade Constitucional, onde a lei era tudo, a legitimidade é tudo e não a lei em si, eis que no Constitucionalismo Contemporâneo passou a ter legitimidade como fundamento, ou seja, a legitimidade é o direito fundamental, o direito fundamental é o princípio, e o princípio é a constituição na essência.
A Legalidade é a observância das leis e das regras; a legitimidade, a observância dos valores e dos princípios, ambas fazendo-o o normativo e se integrando na juridicidade, eis que a regra define o comportamento, a conduta, a competência. O principio define a justiça, a legitimidade, a constitucionalidade, este em si é a alma da Constituições, fazendo com que aconteça algo raro a união dos direitos fundamentais(definidoscomo direitos fundamentais aqueles direitos inerentes à condição humana os direitos à vida, à liberdade, o direito de opinião e a liberdade de locomoção) com os princípios, tornando-se a esperança e libertação. O futuro da democracia.
O Estado Constitucional da Democracia Participativa.
O Estado constitucional da Democracia participativa é Estado onde se busca levar a cabo, em proveito da cidadania/povo e cidadania/Nação, concretamente dimensionadas, os direitos da justiça, mediante um Constitucionalismo de normas, indistintamente designadas como principiais, principais, principiológicas ou de principio. 
Quais são esses direitos, e quais são esses princípios?
Tocante aos direitos são os mesmos direitos fundamentais em seu conjunto, já enunciados na versão contemporânea da modalidade de Estado Constitucional, objeto das linhas antecedentes.
Mas a reflexão e análise que deles se possa fazer em países constitucionais do Constitucionais do Continente em desenvolvimento mostram que tais direitos, tendo já logrado se manifestar em três dimensões possíveis, doravante concebidos como direito fundamental do gênero humano.
Da mesma maneira que o direito ao desenvolvimento, ao meio ambiente e ao patrimônio comum da Humanidade fora já rotulado de direito dos povos – a saber, das Nações, designadamente aquelas recém-egressas do Colonialismo ou tolhidas pelo atraso proveniente da mesma herança. Com eles estamos em presença de duas titularidades coletivas: a Humanidade e a Nação.
Este Estado Moderno não nasceu de uma só vez, mas foi o resultado de um longo processo de mais de três séculos. A fase mais antiga é a Monarquia que acompanha o desenvolvimento do Estado Moderno e vai, pelo processo de burocratização, lançar a primeira forma de Estado Moderno. Por isso se diz que D. João II foi o primeiro monarca moderno em Portugal.
A segunda fase do Estado Moderno é o Estado, Liberal consequência direta das Revoluções Liberais na França e na Inglaterra. Este Estado é representativo e oligárquico, mas potenciou, entre outras coisas, ao aparecimento do ideal dos Direitos do Homem e pela separação de poderes. No século XIX o Estado Liberal tornou-se imperial e vai dominar globalmente o Mundo graças ao processo chamado Imperialismo.
As Bases Constitucionais de Introdução da Democracia Participativa no Brasil
A Assembléia Constituinte de 1823, resultou de um ato de vontade da autoridade imperial, assim sendo, no Brasil, o Povo não teve o direito de promulgar sua primeira Constituição. Nossa primeira Constituição foi uma cópia da Constituição de Portugal, outorgada por D. Pedro.
Depois disso vieram mais fatos importantes na história do Constitucionalismo brasileiro como as Republicas constitucionais de 1891, 1934, 1946, 1988, todas instáveis e vulneráveis na sua legitimidade, em face ao autoritarismo das oligarquias e do privilégio.
Assim sucederam várias crises e novas Constituições até os dias atuais.
Em 1988, criou-se o estado Democrático com a Carta Constitucional, onde o Estado teria valores constitutivos das quatro dimensões e ou gerações de direitos fundamentais, que fazem a contextura da Democracia participativa em seu mais alto grau de legitimidade.
Os cinco fundamentos constitucionais da República Federativa do Brasil, na sua qualidade de Estado democrático de Direito: Soberania, Cidadania, Dignidade da pessoa humana, Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.

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