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Portfolio Neuropsicologia e Educ. Especial ok

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
 LAURECINA BELITZKI RU 540121 Turma: 03/2015
 LEONICE REUS RU 1032325 Turma: 03/2014
 LIANE MARIA KREUZ SCHMATZ RU 933407 Turma: 02/2013
 LIDIANE ENDLER RU 1139217 Turma: 10/2014
PORTFÓLIO
JARAGUÁ DO SUL 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Inclusão e Corporeidade Fase II
Artigo Científico trabalho apresentado à disciplina Fundamentos da Aprendizagem e Pesquisa e Prática Profissional: Educação Especial do Curso de Licenciatura em PEDAGOGIA, modalidade à distância, da UNINTER.
TUTORA: Ana Paula Perotti
CA: Jaraguá do sul - SC
JARAGUÁ DO SUL 2016
1. Introdução
Este trabalho foi elaborado na UTA Inclusão e Corporeidade – Fase II onde enfatiza a importância das disciplinas “Fundamentos da Aprendizagem” e “Pesquisa e Prática Profissional: Educação Especial”, com a urgente necessidade de discussões a respeito de temas delicados referente à educação inclusiva, em todos os seus percalços, desafios e contradições. 
As atividades propostas nestas disciplinas têm como objetivo resgatar em estudos e vivências “o tempo e o espaço dos sujeitos e instituições escolares”, com relatos de experiências vivenciadas no passado, ensino fundamental, no cotidiano escolar. 
Faremos também a pesquisa, estudo e reflexão do Currículo Básico do Estado e Município, na disciplina de Educação Física, no ensino fundamental. “Art. 26 § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. ” (NR)
A pesquisa em contextos educativos constitui em si mesma uma prática instigante, uma vez que permite inúmeras reflexões em torno dos aspectos pedagógicos, administrativos, políticos, filosóficos, entre outros, que compõem uma instituição escolar, mais ainda quando está ligada à pesquisa do trabalho pedagógico voltado aos alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular.
Realizar uma pesquisa, portanto, é sentir-se movido pela curiosidade, pelo desejo de busca e superação. É saber trabalhar com os apontadores que afloram durante a coleta de dados, visto que todo o processo é importante, não somente o resultado alcançado.
ANÁLISE DO CURRÍCULO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ
DO SUL
De acordo com o artigo 26 da Lei 10.328/01 altera a LDB, tornando o ensino da Educação Física obrigatório no Ensino Fundamental I. 
Portanto, a Proposta Curricular de Educação Física para as Escolas de Ensino Fundamental do 1º ao 9º do município de Jaraguá do Sul – SC, consiste em um documento que tem como base as aspirações dos profissionais dessa área; é proposta aberta e flexível oportunizando lhes um trabalho voltado a um currículo que comtemple a realidade regional e local sem desconsiderar os contextos globais.
Sendo assim, o conjunto de preposições que marcam esta Proposta Curricular tem seus fundamentos nos princípios de uma educação inclusiva que atenda à diversidade, uma educação multicultural e voltada para a complexidade e uma educação integral, entendidos como princípios comprometidos com a efetiva qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.
Nessa perspectiva, o objetivo geral da disciplina de Educação Física do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, intenciona na sua proposta pedagógica, proporcionar, pela cultura corporal de movimento e pelas diversas manifestações corporais, a construção e reconstrução do saber, viabilizando assim o desenvolvimento da consciência crítica, da autonomia, de atitude de solidariedade, de respeito e de aceitação às diferenças físicas, psíquicas, étnicas, religiosas, sociais, culturais e de gênero; e ainda promover a aprendizagem e o desenvolvimento de variadas habilidades motoras, afetivas, cognitivas e sociais, incentivando a cidadania, a socialização, a cooperação e a manutenção da saúde.
Os conteúdos da área de Educação Física Escolar, estão constituídos para serem desenvolvidos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental das escolas da Rede Municipal de Jaraguá do Sul, em acordo com as discussões e estudos dos profissionais envolvidos na sua elaboração, entendendo-os como essenciais ao processo de escolarização formal dos seus alunos.
Portanto, foi organizado um mapa conceitual com campos conceituais e conteúdo a serem desenvolvidos nas práticas pedagógicas dos professores do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Isso não tem intenção de fechar conteúdo a serem trabalhados, o professor, ao planejar as atividades pedagógicas da disciplina, terá a flexibilidade de amplia-los conforme a necessidade, interesse e expectativa dos alunos e as condições de trabalho que cada Unidade Escolar apresentar, podendo-se, a partir de discussões internas, proceder as significativas ampliações que cada contexto específico requisitar.
Os conteúdos mínimos a serem abordados durante o processo de ensino e de aprendizagem do 1º ao 5º ano são:
Psicomotricidade – esquema corporal, lateralidade, orientação temporal, organização espacial, equilíbrio estático e dinâmico, coordenação dinâmica global, coordenação fina, óculo manual e viso motora.
Atividades Rítmicas e Expressivas – danças folclóricas, brinquedos cantados, ritmo, dramatização e imitação.
Atividades Naturais – formas básicas de movimentos.
Atividades Recreativas – jogos sensoriais, jogos motores, jogos psíquicos intelectuais e afetivos, jogos recreativos com regras, simplificadas, grandes jogos, jogos pré esportivos.
Ginástica Formativa – formação corporal, desenvolvimento das capacidades físicas.
Ginástica Artística – roda, rolamentos, paradas (livres).
Conteúdos Complementares – jogos cooperativos, jogos de mesa, tênis de mesa e campo, ginástica olímpica, jogos de praia, badminton, peteca.
Temas Transversais - Ética, Meio ambiente, Pluralidade Cultural, Saúde, Orientação sexual, Trabalho e Consumo.
	A partir da pesquisa, e reflexões abordadas e fundamentadas neste currículo, pode-se considerar a Educação Física Escolar desse Município como progressista, entende que o ser humano, precisa estar articulado com o movimento social e cultural da sociedade e dos seus contextos. Além disso, baseia os conteúdos em pesquisas, análises teóricos, experimentação, sendo assim, é a principal evolução intelectual da sociedade, já que está diretamente ligada ao conhecimento e da formação integral do aluno, sem desconsiderar seus aspectos de realidade prática.
O calendário escolar do munícipio, é organizado anualmente pela coordenação e Direção e com a participação dos demais segmentos da Unidade Escolar, atendendo aos dispositivos legais e orientações da Secretaria de Educação e Cultura.
A carga horaria de trabalho escolar, da Educação Infantil até o 5º ano do Ensino Fundamental, é de quatro horas diárias de permanência do aluno na Unidade Escolar. 
As aulas de Educação Física, para a Educação Infantil, e 1º ao 5º ano, serão de 48 (quarenta e oito) minutos, distribuídas em tempos semanais de acordo com o Projeto Pedagógico da Unidade Escolar. 
Os alunos com necessidades educacionais especiais, com ou sem deficiência comprovadas, poderão ter um horário flexível, sob conhecimento e orientação da equipe Educação Inclusiva, da Secretária Municipal de Educação e Cultura.
Com a intenção de oferecer uma educação de qualidade, a Proposta Curricular visa promover a participação de todos os alunos, inclusive aqueles com alguma tipologia de deficiência ou necessidade especial, preocupando-se com a adequação das condições das estruturas físicas e pedagógicas. Tais abordagens buscam criar ambientes de ensino e de aprendizagem que correspondam às necessidades de cada aluno, respeitando suas especificidades. 
Quanto ao trabalho a ser desenvolvido com os alunos com necessidades especiais na rede municipal de Ensino, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura implantou uma equipe deEducação Especial para auxiliar a equipe escolar quanto ao trabalho a ser desenvolvido com os alunos com necessidades especiais. Essa equipe é constituída por uma coordenadora; duas pedagogas com habilitação em Educação Especial; uma educadora especial; uma orientadora educacional; uma professora; três fonoaudiólogas; duas psicólogas; uma psicóloga com especialização em psicopedagogia; uma secretária; um bolsista; uma servente. 
Portanto, para que as práticas e as adaptações se tornem democrática, e que as estratégias necessárias para atender aos alunos com deficiências, favorecendo o seu desenvolvimento dentro de suas habilidades e respeitando suas limitações, o Município juntamente com a equipe de assessoria pedagógica desenvolve ações de orientação, destacando-se as atividades: Assessoria para a SEMEC, quanto a necessidade do aluno com deficiência para aquisição de mobiliário adaptado; equipamentos tecnológicos e didáticos; acessibilidade física; participação de comissões na SEMEC; participação em Conselhos Municipais de Educação e saúde; assessoria para elaboração do projeto pedagógico das escolas; elaboração do programa de assessoramento às Escolas e Centros de Educação Infantil; no que se refere a orientação e a acompanhamento dos alunos com deficiência; adaptações curriculares e flexibilização quanto ao planejamento ( objetivos, conteúdos, temporalidade, processo avaliativo, terminalidade e certificação); número de alunos em sala de aula; estudo de caso para verificação de contratação de estagiárias; sensibilização para minimizar as barreiras atitudinais; articulação dos serviços especializados existentes na rede municipal de educação. 
A Educação Física Escolar atenta às questões culturais, que são pertinentes ao exercício da cidadania, não pode deixar de comtemplar no seu currículo os temas transversais, pois eles são constantes desafios aos profissionais no processo pedagógico. Portanto nesse Município são os profissionais com formação específica, que ministra as aulas de Educação Física, pois requer-se um profissional que tenha interesses na área, que discuta e construa estratégias de trabalho com os alunos. 
 
 ANÁLISE CURRÍCULO BÁSICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Através da atualização da proposta curricular para o Estado de Santa Catarina passa a assegurar o reconhecimento da diversidade humana à Formação Integral.
O conteúdo considera concepções de sujeito e de cultura dos fundamentos histórico-culturais, tanto quanto implicações da formação humana integral e discussões do âmbito da diversidade, eixos em que se sustenta o processo de atualização da Proposta Curricular. 
Assim considerando, discutem-se, neste capítulo, especificidades da área de Linguagens, fazendo-o em duas seções: na primeira delas, tematizam-se conceitos científicos que articulam os componentes da área – Artes, Educação Física, Língua Portuguesa, Língua Materna para populações indígenas e usuários de LIBRAS, e Línguas Estrangeiras; já na segunda seção, apresenta-se a área propriamente dita, em um movimento de articulação desses diferentes componentes, reiterando fundamentos dos documentos anteriores na busca de atualizar o conteúdo.
Portanto para as finalidades desta Proposta Curricular a área de linguagens está organizada a partir de um conjunto de conceitos científicos integradores. 
Esse conjunto tem no centro semiose, concebido como o conceito integrador dos signos verbais e não verbais que constituem as linguagens, em suas modalidades áudio-oral, escrita, viso-gestual, tátil, imagética, de movimento. Assim interpretado, o conceito de semiose está estreitamente relacionado aos conceitos de sociointeração e representações de mundo, porque os signos que constituem as diferentes linguagens existem para viabilizar as relações interpessoais – sociointeração –, assim como para organizar o pensamento dos sujeitos no âmbito dessas mesmas relações – suas representações de mundo.
A semiose nas Artes, nas línguas e na Educação Física tem tratamento metacognitivo, que vai além do uso dos signos para refletir sobre este mesmo uso em três grandes planos: no plano mais amplo do contexto sociointeracional, no plano mais específico da textualidade e no plano mais estrito das particularidade de forma e função, exigindo que os profissionais da área encontrem formas de atuação a fim de fundamentar sua proposta de ação. 
Sendo assim, o conjunto de preposições que marcam esta Proposta Curricular tem seus fundamentos nos princípios de uma educação inclusiva que atenda à diversidade, uma educação multicultural e voltada para a complexidade e uma educação integral, entendidos como princípios comprometidos com a efetiva qualidade do processo de ensino e de aprendizagem.
Nessa perspectiva, o objetivo geral desta disciplina, permitem a simulação para múltiplos contextos de interação através da sua proposta pedagógica, visto que trabalham com os signos como integração entre formas que se prestam a diferentes funções na veiculação de sentidos em relações interpessoais situadas no tempo, no espaço social, ambiental e cultural, deve proporcionar assim suas especificidades semióticas de cada componente curricular.
 A educação física escolar tem importante papel na formação para o lazer, a recreação e a brincadeira, cumprindo assim um papel funcional ao mundo do trabalho, proporcionando assim o desenvolvimento da consciência crítica, de atitude, de respeito e de aceitação às diferenças físicas, psíquicas, étnicas, religiosas, sociais, culturais e de gênero, e ainda assim o de promover a aprendizagem e o desenvolvimento de variadas habilidades motoras, afetivas, cognitivas e sociais, incentivando a cidadania, a socialização, a cooperação e principalmente o da manutenção da saúde que vem sendo muito discutida.
Desta forma os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino conforme o artigo 26 da Lei 10.328/01 da LDB.
Existe a indicação é de 3 horas semanais para o ensino fundamental, tanto no município como no estado, sendo sugeridos ser em dias intercalados (segunda– quarta- sexta), inclusive para quem estuda no período noturno.Hoje a educação física a nível de Estado não é tão cobrada, muitas vezes não há uma observação, uma exigência, e acaba sendo somente um cumprimento de horário, percebe-se também a contratação de professores temporários que acabam fazendo desta disciplina um bico até uma nova recolocação em outras áreas. 
No Estado não é contemplado no currículo as atividades, como a ginástica, a dança, a luta, o jogo e o esporte, os mesmos até constam na base curricular, porém estas não se consegue encaixar no currículo, visto que atualmente são atividades que deveriam ser incluídas dentro do horário escolar (matutino – vespertino – noturno).
 Através do trabalho realizado, podemos perceber que hoje não é mais tão cobrada esta disciplina, se analisar a história antes da Ditadura Militar existia uma obrigatoriedade, muita exigência física nas escolas, nesta época até se percebia que existiam poucas crianças obesas, tudo era mais exigido. Com o passar o tempo, foram feitas muitas adaptações e a exigência passou a ser cada vez menor no currículo, entendemos que muito se perde, pois através da Educação Física, pode se trabalhar muitas questões de postura, regras, relacionamento interpessoal entre outros.
Relatos de experiência
Aluna Laurecina:
 No meu tempo á quarenta anos atrás, tínhamos uma única professora em sala de aula, e ela dava aula para as séries de primeira a quinto ano, e quando o aluno desrespeitava fica a aula toda de joelhos em frente ao quadro negro. A aula de educação física era a aula mais esperada por todos, brincávamos de pega-pega, pula corda, jogar peca, jogar futebol, onde um lado era meninas e outro meninos, e até mesmo ajudávamos a professora a fazer faxina na sala ou no pátio da escola, fazíamos nossa própria horta e era nesta aula que a professora nos ensinavacomo plantar as verduras que nossos pais mandavam para a escola a pedido da professora, a terra o nossos pais deixavam preparada para que nós pudéssemos fazer o transplante. A verdura era utilizada na merenda da escola que naquela época não tinha merenda escolar vinda das prefeituras. Lembro-me muito bem de um menino surdo-mudo que frequentava a escola, mas não tinha nenhuma restrição em relação a amizade ou aula diferenciada para ele, a professora o tratava por igual, ele nos acompanhava em todos os afazeres da escola, ele fazia leitura labial bastava falar olhando para ele.
Aluna Leonice:. 
Minha experiência como aluna foi em Escola Pública do Estado, as aulas eram administradas dentro no horário escolar (período matutino), e com muitas regras e disciplina, tínhamos muitas brincadeiras que estimulavam muito o relacionamento com os colegas, a divisão de tarefas e o auxílio à professora. Não existia nenhum aluno com necessidade especiais, até porque naquela época eram destinadas as escolas específicas - APAES da cidade.
Aluna Liane:
 Iniciei meus estudos numa escola Isolada como era chamada na época, uma escola do estado que funcionava da 1º a 4º serie no município de Saudades – SC. A professora foi escolhida pela comunidade para ensinar as crianças, não havia Educação Infantil. As quatro séries (1º, 2º, 3º, e 4º), permaneciam na mesma sala de aula, ao mesmo tempo com uma professora. Além de ensinar, preparava o lanche escolhia dois alunos para ajudá-la. A escola era limpa pelos alunos antes de ir para casa.
Lembro muito bem, que nos dias de Educação física, quando necessário, os alunos capinavam o pátio, plantavam flores no jardim, preparava a horta semeava verduras. Ficávamos muito felizes, quando a professora dizia que iriamos ter na próxima aula Educação Física, com um professor, que vinha lá da cidade a 15 km da nossa escola, com uma Kombi com um colchão de mola gigante em cima da Kombi, geralmente ele vinha uma vez por mês, para as crianças fazerem atividades diferentes.
Para nós, isto era o máximo, muito divertido, nos outros dias de Educação Física a professora deixava as crianças livres no campo de futebol que ficava ao lado da escola, onde corríamos, jogava futebol, pega pega, pula saco, pula corda, boneca, fazia estradinhas para brincar de carrinho, entre várias outras brincadeiras.
Na época tinha um aluno com deficiência auditiva, que era meu irmão. Ele era tratado igualmente como todas as outras crianças, não tinha nenhuma atenção especial, ficava sentado na sala e imitava o que os outros faziam era o que ele entendia. Ninguém se importava se ele estava aprendendo ou não, a histórica rejeição dos deficientes, depois de um tempo surgiu as classes especiais dentro das escolas comuns, não por motivos humanitários, mas sim para garantir que as crianças eficientes “não interferissem no ensino”, ou não absorvessem as energias do professor.
Em 1996, foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394, que inova, encaminha mudanças e incentiva a transformação, quando diz que os educandos portadores de necessidades educativas especiais têm seus direitos garantidos, desde zero ano, através da Educação Infantil, até a Educação Superior.
Aluna Lidiane:
Cursei o ensino fundamental em uma escola pública, no interior de Itapiranga - SC. Naquele tempo era priorizado a educação dos alunos com os professores, diretores e demais funcionários da escola, em especial com a nossa professora, respeitávamos muito. Os alunos colaboravam na limpeza da sala, no final da última aula, cada semana era um grupo de alunos que varia o chão e deixando tudo organizado. Era uma professora para todas as disciplinas, inclusive aula de Educação Física. As aulas de educação física eram muito divertidas, com liberdade de espaço, campo de futebol e ginásio, brincávamos de pega-pega, cantigas de roda e muitas outras brincadeiras. Nessa escola não tinha nenhuma criança com necessidades especiais, naquela época. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A pesquisa se constitui como um dos princípios científicos e educativos mais significativos para a construção do conhecimento, sendo indispensável à formação do docente. A realização desta, na educação especial fornecerá subsídios para a melhor atuação na complexa e dinâmica realidade educacional, tendo em vista a diversidade de alunos que ali transitam, a fim de promover o acesso aos saberes que compõem o currículo.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (Brasil, 2002a, p. 28) oferecem a seguinte orientação: 
Não basta a um profissional ter conhecimento sobre o seu trabalho. É fundamental que saiba mobilizar, não só o domínio dos conhecimentos específicos em torno dos quais deverá agir, mas, também, compreensão das questões envolvidas em seu trabalho, sua identificação e resolução, autonomia para tomar decisões, responsabilidades pelas ações feitas.
	Sendo relevantes o relato entre as colegas, referente nossa vivência no Ensino Fundamental, pois assim, percebemos as grandes e significativas mudanças que ocorreram até os dias de hoje. Relatamos que as punições para quem desobedecia era bem rigorosa, porém as aulas de Educação Física eram bem mais divertidas, com brincadeiras e brinquedos confeccionados por nós mesmos, com ajuda dos pais e professores. 
	Porém, as crianças com necessidades educativas especiais, naquela época, não eram notadas, ou ainda não havia uma atenção especial para incluí-las nas escolas regulares, frequentavam a escola sem atendimento especial e muitas nem frequentavam escolas, devido a exclusão. Sendo que atualmente já existem iniciativas e atenção para essas crianças.
 Desta forma, o presente trabalho trouxe a experiência de salientar que como seres humanos temos a capacidade de adquirir novos conhecimentos, sendo assim capazes e motivados, buscar transformar a educação em um processo de contínua mudança, através da qualidade de ensino e aprendizagem, visando a transformação social.
REFERÊNCIAS
Bergamo, Regiane Banzzatto - Educação especial: pesquisa e prática/Regiane Banzzatto. – Curitiba:Ibpex, 2010. 
Ferreira, Maria Gabriela Ramos – Neuropsicologia e Aprendizagem/Maria Gabriela Ramos Ferreira. Curitiba: Intersaberes, 2014.
http://www.jaraguadosul.sc.gov.br/educacao

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