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Como Agem os Fármacos: Aspectos Farmacocinéticos Correlação Farmacocinética/Farmacodinâmica Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva João Pessoa 2014 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 O que o organismo faz com o fármaco? O que o fármaco faz no organismo? Farmacocinética Farmacodinâmica Correlação Farmacocinética/Farmacodinâmica FARMACOLOGIA Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Fármaco Organismo Farmacocinética Absorção Distribuição Metabolismo Excreção Farmacodinâmica Local de ação Mecanismo de ação Efeitos [Fármaco] no local do receptor Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Estuda quantitativamente a cronologia dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção dos fármacos Utiliza metodologia matemática para descrever as variações no tempo destes processos Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 A variável básica desses estudos é a concentração do fármaco e/ou de seus metabólitos nos diferentes tecidos e excreções do organismo Esta concentração está correlacionada com: Via de administração Dose empregada Cinética de eliminação Tempo de exposição (tratamento) Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 [F]LIVRE + R SANGUE AÇÃO EFEITO [F-R] Medicamentos de Ação Geral Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 [F]LIVRE + R SANGUE AÇÃO EFEITO [F-R] INTOXICAÇÃO SUPERDOSE Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 [F]LIVRE + R SANGUE AÇÃO EFEITO [F-R] SUBMEDICAÇÃO SUBDOSE Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 [F]LIVRE + R SANGUE AÇÃO EFEITO [F-R] SUBMEDICAÇÃO INTOXICAÇÃO Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Aplicações práticas da farmacocinética 1. Determinação adequada da posologia 2. Reajuste da posologia, quando necessário, de acordo com a resposta clínica Importância da Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Aplicações práticas da farmacocinética 3. Interpretação de resposta inesperada ao medicamento Ex.: Ausência de efeito terapêutico ou presença de efeitos colaterais pronunciados Importância da Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 3.1 Tais respostas podem ser causadas por: Transgressão do paciente O paciente não é devidamente instruído Modificações de biodisponibilidade Erros de medição Interação fármaco-fármaco Cinética anormal de distribuição e eliminação Importância da Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Aplicações práticas da farmacocinética 4. Melhor compreensão da ação dos fármacos intensidade e duração dos seus efeitos terapêuticos e tóxicos dependem da ADME Importância da Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Aplicações práticas da farmacocinética 5. Posologia em situações especiais, como: Pacientes com insuficiência renal, em hemodiálise ou em diálise peritoneal Pacientes em tratamento por intoxicação aguda por medicamentos Pacientes queimados Pacientes com cirrose hepática, etc Importância da Farmacocinética Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Aplicações práticas da farmacocinética 6. Pesquisa de aspectos da farmacocinética clínica de MEDICAMENTOS NOVOS, como por exemplo: Meia-vida Clearance renal Volume aparente de distribuição Alterações de biodisponibilidade, etc Importância da Farmacocinética Como agem os Fármacos: Aspectos Moleculares (Parte 1) Mecanismos de Transdução Celular Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva João Pessoa 2014 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 [F]LIVRE + R SANGUE AÇÃO EFEITO TERAPÊUTICO [F-R] Medicamentos de Ação Geral Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Diuréticos osmóticos manitol Laxantes metilcelulose e ágar Acidificantes e alcalinizantes urinários cloreto de amônio e bicarbonato de sódio Anestésicos gerais halotano Classes de Fármacos que não Atuam em Alvos Proteicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Antissépticos locais iodo Adsorventes carvão ativado Antiácidos hidróxido de alumínio Quelantes dimercaprol e EGTA Classes de Fármacos que não Atuam em Alvos Proteicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Fármacos que interagem com: Enzimas Proteínas carreadoras Ácidos nucleicos Canais iônicos Receptores farmacológicos Alvos para Ligação de Fármacos em Células de Mamíferos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Anticolinesterásicos neostigmina e edrofônio Inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) captopril e enalaprilato Antibacterianos penicilinas e cefalosporinas Fármacos que Interagem com Enzimas Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) inibidores da COX (diclofenaco, nimesulida) Antidepressivos inibidores da monoaminooxidase (IMAO) fenelzina, tranilcipromina Fármacos que Interagem com Enzimas Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Bloqueadores da captação da NA anfetaminas, clorpromazina e antidepressivos tricíclicos Bloqueadores da captação da NA e ADR cocaína Interferem com o cotransporte de Na+, K+ e Cl– furosemida (diurético da alça de Henle) Fármacos que Interagem com Proteínas Carreadoras Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Antibióticos Tetraciclina, cloranfenicol, eritromicina interferem com a síntese proteica Rifampicina interfere com a síntese de DNA Antineoplásicos Metotrexato interfere com a formação do DNA, do RNA e com a fase final da síntese proteica Fármacos que Interagem com Ácidos Nucleicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Anestésicos locais lidocaína, procaína, benzocaína NaV Hipoglicemiantes orais sulfonilureias (glibenclamida, glipizida) Bloqueadores KATP Anti-hipertensivos vasodilatadores di-hidropiridinas (nifedipino, anlodipino) CaV Fármacos que Interagem com CanaisIônicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores de superfície (transmembranares) Receptores intracelulares Fármacos que Interagem com Receptores Farmacológicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Superfamílias de Receptores que estão Envolvidas na Sinalização Transmembranar Catalíticos Ionotrópicos Metabotrópicos ou GPCRs Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores que transduzem o sinal transmitem a mensagem hormonal “A mensagem é mais importante do que o mensageiro” (Válido para os hormônios!) Superfamílias de Receptores que estão Envolvidas na Sinalização Transmembranar Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 T h e C e ll Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Os segundos mensageiros ácido fosfatídico e DAG Sistema Rho/Rho-Cinase (ROK) Sistema Efetor da Fosfolipase D (PLD) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 R Sistema Efetor da PLD R Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Papel fisiológico da PLD Secreção Mitogênese Geração de radical livre Transporte realizado pelo complexo de Golgi Sistema Efetor da PLD Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Papel fisiológico da PLD Ácido fosfatídico regula o tráfego de membrana e a cascata da MAP cinase (MAPK) crescimento celular Sensibilização do cálcio em músculo liso manutenção da contração tônica em baixas [Ca2+]i Sistema Efetor da PLD Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Contração de músculos lisos Proliferação de músculo liso Angiogênese Remodelação sináptica Patogênese da hipertensão pulmonar ↑ da vasoconstrição da artéria pulmonar por hipóxia Papel Fisiopatológico do Sistema Rho/Rho Cinase (RhoK) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Sistemas Efetores dos Receptores Catalíticos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Catalíticos Garrett; Grisham, 2005 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Atividade cinase de tirosina RTKs Exs.: receptor da insulina, do EGF, do FGF, PDGF, NGF, VEGF, etc Atividade ciclase de guanilil Particulada transmembranar (pGC) Ex.: receptor do ANP, receptor da guanilina, receptor da endotoxina da Escherichia coli Solúvel (sGC) Ex.: receptor do NO Receptores Catalíticos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Ciclase de Guanilil Particulada (pGC) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 L u c a s e t a l. , P h a rm a c o l R e v 5 2 :3 7 5 – 4 1 3 , 2 0 0 0 Ciclase de Guanilil Particulada (pGC) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 ANF ANF Ciclase de Guanilil Particulada (pGC) L u c a s e t a l. , P h a rm a c o l R e v 5 2 :3 7 5 – 4 1 3 , 2 0 0 0 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Guanilina/Enterotoxina L u c a s e t a l. , P h a rm a c o l R e v 5 2 :3 7 5 – 4 1 3 , 2 0 0 0 Ciclase de Guanilil Particulada (pGC) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Classe III (receptor FGF) Região “like” imunoglobulina H3N + Domínio tirosina cinase Domínio rico em cisteína Classe II (receptor da insulina) H3N + H3N + Classe I (receptor EGF) H3N+ COO- Domínio rico em cisteína Domínio rico em cisteína Exterior Interior Receptores Cinase de Tirosina RTKs G a rr e tt ; G ri s h a m , 2 0 0 5 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores Cinase de Tirosina RTKs C o o p e r, 2 0 0 2 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Goodman & Gilman, 2011 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 a) b) c) d) Alberts, 1996 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores Cinase de Tirosina RTKs C o o p e r, 2 0 0 2 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 1. A insulina liga-se ao receptor, o qual sofre autofosforilação nos seus resíduos Tyr carboxiterminais 2. O receptor de insulina fosforila IRS-1 nos seus resíduos 3. O domínio SH2 da Grb2 liga-se ao P- Tyr da IRS-1. Sos se liga a Grb2, depois à Ras, provocando a liberação de GDP e a ligação do GTP à Ras 4. Ras ativada liga-se à Raf-1 e a ativa 5. Raf-1 fosforila MEK em dois resíduos Ser, ativado-a. MEK fosforila MAPK em um resíduo Thr e em um resíduo Tyr, ativando-a Regulação da Expressão Gênica pela Insulina Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores Catalíticos da Insulina Via da Hipoglicemia Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Mecanismo de Transdução Celular Receptores de Citocinas e Proteinas Cinase de Tirosina não Receptoras (PTKs) Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Constituem uma família diversa de hormônios polipeptídicos e fatores de crescimento que regulam muitos processos celulares Embora difiram em detalhes, todas as citocinas são feixes de quatro hélices Ex.: Hormônio do crescimento, eritropoetina, interleucinas Citocinas Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Cooper, 2002 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Cooper, 2002 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Cooper, 2002 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Via de Transdução dos Receptores de Citocinas Goodman & Gilman, 2011 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Receptores citoplasmáticos Receptores nucleares Ex.: Receptores de esteroides Classe I Receptores de hormônios tireoidianos Classe II Receptores de lipídios Classe III Fármacos que Interagem com Receptores Farmacológicos Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 G a rr e tt ; G ri s h a m , 2 0 0 5 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 G a rr e tt ; G ris h a m , 2 0 0 5 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Responsáveis pela farmacologia de 10% e pela farmacocinética de cerca de 60% de todos os medicamentos prescritos Regulam síntese de transportadores Doenças associadas ao seu mau funcionamento: inflamação, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e distúrbios na reprodução (Rang et al., 2007) Papel Fisiopatológico dos Receptores Nucleares Como Agem os Fármacos: Aspectos Moleculares Profa. Dra. Bagnólia A. da Silva, 2014 Como agem os Fármacos: Aspectos Moleculares (Parte 1) Mecanismos de Transdução Celular Profa. Dra. Bagnólia Araújo da Silva João Pessoa 2014
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