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Civil seção3

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO SÃO PAULO
VIAÇÃO METEORO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº 00.000.000/0001-00, com na XX XXXXXXXXXXXXXXXXXXX N XX, São Paulo/SP, Ré nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR PERDAS E DANOS MATERIAIS que tramita na 1ª Vara Cível da Comarca de São Paulo/SP, Processo nº 002002-8, não se conformando com a R. Decisão interlocutória das fls. XXXX. E com fundamento nos artigos 1.015 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015, vem respeitosamente a V. Excelência interpor: 
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Com respaldo no art. 995, parágrafo único, do CPC c/c art. 1.015, inc. VI, pelas seguintes razões anexas.
I – Do Preparo (CPC, art. 1.007, caput c/c CPC, art. 1.017, § 1º).
O Agravante acosta o comprovante de recolhimento do preparo, cuja guia correspondente ao valor de R$ XXXX (XXXXXXXXXXXXX), atende à tabela de custas deste Tribunal.
II – Da Tempestividade
O presente Agravo de Instrumento é tempestivo, visto que a publicação da decisão ocorreu em 02/04/2018. Assim o prazo de 15 dias úteis para interposição do recurso termina no dia 27/04/2018 (art. 1.017, inc. I, NCPC c/c art. 1.015 NCPC).
III – Do Nome e endereço completo do advogado
Advogado do Agravante: XXXXXXXXXXXXX, inscrita na OAB/XX, sob o nº XXXXX, com escritório na Rua XXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXX/XX, endereço eletrônico XXXXXXXXXXXXXXX (art. 106, XI, NCPC).
Advogado do Agravado: XXXXXXXXXXXX, inscrito na OAB/XX nº XXXXXX, com escritório na Av. XXXXXXXXXXXXXXX, XXXXXXXXXXX/XX.
IV – Da Juntada das peças obrigatórias e facultativas (art. 1.017, inc. I e III CPC).
A Agravante junta cópia integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado nos termos do artigo 425, IV do Código de Processo Civil, e, entre elas, encontram-se as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão agravada (fls. XXX).
b) Cópia da certidão da intimação da r. Decisão agravada ou outro documento oficial que comprove a tempestividade (fls XXX).
c) Cópia da procuração outorgada aos advogados (fls. XXX, XXX, XX e XXX).
d) Contestação da agravante (fls. XX).
Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo o mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça (CPC, art. 1.016, caput), para que seja, inicialmente, e com urgência, submetido para análise do pedido.
Respeitosamente, pede deferimento.
São Paulo, 17 de abril de 2018.
Advogado XXXXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX nº XXXXX
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
DOUTOS DESEMBARGADORES
A Respeitável decisão interlocutória agravada merece ser reformada, visto que proferida em franco confronto com os interesses do Agravante, já que o mantém em situação de risco pela inflexibilidade do Agravado.
Autos do processo nº 002002-8
Foro Regional de São Paulo – 1ª Vara Cível
Agravante: VIAÇÃO METEORO LTDA.
Agravado: CAIPIRA HORTALIÇAS – ME.
DO RESUMO DOS FATOS
Em 11 de fevereiro de 2017, o Sr. Barnabé conduzia o veículo Ford Ranger de placa GGG-1223, na rodovia BR-345, KM 447 no município de Jaú/SP, quando o mesmo veio a derrapar, permanecendo no mesmo sentido da via, sem invadir a pista contrária, devido a uma camada de óleo que cobria a pista associada às más condições climáticas. O Sr. Barnabé tentou levar o veículo até o acostamento com intuito de evitar um acidente mais grave, momento em que se assustou com um ônibus, placa GPW336, de propriedade da Requerida, que trafegava em sentido contrario da rodovia. O condutor do ônibus, funcionário da Requerida, acionou o freio e perdeu o controle do veículo vindo a colidir frontalmente com a pick-up da Requerente, arremessando o veículo por aproximadamente 10 metros até o barranco da pista, conforme narrativa no boletim de ocorrência anexo. Em razão do impacto, o representante da Requerente, Sr. Barnabé, feriu-se gravemente apresentando um corte na testa, fraturas nas pernas e nos braços, além de deste, alguns passageiros do ônibus sofreram várias lesões e ferimentos.
O conserto do veículo da Requerente ficará no importe de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), conforme 3 (três) orçamentos anexos, o de menor valor. A Requerente possui um lucro liquido de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais conforme balanços anexos, o Sr. Barnabé ficou impossibilitado de exercer atividades laborais por um período de três meses, em decorrência desse fato a CAIPIRA HORTALIÇAS – ME não obteve faturamento, ficando com dificuldades de cumprir com suas obrigações perante o locador da loja e seus fornecedores, gerando um prejuízo de R$ 10.000,00 (dez mil reais). O representante da Requerente fez contato com o representante da Requerida a fim de propor um acordo para ser devidamente ressarcido pelos danos e prejuízos sofridos, ocorre que a Requerida alega não ser responsável pelo acidente e por este motivo negando-se a ressarcir as perdas e danos sofridos, razão que motivou o ajuizamento a ação.
Porém, segundo o motorista do ônibus da empresa VIAÇÃO METEORO LTDA, ele vinha trafegando normalmente pela via, quando, de repente, se surpreendeu com o veículo pick-up Ford Ranger, em razão de este ter perdido o controle na curva, vindo em sua direção totalmente fora de controle. Em razão da manobra efetuada, o motorista optou por fazer uma manobra brusca, virando o veículo para a esquerda, como forma de se desvencilhar de uma colisão. No entanto, não houve tempo hábil e o ônibus colidiu com o veículo, que foi arremessado para o canteiro central da pista. O motorista cita ainda que duas testemunhas que estavam nos primeiros lugares do ônibus tiveram também essa impressão. Relata ainda que, durante os trabalhos dos policiais e dos peritos, estes foram inconclusivos em relação ao causador do acidente. Um dos policiais afirmou que a culpa seria do ônibus, o outro entendia que, pelas posições dos veículos, poderia se inferir que a causa preponderante do acidente teria sido o deslocamento da pick-up em direção à via por onde trafegava o ônibus. O conteúdo do referido relatório indicava que, como a perícia policial foi inconclusiva, por não poder colher as marcas de frenagem dos veículos envolvidos no acidente, não havia como se afirmar a versão relatada na inicial do processo. O relatório, através da posição dos veículos e de relatos de passageiros, indica outra versão para o acidente. O coordenador realizou levantamentos ainda dos danos sofridos pelo ônibus da empresa, que com o acidente ficou com a parte dianteira avariada, e os faróis e as setas do lado esquerdo quebrado. Foi ainda apurado, através da análise do tacógrafo do veículo, que este trafegava em velocidade compatível com a via de trânsito.
Quanto aos danos sofridos no ônibus, foram realizados 03 (três) orçamentos sendo: O primeiro que o conserto ficaria em R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais); o segundo relatou as avarias e concluiu que os reparos ficariam em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais). O terceiro, da Oficina Rodocar Ltda., entendeu que o orçamento ficaria em R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).
Na decisão interlocutória proferida no juízo a quo, indeferiu o pedido de denunciação à lide considerando que a ré não atendeu ao r. despacho de fls., e por considerar que a apólice de seguro original e o contrato de seguro são documentos essenciais para o deferimento da intervenção de terceiros requerida. 
DO DIREITO E RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO
Segundo o Art. 757 do Código Civil, pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados, além disso, segundo o Art. 422 do Código de Processo Civil, qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi produzida.
DO PEDIDO
1- Requer a VossaExcelência, o conhecimento do presente recurso com efeito suspensivo à decisão interlocutória, como autoriza o art. 1.019, I do CPC/2015.
2- Requer o conhecimento e o consequente provimento do presente recurso para reformar a decisão atacada e determinar a purgação da mora do valor total da dívida, incluindo os honorários advocatícios do advogado da Agravada com observância da Teoria do Adimplemento Contratual em respeito ao Princípio da Boa Fé e da Função social do Contrato.
Respeitosamente,
Pede deferimento.
São Paulo, 17 de abril de 2016.
Advogado XXXXXXXXXXXXXX
OAB/XX nº XXXXX

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