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Trabalho Lipovetsky

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Faculdade Estácio de Sá Vitória
Gilles Lipovetsky
Hipermodernidade
Vitória
2018/1
Hipermodernidade 
Trabalho sobre o conceito de hipermodernidade por Gilles Lipovetsky.
Professora: Rose Vidal
 
Gilles Lipovetsky considera que atualmente fazemos parte de uma nova era da modernidade. Caracterizada pela velocidade, abdicação do coletivo em prol do unitário, a hipermodernidade cobra do sujeito social o destaque individual e constante conexão com as mudanças sociais e tecnológicas.
 Para o pesquisador, a sociedade atual baseia-se no imediatismo, onde tudo o que não se faz de maneira rápida é considerado ineficiente. A democracia rege o sujeito e suas escolhas perante o que lhe é ofertado.
 As relações nessa era deixam de ser sólidas e consistentes, passando a ser fluidas e quebradiças, funcionando como conexões, onde só se está conectado a alguém quando esse alguém te ofertar algo, sejam ligações de interesses materiais ou emocionais.
 Na sociedade hipermoderna, o que está na moda geralmente manda, aquele celular novo, aquele jeito de tirar foto, aquela palavra em alta, e tudo isso se renova em velocidade astronômica, obrigando pessoas a se adaptarem o se acomodarem, se adaptando continuam em um ciclo sem fim de mudanças. Se buscam o não buscam vivenciar as mudanças, ou a não necessidade de adaptação imediata, acabam sendo excluídos e considerados despreparados.
 O consumo extrapolado é uma característica muito forte da hipermodernidade, onde quanto mais se adquire, melhor. Mas não basta ter, é preciso ter em quantidade desnecessária, em pouco tempo, e da marca certa. O produto/serviço já não é mais importante, o importante é o que ele é, ou de quem ele é, o nome vale mais do que a qualidade.
 O tempo, é a chave da hipermodernidade, na sociedade hipermoderna, o que dita tudo é o tempo. A moda do momento, tem data de início e de fim. Relacionamentos nessa era tem data de validade, o amor não dura, tudo é efêmero. O tempo nunca é suficiente, por maior que seja seu prazo, para realizar essa ou aquela tarefa, nunca é o bastante. A sociedade atual é baseada na rapidez, da informação, da evolução, da compra, do desejo, da felicidade, e se não adaptar a essa rapidez o sujeito social se torna ultrapassado, é considerado acomodado e não apto.
Gilles Lipovetsky conceitua a vida social com o desejo de leveza, uma busca incansável e confusa por facilitar o convívio, a coexistência. As tecnologias que tornam tudo mais prático e distanciam as pessoas que querem ser tão presentes e visíveis aos outros. Os desejos por ter tudo e não ser nada, num mundo vazio carregado de informações, muitas vezes falsas, as pós-verdades. Só temos que conciliar o caos com a harmonia.
Parte dessa sociedade, se sente ameaçada pelas consequências do futuro que nós mesmos buscamos, a globalização. Daí essa intolerância confusa pelo outro, de forma geral.
De acordo com Gilles, as imagens de felicidade e alegria estão associadas diretamente com o consumo exacerbado.
“Passamos a vida lutando por ideais, de geração em geração buscando a melhora do nosso eu interior, através dos outros. Retrocedemos de tempos em tempos tratando a realidade como ultrapassada e a sociedade como perdida, como um carro desgovernado que perde o freio depois de atingir o nível máximo de aceleração. A sociedade tem buscado a tolerância com a intolerância, tem buscado a modernidade nos moldes antigos da ética e moral.
A vaidade, nada resume mais em uma palavra sobre nossa sociedade, leveza seria ironia para o que é desejado, num mundo de verdades e incertezas. ” 
E deixamos hoje o questionamento: O que queremos ser? Queremos ser mais um nesse mundo tão vazio, sendo sozinhos nesse mundo abarrotado de relacionamentos rasos?
Integrantes do grupo:
Fabíola Padilha
Jovita Cardoso
Victor Florêncio (Victor José Rodrigues Lopes)
Leonardo Lucas

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