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CRIMES FALIMENTARES

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CRIMES FALIMENTARES
CAMPO GRANDE
2017
SUMÁRIO
31.INTRODUÇÃO	�
32.DOS CRIMES FALIMENTARES EM ESPÉCIE	�
32.1 Fraude a Credores	�
52.2 Violação de Sigilo Empresarial	�
52.3 Divulgação de informações falsas	�
62.4 Indução a erro	�
72.5 Favorecimento de Credores	�
72.6 Desvio, ocultação ou apropriação de bens	�
82.7 Habilitação ilegal de crédito	�
82.8 Exercício ilegal de atividade	�
92.9 Violação de impedimento	�
92.10 Omissão de documento contábeis obrigatórios	�
103.CONCLUSÃO	�
114.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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1.INTRODUÇÃO
Segundo Coimbra (2005), crimes falimentares são os crimes insculpidos nos arts. 168 a 178 da Lei n° 11.101/05, os quais podem ser praticados tanto pelo devedor, quanto por terceiros, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação judicial.
O termo ”crimes falimentares” atualmente não é o mais apropriado haja vista o ato criminal não ser exclusivo somente ao instituto da falência, podendo recair, também, sobre as recuperações judiciais e extrajudiciais. Almeida (2012, p. 384) aduz que a própria lei se importou em trocar o antigo nome por “Disposições Penais”, as quais podem abarcar doravante os ilícitos em tela. Cabe ressaltar que há um requisito indispensável para que ocorra o crime falimentar: sentença declaratória da falência, ou concessiva de recuperação judicial ou homologatória da recuperação extrajudicial. Ou seja, sem a decretação da falência, homologação da recuperação judicial ou extrajudicial do devedor, não se pode falar em crime falimentar e muito menos em ação penal decorrente desses crimes.
Em relação ao procedimento penal, o art. 184 prescreve que: os crimes previstos nesta lei são de ação pública incondicionada.
Convém destacar, que ao definir que “os crimes previstos nesta lei são de ação pública”, está implícito que o titular da ação penal é o Ministério Público, nos termos do art. 129, I, da Constituição Federal de 1988, que dispõe: “São funções institucionais do Ministério Público: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei”. O disposto nos arts. 184, parágrafo único, e 187, caput, da nova lei tampouco deixam qualquer dúvida sobre a titularidade privativa da ação penal.
Em relação ao juízo competente para julgamento dos crimes falimentares temos o art. 183 do presente diploma legal, determina que “compete ao juiz criminal da jurisdição” onde foi instaurado o processo de falência, conhecer da matéria criminal. Nesse particular, o novo texto legal não inovou, pois a competência do juiz criminal já era prevista na lei revogada (art. 109, § 2º, do Dec. Lei 7.661/45).
Falando-se em legitimidade da ação, o novo diploma legal atribui a credor habilitado e ao administrador judicial (art. 184) legitimidade para propor ação penal privada subsidiária, quando for o caso.
Logo, a Lei de Falências criou novos tipos penais, em substituição às condutas típicas descritas no Decreto Lei nº 7.661/45, e estes foram tipificados na própria Lei de Falências e Recuperação de Empresas conforme supramencionado.
2. DOS CRIMES FALIMENTARES EM ESPÉCIE
2.1 Fraude a Credores
 O núcleo da conduta típica é praticar, sujeitando-se às condições temporais de: antes ou depois da sentença que decretar a falência, antes ou depois da sentença que conceder a recuperação judicial e antes ou depois da sentença que homologar a recuperação extrajudicial. Desta forma, o núcleo deve avocar ato fraudulento de que resulte prejuízo aos credores, com o especial fim de agir em detrimento de credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem. 
O sujeito ativo poderá ser o empresário falido ou em recuperação judicial, relembrando que a sentença que decreta a falência é conditio sine qua non para incorrer em crime falimentar. Coimbra (2005) afirma que no caso das sociedades, os sócios, diretores, gerentes, administradores e conselheiros, de fato ou de direito, bem como o administrador judicial, também poderão responder pelo delito do art. 168, por força do teor do art. 179.
O elemento subjetivo é o dolo; a conduta é comissiva, podendo ser aceito a omissão dolosa, punível nos mesmos termos do crime comissivo.
Conforme a Lei 11.101/05 (BRASIL, 2005):
Art. 168. Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação extrajudicial, ato fraudulento de que resulte ou possa resultar prejuízo aos credores, com o fim de obter ou assegurar vantagem indevida para si ou para outrem. 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
 Aumento da pena
 § 1o A pena aumenta-se de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se o agente:
 I – elabora escrituração contábil ou balanço com dados inexatos;
 II – omite, na escrituração contábil ou no balanço, lançamento que deles deveria constar, ou altera escrituração ou balanço verdadeiros;
 III – destrói, apaga ou corrompe dados contábeis ou negociais armazenados em computador ou sistema informatizado;
 IV – simula a composição do capital social;
 V – destrói, oculta ou inutiliza, total ou parcialmente, os documentos de escrituração contábil obrigatórios.
2.1.2 Contabilidade paralela
 O § 2° é uma agravante de até 1/3 (um terço) até a metade da pena, caso a ação do delinquente sujeitou sua ação a mantença ou movimentação de recursos ou valores paralelamente à contabilidade exigida pela legislação. Comumente chamado “caixa-dois”.
2.1.3 Concurso de pessoas
 De acordo com o § 3° do art; 168 da nova Lei de Falências que “nas mesmas penas incidem os contadores, técnicos contábeis, auditores e outros profissionais que, de qualquer modo, concorrerem para as condutas criminosas descritas neste artigo” (BRASIL, 2005).
2.2 Violação de Sigilo Empresarial
 O art. 169 da Lei 11.10/2005:
 Art. 169. Violar, explorar ou divulgar, sem justa causa, sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços, contribuindo para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
 Neste caso há vários núcleos: violar, expressar ou divulgar. Condiciona-se o resultado da ação principal se foi sem justa causa e se o foi contra o sigilo empresarial ou sobre dados confidenciais sobre operações e serviços, calhando na contribuição para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica ou financeira.
Segundo Moraes (2013, p. 284), na primeira condição, “sem justa causa”, se houver causa que justifique a violação, exploração e divulgação, não haverá crime; na segunda condição, tratando de “sigilo empresarial ou dados confidenciais sobre operações ou serviços”, se for dados de outra natureza, não se trata de crime falimentar.
O bem jurídico protegido é a inviolabilidade do sigilo empresarial, o qual não pode ser revelado sem motivo.
 O sujeito ativo é qualquer pessoa e o passivo poderá ser exclusivamente empresário individual ou a sociedade empresária.
 O elemento subjetivo é o dolo, conforme parte final do artigo que prescreve o fim de contribuir para a condução do devedor a estado de inviabilidade econômica e financeira. Caso a ação seja realizada a título de culpa, o fato não é punível.
2.3 Divulgação de informações falsas
Conforme o art. 170 da Lei de Falências:
 Art. 170. Divulgar ou propalar, por qualquer meio, informação falsa sobre devedor em recuperação judicial, com o fim de levá-lo à falência ou de obter vantagem:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
Há neste caso dois núcleos: divulgar e propalar. Divulgar é expor, tornar público e fazer com que o máximo de pessoas tome conhecimento. Propalar é divulgar, mas com uma abrangência maior, ou seja, por meios maiores de divulgação.
O ilícito condiciona a pena a quem divulga oupropala informação falsa sobre devedor em recuperação judicial, com o fito de levá-lo à falência ou obter vantagem.
O sujeito ativo poderá ser qualquer um do povo. O sujeito passivo, ao contrário do que pensa Moraes (2013, p. 286), é a empresa, strictu sensu seu devedor, que deve estar com sua sentença de recuperação judicial decretada. Por inteligência do princípio da nullum crime sine lege stricta, não devemos levar aos efeitos da pena, quem o faz contra devedor em recuperação extrajudicial, porquanto não citada no artigo. 
 O elemento subjetivo mais uma vez é o dolo, o animus de levar a empresa em recuperação judicial à bancarrota. 
Caberá mencionar que só se configura o crime realizado durante a recuperação judicial, caso não tenha sido decretada, ou se já o foi decretada e evoluída para falência, ou se a empresa já se recuperou, não há crime, caso o agente haja de acordo com a conduta exposta.
2.4 Indução a erro
 Art. 171. Sonegar ou omitir informações ou prestar informações falsas no processo de falência, de recuperação judicial ou de recuperação extrajudicial, com o fim de induzir a erro o juiz, o Ministério Público, os credores, a Assembleia Geral de Credores, o Comitê ou o Administrador Judicial:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
 Neste caso o legislador resolveu punir quem sonega, omite ou presta informações falsas no processo de falência, de recuperação judicial ou de recuperação judicial, com o especial fim de induzir ao erro o Juiz, o Ministério Público, os credores, a Assembleia Geral de Credores, o Comitê ou o Administrador Judicial. O dolo é o elemento subjetivo do crime, em especial a vontade de induzir ao erro, que deverá ficar caracterizada quando da observação do fato criminoso. 
2.5 Favorecimento de Credores
 O art. 172 da Lei de Falências:
 Art. 172. Praticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar plano de recuperação extrajudicial, ato de disposição ou oneração patrimonial ou gerador de obrigação, destinado a favorecer um ou mais credores em prejuízo dos demais:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
 Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre o credor que, em conluio, possa beneficiar-se de ato previsto no caput deste artigo. (BRASIL, 2005)
Ocorre quando o empresário em situação pré-falência, busca satisfazer pelo menos a um credor de maior importância, acaba por dispor do patrimônio da empresa ou, vislumbrando a bancarrota próxima, geram ainda mais obrigações para a empresa.
 O núcleo do ilícito é a prática de ato de disposição, oneração patrimonial ou gerador de obrigação, condicionado ao período antes ou depois de decretado a falência ou recuperação judicial ou extrajudicial, com especial fim de favorecer um ou mais credores.
 O sujeito ativo é o empresário devedor, sendo sociedade, o sujeito serão os seus sócios. No pólo passivo encontram-se os credores.
2.6 Desvio, ocultação ou apropriação de bens
 Art. 173. Apropriar-se, desviar ou ocultar bens pertencentes ao devedor sob recuperação judicial ou à massa falida, inclusive por meio da aquisição por interposta pessoa:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
 Segundo Vidal (2005), no desvio, o agente dá à coisa destino diverso daquele para o qual ela lhe foi entregue. Não há necessidade, assim, de que o agente tenha o ânimo de apropriação. Nessa hipótese (apropriação), o agente procura incorporar, no seu patrimônio, o patrimônio alheio. Ele inverte o título da posse. Na modalidade típica de ocultação, o agente coloca a coisa fora do alcance da massa ou dos demais credores.
O sujeito ativo pode ser qualquer pessoa que tenha a posse (guarda, depósito, penhor ou retenção) dos bens do devedor sob recuperação judicial, ou bens da massa falida. O sujeito passivo é a coletividade de credores.
2.7 Habilitação ilegal de crédito
 Art. 175. Apresentar, em falência, recuperação judicial ou recuperação extrajudicial, relação de créditos, habilitação de créditos ou reclamação falsas, ou juntar a elas título falso ou simulado:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
 
 Aqui se vê um autêntico crime de falso ou de estelionato, a depender do caso. O crime é formal e de perigo, consumando-se com a apresentação da relação ou habilitação de créditos ou reclamação falsas ou com a juntada do título falso ou simulado, independente da ocorrência do efeito desejado pelo agente (VIDAL, 2005).
 O sujeito ativo do crime pode ser qualquer pessoa que participe da habilitação de créditos, ou que queira participar, com exceção do devedor, do falido ou suas equiparações dispostas no art. 179 da Lei de Falências.
2.8 Exercício ilegal de atividade
 Art. 176. Exercer atividade para a qual foi inabilitado ou incapacitado por decisão judicial, nos termos desta Lei:
 Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
Requer uma decisão judicial que tenha inabilitado ou incapacitado o agente, sob os ditames da Lei 11.101/05.
 Constitui-se em efeito da condenação, por crime previsto na própria lei, a inabilitação para o exercício de atividade empresarial, o impedimento para o exercício de cargo ou função em conselho de administração, diretoria ou gerência das sociedades sujeitas à Lei n. 11.101/2005, e, bem assim, a impossibilidade de gerir empresa por mandato ou por gestão de negócio (art. 181). Se o sentenciado viola o impedimento judicialmente determinado, comete o crime em questão. (VIDAL, 2005)
2.9 Violação de impedimento
 Art. 177. Adquirir o juiz, o representante do Ministério Público, o administrador judicial, o gestor judicial, o perito, o avaliador, o escrivão, o oficial de justiça ou o leiloeiro, por si ou por interposta pessoa, bens de massa falida ou de devedor em recuperação judicial, ou, em relação a estes, entrar em alguma especulação de lucro, quando tenham atuado nos respectivos processos:
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (BRASIL, 2005)
Neste caso trata-se dos possíveis agentes que porventura tenham participado do processo e tenham informações privilegiadas sobre este.
 O dispositivo penal defende a moralidade da justiça, no sentido de que as pessoas que funcionam em determinados processos desempenhem seus deveres desinteressada e profissionalmente (VIDAL, 2005).
2.10 Omissão de documento contábeis obrigatórios
 Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituração contábil obrigatórios:
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. (BRASIL, 2005)
 Há 3 núcleos elaborar, escriturar ou autenticar documentos de escrituração contábil obrigatórios, aliado às condicionantes de pré ou pós sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar plano extrajudicial.
 O presente dispositivo contém uma norma penal em branco, ficando carente de especificação no que diz respeito aos documentos de escrituração contábil obrigatórios. O livro diário é obrigatório (CC, art. 1.180). Pune-se a omissão do empresário, quando tinha o dever de possuir escrituração contábil, revelando, assim, uma conduta irregular e dolosa, pois ‘não é sequer de imaginar-se um comerciante, por mais modesto que seja, que nenhum livro possua para nele assentar, ainda que sucintamente, as suas principais operações’. (VIDAL, 2005).
3. CONCLUSÃO
Em relação aos crimes estudados no presente trabalho verificamos que os agentes que podem praticá-los são o credor, o devedor, terceiros, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar a recuperação judicial. 
Observa-se queas tipificações penais nos crimes em estudo diz respeito a condutas cuja prática unicamente é possível depois de decretada a falência ou concedida a recuperação. 
Portanto, pode-se dizer que não é somente o empresário individual falido ou as pessoas diretamente ligadas à sociedade empresária falida que podem praticar crime falimentar, mas sim qualquer pessoa cuja conduta possa se enquadrar num dos tipos penais da Lei 11.101/05.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
_______. Lei n. 11.101, 2005. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, 2006. Disponível em <www.presidencia.gov.br>. Acesso em 18 maio. 2015.
ALMEIDA, Amador Paes de. Curso de falência e recuperação de empresa. São Paulo: Saraiva, 2012.
COIMBRA, Valdinei Cordeiro. Os crimes falimentares na nova Lei de Falências. (Lei nº 11.101/05). Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 658, [26] abr. [2005]. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/6631>. Acesso em: 18 mar. 2014.
MORAES, Francisco de Assis Basílio de. Manual de direito falimentar. Niterói: Impetus, 2013.
VIDAL, Hélvio Simões. Os tipos penais na nova Lei de Falências e Recuperação de Empresas. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 739, [14] jul. [2005]. Disponível em: <http://jus.com.br/artigos/7002>. Acesso em: 17 de maio. 2017.
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