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! Nome% Classificação! Mecanismo% de%acção! Local%de%Acção! Farmacocinética! Terapêutica! Efeitos%secundários! Contra> indicações! Interacções! Tuberculostático% Isoniazida% !Hidrazida!do! ácido! Isonicotinico! ! Aparentado! das!IMAO! ! GRUPO!A! Inibição!da! síntese!dos! ácidos! micólicos!da! parede! bacteriana! Intracelular!–! Macrófagos! Extracelular!–!Caseum! Bacteriostático!para! bacilos!em!repouso,! bactericida!para! bacilos!em!divisão! rápida! Boa!absorção,!Boa! distribuição! Metabolizado!no! fígado:!acetiladores! lentos!e!acetiladores! rápidos! Foi!utilizada!nos!anos! 60M70!como! estimulador!do! apetite! Actualmente!só! usada!na!tuberculose! Efeitos!GI;! Polinevrite!periférica!M! (administrar!piridoxina);! Hepatotoxicidade;! Nevrite!óptica;! Neurotoxicidade!–! convulsões,!vertigens;! Reacções!alérgicas! Epilépticos! Fenitoina! Rifampicina% Antibiótico! derivado!da! Rifampicina!B! ! GRUPO!A! Inibem!a!RNAM polimerase! DNA! dependente! Intracelular! Extracelular! Bactericida! Boa!absorção,!Boa! distribuição! Metabolizado!no! fígado!e!excretado!na! via!biliar! Dá!coloração! avermelhada!às! secrecções! Actualmente! reservado!para!a! tuberculose!porque! senão!criamMse! anticorpo!antiM rifampicina!ou! resistência! Uso!na!lepra! Nefrotoxicidade:!por! formação!de!Acs!antiM rifampicina;! Hepatotoxicidade;! Alterações!GI;! Reacções!alérgicas;! Síndrome!Pseudo!gripal! Hepatotoxicidade! Actua!como! indutor! enzimático! da! isoniazida,! de!si! próprio,!de! contraceptiv os!orais! Estreptomicina% Aminoglicosíd eo! ! GRUPO!B1! Inibição!da! síntese! proteica! Extracelular! Bacteriostático!(não! penetra! intracelularmente)! Administração!i.m.! Acumulação!no! córtex!renal!e!ouvido! interno! Excreção!renal! Activo!somente! contra!Gram!neg.!e!S.! aureus! Actualmente!usado! na!tuberculose! apenas!em!caso!de! resistência!ou!para! provocar!adesão! Ototoxicidade;! Nefrotoxicidade;! Bloqueio!da!transmissão! muscular;! Selecção!de!anaeróbia;! Alterações!locais!–! irritação,!abcesso;! Reacções!alérgicas! Insuficientes! renais! Gravidez! Recém!Nascido! Miastenia!Gravis! ! Pirazinamida% GRUPO!B1! ! Só!activo!em!M.! Tuberculosis!e!em! meio!ácido:! Intracelularmente! Capacidade!de! esterilização! Boa!absorção,!Boa! distribuição! Metabolizado!no! fígado!e!excretado! pelos!rins! Uso!somente!na! tuberculose! Hepatotoxicidade;! Toxicidade!GI;! Crises!gotosas;! Artralgia;! Alergia! Insuficientes! hepáticos.! Atenção!em! diabetes,!porque! é!hipoglicemiante! ! Marta Costa 1 Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Diuréticos Manitol Diuréticos de acção no tubo proximal Diurético osmótico (acção no nefrónio) ! pressão osmótica, é filtrado mas não é reabsorvido, arrastando H 2 O; Farmacologicamente inertes Via parentérica Fraca potencia NÃO usados na HTA Uso: edema cerebral (p/desidratação), glaucoma agudo e preparação pré- operatória Desequilíbrios electrolíticos Acetazolamida Diclorofenamida Diuréticos de acção no tubo proximal Inibidores da anidrase carbónica Inibem a acção da anidrase carbónica, impedindo a reabsorção de Na+ por troca com H+ Fraca potencia Outros usos: pequeno mal epiléptico, insuf respiratória aguda e glaucoma - Acidose metabólica - Hipocaliémia - Sonolência - Parestesias - Alcalinização da urina Furosemida Bumetanida Piretanida Diuréticos da Ansa Benzosulfonamidas Bloqueiam o transporte de Na+/K+/Cl- na porção espessa da ansa de Henle; Nota: Activam o eixo RAA e em menor escala a libertação de NA (reflexo do organismo) Acção mesmo com IR acentuada Boa absorção oral Forte ligação às PP (interferência com alimentos) Excreção renal T 1/2 " 1-2h Inicio de acção: 30min Efeito: 3-6h Piretanida: + potente Curva dose - efeito inclinada Bons p/situações agudas: emergências hipertensivas (Diurese rápida e em pico) Tratamento crónico: preparações de libertação retardada Por desequilíbrios hidroelectroliticas: - Hiponatremia, hipocaliemia – alcalose - Hiperglicémia - Hiperuricémia - Dislipidémia - Toxicidade auditiva (< com Bumetanida) - Rash cutâneo - Hipotensão postural Grávidas (podem causar graves desequilíbrios hidroelectroliticos) – efeito teratogénico Podem ser usadas em IR porque promovem vasodilatação glomerular (vantagem sobre tiazídicos) - AINE - ACO - ADO … Clorotiazida Benzotiazida Hidroclorotiazida Politiazida Diuréticos do segmento de diluição cortical Benzotiadiazinas Inibe reabsorção de Na+ e Cl- no segmento diluidor (porção inicial do TCD) Certo efeito inibidor da anidrase carbónica no tubo proximal (mas há compensação no ramo ascendente da ansa) # volémia # Na+ e Ca2+ intracelular nos vasos Boa absorção oral Excreção renal Inicio de acção lento (2-3dias) com efeito máximo às 2 semanas Grande efeito (1adm diária de manhã) $ a dose não $ o efeito mas somente os efeitos secundários São os mais usados Uso na terapêutica crónica Acção suave e fraca - Hipotensão, astenia, vertigens - Intolerância digestiva - Hiperglicemia - Hiperuricemia - Hiperlipidémia - Hipersensibilidade - Retenção azotada - Depressão medular - Hiponatremia - Hipocaliémia e alcalose (≈ diuréticos da ansa) Não actua em IR (não atingem o local de acção) Grávidas (sem teratogenicidade, mas diuréticos têm perigo de oligâmnios) Diabéticos (Hiperglicémia) Gota (Hiperuricémia) IR (retenção azotada) Marta Costa 2 Indapamida Diuréticos do segmento de diluição cortical Diurético aparentado das tiazidas Vasodilatador directo com algum efeito diurético Vantagem porque interfere menos com os lipidos. Vantagem sobre os vasodilatadores, visto que não causa retenção hidrosalina (não necessita de se associar a um diurético) Espironolactona Canrenona Diuréticos do tubo distal (Poupadores de K+) Antagonistas da aldosterona Ligam-se competitivamente aos receptores da aldosterona, bloqueando a reabsorção de Na+ e a secreção de K+ > efeito quando há hiperaldosteronismo Boa absorção oral Metabolização hepática em canrenona (activa) Alta ligação às PP Inicio do efeito lento (1-2dias) Longo efeito (2-3dias) Associação com diuréticos da ansa só tem interesse para # expoliação de K+, pois têm farmacocinéticas muito diferentes Pouco potentes Uso em associação com tiazidas ou diuréticos da ansa Associação + benéfica com tiazidas para terapêutica crónica Isoladamente no Hiperaldosteronismo Benéficas em doentes com gota e DM (não causam hiperglicemia nem hiperuricemia) - Hipercaliémia - Acidose metabólica - Ginecomastia - Impotência - Alterações mentruais - Confusão, tonturas, cefaleias IR (hipercaliemia) Amilorido Triantereno Diuréticos do tubo distal (Poupadores de K+) Outros ou Anti-caliuréticos Bloqueiam os canais de Na+ do TCD, dificultando a secreção de K+ Actuam mesmo sem hiperaldosteronismo Tiantereno: < T 1/2 Só existem em associação, não em uso isolado - Hipercaliémia - Alterações GI, cefaleias, rash cutâneo Trianterreno:- hiperglicemia IR (hipercaliemia) Marta Costa 3 Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Vasodilatadores Directos Hidralazina Vasodilatador directo # das resistências periféricas por vasodilatação +++ arteriolar (aumenta GMP-ciclico) Acção directa estimulante central e cardíaca Reflexamente: $ débito e FC; $ consumo de O 2 ; (pode causar crise de angor pectoris) Bem absorvido por via oral Acetilação hepática Excreção renal T 1/2 =2-3h (pico após 1h) Efeito ≈ 12horas Uso no $ TA Sistólica Uso em associação com diuréticos* e �-bloqueantes** (potenciação pois # retenção hidrossalina) - Retenção hidrossalina* - Taquicardia reflexa, rubor facial, congestão nasal, cefaleias** - Crise de angor pectoris (se há isquemia coronaria) - Síndrome semelhante ao lúpus - Alterações G.I. - Não regride a hipertrofia muscular cardíaca nem vascular - IR (> semivida plasmática) - Angor pectoris - Segura na gravidez Evitar no aneurisma dissecante ou hemorragia cerebral recente AINE diminui o efeito anti-hipertensor Minoxidil Vasodilatador directo # das resistências periféricas por vasodilatação +++ arteriolar com $ da permeabilidade das células musc lisas ao K+ (# influxo de Ca2+) > resposta reflexa Boa absorção oral Metabolização hepática completa Excreção renal T 1/2 =4horas Efeito = 24horas (1adm) + potente e acção + prolongada que o anterior 3ª linha (devido aos efeitos secundários) Útil na HTA com IR grave em associação com diuréticos (p/retenção salina) e �-bloqueantes (p/estimulação cardíaca) - Grande retenção hidrossalina* - Hirsutismo: foi tentada a aplicação tópica em casos de calvice; não usar em mulheres pois o tratamento é crónico Grande hipotensão na 1a dose Diazóxido Vasodilatador directo # da resistência periférica por activação dos canais de K+, $ o efluxo de K+ e hiperpolarizando a célula muscular lisa Actua só em artérias Não modifica o fluxo coronário ou cerebral Possível a administração per os, mas pela grande toxicidade usa-se via IV Administrações em bolus 15-15 minutos ($ ligação às PP) Metabolização hepática Excreção renal (30-50%) > duração de acção Emergências hipertensivas (excepto no aneurisma dissecante e isquémia aguda do miocárdio) Não requer monitorização Em desuso - Retenção hidrossalina (não dar diuréticos porque em crises HT dá hipovolémia!) - Hiperglicemia (inibição da insulina) - Taquicardia reflexa (dar β-bloqueantes) - Relaxamento uterino Cuidado na insuficiência coronária, pois $ fluxo coronário e cerebral AINE Potencia ACO Nitroprussiato de sódio Vasodilatador directo Vasodilatação de arteríolas e vénulas por libertação de NO e $ do GMPc Não actua sobre a FC nem aumenta o consumo de O 2 por miocárdio – efeito protector Acção em arteríolas e vénulas Via IV em perfusão lenta Acção rápida (30seg) Efeito máximo: 2mins T 1/2 =3 minutos (substituído pela Nefedipina) Requer monitorização - Emergências hipertensivas (associar bloq β se aneurisma dissecante da aorta) - Anestesia - # pré e pós-carga Na IC, pode $ o - P/efeito hipotensor e vasodilator: sudorese, náuseas, tremor (reversíveis) - Intoxicação e inibição do metabolismo aeróbio por conversão em cianeto e tiocianato Marta Costa 4 débito cardíaco (dar sulfato de sódio) Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Modificadores dos canais de Ca2+ Verapamil Galopamil Fenilalquilaminas Ligam-se aos canais lentos de Ca2+, inibindo a sua entrada nas fibras musculares cardíacas e lisas vasculares, o que impede a contracção Inibem também o crescimento das células musculares lisas vasculares, impedindo a hipertrofia vascular e a formação da placa aterosclerótica Dihidropiridinas têm efeito diurético Acção renoprotectora Boa absorção oral Alta ligação às PP Metabolização hepática Excreção renal Nifedipina pode administrada via IV ou oral em emergência hipertensivas (efeito muito rápido, cuidado com hipoperfusão cerebral e coronária transitória – doses baixas no inicio ou formas de libertação intermédia) Preparações de libertação prolongada (nifedipina, galopamil): < nº adm e [ ]plasm estáveis HTA crónica: 1a linha, em doentes idosos e principalmente quando há patologia associada: - doença coronária - IR - diabetes - hiperuricemia - dislipidemia HTA sistólica isolada (frequente em idosos) Sobrecarca salina (associação com diuréticos sem vantagens) Emergências hipertensivas Cardíacos: Verapamil - bloqueio A.V, bradicardia e fibrilhação (inotropismo neg, com edema pulmonar e Insuf cardíaca) Nifedipina – arritmias (inotropismo positivo com taquicardia em resposta à hipotensão rápida) Vasculares: Nifedipina -baforadas de calor, náuseas e cefaleias (efeito hipotensor muito rápido) Verapamil - edemas por paralisia do sistema venoso (cuidado com IC) – mão se resolve com diuréticos Intestinal: Verapamil - obstipação Nifedipina – diarreia Outros: alterações psíquicas; efeito diurético Não se recomenda a associação com diuréticos porque ele já é diurético e porque pode aumentar RAA (contraregulação mais forte) Verapamil dá metabolito activo (norverapamil) – ajustar dose em IH Insuficiência cardíaca Verapamil: na IC, não associar a �-bloqueantes nem com digitálicos (perigo de insuficiênc cardíaca e do bloqueio A.V.) Não interagem com AINE Nifedipina Nitrendipina Nicardipina Dihidropiridinas Cinarizina Flunarizina Piperazinas Diltiazem Benzotiazepinas Bepridil Molsidomida Outros Marta Costa 5 Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Modificadores do SRAA Captopril (3id) Enalapril (2id) Lisinopril (1id) IECAs – Inibidores da enzima de conversão da Angiotensina # produção de Angiotensina II - # actividade simpática e $ a parassimpática - # secreção de aldosterona - $ excreção hidrossalina - Poupam K+ - # efeitos trópicos e pró-inflamatórios da AII e do simpático – regressão da hipertrofia vascular e cardíaca Inibem a degradação de bradicinina (estimula a produção de NO e prostaciclina – vasodilatadoras, anti-agregantes e anti-tróficas) # RVP (vasodilatação mista – arterial e venosa) Vasodilatação da arteríola eferente glomerular (protecção renoglomerular e # proteinúria na DM) Diferenças entre os vários IECA são farmacocinéticas Boa absorção oral(>em jejum) Rápido efeito Rapidamente metabolizado Excreção maioritariamente renal > efeito quando há depleção hidrossalina, se associado a diuréticos ou quando renina está $ 1ª linha Tratamento da HTA (esquema clássico): controla a TA e protege de doença coronária; Para doentes HT com alterações do perfil metabólico, disfunção ventricular, IC, hipertrofia ventricular ou DM Uso em emergências hipertensivas (captopril oral ou IV, substitui nifepidina e não dá taquicardia) - Alterações do gosto - Tosse (bradicininas; dar AINE ou # dose) - Febre e arrepios, rash cutâneo, prurido - Broncoespasmo, fadiga e disfunção sexual (raros) - Depressão medular (neutropenia) - Nefrotoxicidade (proteinúria e glomerulonefrite) - Sem efeitos metabólicos desfavoráveis Não há resposta reflexa Gravidez (edema cerebral, dilatação do liquido amniótico com morte fetal, malformações) Atenuam o efeito dos IECA: - AINE - Antagonistas das bradicininas Losartan Candesartan Saralazina ARAs - Antagonistas dos receptores da Angiotensina II Ligam-se aos receptores da Angiotensina II do tipo 1, inibindo a vasoconstricção periférica (efeito directo) Deixa a Angiotensina II livre para se ligar aos receptores do tipo 2, que são vasodilatadores e antiproliferativos (efeitos benéficos cardiovasculares) Acção mais selectiva que os IECAs (bloqueia apenas 1 tipo de receptor) Só quando há $ renina Saralazina – T 1/2 curta e só por via IV Losartan - via oral $ ligação às PP (muitas interacções) < actividade que IECAs Comodidade posológica (1id) Útil em associação com IECAS (Losartan- p ex, na nefropatia albuminúrica) ou com diuréticos tiazídicos Vantagem: não aumenta os níveis de renina e angiotensinogénio Eficácia sobreponível aos diuréticos, bloqueadores-β, BEC e IECA Não dá tosse nem angioedema porque não actua em cininas ou prostaglandinas Excelente tolerabilidade Efeitos GI, $ enzimas hepáticas, $ azotémia, $ TG, hipercaliemia, hipotensão, insónia, congestão nasal, … Os que têm > taxa de adesão Gravidez e aleitamento Insuf hepática Crianças Hipercaliemia Hipovolémia Estenose bilateral da artéria renal Marta Costa 6 Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Modificadores do SNS Clonidina Anti-HTA de acção central Derivado imidazolínico Agonistas dos receptores α2 centrais promovendo # da actividade simpática eferente (# catecolaminas plasmáticas, renina, RVP e o débito cardíaco) Acção também em receptores específicos no bolbo medular Liga-se a receptores periféricos, centrais e opióides Via oral, IV ou transdérmica (colocação semanal) T 1/2 = 8-12horas Excreção renal Pode associar-se a diuréticos Substituída pelos IECAs e BEC Reacção aguda – HTA (receptores α vasculares) Efeitos sedativos e analgésicos Diagnóstico do feocromocitoma Diarreia da neuropatia diabética - Retenção hidrossalina - Hipotensão ortostática - Bradicardia e # débito cardíaco - Sonolência - Depressão - Perturbações sexuais - Secura da boca (xerostomia) - Reactivação de úlcera - Diarreia - congestão nasal - Alteração fluxo renal A sua suspensão brusca pode causar síndroma de abstinência (com efeito rebound, ou seja, HTA) ADT # efeitos anti-HT da clonidina α-metildopa Anti-HTA de acção central Derivado da DOPA Análogo do DOPA Transformado em metilNA e metilAdr: agonistas dos receptores α2 centrais. # RVP sem alterar o débito cardíaco Absorção oral T 1/2 = 2 horas (2id: efeito com > duração pois é captado pelos neurónios cerebrais) Excreção renal 1ª escolha na gravidez Não usado noutras situações ≈ clonidina - anemia hemolítica - leucopenia - trombocitopenia… T 1/2 $ na IR Moxonidina Rilmenidina Anti-HTA de acção central Ácidos imidazolínicos Ligação aos receptores α2 centrais e aos receptores imidazolínicos I1: # actividade simpática Absorção rápida Acção prolongada (1id) Fraca metabolização = ao da clonidina Maior aceitação deles no mercado - < sedação central - Sem hipotensão ortostática - sem alterações renais - < efeitos secundários que a α-metildopa Trimetafano Ganglioplégico Bloqueia ggs simpáticos e parassimpáticos (efeito depende da inervação de cada órgão – vasos têm tónus simpático) – hipotensão e estase Não usados na HTA Em cirurgia de órgãos que sangram muito – olho, próstata, ouvido (causam hipotensão e diminui a hemorragia) - Hipotensão ortostática grave - Obstipação ou íleo paralítico - Alterações visuais - Retenção urinária Reserpina Anti-HTA de acção pós- ganglionar Depletor Facilita metabolização p/MAO e impermeabiliza as vesículas; Inibe recaptação de Adr e NA; Bloqueia canais de Ca2+ # TA gradualmente, ao longo de semanas, com bradicardia, # débito cardíaco e das RVP Absorção oral Metabolização hepática Excreção renal Acção prolongada (1id) Usada antigamente como neuroleptico e anti-HTA Em associação com diuréticos tiazídicos MAS efeitos adversos graves – não se usa - Depressão grave - Congestão nasal - Diarreia; reactivação de úlcera péptica - Retenção hidrossalina - Hipotensão ortostática - Bradicardia e # débito cardíaco - Sonolência; - Perturbações sexuais Depressão Úlcera péptica Marta Costa 7 Guanetidina Betanidina Guanoxano Anti-HTA de acção pós- ganglionar Simpaticoplégicos Inibe libertação de NA do terminal sináptico pós-gg (depleção progressiva de NA) # RVP e do débito cardíaco (o débito normaliza + tarde) $ nº receptores NA (suspensão brusca pode dar HTA) Absorção oral irregular Excretada intacta na urina Não atravessa a BHE T 1/2 = 5 dias $ progressivamente a dose Reservadas para casos refractários ou de intolerância a terapêuticas de combinação # PIO no glaucoma Acção antiarrítmica - Retenção hidrossalina - Hipotensão ortostática - Perturbações sexuais - Diarreia; - Bradicardia e # débito cardíaco - Xerostomia - Reactivação de úlcera péptica - Congestão nasal Sem efeito no SNC (vantagem) Acção # com uso concomitante de bloqueadores da captação neuronal (ATD, cocaína…) Inibidores da MAO Anti-HTA de acção pós- ganglionar Em uso crónico têm efeitos anti-HT, mas não são usados para esse efeito - Hipotensão postural - Crises hipertensivas - Insónias, cefaleias, tremor Doenças hepáticas e renais Certos alimentos e medicamentos Fenoxibenzamina Fentolamina Bloqueador α Bloqueador α não-selectivo e não – competitivo Bloqueador α não - selectivo e competitivoTratamento de crises hipertensivas por feocromocitoma ou noutras situações com excesso de libertação de catecolaminas (+ bloqueadores β) Pouco usados pois dão hipotensão postural e taquicardia acentuada - Taquicardia reflexa e palpitações por bloqueio � 2 , com $ libertação de NA e estimulação cardíaca (receptores �) - Hipotensão postural intensa - Arritmias, impotência, miose, congestão nasal Prazosina Doxazosina Terazosina Bloqueador α Bloqueador α 1 competitivos e selectivos Inibe vasoconstrição em arteríolas e vénulas (# RVP sem # débito cardíaco) Altas doses: vasodilatador directo Boa absorção oral Muito metabolizada (< T½ e < efeito) Doxazosina e terazosina têm > T½ plasmática Protecção de doença coronária porque: - # TG e LDL - $ HDL - # hipertrofia VE na HTA MAS: $ risco de IC? Associação com β-bloqueantes (sinergia) Bom para doentes com HBP e dislipidémias - Acentuada hipotensão de 1ª dose (posologia progressiva) - Retenção hidrossalina e hipotensão ortostática em uso crónico < taquicardia reflexa que os não selectivos Marta Costa 8 Atenolol Acebutol Metoprolol Tolemdol Bloqueadores � Bloqueadores �1 cardioselectivos Actividade agonista parcial (< risco de bradicardia em repouso e de vasoconstrição periférica Efeito vasodilatador (antagonismo α e libertação de NO) # débito cardíaco: Por # da frequência cardíaca e da força de contracção (# inicial da PA sistólica; PA diastólica mantém-se ou $ por $RVP, mas com o uso crónico, a PA diastólica acaba por #) Labetatol: #RVP e altera pouco o débito cardíaco # secreção de renina: (dependente das catecolaminas – oxprenolol, alprenolol) Efeitos acessórios: Depressão do SNC; efeito depressor de membrana; bloqueio β 2 pré-sináptico (# libertação de NA - os cardioselectivos não têm) Efeito cardioprotector Doentes com renina # ou sensíveis ao sal têm menor resposta Os + lipossolúveis (propanolol, alprenolol) têm > absorção, > metabolização hepática, > acesso ao SNC, excreção mais rápida e mais interacções Hidrofílicos (> excreção renal) > duração de acção (1 ou 2id) Metabolização: extensa (propanolol, alprenolol, labetolol, oxprenolol), ligeira (pindolol, sotalol, acebutolol) ou ausente (nadolol, atenolol, proctolol) Atenolol e Practolol: não atravessam a BHE 1ª linha na terapia crónica da HTA, anti-anginosos e anti-arrítmicos Preferir os cardioselectivos, menos lipofílicos e com alguma actividade de agonista parcial Bom para doentes com angina de peito, antecedentes de EAM, enxaqueca (os + lipofílicos) ou glaucoma Nunca dão hipotensão ortostática (não # a TA diastólica), excepto o labetolol, não provocam retenção hidrossalina e não alteram o fluxo renal Labetol, Medroxolol: + activos em pacientes com renina baixa do que os anteriores; uso em crises hipertensivas (IV) e na hipertensão do feocromocitoma; Bons para a prevenção da taquicardia reflexa despertada pelos vasodilatadores directos Carvedilol: para doentes com IC Os cardioselectivos não dão broncoconstrição (nem efeitos vasoconstritores β 2 ) SNC (cuidado no idoso): - sedação ou depressão - perturbações do sono, pesadelos, alucinações - ataxia Digestivas: - alterações GI Metabólicas: - hiper ou hipoglicemia por alteração da insulina e da glucagina (cuidado com diabéticos) Coração: - # contractilidade (cuidado na IC); - # condução (bloqueio A.V) Brônquios: - broncoconstrição (cuidado nos asmáticos) Outros: - queratoconjuntivite seca - fibrose retroperitoneal - Fenómenos LE - Dermatoses tipo psoriático Efeito rebound Cuidado a dar os que são muito metabolizados a IH Gravidez (hipoglicémia e inadaptação cardiorespiratória) - asmáticos - cuidado em diabéticos a tomar insulina (são hipoglicemiantes) - IC $[propanolol]: Cimetidina, cloropromazina ou hidralazina #[propanolol]: tiroxina, rifampicina, barbitúricos Não associar BEC e amiodarona se há IC ou perturbações da condução intraventricular Maiores interacções nos + lipofílicos Propanolol Alprenolol Oxprenolol Pindolol Solatol Bloqueadores � Bloqueadores � não cardioselectivos Labetalol Medrozolol Bloqueadores � Bloqueadores � e � Carvedilol Celiprolol Bloqueadores � Bloqueadores � 1 agonistas β 2 Marta Costa 9 Nome Classificação Mecanismo de Acção Farmacocinética Usos terapêuticos Efeitos secundários Contra- indicações Interacções Anti-HTA: Outros Cetanserina Antagonista dos receptores 5-HT 2 Inibem os receptores 5-HT2 que são responsáveis pela vasoconstricção Via oral ou IV Efeito predominante na PA diastólica Muito activa no idoso # agregação plaquetar na isquémia coronária Uso na enxaqueca - Sonolência - Falta de concentração - Alterações de comportamento - Fadiga - Hipocaliémia - Arritmias e bloqueio AV Nesiritide Peptídeo natridiurético $ níveis de ANP Vasodilatador venoso, arterial e coronário Diurético e natriurético Via IV em perfusão ou bólus Uso na ICC descompensada (melhora débito cardíaco sem efeito inotrópico directo - sem taquicardia nem pró-arritmia) 1 Nome Classificação Meanismo de Acção Espectro de Acção Farmacocinética Antibióticos Penicilina G (Benzilpenicilina) Grupo G – Ordinárias ou aromáticas (Naturais) (Tende a tornar mais curto) Cocos Gram + : Streptococcus … Bacilos Gram + Cocos Gram neg.: Neisseria meningitidis, Espiroquetas Instável em meio ácido. Administração i.m. ou i.v. Solução: Soluções sódicas/potássicas T½ curto Solução: formas retardadas (com procaína, clemizol, benzatina) Administração de probenecide/ureia Distribuição: só passa a BHE se esta tiver inflamada. Não vai ao olho, prostata Pouco Metabolizado no fígado, Excretado por via renal Penicilina V (Feboximetilpenicili na) Grupo G – Ordinárias ou aromáticas (Naturais) Sobreponível ao da Penicilina G, mas com menos 5-10x de actividade sobre Gram neg. Melhor Biodisponibilidade Oral Meticilina Dicloxacilina e Flucloxacilina Penicilina do grupo H Isoxazolpenicilinas (antiestafilococcica) Estafilococus aureus (Pequeno espectro de acção) Meticilina – via parentérica Isoxazolpenicilinas – via oral ou parentérica. Tem maior potencia, duração de acção e maior absorção via oral. 2 Ampicilina Bacampicilina (éster de ampicilina) Amoxicilina Penicilinas do grupo A Aminopenicilinas (antipseudomonas) Cocos Gram + : Streptococcus Bacilos Gram neg.: Haemophilus, Shigella, Salmonella, E. Coli, Proteus Anaeróbios Excepto B. Fragilis (Amoxicilina) Administradapor via oral, boa distribuição, metabolização hepática e excreção renal. Ampicilina ! via parentérica Bacampicilina ! administrada via oral, desesterificada no fígado para orifinar a ampicilina Carbenecilina Carindacilina (éster de carbenecilina) Ticenticilina Penicilinas do grupo A Carboxipenicilinas (antipseudomonas) Largo Espectro Antipseudomonas Semelhante a Penicilina G Piperacilina Penicilinas do grupo A Ureidopenicilinas (Antipseudomonas) Largo Espectro Antipseudomonas Boa actividade contra outros Gram neg.: Klebsiela, Yersinia Administração parentérica Boa Distribuição Excreção Renal Mecilinan Pivmecilinam (éster do mecilinan) Penicilinas do grupo A Amidinopenicilinas Pequeno espectro Activas só em enterobactérias (Gram neg) ! ligação às PBP2 Mecilinam ! via parentérica Pivmecilinam ! via oral Baixas [ ] plasmáticas 3 Cefalotina, Cefaloridina, Cefazolina Cefradil, Cefrodoxil, Cefalexina Cefalosporina de 1ª geração – A Cefalosporina de 1ª geração - B Activas contra Gram + inclusive S. aureus Prontamente inactivadas por �-lactamases de Gram neg A – administradas via parentérica B – administradas via oral Boa distribuição Pouco metabolizadas Excrecção renal Cefuoxima, Cefoxitina, Cefamandol Cefuoxima-acetil, Ceflacor, Cefprozil Cefalosporina de 2ª geração – A Cefalosporina de 2ª geração - B Activas predominantemente sobre Gram +, com alargamento relativo do espectro a Gram neg (Haemophilus) Exibem alguma perda de actividade em Gram + Cefoxitina – espectro mais pequeno Cefuoxima – espectro mais alargado A – administradas via parentérica B – administradas via oral Ceftazidina, moxolactam, cefametazol Cefopodoxina proxetil,cefixina, cefibutem Cefalosporina de 3ª geração – grupo A Cefalosporina de 3ª geração – grupo B Inibição da síntese do péptidoglicano – fase de transpeptidação - peptidoglicano transpeptidase - d-alanina carboxipeptidase Alargada para Gram neg Perda relativa de actividade em Gram + A – administrada por via i.m. B – administrada por via oral Boa distribuição excepto SNC Excreção renal à excepção da ceftiazona 4 Aztreonam Monobactamo Inibição da síntese bacteriana Gram neg. e aeróbios (ligações PBP3) Neisseria, Haemophylus, enterobacterias Administração por via parentérica (i.v. ou i.m.) Imipenema Morapenema Tienamicinas ou Carbapenemas ou Imipenemas Gram + e Gram neg. Atinge B. Fragilis e pseudomonas Administrada por via parentérica + cilastatina para evitar hidrólise pela desidropeptidase I renal Eliminação renal Acido clavulanico Inibidor das �- lactamases Ligação irreversível às �-lactamases (acção suicida) Actividade antibacteriana reduzida Administrado por via oral: Amoxicilina (4) + acido clavulanico (1) Via parentérica: acido clavulanico + ticarcilina Sulbactam Inibidor das �- lactamases acção suicida Ligeiramente menos potente que acido clavulanico Via oral: ampicilina + sulbactam Tazobactam Inibidor das �- lactamases acção suicida Via parentérica: piperacilina + tazobactam 5 Aminoglicosideos Naturais: - Estreptomicina, gentamicina, neomicina, tobramicina Semi-sintéticas: - Netilmicina, amilacina Não aminoglicosídeos: - Espectinomicina Anos 90: - Isepamicina - Dactimicina Entram na célula por transporte activo dependente de enzimas da cadeia respiratória (só funcionam em aeróbios) Ligam-se à subunidade 30S e promovem a tradução do código genético errado (Inibição da síntese proteica) Bactericidas Gram + aeróbios Gram neg. aeróbios – Haemophylus, salmonella, Shigella, E. Coli Pequena margem terapêutica Administração: - oral: só para efeito tópico (��) - i.m. Distribuição muito selectiva, [] no córtex renal e ouvido interno Eliminados por via renal 3 administrações/dia (seria conveniente só 1) Cloranfenicol (glicinato, palmitato, succinato) Antibiótico obtido industrialmente por síntese Entra na célula por difusão facilitada. Liga-se à subunidade 50S do ribossoma e impede a acção da peptidil-transferase (alogamento da cadeia) Inibição da síntese proteica Bacteiostatico (Bactericida para H. Influenza) Espectro muito largo: Gram +, Gram neg., aeróbio, anaeróbio Excepções: micobacterias, treponemas, actinomyces. Resistência frequentemente em enterobacterias (por acetilação do cloranfenicol) Bem absorvido por via oral (muito lipofilico); alta ligação às proteínas plasmáticas Metabolizado por glicuronoconjugação no fígado e excretado pelo rim 6 Tetraciclina Oxitetraciclina Clorotetraciclina Roletetraciclina Tetraciclinas de 1ª geração Gram neg: entram pelas porinas ou difusão (minocidina edoxicidina) Gram +: transporte activo Ligação à subunidade 30s, impedindo o RNAt + a.a. de se ligar ao ribossoma (inibição da síntese proteica) Bacteriostático São os antibióticos de espectro + largo. Activos contra Gram +, Gram neg., aeróbios, anaeróbios Diferenças entre as tetraciclinas: quantitativos Insensíveis: Proteus, Providencia, serratia, Pseudomonas + Activa: Doxiciclina Menor biodisponibilidade oral: T½ < 8h Criação mais fácil de resistências Formam quelatos com Ca2+ Desmetilclorotetr aciclina Minociclina Doxiciclina Lineciclina Metaciclina Tetraciclinas de 2ª geração Maior disponibilidade oral: T½ > 12h Criação de resistências + difícil não formam tantos quelatos com o Ca2+ Parcialmente metabolizados no fígado (minociclina totalmente) Excretados via renal (Doxiciclina via biliar) Distribuição muito boa – criação de depósitos: fígado, baço, osssos, dentina CL 329 998 CL 331 002 Glicilcidinas (derivados das tetraciclinas) Maisactivos que as tetraciclinas clássicos Activa nas resistências às tetraciclinas 7 Eritromicina Macrólido (antigo) Ligam-se à subunidade 50s do ribossoma: impede a actividade peptidiltransferase e translocase Competição: cloranfenicol,clindomici na Geralmente bacteriostático Activos em Gram + (cocos e bacilos) Tb Legionella, clamidea, Mycoplasma Resistentes natos: Haemophylus, Enterobacterias … Base fraca rapidamente inactivada por ácidos – uso de cápsulas ou ésteres (proprionato, etilsuccinato) Interfere com alimentos – ½ hora antes Alta ligação às PP Excreção biliar Administrada 4x/dia Espiramicina Macrólido (antigo) Igual ao da eritromicina Activa contra protozoários e fungos > T½ 2 administraçoes/dia Roxitramicina Macrólido (novo) Igual ao da eritromicina > T½ > disponibilidade oral e não afectado pelos alimentos 2 administraçoes/dia Claritromicina Macrólido (novo) (derivado metilado de eritromicina) Igual ao da eritromicina > T½ ! 2 administrações/dia Semelhante à eritromicina mas estável em meio ácido Metabolizado no fígado (P450) 8 Azitramicina Macrólido Azolido (15 elementos) Igual ao da eritromicina ≈ `eritromicina Boa absorção por via oral. Cria depósitos que vão libertando o fármaco lentamente para o plasma (quase sem pico) T½ 100h ! permite 1 administração/dia durante 3 dia ! efeito de 1 semana Metabolizado por via hepática, excretado via biliar Virginamicina Pristinamicina Estreptogra minas (aparentada s dos macrólidos) Tipo A: ligam-se ao local A do a.a. Tipo B: ligam-se ao localP do a.a. A+B ! sinergismo Quinupristina/Dalpristin a ≈ macrólidos, + H. influenza Difundem-se bem para a pele e os ossos Clindamicina Lincosamida (aparentado dos macrólidos) Ligação à subunidade 50S das ribossomas impedindo a actividade peptidiltransferase Geralmente bactericida Activa em Gram + (≈ à eritromicina) Actividade particular sobre B. fragilis Boa distribuição e difusão (particularmente pele e ossos) Eliminação biliar Administração oral Telitramicina HMR 3004 Cetólidos (macrólidos com grupo 3-ceto) Inibição da síntese proteica (ligação 50S) Gram + inclusive multirresistentes 9 Linezolido Eperezolido Oxazolidinonas Inibição da síntese proteica Contra resistências: - S. aureus (meticilina R) - S. pneumonia (penicilina R) - E. faecalis e E. faecium (vancomicina R) Espectinomocina Aminociclitois (não aminoglicosídeo) Imprevisível, à excepção do N. gonorrhoeae Via i.m. Ácido Fusídico ≈ cefalosporina P Inibição da síntese proteica Gram + e Gram neg Uso justificado apenas para estafilococos Boa absorção oral Boa difusão óssea Uso tópico, I.V. Fosfomicina Análogo do fosfoenolpiruvato Inibe a síntese da parede bacteriana - fase citoplasmática por interferência com a transferase Largo espectro (fácil resistência) + sensíveis: H. influenza, salmonella, serratia, E. coli, P. mirabilis Boa absorção oral Boa distribuição Eliminação renal Nitrofuantoína Derivado nitrofuanico Gram + – bactericida Gram neg. – bactericida ou bacteriostático Largo – abrange Gram + e Gram neg. Boa absorção oral, mas não atinge [] plasmática CIM. Pouca difusão Rapidamente excretado pH óptimo 5-8; < 5 ! cristalúria 10 Mupirocina (acido pseudomonico) Inibição da síntese proteica Gram + e Gram neg Aplicada topicamente Mais activa em meio ácido Bacitracina Gramicidina antibiótico polipeptideo Inibição da síntese da parede bacteriana Bacitracina – fase de transporte através da membrana; inibe pirofosfatase Desenvolvimento de resistências difícil Gram + Administrada por via tópica porque são altamente tóxico Vancomicina Antibiótico glicopeptideo (grupo vancomicina) Inibe a síntese da parede bacteriana por inibição da transglicosidase (fase de transporte através de membrana) Bactericida Gram + somente Administrada por via i.v. – efeito sistémico Via oral – efeito tópico no tubo digestivo Boa distribuição Eliminação renal Teicoplanina Antibiótico glicopeptidico (grupo ristocetina) ≈ à vancomicina Gram + Administração i.v. ou i.m. Boa distribuição Eliminação renal Ramoplanina Lipoglicodepsipep tideo ≈ à vancomicina Gram + Administração tópica 11 Polimixinas Antibióticos Alteração da permeabilidade da membrana citoplasmatica e de sistemas enzimáticas Muito activo em Gram neg. Via i.v. ou i.m. Tópico em associação com bacitracina Clioquinol Oxiquinoleina iodada Antibiótico e antisseptico e antifungico Largo Dantes uso oral Actualmente uso tópico Helenamina Antisseptico urinário Decomposição em pH acido em amoníaco e formaldeído Não útil em Proteus (produção de ureases) Metronidazol Seconidazol Ornidazol Tinidazol Minorazol Nitrimidazois Inibição da síntese dos ácidos nucleicos. O metronidazol fragmenta-se e liga-se ao DNA, degradando-a e impedindo a replicação Apenas activo em anaeróbios - protozoários: giardia, tricomona, ameba - bactérias: bacteroides, clostridium Administração via oral Boa distribuição Metabolizado no fígado e excretado pelo rim e secrecções Sulfometoxazol Sulfamida Bacteriostático Análogo do PABA Inibe a dihidrofolato sintetase (inibição de sistemas enzimáticas citoplasmaticas) Largo. Atinge Gram + e neg Via oral Boa distribuição Metabolizado – por via hepática Eliminada – por via renal T½ - 2,5 a 150h 12 Trimetoprima Antibiótico bacteriostático Inibe a acção da dihidrofolato redutase (inibição de sistemas enzimáticas citoplasmaticas) � as sulfonamidas, em [] + pequenas Resistentes: Mycoplasma, pseudomonas, anaeróbio, treponema Via oral Boa distribuição Parcialmente metabolizado no fígado Eliminação renal Co-trimoxazol Associação sulfametoxazol / trimetoprima (5/1) Bactericida Inibição de 2 passos sequenciais na síntese de folatos Largo. Gram + e neg. Resistentes: enterococos Via oral Os picos de penetração tecidular devem-se às sulfonamidas Acido nolidixico Quinolona clássica Inibe a DNA polimerase (Inibição da síntese do acido nucleico) Muito estreito – confinado a Gram neg. Má absorção via oral Fraca distribuição Rapidamente excretado Ciprofloxacina Norfloxacina Quinolona 2ª geração Ligação à girase do DNA, impedindo o superenrolamento e a sua replicação Alargado a Gram + Predominante em Gram neg Boa absorção oral, interferência com alimentos Boa difusão (excepto BHE) Eliminação renal e intestinal Sparfloxacina Levofloxacina Trovafloxacina Quinolona 3ª geração ≈ 2ª geração Mais activos contra Gram + Pouca perda de actividade em Gram neg. Melhor penetração tecidular Boa disponibilidade 13 Usos terapêuticos Toxicidade Contra-indicações Interacções Antibióticos Sais sódicos/potássicos i.v. – septicemias, pneumonias graves, endocardite - sifillis e treponematoses - Meningite (N. meningitidis) - Escarlatina e erisipela - S. pnumoniae (meningite, pneumonia) - Profilaxia febre reumático 2ª ! faringites e amigdalites Hipersensibilidade alérgica Efeito locais (da administração) Desequilíbrio hidroelectroliticos e problemas relacionados com as formas de deposito alterações do SNC Desequilíbrio por actividade anti- bacteriana (Comum a todas as penicilinas) Segura Atenção – a administração de soluções potássicos – não em insuficientes renais Em situações menos graves, em que se não pretende utilizar a via parentérica Infecções por S. aureus não meticilino resistentes 14 Infecções respiratórias Infecções ginecológicas Infecções urinarias Infecções intestinais Infecções por salmonella tiphy Via i.v. – septicemia, meningites Infecções urinarias (tendem a ser substituídas pelas ureidopenicilinas, quinolonas) Infecções graves, hospitalares (associação a aminoglicosideo) Infecções urinarias 15 Via oral: infecções polimicrobianas dos tecidos moles, infecções estafilococcicas não graves Cefazolina ! 1ª escolha na profilaxia de infecções cirurgicos Cefazolina e cefaloridina ! muito nefrotoxicos Não exibem hipersensibilidade cruzada com penicilinas Infecções respiratórias do tracto inferior Faringites, amigdalites Sinusites, otites Infec0coes da pele Infecções genito-urinários Tracto G-I: diarreia, náuseas, vómitos Hiperssensibilidade Via oral: infecções respiratórias, amigdalites, faringites, otites, sinusites, infecções urinárias, uretrites gonococcicas… Via parentérica: tratamento de infecções graves hospitalares Uso em doentes imunocomprometidos nas infecções por agentes descohecidos Hipersensibilidade e reacções alérgicas Efeito dissulfiram Efeitos G-I Toxicidade renal Alterações hematológicas – leucopenia, anemia, hemorragia Tromboflebite Convulsõesdo SNC 16 Infecções hospitalares por Gram neg associado a aminoglicosídeo/ureidopenicilinas para evitar superinfecçoes por Gram + Baixa Efeitos secundários + frequentes: Gosto desagradável, aumento das transaminases e LDH Basicamente utilizado em infecções hospitalares graves Baixa, mas às [] terapêuticas produz aumento ureia e creatinina sérica Infecções por microorganismos produtores de �-lactamases Baixa toxicidade Infecções por microorganismos produtores de �-lactamases Eficazes em �-lactamases plasmidicos 17 Actualmente estão a cair em desuso - infecções por Gram neg. aeróbia susceptíveis - tuberculose, peste - endocardites Não usada em tratamento profilático Ototoxicidade – por lesão das células ciliadas periféricas (náuseas, vertigens, surdez…) Nefrotoxicidade (cilindruria, proteinuria) Bloqueio da transmissão neuromuscular Superinfecçoes por anaeróbios Hipersensibilidade e alergias Grávidas - só quando estritamente necessário: febre tifóide (quando não é possível dar quinolonas, penicilinas); abcesso cerebral (anaerobios); meningite porhaemophylus; infecções oculares profundas Hematológica (por inibação da ferroquelatase, enzima essencial na biossintese do heme): supressão da eritropoiese; aplasia medular (por hipersensibilidade); leucopenia, trombocitopenia Síndrome cinzento do recém-nascido (por ausência psicológica da glicuronil-transferase) Alterações G-I Hipersensibilidade cutânea Neurotoxicidade – nevrite óptica retro- bulbar Reacção de Heixhermer – por libertação de proteínas das bactérias lesadas (Brucelose, febre, tifoide) Grávidas Recém- nascidos Hepatopatias hemopatias Aumenta ligação às PP: potencia anticoagulantes; potencia antidiabético 18 Fármacos de eleição para: - Mycoplasma pneumonia - Rickettsias - Clamídeos (tracoma, doenças venéreas) - Brucelose (+estreptomicina) G-I: agressão da parede e pertubação da flora Fixação ao Ca2+ nos ossos e destina: coloração amarelada do esmalte, > propensão para cáries Fotossensibilidade - > nas de 2ª geração, por depósitos dos antibióticos na pele Hepatotoxicidade – por aumento dose, associação a hepatotoxicos ou insuficientes renal (degenerescência gorda) Lesão renal – por insuficiência renal, associação com diuréticos Alterações SNC – náuseas, vertigens Reacções alérgicas/Hipersensibilidade - Grávidas - Crianças até aos 9 anos - Hipersensibilidade - Miastenia gravis - Hepatopatias - Nefropatias Com catiões bivalentes (Fe2+, Mg2+,Ca2+) Aumenta ligação às PP: Potencia – ACO indução enzimática; carbamazepina; difenilhidantoina; rifampicina 19 1ª escolha – pneumonias, adquiridas nas comunidade e atípicas Alternativas – infecções por streptococcus, staphylococcus Sífilis, Gonorreia, Difteria… Profilaxia da febre reumática e endocardite Efeito G-I (ligeiras) Hepatite colestática – uso de formas éster em adultos! Hipersensibilidade (rara) Via i.v. - tromboflebite Attenção a insuficientes hepáticos e a hipersensibilidade Teofilina (aumenta da T½ desta) Menos efeitos laterais que eritromicina Atenção: interacções com sistema P450 20 Infecções respiratória, faringites, amigdalites, doenças transmitidas sexualmente, doenças da pele Baixa, mais a nível G-I Uso em grávidas, não recomendado por falta de informação relativa Não tem interacções P450 mas tem com a terfenadina (arritmias, aumento QT) Infecções estafilococicas Infecções por B. fragilis Acne (Uso tópico) Ostiomielites e outros infecções por S. aureus G-I Hepática Hipersensibilidade Grávida Hipersensibilidade Pneumonia adquirida na comunidade, sinusite, bronquite, amigdalite, faringite (em alternativa 3u) 21 Gonorreia Rara e de pouca gravidade Osteotraumatologia Baixa Baixa Infecções urinarias (tende a ser substituido) (depende da dose) G-I: náuseas, vómitos Polineuropatia periférica Hepatotoxicidade – colestase intrahepática SNC: vertigens cefaleias Pneumopatias alérgicas graves – com possível fibrose Gravidas 22 Sensação de queimadura, prurido Colite por C. Difficile Infecções graves por Gram + ou organismo multiresistentes Profilaxia de endocardite Ototoxicidade Nefrototoxicidade, febre Síndrome do pescoço vermelho Síndrome de dor e espasmo � à vancomicina Menos tóxico que a vancomicina - menos oto e nefrotoxicidade - tromboflebite, irritação no local Inactivada por resinas como colestiramina Infecções por S. aureus meticilino resistentes e por outros Gram + 23 Não muito usado actualmente Forte: Nefrotoxicidade; neurotoxicidade Extremamente tóxico via sistémica - neuropatias mieloópticas Atenção hipersensibilidade ao iodo Baixa e ligeira: náuseas, vómitos, … Insuficientes renais Insuficientes hepáticos Sulfamidas – risco de precipitação Colite Pseudomembranosa Tricomoniase, giardiase, amebiose Infecções por anaeróbios sensíveis Profilaxia para cirurgia intestinal Efeitos G-I Disuria, coloração escura da urina Efeito dissulfiram Neurotoxicidade e polineuropatia Hipersensibilidade Cancerígeno Gravidez, aleitamento Epilepsia Recém-nascido Idoso Hipersensibilidade Pequena absorção intestinal – salazopiridina: metabolito é a mesalazina que se usa nas doenças inflamatórias intestinais Uso isolado das sulfamidas – Nocardia asteróides Efeitos G-I Hepatotoxicidade – hepatite, icterícia nuclear no recém-nascido Nefrotoxicidade – cristalúria Hematológico – anemia hemolítica, trombocitopenia Neurotoxicidade – cefaleias Alterações cutâneas Grávidas Recém-nascido Uso tópico - AINE e ACO Aumenta a ligação às PP 24 Infecções urinárias não complicadas Menor que as sulfonamidas Alterações cutâneas ligeiras Carência de folatos O seu uso + rifampicina não deve existir (rifampicina para a tuberculose) Infecções urinárias não complicadas e complicadas Profilaxia e tratamento de P. carinii Febre tifóide Exacerbações de doenças pulmonares Devido à sulfonamida Lesões cutâneas graves com necrose (+frequente em paciente com altas doses - SIDA) - grávidas (efeitos teratognicos) Infecções urinárias (abandonada) Efeitos G-I Reacções alérgicas Discrasias sanguineas Antagonismo – nitrofuenos Sinergismo – sulfonamidas, �- lactaminas, aminoglicosideos, teofilina Reservado para germens resistentes: - infecções urinarias complicadas - febre tifóide - doenças venéreas - osteomielite crónica - pneumopatia por pseudomonas Relativamente bem toleradas Efeitos G-I; Mialgias Lesões articulares (erosão das articulações) Fototoxicidade Hepatotoxicidade (trovefloxacina) Cardiotoxicidade (sparfloxacina, grepalfloxacina) Interferência com o crescimento acção directa sobre o condrocito Alterações SNC; Hiperssensibilidade alérgica A N T I D I S L I P I D É M I C O S FARMACO Mecanismo de acção Efeitos Secundários Associações Outros: 1) Acção sobre a absorção do colesterol exógeno a) Sequestradores de ácidos biliares - RESINAS permutadores de iões: Colestiramina Colestipol! Colesterol Total ! LDL-c Faz com que as gorduras sejam fermentadas a nível mais baixo => Flatulência e Diarreia Frequentes. Não graves. " Triglicerídeos Ef. GI: Obstipação, Desconforto abd., Indigestão, Náuseas, Flatulência Interacções medicamentosas: Digitálicos, Warfarina, Tiazidas, Bloq. Β, Hormonas tiroideias e antitiroideias Áido Fólico, Vitaminas lipossolúveis Em Dislipoproteinemias mistas primárias: RESINAS + FIBRATOS Indicado em: Hipercolesterolemia primária É possível dar resinas a crianças > 7 anos, pois já está completa a mielinização do Sist Nerv EZETIMIBA ! absorção do Colesterol e fitoesteróis (mas não inibe a abs. de: TG, Ac. Biliares, Vit. ADEK) => !Colesterol ! LDL__ ≈ HDL e TG Cefaleias, dor abdominal, diarreias " moderado das enzimas hepáticas CONTRA-INDICADO: Gravidez Não aumenta a toxici// das estatinas: excepto > enzimas hepáticas e efeitos teratogérnicos em associação com estatinas) Só é verdadeiramente útil em associação com outros fármacos (ñ comercializado isoladamente) EZETIMIBA + ESTATINA (Muito Útil) Absorção rápida (dependente da dose entre 5-20mg) Metab. hepática (não Cit. P450) Eliminação: 85% fezes, 15% urina T1/2: 22h [ ]Plasm > 20% na melhor 2) Acção sobre a síntese e/ou catabolismo das lipoproteínas - Ácido Nicotínico É um potente vasodilatador. Dá mau gosto numa grande % dos casos!!! SÓ 50% dos doentes o toleram. Hiperglicemia; Arritmias; Hepatotoxicidade Epigastralgis, Activação da úlcera Péptica Activação de DII, Flushing, Rash cutâneo Prurido; Acantose nigrica; Edema da retina;. C/ Resinas e Fibratos Se dado com Estatinas=> Risco > de Miopatia e Hepatotoxicidade. - FIBRATOS: Clofibrato Fenofibrato Bezafibrato Ciprofibrato Etofibrato Gemfibrozil Trata ++ o " dos TG. Reacções adversas são frequentes! Hepatotoxicidade, Nefropatia, Náuseas, Diarreia, Astenia muscular, Litíase Vesicular , Leucopenia, Alopécia, Perturbações da libido Interferência com o Anticoagulantes Orais(")!!!! CONTRA-IND: Insuf. Hepática e Renal, Nefropatia diabética, Litíase vesicular Associações possíveis: Resinas e Ác. Nicotínico Qdo dados c Estatinas: >Risco de Miopatia e Hepatotoxici// =>NÃO DAR! Tratamento das Dislipidemias Tipos IIb, III, IV e V Fazer controlo das provas hepáticas a cada 4-6 meses! 3) Acção sobre a síntese de colesterol Inibidores da Reductase do HMG-CoA: “ ESTATINAS “ -Lovastatina - Simvastatina - Pravastatina - Fluvastatina -Atorvastatina -Rosuvastatina (a + eficaz e + selectiva; dar 10 mg) !HMG-CoA Reductase => =>! transformaçãoda HMG- CoA em Ác. Mevalónico => ! Síntese de Colesterol e "Expressão receptores LDL => ! Colest. Total, LDL, VLDL, APO B e Triglicerídeos (pouco) Interacções com: Verapamil, Losartan Ciclosporina e Eritromicina (! Cit. P450), Diclofenac, Claritromicina, Diazepam, Cetoconazol, Itraconazol, Nifedipina, Beta-bolq., Sumo de Toranja Reacções adversas: Alt. GI e diarreia, Perturbações do sono, Alt. ≈ Provas Hepáticas MIOPATIA, RABDOMIÓLISE, I.Renal Aguda INICADA a associação com EZETIMIBA Possível com as Resinas. Cuidado se associadas com: - Ac. Nicotínico: > risco de miopatia e disfunção hepática - Fibratos: > risco de Miopatia e Rabdomiólise (Cuidado c/ Gemfibrozil!!!) Efeitos Peliotróficos: " Função Endotelial " Síntese de NO !Agregação Plaquetar !Viscosidade Sanguínea ! Migração d Macrófagos ! Oxidação das LDL =>Citoprotecção e Imunosupressão Farmacocinética:Boa absorção oral; Elevado efeito 1ª passagem; 95 a 99% LPP - excepto a Pravastatina; Maioria é metab. p/ Cit P450-3A4# Interacções!; Curto T ½-vida Pravastatina tem hidrofilia e n é metab Cit. P450 As estatinas devem ser dadas ao JANTAR, para se adaptarem ao ritmo circadiano da HMG-CoA k tem pico às 00h00m) 4) Outros Probucol ! LDL Pouco significativas! Alt. GI: Diarreia,Flatulência,Dores abd.,Náuseas Cardíacas: > intervalo QT Perfil lipídico: ! HDL Não há grandes evidências de eficácia do Probucol… Eventual interesse em associação Indicações: Hipercolesterolemia moderada Hipercolesterolemia familiar homozigótica Benflurex e Febuprol Ácidos Gordos Ómega-3 ! TG, VLDL, Quilomicrons ≈ ou ": Colest, LDL e HDL --- --- < Agregação Plaquetar < Adesão Plaquetas e Monócitos < Formação de “ células esponjosas “ > Fibrinólise EFEITOS ANTITROMBÓTICOS > Deformabilidade eritrocitária < Viscosidade Sanguínea => Efeito HEMORREOLÓGICO ANTI-HIPERTENSORES Grupo Fármacos INDICAÇÕES Mecanismo de Acção Farmacocinética Ef. 2dários / Contra-indicações Diuréticos que actuam no Tubo Contornado Proximal (Baixa Potência)_ Diuréticos têm acção Sisto + Diastólica Diuréticos Osmóticos Manitol Glicose Ureia Edema Cerebral(via parentérica) Glaucoma Agudo Preparação pré-operatória ↑ a pressão osmótica (atravessam o filtrado glomerular e ñ são reabsorvidos, levando água consigo e ↓ a abs de Na+ Baixo peso molecular. Farmacologicamente inerte. Baixo efeito. Desequilíbrios hidroelectrolíticos Não é usado no tratamento da HTA. + _2_ Inibidores da Anidrase Carbónica Acetazolamida Diclorofenamida Insf. Renal Aguda, Glaucoma, Pequeno Mal Epiléptico !anidrase carbónica => !libertação H+e HCO3- => ↓reab. Bicarbon.=>↓reabs Na+ Eficácia reduzida. Dá tolerância. HipoK+. Alcalinização urina. Acidose metab. Parestesias. Diuréticos que actuam na porção espessa do ramo ascendente da Ansa de Henle (+ potentes e + rápidos ! diurese em pico)_ Benzosulfonamidas Furosemida Bumetanida Piretamida Azosemida São + eficazes em doentes com: - expansão do vol sanguíneo (EDEMA cerebral, ascite, sind. nefrótico, edema pos insuf. card) - baixas concentrações de renina (IDOSOS,NEGROS,OBESOS) Mt bons p/ crises hipertensivas, mas maus p/ terap crónica. - Inibe o co-transporte de sódio-potássio- cloro => Bloqueia a reabsorção de sódio. => Hiponatrémia => ↓ Vol Plasm. e extracel. => ↓Filtração Glomerular e ↓Débito Cadíaco: 1º ↓ PA Sist. E dps a Diast. -Estimula vasodilat. Pelas Prostaciclinas. Boa abs oral. Forte lig às PP Excreção renal. Semi-vida: 1-2h Início acção: 30min Curta duração do efeito:3-6h Início de acção rápido e em pico. NOTA: Associação muito útil com os IECAs. Deplecção do vol extracelular, com expoliação de água e sódio; Hipocaliémia; Hipocalcémia Hipomagnesémia; Hiperuricémia; Alt. lípidos Intolerância à glicose e Hiperglicémia; Alcalose Hipersensib. Cut e hemato Surdez irreversível Risco teratogénico; _1_ Hipotensão postural; ↓libido e impotência;. _2_: Angina de Peito Enfarte, Arritmias HVE, Gota (Hiperuricemia) Dislipidemias e Hipercolesterolemia GRAVIDEZ Diabetes (+/-) Insuficiência renal Derivados do Ácido Fenoxiacético Mercuriais Ác. Etacrínico Retirados do mercado pela sua elevada toxicidade. Diuréticos do segmento de diluição cortical (porção inicial do tubo contornado distal)_ Benzotiadiazinas (TIAZIDAS) Clorotiazida Hidroclorotiazida Actuam na porção inicial do TCD (segmento diluidor), inibindo a reabsorção de cloro e simultaneamente de sódio e água pelo co-transporte. São tb inibidores da anidrase carbónica mas o efeito não tem significado Boa abs oral, alguma LPP Eliminação renal Inicio de acção lento: 2-3 dias Efeito �ax: ás 2 semanas,1toma/dia Curva dose efeito tem reduzida inclinação _1_ + Hipercalcémia _2_ + NÃO DAR NA INSUF. RENAL (ñ chegam ao local) Aparentados das Tiazidas Metalazona (acção24h) Indapamida * * é um vasodilatador directo com algum efeito diurético _2_ Diuréticos do Tubo Distal (Poupadores de K+)_ Antagonistas da Aldosterona Espironolactona Canrenona São pc potentes Usam-se em ass c/ diuréticos da ansa e tiazidas contrariando o seu efeito de hipocaliémia e hipomagnesémia; Os antag da aldosterona podem usar-se isolada/ no hiperaldosteronismo. - Úteis na gota e na diabetes Inibe a reabsorção de Na+ e secreção de K+ no TCD Boa abs oral Metabolização hepática Alta lig às pp Instalação do efeito 1-2 dias Longa duração 2-3 dias -Hiperglicémia, acidose metab, ginecomastia, impotência, alt menstruais, confusão, tonturas, cefaleias, toxicidade auditiva _ 2_ Outros poupadores K+: Triantereno Amilorido Bloqueia os canais de Na+/K+ sem interferir com a ATPase (Dificulta a secreção de K+) Alt GI, cefaleias, rash cut, toxicidade auditiva, hipercaliémia, acidose metabólica TRIANTERENO- nefrolitíase, hiperglicémia, hiperuricémia ANTI-HIPERTENSORES DIURÉTICOS Grupo Nomes Indicações Acções Farmacocinética Efeitos secundários Contraindic ações D. osmóticos Manitol Glicose Ureia Edema cerebral Glaucoma agudo Preparação pré-op ↑ a pressão osmótica atravessam o filtrado glomerular levando água consigo e ↓ a abs de Na+ (não são reabsorvidos) Desequilíbrios hidroelectrolíticos Não são usados HTA Inibidores da Anidrase Carbónica Acetazolamida Diclorofenamida Insuficiência resp ag Pequeno mal epiléptico Glaucoma Inibem a anidrase carbónica Impedindo a lib de H+ e HCO3- Diminuindo a reabs de Na+ Alaclinização da urina Acidose metabólica Hipocaliémia Sonolência; parestesia Não são usados HTA D. Ansa de Henle Benzosulfonamidas: -furosemida -bumetamida (<toxicidade auditiva) -piretamida (+ potente) -azosemida São mais eficazes em doentes com: - expansão do vol sg - baixas conc de renina (idosos, negros, obesos). Mt bons p/ urgências hipertensivas, mas maus p/ terap cr - Actua na porção espessa do ramo ascendente da ansa de Henle; - Inibe o co-transporte de sódio- potássio-cloro; - Bloqueando a reabsorção de sódio. Boa abs oral Forte lig às PP Excreção renal Ssemi-vida: 1-2h Início de acção: 30min Duração do efeito:3-6h - Deplecção do vol extracelular, com expoliação de água e sódio; - Hipocaliémia; Hipocalcémia - Hipomagnesémia; Alcalose; - Intolerância à glicose e hiperglicémia; Hiperuricémia - Hipersensibilidade cut e hemato - Surdez irreversível - Risco teratogénico; - Hipotensão postural; -Dim da libido e impotência; -Alterações dos lípidos. Teratogénicos, risco de Oligoâmnios Derivados do ác. Fenoxiacético: -mercuriais -ác. etacrínico D. do segmento de diluição cortical Benzotiazidas: -clorotiazida -benzotiazida -hidroclorotiazida -palitiazida -ciclotiazida Actuam na porção inicial do TCD (segmento diluidor), inibindo a reabsorção de cloro e simultaneamente de sódio e água pelo co-transporte. São tb inibidores da anidrase carbónica mas o efeito não tem significado Boa abs oral Alguma lig às pp Eliminação renal Inicio de acção: 2-3 dias Efeito max: ás 2 semanas 1 toma/dia Curva dose efeito tem reduzida inclinação - Deplecção hidroelectrolítica, - Hiponatrémia - Hipotensão; hipotensão, vertigens, astenia; hipocaliémia; alcalose, hipercaliémia, hipomagnesémia; - Hiperglicémia, hiperuricémia, hiperlipidémia, retenção azotada; - Hipersensibilidade, incluindo depressão medular; - Impotência -Não tem acção em insuficientes renais - Diabéticos - Grávidas – risco de oligoâmnios Aparentados das Tiazidas: - Indopamida - metalazona - quinetazona - xipamida D. poupadores de K+ Antagonistas da aldosterona: -espirolactona -canrenona São pc potentes Usam-se em ass c/ diuréticos da ansa e tiazidas contrariando o seu efeito de hipocaliémia e hipomagnesémia; Os antag da aldosterona podem usar-se isolada/ no hiperaldosteronismo. - Úteis na gota e na diabetes Inibe a reabsorção de Na+ e secreção de K+ no TCD Boa abs oral Metabolização hepática Alta lig às pp Instalação do efeito 1-2 dias Longa duração 2-3 dias -Hiperglicémia, acidose metab, ginecomastia, impotência, alt menstruais, confusão, tonturas, cefaleias, toxicidade auditiva. Não Antag. da aldosterona: -triantereno -amiloride Bloqueia os canais de Na+/K+ sem interferir com a ATPase (Dificulta a secreção de K+) Alt GI, cefaleias, rash cut, toxicidade auditiva, hipercaliémia, acidose metabólica TRIANTERENO- nefrolitíase, hiperglicémia, hiperuricémia Vasodilatadores GRUPO NOMES INDICAÇÕES MEC DE ACÇÃO FARMACOCINÉTICA EFEITOS SECUNDÁRIOS Directos (Acção Diastólica) Hidralazina É segura na GRAVIDEZ ! Boa abs oral Duração do efeito 12 h Início de acção rápido: - Pico plasm 1h depois Acetilada no fígado Eliminação renal - Retenção de água e sódio; - Crises de angina de peito, ↑ fluxo sg cerebral -Taquicardia, rubor facial, cefaleias, congestão nasal; -S. Semelhante ao lúpus: febre, mal-estar, lesões cut, dores abd -Anorexia, náuseas, vómitos, parestesia e cãimbras ▲: Contra-Ind: EAM, Angina Peito, Arritmias Minoxidil- mais potente, de acção mais prolongada, desperta resp compensatórias maiores e dá acentuada hipotensão na 1ª dose Fármaco de 3ª linha no trta/ da HTA moderada Muito útil em hipertensosc/ insuf renal grave em ass c diuréticos (correcção da retenção salina) ou c simpaticolíticos (correcção da estimulação cardíaca) Relaxamento directo do músculo liso vascular: Aumenta a permeabilidade das células musc lisas ao K+, logo vasodilatação Boa abs oral Picos plasm após 1 h Vida plasm de 4 h Efeitos duram 24h Metab hepática Excreção renal - Grande retenção hidrossalina - Edemas, insuf cardíaca, edema pulmonar - HIRSUTISMO ( reversível c/ suspensão ) ▲: Contra-Ind: EAM, Angina Peito, Arritmias Nitroprussiato de sódio Tratamento de crises hipertensivas; Em anestesia qd é necessária hipotensão controlada. Aumento local dos níveis de GMPc conduzindo a um efeito relaxante vascular directo Usado via i.v. Acção rápida (30s) Pico max (2min) Duração d acção 3min -Hipotensão e vasodilatação; - Sudorese, náuseas, tremor e ansiedade Intoxicação pelos metab activos (cianeto e tiocianato) -Metahemoglobinémia (adm por + de 24-48h) ▲: Contra-Ind: EAM, Angina Peito, Arritmias Diazóxido Emergências hipertensivas Aumenta a permeabilidade da membrana ao K+, logo vasodilatação Usado via i.v. Alta lig às pp Eliminação renal e hepática Efeito drt 4-20h - Taquicardia - Retenção hidrossalina - Hiperglicémia, Relaxamento uterino ▲: Contra-Ind: EAM, Angina Peito, Arritmias BEC_____ (Acção Diastólica) Acção cardíaca e vascular: - Verapamil - Diltiazem - Galopamil Muito imp em uso crónico (1ªlinha,, encontrando-se partcularmente indicados no tratamento de doentes com outras patologias associadas: - doença coronária, - insuf renal, - dislipidémias(↓placas ateroma), - diabetes, - hiperuricémia e em - doentes idosos Emergências hipertensivas, HTA sistólica isolada e situações de sobrecarga salina; Reduzema TA tanto mais quanto maior for o nível tensional prévio -Inibem a entrada de Ca+ através dos canais lentos de Cálcio; - As dihidrpiridinas possuem efeito diurético; - Inibem os efeitos estimulantes do crescimento das células musculares lisas vasculares podendo interromper a evolução da hipertrofia vascular e parar o desnevolvimento da placa aterosclerótica, presentes na hipertensão Boa abs oral Alta ligação às pp Metabolização hepática 1- Cardíacos: Bradicardia, bloq A-V e fibrilhação; Arritmias; Insuf. Cardíaca com Edema Pulmonar 2- Vasculares: -Baforadas de calor, cefaleias, náuseas -Edemas 3- Múscilo liso intestinal: Obstipação (Verapamil) Diarreia( Nifedipina) 4-Outros: - Alt psíquicas (depressão, alt do sono) - Vasodilatador renal (efeito diurético) ▲: Contra-Ind: EAM, Angina Peito, Arritmias, ________INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Acção Vascular: - Nifedipina - Nitrendipina - Amlodipina - Isradipina - Misoldipina - Nimodipina Modificadores do SN Simpático Grupo Nome Mecanismo de acção Farmacocinética Efeitos secundários Indicações Central Clonidina (oral, 2/3 id) Agonistas α2 centrais, a nível do centro vasopressor do tronco cerebral, c atenuação da actividade simpáticaeferente, ↓ catecolaminas plasm, ↓ libertação renina, ↓ resistências vasc perif. Diminuição do débito cardíaco ↓ ↓ HT Sistólica e Diastólica Boa abs oral Semi-vida de 8 a 12h Excreção renal Sedação Xerostomia Hipotensão ortostática Retenção hidrossalina Impotência Alt psíquicas (DEPRESSÃO) Tem vindo a ser substituído pelos IECA e BEC. Contra-Indicado: Bloqueio AV α-metildopa (oral, 2/3 id) Guanabenz Guanancina Abs oral Excreção renal Semi-vida de 2h Anemia hemolítica Leucopenia Trombocitopenia S. semelhante ao lúpus; Hepatite Miocardite Fármaco de 1ª linha na gravidez Contra-Indicado: Insuf. Hepática, Angina Peito, Arritmias, EAM Ganglioplégicos Trimetafano Bloqueia os g. simpáticos e parassimpáticos Hipotensão ortostática marcada Obstipação Disúria Xerostomia Dificuldades de acomodação visual Já não são utilizados como anti.hipertensores; Pode ser utilizado em cirurgias de órgãos que sangra mt ( próstata, olho, ouvido) Pós-ganglionar Deplectores - Reserpina Actua sobre os grânulos, facilitando a metabolização da MAO e impermeabilizando as vesículas. Inibe a recaptação de NA e Adr p/ os neurónios simpáticos; Tem efeitos centrais, tb bloq os canais de cálcio. Abs oral Metabolização hepática Excreção renal Acção prolongada Depressão; Alt psicóticas, síndroma extra-piramidal; Congestão nasal; Diarreia, cólicas, úlceras GD, aumento ponderal, aumento da prolactinémia Em associação com diuréticos tiazídicos estabelece-se uma eficácia da ordem dos 88% Simpaticoplégicos - Guanetidina - Guanabenz - Bretílio - Guanoxano Inibm a libertação de noradrenalina a partir do terminal neuronal pós – ganglionar simpático e provocam deplecção progressiva dos terminais simpáticos em Noradrenalina, dando dim das resist vasc periféricas e do débito cardíaco. Abs oral Excreção renal Semi-vida de 5 dias Retenção hidrossalina Hipotensão ortostática Diarreia, Impotência; Reservados para casos refractários a outros fármacos Reduz a PIO em doentes com glaucoma IMAO Moclobemida Em uso crónico tem efeitos anti- hipertensores mas não são usados p este efeito Bloq. α Prazosina (! selectivo α1) Inibe a vasoconstrição em arteríolas e vénulas => ↓ as resistências vasc. periféricas sem alterar o débito cardíaco Boa abs oral (50-60%) Mt metabolizada pelo fígado 93 % LPP T1/2: 3h Taquicardia reflexa (+++ na 1ºdose) Hipotensão ortostática acentuada, com tonturas e palpitações - Retenção de sódio e água Sedação, Perturb. Sexuais, Astenia Contra-Indicado: HVE Efeito protector da doença coronária c: ↓ TG e LDL, ↑ HDL, ↓hipertrofia VE da doença hipertensiva Podem ter particulares benefícios em doentes com hiperplasia benigna da próstata e dislipidémicos. Fenoxibenzasina Fentolamina Bloq não selectivos (! α1 e α2) cuja acção condiciona reflexamente a activação do simpático, uma > libertação de NA e que pela activação dos receptores β produz cardioaceleração Acção vasodilatadora directa Hipotensão ortostática Taquicardia reflexa Contra-Indicado: HVE Úteis no tratamento de crises hipertensivas p/ feocromocitoma e de outras situações com lib em excesso de catecolaminas. Bloq.β 1ªger: ↓HT Sistólica 2ªger: ↓HT Sistodiastólica β1 cardioselectivos: -Acebutolol -Atenolol (Após EAM ou Angina de Peito) -Tolamolol Vantagem: não dar broncoconstrição Redução do débito cardíaco por ↓ frequência cardíaca e ↓ força de contracção; inicialmente descem apenas a PA sistólica, mantendo-se a PA diastólica ou podendo mesmo subir. Há tb ↓ secreção de renina; Eficácia elevada, mm em monoterapia. Poderá ocorrer tb depressão do SNC Quanto maior a lipofilia maior a absorção SNC: Sedação, alt do sono, ataxia, tonturas Alt GI: náuseas, vómitos, depressão, alucinações Alt Metab : HIPO/ HIPERGLICÉMIA HiperTG, ↓ HDL HiperCALIÉMIA Alt cardíacas: dim da contractilidade, dim da condução e bloq A-V (Bradicardia sinusal e Inotropismo Negativo) Broncoconstrição Queratoconjuntivite sicca Fibrose retroperitoneal S. semelhante ao lúpus Dermatoses Nunca dão hipotensão ortostática porque não baixam a TA diastólica Não provocam retenção hidrossalina Não alteram o fluxo renal Inibem a subida de AG e conferem protecção na doença coronária INDICAÇÕES: Doentes c/ angina peito, c/ antecedente de EAM, Enxaqueca, Glaucoma, Hipertensos Jovens, Taquicardia São os mais adequados para uso crónico Contra-Indicados: Diabéticos, Dislipidémia Asmáticos, DPOC Insuf cardíacos, Choque, Bradicardia sinusal, Bloqueio AV, D.Vasc Periférica β1 eβ2: -Oxprenolol -Propanolol -Pindolol -Timolol -Nandolol β1 vasodilatadores (Agonistas β2): -Celiprolol -Bucindolol -Carvedilol (2ª ger) α e β Medroxolol Labetolol Dá ↓ resistências vasc periféricas com ↓ PA diastólica e ↓ Débito Card. contrariamente aos restantes, além da ↓ PA Sistólica Hipotensão postural Eficaz como anti-hipertensor Usado em crises hipertensivas (i.v.) e na hipertensão do feocromocitoma. Modificadores do eixo RAA Grupo Nome Mecanismo de acção Farmacocinética Efeitso secundários Indicações IECA (Acção Sistodiastólica) CAPTOPRIL Enalopril Lisinopril Quinopril Ramipril Redução da produção de AngiotensinaII Aumento da formação de bradicinina Actuação a nível cardiovascular como vasodilatadores mistos (arteriais e venosos) Regressão da hipertrofia ventricular e vascular Rápida abs oral Com excepção do captopril e do lisinopril todos os IECAS disponíveis são pró-fármacos sendo hidrolisados no fígado e convertidos nos respectivos produtos activos Excreção renal NEFROTOXICIDADE (IRA reversível: Nefrite intersticial e Proteinúria nefrótica) HIPERCALIÉMIA (+++ em Insuf. Renal e Diabetes) Hipotensão Depressão medular Tosse seca irritativa (6%)
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