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04/11/2012 
1 
 Por um lado, com a maior divulgação da cirurgia plástica 
e maior exposição do corpo e como maior advento da 
lipoaspiração mais pacientes, e com menores alterações 
passaram a freqüentar 
 os consultórios em 
 busca de soluções para 
 seus problemas estéticos. 
 
 Por outro lado, pacientes que sofrem com cada vez 
mais freqüente obesidade mórbida, tratados ou não com 
cirurgia redutoras de estômago, requerem do cirurgião 
novos métodos para solucionar seus problemas de 
tronco. 
CONCEITO DE BELEZA DO ABDÔMEN 
 Três segmentos diferentes norteiam a beleza do 
abdômen: pele, 
 tecido gorduroso e 
 músculos. 
 
 
 Além do diagnóstico das 
 alterações estéticas específicas do abdômen e que 
norteiam as condutas cirúrgicas a serem 
empregadas, é preciso observar aspectos 
posturais e alterações corpóreas 
osteomusculares, para uma orientação mais 
detalhada sobre a qualidade do resultado. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES 
ESTÉTICAS E TRATAMENTO DO ABDÔMEN 
 GRUPO I 
 Estão nesse grupo pacientes com abdômen 
sem excedente de pele, com musculatura 
ântero - lateral (retos e oblíquos) normais, 
sem diástase ou herniações. As alterações 
estéticas são devidas ao excesso ou má 
distribuição do tecido gorduroso. A maior 
incidência é em jovens nulíparas. 
 O tratamento consiste na lipoaspiração do 
abdômen 
 GRAU II 
 Os pacientes desse grupo possuem musculatura 
considerada normal. Possuem um pequeno 
excedente de pele infra-umbilical e o panículo 
adiposo é excessivo e mal distribuído. A maior 
incidência é em jovens primíparas. 
 O tratamento cirúrgico-estético desses 
pacientes consiste em realizar lipoaspiração 
modeladora. Em seguida, 
remove-se um fuso 
somente de pele da 
 região suprapúbica. 
 GRUPO III 
 
 São classificados nesse grupo, os pacientes que 
apresentam pequeno ou médio excedente de pele 
infra-umbilical, igual ao do GII, panículo adiposo 
geralmente com pequeno ou moderado excesso. 
A musculatura com diástases dos retos e oblíquos, 
abaulando as fossas ilíacas e às vezes as partes 
laterais da cintura. 
 O paciente permanece sob repouso relativo por 
seis a oito dias, prucurando fazer atividades que 
movimentem apenas os membros, deixando o 
abdômen em repouso 
04/11/2012 
2 
 GRUPO IV 
 Nesse grupo são classificados os casos que 
apresentam excesso de pele no abdômen, 
panículo adiposo variável em sua distribuição 
e espessura, musculatura diastática em toda 
sua extensão, mais nos retoabdominais, e 
implantação da cicatriz umbilical alta, não 
permitindo a laparoplastia clássica porque o 
excesso de pele supra-umbilical é insuficiente 
para cobrir todo o 
 abdômen após a 
 ressecção da pele 
infra-umbilical. 
 GRUPO V 
 
 Nesse grupo estão classificados os casos 
que apresentam excedente de pele 
acentuado, tanto acima como abaixo 
umbigo, excedente ou não de panículo 
adiposo e diástase dos músculos retos 
e/ou oblíquos. 
 GRUPO V ESPECIAL 
 
 Composto por um grupo especial de pacientes, 
que possuem abdômen em avental de grau 
variável, geralmente com excesso de gordura 
em toda extensão do abdômen e flancos, não 
raramente também no dorso, com ausência de 
hérnias abdominais. Nesses casos, bons 
resultados são obtidos ressecando totalmente o 
avental e realizando o mínimo de descolamento 
na linha média. Após a sutura, no mesmo tempo 
cirúrgico realiza-se lipoaspiração de todo o 
tronco do paciente. 
 Na sua maioria, as intervenções estéticas 
sobre o abdômen são associadas a outras. 
As mais comuns são a mamoplastia e a 
lipoaspiração. 
ASSOCIAÇÃO DA ABDOMINOPLASTIA 
A OUTRAS CIRURGIAS ESTÉTICAS 
 A associação mais comum é com a 
histerectomia e/ou perineoplastia, sendo rara 
com a colecistectomia. 
 
 PELE 
 Algumas variáveis como a posição de incisão, 
sua forma, a área a ser ressecada e a extensão 
do deslocamento devem ser analisadas 
individualmente. 
ASSOCIAÇÃO DA ABDOMINOPLASTIA 
A OUTRASA OUTRAS CIRURGIAS NÃO-
ESTÉTICAS 
 TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO 
 
 A lipoaspiração é realizada no plano da 
camada reticular do tecido celular subcutâneo 
para evitar formação de irregularidades e 
retrações. Alguns 
cirurgiões advogam 
a realização associada 
da lipoaspiração 
superficial, acima 
da fáscia superficial, 
na camada areolar, 
diminuindo assim 
a flacidez cutânea. 
04/11/2012 
3 
 COMPLEXO MÚSCULO-APONEURÓTICO 
 
 Com o intuito de reaproximação do músculo reto 
do abdômen, que podem apresentar-se diastáticos, 
é indicada a plicatura mediana do abdômen. 
 CICATRIZ UMBILICAL 
 A abordagem do abdômen pode 
preservar a inserção da cicatriz umbilical, 
ou, após sua desinserção, reinseri-la quer 
seja no mesmo sítio, quer seja 
discretamente deslocada. 
 CINESIOTERAPIA 
 Antes de qualquer procedimento deve-se fazer 
uma anamnese completa do paciente e definir o 
protocolo de intervenção. 
 Métodos clássicos utilizados na fisioterapia para 
correção de desequilíbrios posturais como a 
Reeducação Postural Global (RPG) e 
Isostretching, poderão ser utilizados no pré-
operatório de diversas cirurgias como as 
mamoplastias, abdominoplastias, etc. 
PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS 
NA FASE 
PRÉ-CIRÚRGICA 
 MASSOTERAPIA 
 A massoterapia pré-operatória tem por 
objetivo incrementar a circulação 
sanguínea e linfática, melhorar a 
penetração de produtos nutritivos e 
hidratantes que irão preparar a pele para 
a cirurgia, conscientizar a respiração e a 
postura por meio de estímulos táteis, e 
produzir relaxamento físico, aliviando 
assim a ansiedade e 
tensão. 
 ELETROTERAPIA 
 A eletroterapia na fase que antecede a 
cirurgia pode atuar como recurso auxiliar 
no incremento do metabolismo basal e 
fortalecimento muscular por meio de 
correntes excitomotoras. 
 ATIVIDADE FÍSICA 
 
 A intensidade da atividade física, com fins para redução 
ponderal, deve ser de tal forma que o organismo utilize 
basicamente energia do sistema aeróbio. Neste caso 
prevalecem às corridas de longa duração com a 
intensidade de baixa a moderada, exercícios aeróbios, 
gerais ou localizados, de baixa intensidade. 
 
 
 
 
 
 Além da vantagem do gasto energético a atividade física 
também pode ser direcionada para o ganho de massa 
muscular, proporcionando hipertrofia, objetivando 
acelerar a recuperação no pós-cirúrgico. 
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4 
 TENS 
 Conduta pré-operatória: 
 - Fornecer informações ao paciente relativas ao uso da 
TENS no pós-operatório. 
 Conduta na sala de recuperação ou no quarto: 
 - Inicie a estimulação com a intensidade, freqüência e 
largura da fase determinadas na avaliação pré-operatória. 
E quando a paciente estiver consciente, reajuste a 
intensidade para níveis dentro da à tolerância e conforto 
do paciente. 
 Conduta após a alta hospitalar: 
 - O paciente pode fazer uso da TENS em sua residência, 
diminuindo assim a ingestão de analgésicos, bem como 
melhorando as condições do processo cicatricial. 
PROCEDIMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS 
NA FASE 
PÓS-CIRÚRGICA 
 REPOUSO 
 O repouso deve ocorrer visando-se evitar a 
tensão promovida na lesão, que pode concorrer 
para formação de uma cicatriz hipertrófica. O 
repouso deve ser relativo, já que a mobilização 
muito reduzida pode levar a um posicionamento 
inadequado, desenvolvimento de aderências, 
atrofia muscular, e conseqüentemente um 
processo de cicatrização 
mais demorado. 
 RESFRIAMENTO 
 A aplicação do gelo deve ocorrer por 20 a 30 
minutos a cada hora, por 4 horas após a lesão. A 
crioterapia de começara ser utilizada nas 
primeiras 24 horas, na forma de compressas 
sobre curativos finos, com o objetivo de 
diminuir a dor e o edema e apresentar uma 
resposta inflamatória reduzida. Em cirurgias que 
envolvem grandes hemóstases, ou em tecidos 
que foram muito tensionados, o resfriamento 
pode acelerar um processo de necrose. 
 COMPRESSÃO 
 A compressão é comumente efetuada após a 
maioria das intervenções cirúrgicas, mais 
comumente nas plásticas, e pode ser efetuada 
por meio de bandagens e curativos 
compressivos, e/ou pelo uso de modeladores, 
visando a diminuição do edema e inibição de 
cicatriz hipertróficas. O período de utilização é 
variável, devendo ser aplicada no mínimo por 48 
horas, podendo se estender ate 30 dias, 
dependendo do critério profissional e da 
qualidade da cicatriz. 
 - Massagem de Drenagem Linfática 
 A execução da massagem de drenagem no pós-
operatório aos seguintes princípios: 
 - ser suave para evitar possíveis lesões teciduais, 
 - evitar os movimentos de deslizamento, 
 - seguir o trajeto das vias que não foram 
comprometidas pelo ato cirúrgico, 
 - elevação do segmento a ser drenado, 
 - ser realizada de modo que não promova uma maior 
tensionamento na incisão cirúrgica, fixando com uma 
das mãos. 
 - Massagem Clássica 
 Manobras de fricção suave a incisão pode evitar a 
formação de aderências cicatriciais que comprometem 
tanto o aspecto quanto a função do tecido envolvido. 
 ULTRA-SOM 
 A utilização do ultra-som no pós-operário 
imediato está vinculada diretamente ao 
processo de cicatrização. O objetivo da 
utilização precoce desta modalidade de 
energia é promover uma melhora tanto na 
circulação sanguínea quanto na linfática, 
possibilitando assim uma melhor nutrição 
celular. A diminuição da dor também é 
requerida nesta fase. 
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 LASER 
 A ação biológica do laser no reparo tecidual 
está bem documentada, sendo atribuída a essa 
modalidade energética efeitos como: aumento na 
tensão de ruptura de cicatrizes, maior velocidade 
de cicatrização, modificação da motricidade do 
sistema linfático, possibilidade de angiogênese e 
resultados animadores em cicatrizes eritematosas, 
hipertróficas e pigmentadas. 
 ATIVIDADE FÍSICA 
 A atividade física precoce pode ser instituída, 
desde que não promova tensão na cicatriz. 
Sendo assim, a atividade moderada durante a 
fase celular do processo de cicatrização 
promove drenagem linfática e acelera a 
cicatrização. 
 VACUOTERAPIA OU DEPRESSOTERAPIA 
 
 A possibilidade de diminuição da fibrose pelo 
método é bastante evidente nas cicatrizes recentes, 
sendo também observadas em cicatrizes mais 
antigas, possibilitando assim o seu remodelamento. 
 A associação do vácuo com o rolamento mecânico 
da pele proporciona uma maior maleabilidade 
tecidual, não devendo ser utilizada precocemente. 
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