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Análises de drogas vegetais e extratos

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17/04/2018 AVA UNINOVE
https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5
Análises de drogas vegetais e extratos
CONHECER AS PRINCIPAIS ANÁLISES REALIZADAS NAS DROGAS VEGETAIS E NOS EXTRATOS PARA
ASSEGURAR A SUA QUALIDADE.
Amostragem e teste de pureza
Inicialmente, você deve pegar uma amostragem significativa e representativa do lote da droga vegetal a ser
analisada no laboratório. O lote deve ser homogeneizado antes de retirar a amostragem e a escolha das
embalagens deve ser aleatória.
A amostragem deve levar em consideração o número de embalagem, o grau de divisão e a quantidade de
droga.
Conforme a Farmacopeia Brasileira (2010), se o lote tiver de 1 a 3 embalagens, devem-se amostrar todas as
embalagens; se tiver 4 a 10 embalagens, devem-se selecionar três embalagens para amostra; de 11 a 20
embalagens, a amostragem deve ser de cinco embalagens; de 21 a 50 embalagens, a amostragem deve ser de
seis embalagens; se o lote tiver mais de 100 embalagens, a amostragem deve ser 10% do total de
embalagens.
Numa amostragem, a quantidade de droga com tamanho inferior a 1cm ou quando pó deve ser de 250g para
até 100kg de droga; para mais de 100kg, realizar o quarteamento e obter 250g no final do processo.
Para drogas cujo tamanho seja de superior a 1cm, deve-se retirar uma amostragem de 500g para até 100kg.
Acima disso, deve-se retirar através do quarteamento e obter 500g no final do processo.
Se a quantidade total da droga com tamanhos inferiores a 1cm ou acima de 1cm for de 10 kg, a amostragem
deve ser de pelo menos 125g.
O quarteamento consiste em colocar a droga vegetal em um quadrado e após espalhamento homogêneo,
considerar apenas os 2 quadrados opostos e, assim, repetir sucessivamente até obter a quantidade adequada
para a seleção.
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Em seguida, deve-se realizar o teste de pureza da droga vegetal (Simões et al, 2007). Você deve separar a
droga vegetal da matéria estranha, que pode ser outras partes da droga, mesmo sendo da mesma espécie
que não seja o farmacógeno, por exemplo: se a parte utilizada da camomila é a flor, o que não for flor é
impureza, mesmo o caule da camomila. Também são consideradas impurezas matérias minerais e orgânicas
não inerentes à droga. A porcentagem de elementos estranhos não pode exceder a 2%.
Análises organolépticas/macroscópicas
As drogas vegetais são analisadas verificando as características organolépticas, como cor, odor e sabor, que
devem estar de acordo com a droga vegetal padrão e/ou monografia de referência. O teste de sabor deve ser
realizado somente quando exigido por esta última.
A identificação macroscópica da droga consiste em observar além das características organolépticas, o
tamanho, a forma, a consistência, a textura e superfície do fragmento.
Por exemplo, se na monografia a superfície de uma determinada droga vegetal é rugosa e a cor é verde, mas
a matéria-prima que você analisa tiver superfície lisa e cor marrom, a droga analisada não se trata da
mesma droga padrão/monografia. Com provável reprova do lote.
No entanto, muitas drogas vegetais macroscopicamente são semelhantes, dificultando a identificação
apenas com a análise macroscópica. Assim, torna-se necessária a análise microscópica para o complemento.
Análise microscópica
Após tratamento da droga vegetal com água quente (amolecimento), executa-se o corte com auxílio de
lâmina de barbear ou outro material cortante (corte a mão livre) ou com auxílio do aparelho micrótomo.
Procede-se ao clareamento dos cortes, segundo Oliveira e Akisue (2000), com solução de hipoclorito de
sódio ou cloral hidratado e, em seguida, o corte é lavado em água destilada. Coloca-se o corante adequado,
deixando por cerca de 2 minutos. Lava-se o corte novamente e, em seguida, a lâmina de microscopia é
montada com o corte e uma a duas gotas de glicerina. A lamínula deve ser colocada num ângulo de 45º,
cobrindo o corte. Se necessário, você pode vedar com o esmalte de unha.
Alguns corantes utilizados:
Iodo: cora os grãos de amido de azul-arroxeado.
Hematoxilina de Delafield, azul de astra: coram a celulose de azul; ideal para identificação dos tecidos
permanentes simples e complexos.
Sudan III: cora os óleos fixos e o súber de laranja avermelhado.
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Utilizando o microscópio, você pode, geralmente, observar qual o tipo de tricomas (glandulares ou
tectores); de estômatos (anisocítico, anomocítico, paracítico e diacítico); inclusões celulares orgânicas
(amido, grãos de aleurona, grãos de inulina, óleos fixos e voláteis) e inorgânicas (oxalato de cálcio e
carbonato de cálcio); tipos de tecidos permanentes simples (parênquima, colênquima, esclerênquima,
súber) e complexos (epiderme, floema e xilema).
Você pode observar ainda o pó comercializado, colocando-o numa lâmina (com auxílio de um pincel),
acrescentar uma gota de glicerina, cobrir com a lamínula e observar no microscópio.
Métodos de determinação de água, cinzas totais e
insolúveis em ácido
Segundo a Farmacopéia brasileira (2010), os métodos de determinação de água em drogas vegetais são
gravimétrico, azeotrópico e volumétrico.
Método gravimétrico (dessecação): a droga vegetal é dessecada à temperatura de 100–105ºC no período de
5 horas até peso constante, e o cálculo da porcentagem de água é em relação à droga vegetal seca ao ar.
Método volumétrico (Karl Fischer): neste método, a amostra pode ser titulada diretamente (método
direto) utilizando o reagente de Karl Fischer (dióxido de enxofre e iodo dissolvidos em piridina e metanol).
Método de destilação (azeotrópico): a água presente na droga vegetal é destilada com tolueno e, sendo a
água praticamente imiscível neste solvente, após resfriamento é obtida separada num tubo.
Determinação de cinzas totais: a droga vegetal é submetida à temperatura de 600ºC até se obter as cinzas.
Calcula-se a porcentagem de cinzas em relação à droga vegetal seca ao ar.
Determinação de cinzas insolúveis em ácido: com este método, você consegue determinar a quantidade de
sílica numa droga vegetal. O resíduo é obtido após ferver as cinzas totais, sulfatadas com ácido clorídrico
diluído e, em seguida, filtrado, lavado e incinerado.
Métodos de análise de extratos vegetais
Extratos fluidos: essa preparação líquida deve ser analisada verificando a sua densidade relativa, teor de
etanol, teor de metanol (= 0,05%), teor de 2-propanol (= 0,05%) e resíduo seco. Os resultados devem estar
de acordo com a monografia.
No caso de extratos moles que são preparações pastosas obtidas da evaporação parcial do solvente do
extrato fluido, o resíduo seco deve ser de, no mínimo, 70%. O extrato seco, por sua vez, apresenta, no
mínimo, 95% de resíduo seco.
Chegamos ao final desta aula. Agora faça os exercícios propostos. Se ficar com dúvidas, não deixe de
esclarecer com seu professor.
Clique no botão a seguir e teste sua memória e aprendizado entretendo-se com a cruzadinha.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/fitot68/a06ex01_fitot68.htm)
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A seguir, preencha a(s) lacuna(s) com a(s) palavra(s) adequada(s) às afirmações.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/fitot68/a06ex02_fitot68.htm)
Com base na temática desta aula, teste os seus conhecimentos realizando os exercícios de
Verdadeiro ou Falso. Além disso, você pode interagir com seus colegas e professor no Fórum.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/fitot68/a06ex03_fitot68.htm)
Estimule seu raciocínio com o jogo da forca, clique no botão a seguir.
EXERCÍCIO (https://ead.uninove.br/ead/disciplinas/web/_g/fitot68/a06ex04_fitot68.htm)REFERÊNCIA
ANVISA. Farmacopeia brasileira. 5. ed. Brasília: Anvisa, 2010.
OLIVEIRA, G.; AKISUE, G. Fundamentos de Farmacobotânica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
SIMÕES et al. Farmacognosia da planta ao medicamento. Porto Alegre/Florianópolis: Universidade UFRGS,
2007.
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