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Prof. Dr. Cristiano Lima Autacóides derivados dos fosfolipídeos de membrana. Ác. araquidônico derivado do ác. linoléico obtido da dieta. Eicosanóides Ác. araquidônico Prostaciclinas, prostaglandinas (E, D, F, etc), tromboxanos e os leucotrienos. Envolvidos em fenômenos fisiológicos e patológicos. Biossíntese dos autacóides Constitutiva Indutiva Funções fisiológicas dos eicosanóides Estimulação da agregação plaquetária (TXA2). Inibição (PGI2). Relaxamento vascular (PGE2, PGI2). Contração (PGF2α, TXA2). Contração brônquica (PGF2α, PGD2, LTC4, LTD4, TXA2). Relaxamento (PGI2). proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGE2, PGI2). Indução contração uterina (PGE2). Produção de febre (PGE) e algesia (sensibilização das terminações aferentes - PGE, PGI2 e LTB4). Usos terapêuticos Obstetrícia – PGE2 contrai o útero induzindo o parto. Gastrointestinal - PGE1 e PGE2 atividade citoprotetora. Impotência sexual - PGE1 produz vasodilatação peniana. Cardiovascular - PGE1 e PGI2 aumento o fluxo sanguíneo pulmonar em recém-nascidos com mal formação cardíaca. Antiplaquetário - PGI2. Composição química variada e ampla utilização clínica. Efeitos principais: Ação anti-inflamatória. Ação analgésica. Ação antipirética. AINEs Não produzem dependência ou tolerância farmacológica. Bem absorvidos v.o. e sofrem pouco efeito de 1ª passagem. Mecanismo de ação inibição da produção de PG e tromboxanos através da inibição da COX. AINEs inibem competitiva e reversívelmente a COX (exceto AAS, produz inibição irreversível). Inibição da COX 2 – efeitos antipirético, analgésico e anti- inflamatório. Inibição da COX 1 – efeitos colaterais. Inibição da COX Antipirético - redução da síntese de PG no hipotálamo. Analgésico – redução da síntese de PG, que são capazes de reduzir o limiar nociceptivo. Anti-inflamatório - Bloqueio da formação de PG. Menos edema e inibição da liberação de histamina e diminuição da migração PMN e monócitos. Efeitos colaterais Distúrbios gastrointestinais. Disfunção renal (levando a insuficiência renal crônica). Inibição da agregação plaquetária. Hipersensibilidade dermatológica. Inibição da motilidade uterina. Salicilatos – AAS, diflunisal, salicilato de metila. Derivados do para-aminofenol – fenacetina, paracetamol. Derivados da pirazolona – fenilbutazona, dipirona. Derivados indólicos – indometacina, sulindaco. Fenamatos – ác. mefenâmico, meclofenâmico. Derivados do ác. propiônico – ibuprofeno, naproxeno. Oxicamos – piroxicam. Classificação dos AINEs Analgesia – aliviam a dor de pouca intensidade (cefaléia, mialgia e artralgia). Antipirese – redução rápida das temperaturas corpóreas elevadas. SNC – efeitos tóxicos em altas doses (tontura, confusão, delírios). Salicilatos Respiração – estimulam direta e indiretamente. Efeito irritativo local – ação queratolítica do ác. salicílico. Efeito anti-inflamatório – Além da ação sobre as PG. Inibem a ligação antígeno-anticorpo, a produção de anticorpos e a liberação de histamina. O paracetamol é o metabólito ativo da fenacetina. Analgésico e antipirético (semelhante aos salicilatos) com fraca atividade anti-inflamatória. Efeito tóxico – altas doses provoca náuseas, vômitos e grave hepatotoxicidade, decorrente do seu metabolismo. Derivados do para-aminofenol Biotransformação do paracetamol Eficaz anti-inflamatório, porém com efeitos tóxicos graves. Efeito uricosúrio (competição pelo transportador do ác. úrico na reabsorção tubular). Retenção de Na+ e Cl- (formação de e edema). Efeitos adversos: úlcera, anemia aplástica e agranulocitose. Derivados da pirazolona Ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória semelhante aos salicilatos. Metabolização: o-desmetilação, conjugação com ác. glicurônico e N-deacilação formando metabólitos inativos (excretados pela urina, bile e fezes). Derivados indólicos 10-20% excretado inalterado por secreção tubular. Sofre circulação êntero-hepática. Efeitos colaterais: anorexia, náusea, dores abdominais, úlceras, cefalía frontal, sonolência, vertigem e confusão mental. Usos terapêuticos: Pouco usado com analgésico e antipirético. A indometacina é eficaz na espondilite anquilosante, osteartrite e gota aguda. Agente tocolítico (reduz contração uterina) e na insuficiência cardíaca no neo-natal produzido pelo não fechamento do canal arterial (70% de eficácia). Derivados do ácido N-fenilantranílico. Principal representante é o ácido mefenâmico. Usado como analgésico para dores musculares e na dismenorréia. Fenamatos Ibuprofeno, naproxeno e fenoprofeno. Boa ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Alteram a função plaquetária (↑ tempo de sangramento). Inibem a migração leucocitária. Derivados do ácido propiônico Boa ação analgésica, antipirética e anti-inflamatória. Meia-vida longa (administração única diária) devido sofre circulação êntero-hepática. Além da ação sobre a PG, inibe a ativação dos neutrófilos. Efeitos colaterais: epigastria e erosões gástricas. Usado na artrite reumatóide, osteartrite e gota aguda. Oxicamos Celecoxib e rofecoxib. Analgésicos e antiartríticos eficientes. Efeitos indesejáveis: distúrbios gastrointestinais, ↑ PA (usado com antihipertensivos), ↑ o risco de problemas cardiovasculares e reduzem a filtração glomerular. Inibidores seletivos da COX 2 Obrigado! zcristianoz@gmail.com
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