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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................5
2.1 Identificação do Campo de Estágio.....................................................................5
2.2 Análise dos Documentos Oficiais........................................................................6 2.3 A organização da Escola.....................................................................................7
2.4 Análise do Projeto Político Pedagógico...............................................................9
2.5 Entrevista com o Supervisor de campo............................................................. 11
2.6 Observação das aulas deMatemática................................................................13 
2.6.1 Diário de observação 01...........................................................................13
2.6.2 Diário de observação 02...........................................................................14
2.6.3 Diário de observação 03...........................................................................15
2.6.4 Diário de observação 04...........................................................................16
2.7 Elaboração do Projeto.........................................................................................17
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................19
4 REFERÊNCIAS BIBIOGRAFICAS........................................................................20
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INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado é o primeiro contato que temos com o nosso futuro campo de atuação. Sendo assim, esse trabalho vem relatar a importância da escola, do aluno e do professor. A escola é quem tem a função de acolher a todos, do mais pobre, ao mais rico. É através da observação que começamos a compreender as ações pedagógicas, e nos possibilita fazer uma reflexão crítica, lançando assim um novo olhar sobre o ensino e a função do educador.
	Ao estagiar, comecei a enxergar a educação com outros olhos, procurei entender a realidade da escola e o comportamento dos alunos, dos professores e dos funcionários que a compõe. Com isso fazer uma avaliação do ambiente, e procurar meios para participar de uma maneira positiva.
Antes de iniciar o estágio Supervisionado de licenciatura em Matemática, tinha insegurança e receio de não desenvolver um bom trabalho em sala de aula. Medo de não conseguir dominar a classe, de não saber todo o conteúdo necessário e até mesmo um certo desespero em lecionar. Mas como estagiária, atuando no interior da escola, pude compreender a realidade escolar. Comecei a ter um entendimento mais claro das situações que ocorrem dentro da escola. Assim sendo, com o estágio pude identificar novas e variadas estratégias para solucionar problemas que poderão surgir. Passei a desenvolver mais o raciocínio, o espírito crítico, além da liberdade para usar a criatividade. Com o estágio aprendi a unir teoria à prática.
Com isto, entendi que o fato de o estágio ser supervisionado por um professor o torna um treinamento, uma certa forma de profissionalização, pois comecei a vivenciar o que tenho aprendido na universidade, pois passei a perceber como os conteúdos podem ser uteis na prática e ainda é uma ferramenta que faz toda diferença para nós, que estamos entrando para a educação brasileira.
O Estágio Supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências da universidade. Ele é uma oportunidade de crescimento profissional.
Este projeto não tem só o propósito de descrever as etapas do estágio, mas também serviu como um ponto de partida, para comparar experiências que já vivi, com as que ainda estão por vir. Observei 4 turmas do ensino fundamental, do turno vespertino, composta por uma professora, e em média 30 alunos. Lembrando que o meu objetivo não foi avaliar as ações dos alunos, mas sim as diferentes formas de aprendizagem que são oferecidas. E o período do Estágio foi a oportunidade que tive de entender, compreender e analisar a teoria e a prática vivenciada na escola. 
 	O estágio Supervisionado contribuiu para minha formação, pois a partir daí compreendi que o papel do professor é fundamental para a construção dos alunos, e me possibilitou reflexões acerca da profissão docente e da minha identidade, enquanto educadora.
DESENVOLVIMENTO
Identificação do Campo de Estágio
A Escola Estadual Professora Dioguina Augusta Santana, localizada na Rua Magalhaes Pinto, nº271, Centro, Nova Belém, é uma rede de ensino pública, onde atende cerca de 398 alunos e tem uma área de 2.175m², sendo considerada uma empresa de grande porte, foi fundada no dia 30 de Setembro de 1962, contando com um quadro de 57 funcionários, entre eles professores, secretários, auxiliares de serviços gerais, supervisoras, e a Diretora Aparecida da Penha Silva de Paula. Na Escola possui: Alimentação escolar para os alunos, Água filtrada, Água da rede pública, Energia da rede pública, Esgoto da rede pública, Lixo destinado à coleta periódica, Acesso à Internet, Computadores administrativos, laboratório de informática para alunos, Retroprojetor, Projetor multimídia (Datashow), Sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE), Cozinha, Biblioteca, Banheiro dentro do prédio, Sala de secretaria, Refeitório, Área verde e quadra para as aulas de Educação Física e outros eventos. 
ANÁLISE DOS Documentos Oficiais
A educação é um direito de todos e dever do estado e da família, será incentivado com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, preparando – o para exercer a cidadania e o qualificando para o trabalho. Pude observar que a educação não é dever exclusivo do Estado, tendo também a família igual responsabilidade. E a sociedade que também deve colaborar. O objetivo da educação é o desenvolvimento pleno da pessoa, ou seja, preparando o aluno para viver e participar da sociedade, estando preparado para o trabalho.
O Estado tem o dever de garantir educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, inclusive para aqueles que não tiveram acesso na idade própria; ensino médio gratuito; atendimento especializado aos portadores de deficiência; educação infantil em creche e pré – escola, às crianças até 5 anos de idade; oferta de ensino noturno regular, adequando às condições do educando; atendimento ao educando por meio de material didático, transporte, alimentação e assistência à saúde. Vale ressaltar que o não oferecimento do ensino obrigatório ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. E não basta ter a vaga, o poder público tem que contar os educandos do ensino fundamental, tem que zelar junto aos pais e responsáveis, pela frequência à escola. Assim sendo, a criança ou adolescente deve frequentar a escola.
Embora o ensino seja um serviço público, ele é livre à iniciativa privada, mas tem que atender algumas condições. Logo, não há uma liberdade total, sendo que tem que atender a alguns requisitos. É interessante que, Ensino Religioso é de matricula facultativa, embora o Brasil seja separado da Igreja, a religião tem grande influência em nossa cultura, contudo, Ensino Religioso deve abranger as diversas expressões religiosas.
A LDB reproduz de maneira mais simplificada, o que está na Constituição Federal de 1988, pois não cita que a educação deverá ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade. A educação é um direito de todos e dever da família e do Estado, que deve proporcionar condições para que esse direito seja usufruído, ou seja, garantir as vagas nas escolas públicas aosalunos. E os pais devem matricular seus filhos nas escolas, e aos alunos cabe apenas o direito de estudar.
O Governo Municipal (prefeitos, secretários municipais e vereadores) é o mais próximo do cidadão, porque está dentro da cidade e tem a obrigação de oferecer creches, escolas de educação fundamental para a população.
O Governo Estadual (governador e deputados) é o principal meio para interligar os interesses estaduais e federais, e tem a responsabilidade de promover uma educação de qualidade para todos. É seu dever priorizar as políticas de inclusão (permite o acesso de deficientes físicos e mentais, etc.) Todas as modalidades de ensino devem ser oferecidas pelo Estado.
O Governo Federal é a autoridade máxima do País. Ele que dita as regras gerais da sociedade brasileira. E tem o dever de proporcionar uma educação de alta qualidade. Mas os Governos Municipal e Estadual são os principais responsáveis pela área de ensino (pelas escolas, professores, pelo ambiente de ensino, etc.) Mas é obrigação do Governo Federal garantir e incentivar que a educação seja totalmente promovida.
A Educação Básica formada pelo Ensino Fundamental, Médio e Superior. É o primeiro nível do Ensino escolar no Brasil. É compreendida em três etapas: Educação Infantil (é oferecido em creches de até 3 anos de idade e em pré – escola para crianças de 4 a 6 anos); o Ensino Fundamental (Para alunos de 6 a 14 anos) com duração mínima de 8 anos, é obrigatório e gratuito na escola pública; e o Ensino Médio (para alunos de 15 a 17 anos), etapa final da educação básica, tem duração mínima de 3 anos e atende a formação geral do educando, podendo incluir programas de preparação geral para o trabalho e a habilitação profissional.
A Educação Especial (para os portadores de necessidades especiais), EJA, Educação Profissional ou técnica (requisito para obtenção do diploma técnico), Educação Superior (abrange os cursos de graduação em diferentes áreas profissionais. Também faz parte desse nível de Ensino a Pós – Graduação, que inclui programas de Mestrado, Doutorado e Cursos de Especialização. 
Desde 2006, a duração do Ensino Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. Sendo dividido da seguinte forma: Anos Iniciais - 1º ao 5º ano (sendo que a criança ingressa aos 6 anos de idade) e Anos Finais – 6º ao 9º ano.
No artigo 32º da Lei 9394/96 – LDB, de 20 de Dezembro de 1996, diz que o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Portanto a escola não pode deixar de lado seu objetivo e, para tanto, precisa rever, mudar e abordar conceitos e conteúdos de formas diferentes, e as escolas se transformem atendendo a essa sociedade moderna, dando conta de acompanhar de perto as transformações. Diz também que tem que desenvolver a capacidade de aprender, adquirir conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e valores. É preciso que a escola desenvolva, no aluno, o aprendizado, de modo a motivá – lo a aprender. Mas um dos pontos altos da LDB é o reconhecimento da importância dos valores na educação escolar, onde diz para aprimorar o educando como pessoa humana, ou seja, como futuros educadores temos a tarefa de educar nosso aluno como pessoa humana. Porque de nada adianta ter conhecimento em sala de aula, se fora da escola o aluno se torna um homem desumano. No que se refere a Ensino Fundamental, a LDB aponta valores como principal objetivo dessa etapa a formação do cidadão, e tem como estratégia básica o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo. Também tem o dever de construir uma escola democrática, pois quanto menos a escola erra, mais acertos terá. Deve qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho, isso quer dizer que a escola tem que oferecer a solidariedade humana, pois é assim que a escola pode desenvolver no aluno o interesse de coletividade e apego à vida de todos. Deve fortalecer a tolerância reciproca, que começa na aceitação das diferenças humanas, na cor, no cheiro, no jeito de falar e de ser de cada um. A escola deve se unir às famílias dos alunos, essa é a melhor forma de contornar situações desafiadoras em sala de aula.
Com base em tudo que estudei, pude notar que tanto a LDB nº 9394/96 e a CF 1988, garantem o direito à educação a diversas camadas da sociedade brasileira e defendem um sistema educacional centrado no progresso social e também visa conscientizar os profissionais da Educação, no sentido de darem maior importância aos estudos e pesquisas em matéria especifica. E deram a oportunidade de conquistar novas melhorias no sistema da educação nacional, e possibilitou uma ampliação do exercício do direito público, no que diz respeito à educação, e pôde ser constatado a partir de análise de dados e estatísticas que demonstram que no Brasil teve uma redução significativa do número de analfabetos, sendo que assim teve avanços na área da educação. 
organização da escola
	O FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação oferece programas voltados para o Ensino Fundamental (6º ao 9ºano) e para o Ensino Médio (1º ao 3º Ano) são eles: Bolsas e Auxílios que são programas desenvolvidos para o aperfeiçoamento teórico e prático e a atualização de professores e funcionários das escolas públicas de ensino; o Programa Caminho da Escola que tem o objetivo de melhorar e ampliar os veículos escolares (municipal e estadual de educação básica pública), voltado a estudantes que moram nas áreas rurais e ribeirinhas e visa à segurança e a qualidade do transporte. Formação pela escola visa fortalecer a atuação e a capacitar os profissionais de ensino e gestores municipais e estaduais ou representantes da comunidade escolar. O PAR (Plano de Ações Articuladas) e tem como meta assegurar o acesso dos estudantes às vagas escolares disponibilizadas nas instituições de ensino, em especial na educação básica, e sua permanência nas escolas, depende de uma série de elementos e serviços assim como: materiais didáticos e pedagógicos, formação de profissionais, equipamentos e infraestrutura escolar; PBLE (Programa Banda Larga na Escola) prevê o atendimento de todas as escolas públicas urbanas do ensino fundamental e médio; o PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), Destina recursos financeiros a escolas públicas da educação básica, para ser usado em manutenção do prédio escolar e suas instalações (elétricas, sanitários, etc...), material didático e realizar pequenos investimentos. Os repasses são feitos em duas parcelas iguais, anualmente. O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar, e nutricional a estudantes da educação básica pública. O governo repassa dez parcelas (fevereiro à novembro) para cobrir 200 dias letivos, conforme o número de alunos matriculados. PNATE (Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar), faz transferência automática de dinheiro para cobrir despesas com o transporte escolar, assim como: manutenção, seguros, licenciamentos, impostos, taxas, pneus, combustível, etc.) Programa do Livro Didático (PNLD), por meio do qual o governo federal abastece as escolas públicas com livros didáticos, pedagógicos e literários entre outros materiais de apoio à pratica educativa de forma gratuita. E por fim o PROINFO (Programa Nacional de Tecnologia Educacional) que tem como objetivo promover o uso da tecnologia como ferramenta para enriquecer as aulas no ensino público fundamental e médio. 
	De acordo com a Supervisora Pedagógica da Escola Estadual Professora Dioguina Augusta Santana, Gisele Moura, a escola oferece aos alunos Ensino Fundamental (Anos Finais), Ensino Médio, Curso Técnico (Magistério) e EJA (anos finais do ensino fundamental. Funcionando assim três turnos de trabalho (Matutino, Vespertino e Noturno), atendendo um total de 398 alunos. A escola ainda não oferece atividades extracurriculares, mas na escola acontece oficinas (pinturas, massas, eva, crochê, etc.) aos sábados, onde a maioria das vagas sãooferecidas aos alunos e o restante, aberta a população. A escola está participando do Programa do Governo Estadual “Escola em Tempo Integral”, foi implantado nessa escola afim de criar – se oportunidades para que a escola pudesse garantir aos alunos melhor aprendizagem. Os objetivos específicos desse projeto são o de desenvolver atividades artísticas, culturais e esportivas, e principalmente atender os alunos com defasagem de aprendizagem. Os resultados esperados é de reduzir taxas de reprovação, evasão e abandono. Os estudantes poderão participar de atividades como aula de xadrez, dança, mídias e promoção á saúde. 
análise do projeto político pedagógico
A Escola Estadual Professora Dioguina Augusta Santana, situada na rua Magalhães Pinto, 271, Centro, de Nova Belém e está aberta às diferenças, afinal de contas, somos todos diferentes, o que nos iguala é a diversidade, ou seja, é estar se modificando para ser capaz de acolher a todos alunos, indiferente de sua cor, raça, religião, deficiência física ou cognitiva, propiciando a eles, uma educação de qualidade. Está baseada na aceitação das diferenças e na valorização do indivíduo e no potencial de cada aluno. A escola tem como missão: oferecer uma educação pautada nos valores éticos, morais, políticos e sociais, formando assim, cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de interagir e transformar a realidade para uma vida digna em sociedade. A Escola valoriza a participação do educando e do educador no processo ensino – aprendizagem, tornando – os responsáveis pela elaboração e desenvolvimento do trabalho, e tem o objetivo de possibilitar a interação do aluno no processo do conhecimento; viabilizar a aprendizagem real, ativa e interessante; proporcionar ao aluno uma visão globalizada da realidade e um continuo desejo de aprendizagem; a avaliação da aprendizagem deve acontecer em todas as atividades da sala, principalmente na relação professor com o aluno, e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço, portanto a intervenção da professor ajuda na construção do conhecimento do aluno. Alguns aspectos importantes devem ser levados em conta na hora de avaliar a aprendizagem: os objetivos dessa avaliação, a teoria e a prática, a forma de ensinar, se a metodologia é estimulante, a relação professor – aluno, a clareza no ensinar, e por último, o nível de exigência e o resultado obtido pelo aluno. Na E.E.Profª Dioguina Augusta Santana a avaliação é feita de forma continua, diariamente, por meio de atividades desenvolvidas, como por exemplo: trabalhos individuais, oficinas, tarefas, participação, assiduidade, pontualidade, compromisso, e as provas dissertativas ao final de cada bimestre. A elaboração de um instrumento de avaliação ainda deverá levar em consideração outros aspectos importantes, quanto a avaliação da aprendizagem: a linguagem deve ser clara e objetiva, o conteúdo deve ser significativo ou seja, deve ter significado para quem está sendo avaliado, estar coerente com os propósitos do ensino, explorar a capacidade de leitura e escrita, bem como o raciocínio. Para que isso aconteça naturalmente, o professor tem que ser mediador, principalmente nas series iniciais, isso poderá contribuir de maneira decisiva para os alunos construir positivamente seu autoconceito. É importante que o professor compreenda seus próprios valores e avalie sua influência no comportamento dos alunos.
ENTREVISTA COM O SUPERVISOR DE CAMPO
Nome completo do professor entrevistado?
Cristiane Fernandes de Oliveira
Ano em que concluiu a graduação.
Sua graduação foi concluída em 2007, na Faculdade UNIMONTES de Montes Claros.
Possui cursos de especialização? Em caso afirmativo, área(s) do(s) curso(s) de especialização.
Cristiane disse que possui Pós – Graduação em Gestão Educacional e Educação Inclusiva, realizada no Instituto Superior de Educação e Cultura Ulysses Boyd (ISECUB), em Vitória - ES
Tempo de Magistério e locais de atuação.
De acordo com a professora ela tem 18 anos de Profissão e atua em duas escolas estaduais, são elas: Escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar e Escola Estadual Professora Dioguina Augusta Santana.
Participa de Cursos de Capacitação ou formação continuada?
Segundo Cristiane ainda não participou de Cursos de Capacitação por falta de oportunidades e até mesmo por falta de tempo.
Visão sobre o Ensino de matemática nos anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º).
A Professora disse que o que ela tem visto é um grande número de alunos sem noções das operações básicas e um profundo desinteresse pelo estudos em geral, não só pela matemática.
Rotina de Trabalho nas Aulas de Matemática?
Disse que trabalha na parte da manhã na Escola Estadual Governador Lacerda de Aguiar, no Município de Itabirinha de Mantena. Já a tarde trabalha na Escola Estadual Professora Dioguina Augusta Santana, em Nova Belém, nas duas escolas trabalha da mesma forma: faz Oração, chamada, explica os conteúdos, esclarece duvidas e faz a correção das atividades, de acordo com a necessidade de cada escola.
Quais as principais estratégias metodológicas adotadas na organização do trabalho pedagógico? Por que a opção por estas estratégias? 
Cristiane utiliza estratégias como Atividades de Intervenção Pedagógica, monitoria de alunos ou seja, alunos monitores, jogos para estimular o raciocínio, etc. Ela acredita que essas estratégias contribuem com a aprendizagem matemática e que esse alunos se socializam através dessas estratégias. 
Como relaciona a matemática com os seguintes temas: 
História e Cultura Afro – Brasileira e Africana;
Ela trabalha com interdisciplinaridade, abordando principalmente a estatística, que acaba ficando um pouco esquecida no Ensino Fundamental, de acordo com ela, se o aluno não dominar essa matéria, ele não será capaz de refletir sobre sua cultura afro – brasileira e as situações de desigualdades que são vividas pelos negros no Brasil; sendo que é através de informações e dados que serão revelados as causas e o porquê dessa discriminação social. 
História e Cultura Indígena;
Ela trabalha com os diferentes sistemas de contagem dos povos indígenas, mas isso depende da realidade de cada escola, como nas Escolas em que trabalha não tem esses casos, ela não aprofunda no assunto.
Sustentabilidade e meio ambiente.
Segundo a Professora Cristiane, ela procura sempre estar conscientizando seus alunos, sobre o consumo consciente, e que eles tem que preservar o nosso Meio Ambiente para as futuras gerações, e na matemática, ela mostra isso através dos números, onde podemos mensurar o prejuízo. Somando, dividindo, multiplicando e realizando um diagnóstico sobre o Meio Ambiente.
Observações das aulas de Matemática
2.6.1 Diário de Observação 1
	
Diário de observação para o 6ºAno
	
Nome da Escola: E.E.Profª Dioguina Augusta Santana
	
	Serie/Ano: 6º Ano 
	
	Data das 4 aulas observadas: 31/08/2017 e 01/09/2017
	
	Turno das Aulas Observadas:
(X) Matutino (X) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor(a) Regente: Cristiane Fernandes de Oliveira 
	
	Tema(s) abordado(s) nas 4 aulas:
Conjuntos e Numerações; MDC e MMC de Números Naturais
A professora Cristiane iniciou sua aula com uma oração, que achei bem interessante, por ser aula de matemática. Logo em seguida fez a chamada e começou falando o nome da matéria que seria trabalhada, após a explicação a professora distribuiu atividades para que os alunos pudessem mostrar o que aprenderam e com isso a professora avaliar, se realmente os alunos aprenderam a fatorar os números naturais, a calcular o Máximo Divisor Comum (mdc) e o Mínimo Divisor Comum (mmc) e resolver problemas com técnicas simples de contagem. Houve uma grande dificuldade por parte dos alunos, em relação a resolução das atividades, mas a professora foi de mesa emmesa até sanar todas as dúvidas.
Foi corrigida as atividades e houve uma grande participação dos alunos na correção dos exercícios, uma minoria tentava atrapalhar a aula, mas Cristiane controlou a situação, conseguindo chamar a atenção dos alunos, levando –os a participarem das aulas.
 2.6.2 diario de observação 2
	
Diário de Observação para o 7º Ano
	
Nome da Escola: E.E.Profª Dioguina Augusta Santana
	
	Serie/Ano: 7º Ano 
	
	Data das 4 aulas observadas: 05/09/2017 e 06/09/2017
	
	Turno das Aulas Observadas:
( ) Matutino ( X) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor(a) Regente: Cristiane Fernandes de Oliveira 
	
	Tema(s) abordado(s) nas 4 aulas:
Grandezas Proporcionais
Assim como de costume a professora iniciou sua aula com uma oração, logo após fez a chamada e começou a explicar a matéria que iria ser trabalhada, perguntou se alguém poderia falar um pouco sobre grandezas proporcionais, porem nenhum aluno se manifestou, pois estavam dispersos. Então a professora falou sobre o assunto, nem precisou utilizar o livro didático, pois tinha conhecimento pleno do que iria falar. Após a explicação da professora, os alunos começaram a participar, pois eles já tinham um pouco de conhecimento do tema, debateram um pouco e em seguida a professora distribuiu as atividades de fixação. Diferente do 6º ano, eles foram rápidos na conclusão das atividades, facilitando assim a correção.
	Apesar de conversarem bastante, os alunos do 7º Ano, participam bastante, quando querem, e a todo momento precisam ser cobrados pela professora, em relação a conversa paralela e bagunça. Apesar dos contratempos, as aulas são bem proveitosas e os alunos compreendem a linguagem da professora Cristiane.
2.6.3 diario de Observação 3 
	
Diário de Observação para o 8º Ano
	
Nome da Escola: E.E.Profª Dioguina Augusta Santana
	
	Serie/Ano: 8º Ano 
	
	Data das 4 aulas observadas: 31/08/2017 e 01/09/2017
	
	Turno das Aulas Observadas:
(X) Matutino (X) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor(a) Regente: Cristiane Fernandes de Oliveira 
	
	Tema(s) abordado(s) nas 4 aulas:
Equações e Sistemas de Equações
A professora iniciou sua aula no 8º Ano, falando o nome da matéria e perguntou se alguém se lembrava como resolvia equações do 1ºgrau, como poucos alunos levantaram a mão, a professora fez um exemplo no quadro para que pudessem relembrar um pouco da matéria. Aproveitando que os alunos pareciam interessados em sua aula, a professora passou alguns exercícios para melhor aprendizado, utilizando o livro didático, foi feita a correção dessas atividades e em seguida começou a explicar sobre Equações do 1ºgrau com duas incógnitas, os alunos pareciam bem interessados na matéria e com as explicações da professora. Os alunos questionavam bastante e logo pediram atividade, mostrando pleno conhecimento do assunto.
2.6.4 diário de Observaçao 4 
	
Diário de Observação para o 9º Ano
	
Nome da Escola: E.E.Profª Dioguina Augusta Santana
	
	Serie/Ano: 9º Ano 
	
	Data das 4 aulas observadas: 05/09/2017 e 06/09/2017
	
	Turno das Aulas Observadas:
( ) Matutino (X) Vespertino ( ) Noturno
	
	Professor(a) Regente: Cristiane Fernandes de Oliveira 
	
	Tema(s) abordado(s) nas 4 aulas:
Perímetros, Áreas e Volumes
A professora começou a aula lendo a introdução que estava no livro, para que assim os alunos pudessem fazer um apanhado geral sobre o que seria estudado. Cristiane foi colocando alguns exemplos no quadro, para facilitar a aprendizagem. Os alunos pareciam bem desinteressados pela matéria. Houve bastante conversa paralela, mas no fim a professora conseguiu controla – lós e explicar a matéria e na hora da correção das atividades eles foram bem participativos, até questionaram algumas resoluções, mostrando que estavam interessados pelo tema em questão.
Cristiane usa bastante o livro didático no 9ºAno, apenas para atividades de fixação, pois em relação a matéria ela é conhecedora do assunto e domina a matéria. Acho que poderia utilizar outros recursos didáticos para melhor entendimento desta matéria. Por ter muitas formas geométricas, cálculos de áreas e volumes, poderia ter sido usado o data show com apresentação de slides com as imagens, facilitaria o aprendizado dos alunos, pois esses recursos chama a atenção dos alunos.
 
 2.7 Elaboração do Projeto projeto: a utilização de jogos no ensino da matemática 
Tema:
A matemática é uma disciplina temida pela maioria dos alunos, talvez pela maneira como é ensinada, e isso não faz com que os alunos fique estimulados a aprender, pois o que é ensinado a eles dificilmente é direcionado à prática em seu cotidiano. Este projeto, tem o objetivo de mostrar como os jogos matemáticos podem nos ajudar em sala de aula, tornando as aulas mais divertidas e prazerosas.
Turma: 
 Este projeto foi desenvolvido para ser aplicado no sexto ano do ensino fundamental, pois os jogos têm por objetivo fazer com que a criança mude de uma forma rápida o seu estado de aprendizagem. A utilização dos jogos no processo de ensino aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento intelecto do aluno.
Duração: 
Terá duração de 4 aulas, composta por quatro atividades diferentes, que devem ser ministradas em dias diferentes, para que os alunos possam acomodar melhor as informações assimiladas em cada aula. As quatro atividades são compostas por jogos que estimulam os alunos a raciocinarem sobre os conceitos da multiplicação e fixarem os fatos da multiplicação.
Justificativa: 
Quando se propõe a ensinar matemática na escola, é preciso dar condições ao aluno de vivenciar experiências que a levem a desenvolver suas habilidades e competências de maneira que ela compreenda a relação da matemática com o seu cotidiano, dando a oportunidade de construir seus saberes em diferentes níveis. Mas para que esse processo ocorra, tem que ter a participação do professor como incentivador, ou seja, a ponte que liga a criança aos conhecimentos, pois o professor é o motivador da sala de aula, aquele que provoca o desejo de aprender, estimulando os alunos e inovando sua metodologia.
	Esse projeto vem destacando a importância do lúdico no ensino da matemática, uma vez que os jogos e as brincadeiras são muito importantes no desenvolvimento das atividades de matemática, por diversas razoes. Uma delas é o fato de permitir um ambiente alegre e descontraído, outras vantagens é o desenvolvimento de atitudes éticas, de respeito ao outro, de raciocínio logico, de criar estratégias, criar regras dos jogos e respeita – las. 
Por tanto, os jogos e as brincadeiras não se constituem perda de tempo, como pensam muitos professores; ao contrário, oportunizam o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem, conferindo mais qualidade na educação. A interação entre os alunos é uma estratégia que, além de desenvolver o senso de cooperação e de coletividade, é muito importante na construção do conhecimento.
Desta forma, este projeto visa levar o aluno a vivenciar experiências, através dos jogos lúdicos, estimulando o processo de interação, uma vez que as atividades serão desenvolvidas em grupo, onde os alunos poderão compartilhar o conhecimento e trocar ideias e estratégias, tendo o professor como mediador dessas atividades. O objetivo deste projeto é contribuir para a melhoria das aulas de matemática, bem como inovar a prática educacional, proporcionando ao educando uma aprendizagem mais significativa, e comprovar que a aplicação de jogos, podem auxiliar no aprendizado de conteúdos matemáticos, melhorando a capacidade de estratégia, calculo mental, logica, bem como na formaçãodo caráter do aluno em relação a honestidade, companheirismo, respeito as regras e ao resultado do jogo (saber perder). 
Objetivos:
Dinamizar as aulas de matemática, de modo que os alunos participem ativamente, construindo seu conhecimento.
Estimular o pensamento independente, a criatividade, e a capacidade de resolver problemas.
Desenvolver habilidades de criar estratégias e calcular.
Incentivar o trabalho coletivo, a criar e a respeitar regras
Proporcionar a aquisição de novos conhecimentos, através do lúdico no ensino da matemática.
Que o aluno se torne mais seguro, critico, que possa expressar seus pensamentos e suas emoções, trocar ideias com os outros e tirar conclusões sem a interferência direta do professor.
Tornar o ensino da matemática mais significativo e menos abstrato, motivando os alunos para que tenham mais entusiasmo ao estudar matemática. Atividades: 1ª Atividade – Aproximadamente 50 minutos. Jogo “Quantos Palitos Guardei”
 
Professor, organize a turma em uma roda de conversa e discuta com os alunos sobre o que eles sabem sobre jogos. Muitos falarão sobre o jogo de futebol ou outros mais conhecidos, mas direcione a discussão para os jogos educativos. Questione-os sobre o que podemos aprender com os jogos.
Será que aprendemos somente a raciocinar melhor?
Nós jogamos sozinhos ou precisamos de parceiros?
Quando jogamos com outras pessoas podemos fazer o que bem entendemos?
O que é necessário para organizar um jogo e evitar que cada um faça o que quiser?
Depois da discussão fale sobre a sua proposta de jogar “Quantos Palitos Guardei”. Veja se alguém já conhece este jogo.
Distribua o material necessário para o jogo.
 Explique-lhes as regras do jogo e em seguida organize-os em grupos de três ou mais colegas.
 
Como Jogar:
Um dos jogadores pega quantas caixas quiser das 10 que tem ao seu dispor e coloca dentro delas quantidades iguais de palitos. Em seguida, mostra as caixas e conta para os colegas quantos palitos colocou em cada caixa.
Os outros colegas calculam a quantidade de palitos e anotam o número total de palitos guardados. Depois o grupo confere quem acertou.
Na primeira rodada de cada grupo os jogadores deverão contar os palitos fazendo uma adição, para conferir a multiplicação. A partir da segunda rodada, dependendo da compreensão dos componentes do grupo o professor decide se há a necessidade de mais conferências ou não. Peça aos alunos que façam o registro de todas as rodadas, colocando o nome do colega que guardou os palitos, o número de caixas que usou e a quantidade de palitos em cada caixa. Depois, peça a eles que troquem as parcelas de lugar (primeiro a quantidade de palitos e depois o número das caixas usadas) para adquirirem melhor compreensão da propriedade comutativa da multiplicação (a ordem dos fatores não altera o produto.).
2ª Atividade – Aproximadamente 50 minutos.
Jogo “Pega Varetas”
 Retome com os alunos o tema “jogos”, introduzido na aula anterior. Explique-lhes que nessa aula vão aprender outras coisas e que o jogo também será muito interessante. Este é um jogo conhecido, mas com certeza vão descobrir novas possibilidades de aprendizagem.
Organize-os em grupos com três ou mais colegas.
Como Jogar:
O jogo é simples e tem poucas regras, as quais constam a seguir: cada vareta tem um número de pontos definido pelas cores, então, cada jogador pode fazer mais ou menos pontos de acordo com as varetas que conseguir pegar. Este jogo pode ter vários participantes e pode inclusive ser jogado sozinho, para quem deseja praticar e melhorar suas habilidades manuais, destreza e equilíbrio, para se tornar um grande oponente quando for jogar com mais pessoas.
De forma aleatória as varetas devem ser misturadas, e segurando uma das pontas de todo o maço de varetas o jogador deve deixá-las cair em uma superfície plana que pode ser uma mesa, por exemplo;
Da forma que as varetas caírem devem ser retiradas uma a uma sem tocar nas outras varetas, com as mãos ou com a própria vareta;
A saída para ser bem sucedido neste jogo é sempre tentar pegar as varetas que estão por cima, soltas;
Por isso, independentemente do valor de cada cor de vareta, o essencial é tentar pegar o maior número de varetas;
Os jogadores também devem fazer uma tabela marcando os pontos para cada cor de vareta retirada com sucesso dentre o bolo de varetas, e no final, os pontos são contados e assim é definido um vencedor. 
Tabela de valor das varetas:
Amarela: 5 pontos
Verde: 10 pontos
Azul: 30 pontos
Vermelha: 50 pontos
Preta: 100 pontos
Esse jogo, além de desenvolver as habilidades de destreza visa, que o jogador pegue o maior número de varetas, com maior pontuação possível para ganhar o jogo. 
3ª Atividade – Aproximadamente 50 minutos.
Jogo “Dominó da Multiplicação”
Para ter o envolvimento dos alunos é necessário motivá-los, para isso, promova um ambiente propício. Leve para sala de aula uma Caixa Surpresa contendo o jogo “Dominó da Multiplicação” dentro. Crie suspense perguntando o que eles acham que tem dentro da Caixa. Dê algumas dicas e quando revelar o conteúdo questione-os:
Alguém conhece este jogo?
Como será que se joga com este jogo?
  Forme grupos com 2, 3 ou 4 jogadores.
 Como Jogar:
 O objetivo desse jogo é que o jogador fique sem cartas ou com o mínimo possível de cartas na mão.
Embaralham-se as cartas sobre a mesa, com suas faces viradas para baixo.
Decide quem vai começar jogando.
Cada jogador escolhe aleatoriamente sete cartas para si.
O primeiro jogador coloca uma de suas cartas sobre a mesa, com a face voltada para cima. No sentido anti-horário o 2º jogador coloca uma carta que faça par com uma das duas pontas da carta já colocada na mesa.
Para fazer o “par” é necessário que na carta que o jogador vai completar seja o produto da multiplicação que está na mesa ou a multiplicação na qual o resultado esteja na mesa. Caso o jogador não tenha uma carta que faça par, passa a sua vez de jogar e vai para o próximo jogador. E assim sucessivamente.
Vence quem ficar sem nenhuma carta na mão, caso isso não ocorra, vence quem tiver menos cartas na mão.
 Esse é o momento de fixação dos fatos. Este jogo é uma forma de memorizar os resultados de operações de multiplicação. Aproveite para avaliar o tempo que os alunos estão gastando para “buscar” os resultados. Procure formar grupos em que haja colegas com “tempos” diferentes. Lembre-se: alguns colegas são impacientes com a espera pelo resultado do outro. Cuide para que não haja uma pressão muito forte dos colegas em relação aos alunos que ainda não decoraram os fatos.
 
4ª Atividade – Aproximadamente 50 minutos.
 Jogo da Memória da Multiplicação
 Os alunos já se familiarizaram com “jogos educativos”, por isso nesta quarta etapa, eles terão mais facilidade para entenderem a proposta. Antes de iniciar o jogo, discuta sobre as regras e apresente o material.
Forme grupos com até 4 jogadores.
 Como Jogar:
Embaralhar as cartas e distribuí-las na mesa, viradas para baixo.
Cada jogador na sua vez vira duas cartas.
Se a multiplicação e o resultado forem correspondentes, ele permanece com as cartas.
Se não forem correspondentes ele devolve as cartas para a mesa passa a vez.
O jogador que acertar o par pode jogar novamente.
Vence o jogo quem tiver a maior quantidade de pares ao final de todas as cartas.
 Determine um tempo limitado para os alunos descobrirem as combinações. Pode-se jogar com 24, 30 ou 36 cartas pode variar as multiplicações também, com cartas diferentes. 
Recursos
1ª Atividade
100 palitos de fósforo;
10 caixas de fósforo vazias para cada grupo.
 2ª Atividade
1 jogo pega-varetas para cada grupo.
3ª Atividade
Cartela em papel cartão, papelão. Pode ser plastificado ou não.
A cartela deve conter cartas emque esteja escrito em uma ponta o resultado de uma multiplicação e na outra uma multiplicação. Pode ser confeccionado pelos próprios alunos.
4ª Atividade
Cartelas em papel cartão, papelão. 
As cartelas devem conter cartas que façam pares, sendo uma com a operação multiplicação e a outra com o produto da multiplicação. Pode conter quantas cartas quiser, desde que sempre haja a correspondência entre duas cartas. O par pode ser de cores iguais, ou o jogo pode ser com todas as cartas de uma cor apenas.
Pode ser confeccionado pelos próprios alunos.
 Exemplo de uma cartela:
avaliação
A avaliação acontece de forma contínua e processual. Ela começa quando o professor faz o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos frente aos resultados de operações de multiplicação. É um procedimento investigativo do trabalho pedagógico, portanto, a todo o momento precisa ser analisado o que o aluno já sabe e o que ainda precisa aprender sobre a questão trabalhada.
Ao ser ministrado esse conteúdo você deve estar preparado para intervir e mediar as atividades e conduzir os alunos a avanços na sua aprendizagem. É imprescindível fazer observações e anotações pessoais para sistematizar os dados e informações e recolher elementos importantes sobre como os alunos estão compreendendo e construindo os conceitos e relacionando as informações novas com seus conhecimentos anteriores.
Durante o processo, todos os avanços devem ser considerados. Por meio de exercícios de resolução de problemas e de operações da multiplicação, perguntas orais e comportamento dos alunos durante a aplicação do jogo, analise se eles: aprofundaram o conceito de multiplicação; identificaram diferentes ideias de multiplicação e utilizaram procedimentos variados na resolução da multiplicação.
Referências 
http://www. Ensfundamental1.wordpress.com
http://www.saibacomo.org/como-jogar-vareta
 http://portalatividades.blogspot.com.br/2011/01/domino-da-multiplicacao.html 
http://www.escolovar.org/mat_multiplica_jogos.htm
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio supervisionado é sem dúvidas a ferramenta ideal para um futuro professor. É um instrumento de aquisição de uma nova realidade, pois vivemos novas experiências que me mostrou a realidade da minha futura profissão, através de uma forma mais profissional. Entendi também que a escola tem a função de acolher a todos, transmitir conhecimentos, habilidades e valores necessários à socialização do aluno; ou seja, deve formar o cidadão para a sociedade, tornando – o um ser pensante, capaz de melhorar o mundo em que vive. Já a sala de aula é um lugar onde se encontra professor e alunos que precisam estabelecer uma convivência entre si. Onde são obrigados a enfrentar os problemas das diferenças culturais, sociais, étnicos, entre outras.
	Durante o estágio, no cotidiano da sala de aula, essas situações de conflito aluno/aluno, aluno/professor, foram muito comuns, decorrentes de fatores diversos, gerando muitas vezes, o descontrole, irritação. Por isso a relação professor/aluno é muito importante e tem que ser positiva, pois assim a probabilidade de um maior aprendizado só aumenta. E o professor deve ser um facilitador no processo ensino aprendizagem junto ao aluno, e deve estar atualizado, mediante as mudanças que ocorre no mundo. O que pude observar nas aulas que assisti, é que os professores ainda estão presos a um só material didático, ou seja, o livro, levando os alunos para o desinteresse pelas aulas de matemática, e o não envolvimento nas atividades, até mesmo nas avaliativas, dando a entender que o conteúdo trabalhado, não faz sentido para eles, ou pelo menos para a maioria. Além de haver grande dificuldade dos alunos em conceitos básicos como multiplicação e divisão e até mesmo quando se tratava de operações simples.
	O que realmente está faltando é uma preocupação maior do professor com a qualidade do ensino, acho que cabe ao professor buscar formas diferenciadas de trabalhar, é preciso estar aberto as novidades e procurar diferentes métodos de trabalho, onde os alunos se sintam motivados a aprender, sem se preocuparem em apenas decorar fórmulas, que eles aplicam e chegam a um resultado.
	Existem muitas dificuldades a serem superadas em sala de aula, mas isso requer a participação de todos, não dependendo exclusivamente do professor, mas sim de toda a escola e do aluno, pois ele também tem que querer aprender. 
Concluindo posso dizer que diante do cotidiano das escolas, das dificuldades de estrutura das escolas, rotina, recursos materiais, afinidades, indisciplina dos alunos, o estágio supervisionado proporcionou uma experiência única e de grande importância na minha formação docente.
	“O Professor precisa ser um aprendiz ativo e cético na sala de aula, que convida os alunos a serem curiosos e críticos... e criativos (Freire, 2007) 
	
REFERÊNCIAS 
http://www.educabrasil.com.br
http://www.lucianarusso.jusbrasil.com.br/educacao -na- constituição - 1988
http://www.guiadedireitos.org.com.br
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br
http//www.meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia
http://www.iunib.com/revistajuridica
http://www.revistas.ufg.br
http://www.uesb.br/eventos/semanadapedagogia
Menezes, Ebenezer Takuno de; Santos.Thais Helena dos Verbete sistema educacional brasileiro. Dicionário interativo da Educação brasileira – educabrasil. São Paulo:Miadimise,2001.disponivel em: www.educabrasil.com.br/sistema
ANEXOS
Sistema de Ensino Presencial Conectado
MAtemática ead – 3º semestre
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Barra de São Francisco – ES
2017
taisnara pereira da silva
nome do autor (A): taisnara pereira da silva
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
Trabalho de ........ apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I
Orientador: Profª. Debora Cristiane Barbosa Kirnev 
Barra de São Francisco – ES
2018

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