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Quadril Anatomia • Cabeça do fêmur + acetábulo (sinovial); • + estável e menos mobilidade em relação articulação glenoumeral (ombro); • Profundidade do acetábulo é aumentada por um anel fibrocartilaginoso = lábio acetábulo (promover > estabilidade); • 3 graus de liberdade. O acetábulo é direcionado anteriormente, lateralmente e inferiormente. Capsula articular frouxa - reforçada por ligamentos Ligamento iliofemoral • Resiste ao movimento de extensão, rotação interna e externa do quadril; • + forte do que os outros - capaz de suportar maior parte do peso corporal. • Ligamento pubofemoral - resiste primariamente a abdução e faz alguma resistência á rotação externa; • Ligamento isquiofemoral – resiste a adução e rotação interna; Todos os ligamentos ficam frouxos durante a flexão, fazendo com que o movimento de flexão possua maior amplitude de movimento. flexão possua maior amplitude de movimento. Colo femoral Colo femoral • O colo femoral une-se ao corpo do fêmur que se inclina medialmente em direção ao joelho; • O corpo curva-se anteriormente para oferecer • O corpo curva-se anteriormente para oferecer a estrutura ideal para sustentar e suportar forças elevadas; O colo femoral aumenta a distância do braço de alavanca (braço de força) do fêmur desde o eixo de movimento; Devido a este razão o torque produzido pelos músculos é aumentado com fixações distais na área do trocânter maior; Colo femoral É posicionado em ângulo específico nos planos frontal e transverso para facilitar uma articulação congruente dentro da articulação articulação congruente dentro da articulação do quadril e manter o fêmur separado do corpo. Relações angulares Colo do fêmur / diáfise femoral • Ângulo de inclinação do colo para diáfise (plano frontal); • Ângulo de anteversão (plano transversal). Ângulo de inclinação Ângulo de inclinação Formado entre o eixo longitudinal do colo e o eixo longitudinal da diáfise (ângulo e o eixo longitudinal da diáfise (ângulo formado pelo colo do fêmur com seu corpo). Esse ângulo permite que o corpo do fêmur se posicione mais lateralmente em relação à pelve (mantém o fêmur separado do corpo);pelve (mantém o fêmur separado do corpo); • Possui aproximadamente 125° com relação ao corpo femoral; • A amplitude do ângulo de inclinação varia entre 90 a 135 graus; Ângulo de inclinação O ângulo de inclinação determina: • a efetividade (força) dos abdutores do quadril; • o comprimento do membro;• o comprimento do membro; • e as forças impostas sobre a articulação do quadril. Ângulo > 125° = coxa valga • alonga o comprimento do membro; • reduz a efetividade dos abdutores do quadril; • aumenta a carga sobre a cabeça femoral;• aumenta a carga sobre a cabeça femoral; • diminui a sobrecarga sobre o colo femoral; • A coxa valga favorece a luxação patológica do quadril. Ângulo < 125° = coxa vara • Encurta o membro; • Diminui a carga sobre a cabeça femoral ; • Aumenta a sobrecarga sobre o colo femoral; • Aumenta a efetividade dos abdutores do quadril; Coxa vara = vantagem mecânica dos abdutoresdos abdutores • Posição vara gera uma vantagem mecânica para os abdutores do quadril necessária para contrapor as forças produzidas pelo peso corporal; • Resultando em redução da carga imposta á articulação e na quantidade de força muscular necessária para contrapor a força do peso corporal. Ângulo de anteversão • Ângulo do colo femoral no plano transverso; • O colo femoral é girado anteriormente 12 à 14 ° com respeito ao fêmur; • A anteversão do quadril aumenta a vantagem mecânica do glúteo máximo, tornando-o mais efetivo como rotador externo; Interseção do eixo longo da cabeça femoral e o eixo transversal dos côndilos femorais Anteversão excessiva (> 14°) • a cabeça do fêmur fica descoberta o individuo precisa assumir uma postura de quadril rodada internamente para manter a cabeça rodada internamente para manter a cabeça para dentro; Consequências • Rotação interna de fêmur (artelhos apontados para dentro); • Aumento no ângulo Q; • Problemas patelares (síndrome femoropatelar);• Problemas patelares (síndrome femoropatelar); • Aumento no comprimento das pernas; • Pronação na articulação subtalar (pé pronado) • Aumento na curvatura lombar (aumento lordose) Rotação interna de fêmur Ângulo de anteversão revertido • Denomina-se retroversão ; • o individuo precisa assumir uma postura de quadril rodada externamente para manter o encaixe da cabeça; • Marcha com rotação externa de quadril com os pés • Marcha com rotação externa de quadril com os pés apontados para fora; • Pé supinado; • Diminuição no ângulo Q; Ângulo Q É um ângulo formado desenhando uma linha da EIAS do íleo até o meio da patela, e uma segunda linha do meio da patela descendo até segunda linha do meio da patela descendo até a tuberosidade anterior da tíbia. Ângulo Q O ângulo Q representa a sobrecarga em valgo que age sobre o joelho, e quando é excessivo podem desenvolver-se problemas podem desenvolver-se problemas patelofemorais. Ângulo Q (relação com largura da pelve) Homens = 10 a 14 Graus Mulheres = 15 a 17 Graus � Genovalgo = ângulo > 17° (é considerado excessivo); � Genovaro = ângulo < 10°. O ângulo Q mais eficiente para a função do quadríceps femoral é aquele próximo dos 10°.quadríceps femoral é aquele próximo dos 10°. Valgo Fisiológico Varo fisiológico Relação entre largura da pelve e coxa valga ou vara Fonte: HAMILL, 1999. Homem Mulher Movimentos do quadril • Flexão – extensão (plano sagital); • Abdução e adução (plano frontal);• Abdução e adução (plano frontal); • Rotação interna e externa (plano transversal) Ações musculares Flexores de quadril Motores primários • Iliopsoas; • Reto femoral Iliopsoas • + forte; • Bi-articular (age na coluna lombar e na coxa); • Tronco estabilizado – produz flexão no quadril; • Coxa fixada – produz hiperextensão das vértebras lombares e flexão de tronco. • Origem: processos transversos , corpos d discos intervertebrais das vértebras lombares • Origem:fossa ilíaca; • Inserção: trocânter menor Reto femoral • Contribuição depende do posicionamento da articulação do joelho.articulação do joelho. • Origem: EIAI e contorno póstero superior do acetábulo; • Inserção: ligamento patelar / TAT • Ação: extensão de joelho e flexão coxa Motores secundários • Sartório • Pectíneo;• Pectíneo; • Tensor da fáscia lata Sartório • Músculo fusiforme (muito fraco); • Músculo biarticular • Quadril (flexão, abdução e rotação externa); • Joelho (flexão) Músculos da coxa – vista anterior Sartório Ligamento inguinal Reto femural (quadríceps) Tendão quadrícipital Ligamento patelar Vasto medial (quadríceps) Vasto lateral (quadríceps) Tensor da fáscia lata • É considerado biarticular; Pectíneo • É primariamente um adutor da coxa ; • Sua ação é maior na rotação interna do quadril; • Na marcha auxilia na flexão da coxa. • Contribui ativamente na flexão da coxa; • Origem: EIAS e lábio externo da crista ilíaca • Inserção: Tracto Ílio Tibial TFL • Ação: Flexão e abdução do quadril , auxilia na rotação medial do quadril. • Origem: linha pectínea do púbis Pectíneo • Inserção: linha pectínea do fêmur Extensores do quadril • Isquiostibiais • Glúteo máximoIsquiostibiais • Semimembranoso • Semitendinoso póstero mediais • Bíceps femoral – póstero lateral Isquiostibiais • Biarticulares; • Quadril (extensão)• Quadril (extensão) • Joelho (flexão e rotações) Bíceps Femural • Origem porção longa : tuberosidade isquiática • Origem porção curta: Linha áspera do fêmur • Inserção: Cabeça da Fíbula • Ações: PL: extensão da coxa e flexão perna PC: flexão joelho Isquiostibiais • Também controlam a pelve tracionando a tuberosidade isquiática, criando uma inclinação posterior da pelve; • A retração nos isquiostibiais pode gerar problemas posturais = inclinação posterior da pelve + retificação da coluna lombar. Semimembranoso • Origem: Tuberosidade isquiática • Inserção: côndilo • Inserção: côndilo medial da tíbia/póstero medialmente • Ação: extensão quadril e flexão perna Semitendinoso • Origem: TI • Inserção: face medial do corpo da tíbia/ corpo da tíbia/ proximalmente • Ação: extensão quadril e flexão de perna Glúteo máximo • Origem: no ílio, posteriormente à linha glútea posterior, face posterior da sacro e ligamento sacrotuberoso; • Inserção: tuberosidade glútea do fêmur e tracto íliotibial; • Ação: poderoso extensor e rotador lateral do quadril Abdutores da coxa Glúteo médio • Motor primário; • Estabiliza a pelve para que essa não caia sobre o membro que não está apoiado; • Sua efetividade é determinada por sua vantagem mecânica;• Sua efetividade é determinada por sua vantagem mecânica; • Fica mais efetivo quando o ângulo de inclinação do colo femoral é menor que 125°, deixando a inserção mais distante da articulação do quadril, e pela mesma razão tb fica mais efetivo quando a pelve é mais larga. Glúteo médio • Origem: no ílio, entre as linhas glúteas posterior e anterior; • Inserção: trocânter maior do fêmur; • abdução e rotação medial do quadril. Motores secundários • Glúteo mínimo (dos três é o mais efetivo); • Tensor da fáscia lata • Tensor da fáscia lata • Piriforme Glúteo mínimo • Origem: no ílio, entre as linhas glúteas anterior e inferior; • Inserção: trocânter maior do fêmur. • abdução e rotação medial do quadril. • Origem: face pélvica do sacro (2ª à 4ª vértebras sacrais); • Inserção: Trocânter maior do fêmur Fraqueza glúteo médio • Pelve + alta do lado mais fraco ; • Marcha de trendelemburg;• Marcha de trendelemburg; • Aumento da sobrecarga articulações sacroiliacas e colo femoral. Sinal de Trendelenburg Adutores da coxa Adutor curto, grácil e pectíneo Adutor Longo Adutor Magno • Os adutores trabalham com os abdutores para equilibrar a pelve lateralmente; • Os adutores são ativos durante a fase de • Os adutores são ativos durante a fase de balanceio da marcha na medida em que trabalham para manter os membros unidos Rotadores Internos e Externos Rotação externa - Glúteo máximo; - Obturador externo;- Obturador externo; - Quadrado da coxa. Motores primários • Músculo piriforme • Músculo obturador interno• Músculo obturador interno • Músculo gêmeo superior • Músculo gêmeo inferior Motores secundários Músculo piriforme • Origem: face pélvica do sacro (2ª à 4ª vértebras sacrais); • Inserção: Trocânter maior do fêmur Músculo obturatório interno • Origem: contorno interno do forame obturado e membrana obturadora; • Inserção: face medial do trocânter maior do • Inserção: face medial do trocânter maior do fêmur (as fibras convergem para um tendão que deixa a pelve através do forame isquiático menor) Músculo obturatório externo • Origem: contorno externo do forame obturado e membrana obturadora; • Inserção: fossa trocantérica. Obturatório externo Vista anterior Vista posterior Músculo Gêmeo Superior • Origem: espinha isquiática Músculo Gêmeo inferior • Origem: tuberosidade isquiática • Inserção: tendão do músculo obturatório interno • Inserção: tendão do músculo obturatório interno Quadrado da coxa • Origem: borda lateral da tuberosidade isquiática • Inserção: crista intertrocantérica Rotadores internos • Glúteo médio • Glúteo mínimo Motores primários • Glúteo mínimo • Grácil • Adutor longo • Adutor magno Motores secundários • TFL • Semimembranoso • Semitendnoso Motores secundários A rotação interna é basicamente um movimento fraco porque é o movimento secundário de todos os músculos que se contraem para produzir a ação muscular.contraem para produzir a ação muscular. Flexão - A posição do joelho intervém na amplitude da flexão; - quando o joelho está estendido a flexão não passa dos 90°,; - quando o joelho está flexionado atinge ou ultrapassa os 120°. Amplitude articular com o joelho estendido 0°-90° Amplitude articular com o joelho fletido: 0°-125° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-135° (Magee, 2002). Flexão - Passiva • Na flexão passiva sua amplitude sempre ultrapassa os 120°, porém a posição do joelho é importante: se está estendido a flexão é muito menor que quando está flexionado; • Joelho fletido : a amplitude ultrapassa os 140° e a coxa quase toca totalmente o tórax. Extensão • Quando o joelho está estendido a extensão é maior (20°) que quando está flexionado; • isto se deve ao fato de os músculos ísquio-tibiais perderem totalmente a sua eficácia como extensores do quadril, porque utilizam grande parte de sua força de contração na flexão do joelho. Amplitude Articular: 0°-10° (Marques, 2003); 0°-10/15° (Magee, 2002; Palmer & Epler, 2000). • A adução leva o membro inferior para dentro e o aproxima do plano de simetria do corpo; • Como na posição de referência ambos os membros inferiores estão em contato um com o outro, não existe movimento de adução "pura“; • Pelo contrário, existem movimentos de adução • Pelo contrário, existem movimentos de adução relativa, quando a partir de uma posição de abdução, o membro inferior se dirige para dentro; • Também existem movimentos de adução combinada com extensão do quadril e movimentos de adução combinada com flexão do quadril. Adução relativa Adução combinada com extensão Adução combinada com flexão Em todos estes movimentos de adução combinada, a amplitude máxima de adução é de 30°.de 30°. Amplitude Articular : 0°-45° (Marques, 2003; Palmer & Epler, 2000) e 0°-30/50° (Magee, 2002). Amplitude Articular : 0°-15° (Marques, 2003); 0°-30° (Magee, 2002), 0°-20/30° (Palmer & Epler, 2000). • Entre todos estes movimentos de adução combinada, existe um que realiza uma posição bastante freqüente : a posição de sentado com as pernas cruzadas. Neste caso, a adução associa-se à flexão e à rotação externas. É a posição mais instável do quadril. Existem movimentos de adução de um quadril combinada com uma abdução do outro quadril , acompanhados de uma inclinação da pelve e de um encurvamentoinclinação da pelve e de um encurvamento da coluna; Rotações Interna e externa Rotações em decúbito ventral A posição de referência se obtém quando o joelho flexionado em ângulo reto está vertical. A partir desta posição: • quando a perna se dirige para fora, mede-se a • quando a perna se dirige para fora, mede-se a rotação interna cuja amplitude máxima é de 30 a 40°. • Quando a perna se dirige para dentro, mede-se a rotação externa,cuja amplitude máxima é de 60°. Posição de referência Rotação interna Rotação externa Rotações – posição sentada Rotação internaAmplitude Articular : 0°-45° (Marques, 2003); 0°-30/40° (Magee, 2002), 0°-30/45° (Palmer & Epler, 2000). Rotação interna Amplitude Articular : 0°-45° (Marques, 2003); 0°-40/60° (Magee, 2002), 0°-30/45° (Palmer & Epler, 2000). Rotação externaRotação externa • Nesta posição, a amplitude máxima da rotação externa pode ser maior que na posição de decúbito ventral, porque na flexão do quadril os ligamentos ílio-femorais e do quadril os ligamentos ílio-femorais e pubofemorais estão froxos, sendo estes os principais fatores limitantes da rotação externa. Circundação Como no caso de todas as articulações com três graus de liberdade, o movimento de circundação do quadril se define como a circundação do quadril se define como a combinação simultânea de movimentos elementares realizados ao redor de três eixos. Circundação
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