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Manejo alimentar Bezerros e Pastagens para Vacas de Leite

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MANEJO ALIMENTAR DOS BEZERROS
Os cuidados com os bezerros devem começar na fase de gestação da vaca.
Nos três últimos meses de gestação, quando as exigências do feto são maiores e a vaca já não consegue ingerir grandes quantidades de volumoso, torna-se indispensável fornecer ao animal alimento de melhor qualidade.
Na prática, o que se constata é que para tais animais (vacas secas) o produtor destina os piores piquetes, quase sempre em locais distantes, quando o certo seria mantê-los em piquetes pouco acidentados, com forragem de boa qualidade e próximos ao estábulo. O que não pode ser esquecido é que, apesar da vaca não estar produzindo leite, ela está produzindo um bezerro e se preparando para a próxima lactação.
É essa a hora de dar oportunidade para a vaca se recuperar da última lactação, atender a demanda do feto e se preparar para a próxima lactação. Isso não quer dizer que a vaca deva parir gorda, pois seria tão prejudicial como parir magra. Nesse período a vaca deve ganhar de 600 a 800 gramas de peso vivo, por dia.
Sabe-se hoje em dia que a nutrição da vaca, no final da gestação, pode influenciar a taxa de mortalidade (cerca de 25% no criatório brasileiro) bem como o desempenho futuro dos bezerros e que deficiências minerais e vitamínicas provocam o nascimento de bezerros fracos ou mortos. Mesmo assim, esses problemas não têm merecido maiores atenções em nosso meio.
Indiscutivelmente, as deficiências de energia são as mais comuns e, portanto, as mais importantes. Isso se deve ao uso de forragens de baixo valor nutritivo e da redução da capacidade de consumo da vaca. Essa deficiência em energia pode ser responsável por partos distócicos em novilhas, bem como pelo nascimento de bezerros mais fracos.
Porém, pode-se considerar que consumo de energia é sinônimo de alimentação de boa qualidade e não será responsável pelo nascimento de bezerros mais pesadas que poderia trazer problemas na hora do parto. Ressalta-se que o aparecimento de edemas no ubre não está relacionado com alimentação mais forte nem com o fornecimento de concentrado que, nesta fase, pode ser de até 25% do oferecido após o parto. O edema desaparecerá naturalmente e, em hipótese alguma se deve esgotar o ubre antes do parto. Essa prática em nada beneficiaria a vaca e, certamente, comprometeria a qualidade do colostro.
O colostro fresco deverá ser fornecido de forma integral, isto é, sem ser diluído. Sempre que possível deve-se manter uma reserva de colostro congelado em freezer, em vasilhas de dois litros, de forma a evitar a falta do mesmo, principalmente em partos de novilhas de primeira cria. Neste caso, deve-se descongelá-lo naturalmente e aquecer em banho-maria até 37ºC, antes do fornecimento. Essa temperatura não deve ser ultrapassada, uma vez que o calor excessivo poderá destruir suas propriedades imunológicas.
Em casos de emergência, na ausência de colostro, pode-se lançar mão da seguinte mistura, que deverá ser fornecida três vezes ao dia, durante os três/quatro primeiros dias de vida do bezerro:
1 ovo batido em 300 ml de água na qual são adicionados
1 colher de chá de óleo vegetal e
600 ml de leite integral, na temperatura acima mencionada.
Mesmo permanecendo com a mãe, o bezerro deverá receber, pelo menos, duas refeições diária de colostro, através de mamadeira, durante três dias, de forma a assegurar a transferência de anticorpos, uma vez que nasce desprovido dos mesmos. Uma colostragem bem feita, com certeza, reduzirá a incidência de diarréia e outros distúrbios que causam grandes prejuízos no sistema de produção.
Fornecimento de concentrado:
Tanto o consumo, como a qualidade do concentrado, assume grande importância na antecipação do desaleitamento de bezerros, uma vez que a substituição do leite deve ser feita por alimento sólido de elevada digestibilidade, com adequado nível protéico e energético sendo palatável o suficiente para permitir ingestão apropriada, suprindo assim as exigências dos animais.
Tendo em vista que a desmama depende da existência de pré-estômagos funcionais, é importante restringir o uso de leite fluido na dieta, bem como fornecer, desde cedo volumosos e concentrados sólidos, os quais aumentarão a produção de ácidos graxos voláteis que, por sua vez, estimularão o desenvolvimento papilar do epitélio ruminal.
Por outro lado, o consumo de concentrado depende da quantidade da dieta líquida ingerida. Ao longo do período de aleitamento, é comum constatar-se grande variação no consumo voluntário individual de concentrado e feno, fornecidos à vontade, desde a segunda semana de vida.
Características do concentrado inicial:
► Textura grosseira - ingredientes finamente moídos reduzem o consumo podendo formar também um bolo na boca e nos lábios do bezerro provocando recusas e conseqüentemente perda do alimento;
► Sabor adocicado - que pode ser conseguido com a adição de 7 a 10% de melaço;
► Variedade de ingredientes - melhora a aceitabilidade por parte do animal;
► Nível baixo de fibra (6 a 7%) e alto em energia - o concentrado deverá suprir as necessidades energéticas do bezerro quando este for desaleitado e
► Níveis adequados de proteína (16 a 18%), minerais e vitaminas.
Este concentrado poderá ser fornecido até os 60/70 dias e deve ter, na sua composição, alimentos de excelente qualidade como milho, farelo de soja, farelo de algodão e misturas minerais e vitamínicas. Concentrados contendo grãos que sofreram tratamento térmico, com ou sem aplicação de vapor, e na forma de "pellets", podem aumentar a digestibilidade e estimular o consumo precoce. A utilização de uréia somente é recomendada após os três meses de idade, pois o rúmen estará desenvolvido o suficiente para utilizar o nitrogênio não protéico da dieta.
Após a desmama, a ingestão de concentrado aumentará rapidamente, devendo-se limitar a quantidade fornecida para estimular o consumo de volumoso. A quantidade de concentrado fornecida dependerá da qualidade dos alimentos volumosos disponíveis e dos objetivos da exploração, principalmente da idade desejada para a primeira parição. Normalmente, limita-se a 1 ou 2 kg de concentrado com 12 a 16% de proteína bruta, por animal por dia, até os seis meses de idade.
Ressalta-se ainda a necessidade de se renovar, com freqüência, o concentrado colocado no cocho, principalmente nas primeiras semanas de vida do bezerro.
Deve-se começar o fornecimento a partir de pequenas quantidades e aumentar gradativamente de acordo com o consumo observado. Alimentos molhados e mofados são menos consumidos e podem provocar distúrbios digestivos.
Fornecimento de volumoso:
Apesar do consumo ser baixo no início da vida do animal, deve-se colocar, desde cedo, à sua disposição, volumosos de boa qualidade sabendo-se que bons fenos são melhores que bons alimentos verdes picados, que, por sua vez, são melhores que boas silagens. Antes dos três meses, o uso de alimentos fermentados, como silagens, não é recomendado, uma vez que o consumo será insuficiente para promover o desenvolvimento do rúmen e o crescimento do animal. A combinação de feno e silagem pode ser usada a partir dos dois meses de idade, se conveniente.
Sabe-se que bons fenos constituem-se no melhor alimento para bezerros, tendo em vista a constância na sua aparência, sabor, composição e boa palatabilidade, assegurando ingestão razoável de matéria seca. Os alimentos verdes também são excelentes, principalmente quando se utilizam forrageiras tenras, sendo o único problema sua inconstância em termos de qualidade podendo assim, ocasionar consumo irregular.
IV. Alternativas para baratear custos na fase de aleitamento
A fase de criação de bezerro é considerada como sendo improdutiva, demorada e bastante onerosa no sistema de produção uma vez que tira da comercialização grande parte do leite produzido na propriedade. No caso de animais desmamados ao redor de 56 dias de idade, esse volume de leite pode chegar a aproximadamente 200 litros de leite, por animal.
Duas alternativas devem ser consideradas visando baratear os custos nessa fase: o empregode sucedâneos e a prática da desmama precoce.
Sucedâneos: são misturas preparadas para serem diluídas em água e utilizadas pelo recém-nascido, depois da fase de colostro, em substituição ao leite integral.
Características do sucedâneo
► Deve conter grande quantidade de leite ou produtos lácteos:
► Apresentar baixo teor de fibra e alta digestibilidade;
► Ser rico em minerais, vitaminas e energia e
► Ser facilmente dissolvido em água.
Problemas encontrados nos sucedâneos:
► Excesso de amido e fibra;
► Baixa quantidade e inadequada incorporação de gordura e
► Utilização de fontes protéicas de baixo aproveitamento ou que provocam transtornos digestivos nos bezerros.
Exemplos de sucedâneos:
► Leite em pó: amplamente usado na criação de bezerras que serão empregadas na reposição do plantel leiteiro e ainda para a produção de vitelos. Normalmente é mais barato que o leite integral e a sua diluição em água deve ser feita de acordo com o fabricante.
► Soro de queijo: é um subproduto da fabricação de queijo, obtido da coagulação do leite por meio de coalho, com redução do pH. É um líquido de cor verde-amarelado, com sabor ligeiramente ácido ou doce, dependendo do tipo do queijo. O soro doce provém de queijos de coagulação rápida, no qual permanece toda ou grande parte da lactose, ao passo que o soro ácido provém da elaboração de queijos de coagulação muito lenta onde há transformação parcial ou total da lactose em ácido lático. A diferença entre eles está no pH que, no soro doce, pode chegar a 6,2 enquanto que no ácido alcança pH 4,6. O valor nutritivo do soro de queijo se reduz rapidamente com o calor e o produto torna-se impalatável, daí a necessidade de mantê-lo em local com baixa temperatura.
► Colostro: o valor potencial do colostro como substituto do leite integral no aleitamento de bezerros está na disponibilidade do mesmo na fazenda, na impossibilidade de sua comercialização, na riqueza em nutrientes essenciais e no seu fácil armazenamento.
Formas de preservação do colostro:
► resfriamento,
► congelamento e
► fermentação (com ou sem adição de preservativos).
Quando comparado com o congelamento ou o resfriamento, o processo de fermentação tem a vantagem de dispensar o alto custo de aquisição e operação de equipamentos de refrigeração.
Cuidados ao se fermentar colostro:
► Utilizar colostro de vacas em boas condições sanitárias. Organismos patogênicos podem prejudicar a fermentação e os bezerros que vierem a receber este alimento. Não fermentar colostro de vacas tratadas contra mastite.
► O colostro deve ser manejado da forma mais higiênica possível para se evitar contaminações indesejadas.
► O colostro deve ser armazenado em vasilhame plástico, com tampa. Em vasilhame metálico pode ocorrer corrosão devido a adição de ácidos orgânicos (para melhorar a fermentação) e pelos ácidos produzidos durante a fermentação.
► O vasilhame com colostro fermentado ou em fermentação deve ficar em local mais fresco e fora da sala de ordenha.
► Misturar o colostro das diversas ordenhas e de várias vacas para garantir uma composição constante. Variações nos teores de sólidos podem causar distúrbios digestivos nos bezerros.
► O colostro fresco pode ser adicionado ao colostro fermentado sem alterações apreciáveis na composição.
► O colostro fermentado deve ser misturado diariamente, para se prevenir contra uma excessiva separação das fases coágulo e soro. Também deve ser misturado antes de ser fornecido aos bezerros para garantir uma dieta mais uniforme.
► Quando o colostro for fermentado em temperatura ambiente elevada, recomenda-se a utilização de aditivos químicos. Os melhores resultados encontrados foram a utilização de 1,5% de ácido propiônico ou 0,1% de formaldeído.
► Os aditivos químicos devem ser incorporados ao colostro antes de colocá-lo no recipiente de estocagem.
► O colostro pode ser fornecido aos bezerros por várias semanas, apesar da queda nos teores de alguns nutrientes em decorrência da fermentação. É recomendado não fornecer colostro após quatro semanas de armazenamento.
► Diluir com água o colostro fermentado, antes de fornecê-lo ao bezerro, misturando-se duas partes de colostro para uma parte de água aquecida.
Os animais, às vezes, recusam este tipo de dieta quando fornecida fria.
Pode-se combinar o uso de leite integral ou sucedâneo do leite e colostro, fermentado ou não, na alimentação de bezerros. Um bezerro, recebendo leite integral, pode passar a receber colostro, quando houver disponibilidade deste e, voltar a receber leite integral, sem nenhum problema digestivo.
Alguns bezerros podem recusar o colostro após a fermentação, mas se ajustam a esta dieta em poucos dias. Sob condição de temperatura ambiente elevada esta recusa pode ser definitiva.
Convém lembrar que a forma mais vantajosa de se utilizar o colostro excedente na alimentação de bezerros é sob a forma "fresca".
Deve-se utilizar um bom concentrado, que deverá estar à disposição dos bezerros a partir da segunda semana de vida. Volumoso (feno e capim verde picado) de boa qualidade também deve ser oferecido à vontade, possibilitando assim o desenvolvimento mais rápido do rúmen e permitindo que seja feito a desmama precoce.
"leite" de soja: (semente de soja triturada, cozida e coada). A utilização desse alimento é bastante questionada e não é indicada para bezerros durante as oito primeiras semanas de idade. Quando fornecido para animais muito jovens, a ocorrência de diarréia é muito alta. No caso de desmama precoce, onde os animais são desaleitados com 6 a 8 semanas de idade, o "leite" de soja não deve ser considerado como substituto para o leite integral.
Desmama precoce: consiste na redução do período de fornecimento de leite e tem por objetivo, além de baratear custos, antecipar o desenvolvimento ruminal mediante o fornecimento de concentrados sólidos e volumosos de boa qualidade desde os primeiros dias de vida do animal. Esta prática se aplica perfeitamente em rebanhos especializados em produção de leite e mesmo naqueles com necessidade da presença do bezerro no momento da ordenha. Para esses rebanhos mestiços bastaria a presença do bezerro para o apojo. O programa de desmama precoce vai depender da tomada de decisão do produtor, porém, a retirada do leite pode acontecer quando o bezerro estiver consumindo efetivamente cerca de 800 gramas de concentrado, por dia, o que normalmente ocorre entre 6 a 8 semanas.
V. Sistemas de aleitamento
Aleitamento natural: o bezerro mama diretamente na vaca
Quando adotar:
► Em rebanhos com alto grau de sangue zebuíno. A vaca "não desce o leite" na ausência do bezerro;
► Quando a produção de leite, por animal, for inferior a 8 kg por dia;
► Na ausência de mão-de-obra qualificada para manter limpos baldes e utensílios. Neste caso ocorre aumento na incidência de diarréia e maior gastos com medicamentos.
Tipos de aleitamento natural:
► tradicional: o bezerro mama durante toda a lactação, ou durante a maior parte dela. Neste caso, o bezerro deve permanecer com a vaca por um período de tempo reduzido, mas o suficiente para mamar com tranqüilidade e recebe apenas o pasto como suplementação. Deve-se ficar atento para a qualidade da pastagem, principalmente a partir do quarto mês de idade do animal, quando a produção da vaca começa a declinar mais rapidamente.
► controlado: o bezerro mama por dois ou três meses. O sistema preconizado pela Embrapa (CNPGL) consiste em oferecer uma teta ao bezerro, em rodízio, durante o primeiro mês de vida. Durante o segundo mês, a ordenha é feita nos quatro tetos, sem, contudo, esgotar o ubre, deixando o bezerro mamar o leite residual. Após 60 dias de idade, o bezerro só é levado à presença da mãe se houver necessidade para a "descida do leite". Neste sistema, o bezerro deve ter à sua disposição, desde a segunda semana de idade, concentrado e volumoso de boa qualidade para compensar a redução da ingestão de leite.
Aleitamento artificial: após a fase de colostragem, o bezerro recebe a dieta líquida (leite integral ou sucedâneo) em baldeou mamadeira.
Quando adotar:
► Quando a vaca der leite sem a presença do bezerro;
► Quando a produção de leite, por animal, for superior a 8 litros e
► Quando se puder contar com mão-de-obra qualificada.
Vantagens:
► Permite racionalizar o manejo dos animais, separando as vacas dos bezerros;
► A ordenha se torna mais higiênica e
► Permite controlar o consumo de leite ingerido, bem como o consumo de concentrado para se estabelecer o critério de desmama.
PASTAGEM PARA VACAS DE LEITE
A nutrição animal direcionada à produção de leite deve ser rica em proteínas e por isso, existem alguns tipos de capim que são mais adequados. Podemos citar forrageiras como Tobiatã, Tanzânia, Braquiarão e capim mombaça para gado de leite.
TOBIATÃ : 
Panicuns
Família: Gramíneas
Nome científico: Panicum maximum
Cultivar: Tobiatã
Hábito de crescimento: Ereto em touceira
Tempo de formação: 75 dias
Altura de entrada no pasto: 90 cm
Altura de saída no pasto: 40 cm
Produção de massa (MS): 24 a 28 ton/ha/ano
Proteína bruta na MS: 10 a 12%
Época de Florescimento: Abril – Maio
Aceitabilidade: Ótima
TOLERANCIA A SECA: MÉDIA
ENCHARCAMENTO:BAIXA
FRIO: MÉDIA
CIGARRINHA: ALTA
TANZANIA
Panicuns
Família: Gramíneas
Nome científico: Panicum maximum
Cultivar: Tanzânia 1
Hábito de crescimento: Ereto em touceira
Tempo de formação: 80 dias
Altura de entrada no pasto: 60 cm
Altura de saída no pasto: 30 cm
Produção de massa (MS): 20 a 27 ton/ha/ano
Proteína bruta na MS: 11 a 13%
Época de Florescimento: Abril – Maio
Aceitabilidade: Ótima
TOLERANCIA A SECA: MÉDIA
ENCHARCAMENTO:BAIXA
FRIO: MÉDIA
CIGARRINHA: ALTA
MOMBAÇA
Panicuns
Família: Gramíneas
Nome científico: Panicum maximum
Cultivar: Mombaça
Hábito de crescimento: Ereto em touceira
Tempo de formação: 75 dias
Altura de entrada no pasto: 90 cm
Altura de saída no pasto: 40 cm
Produção de massa (MS): 20 a 28 ton/ha/ano
Proteína bruta na MS: 10 a 12%
Época de Florescimento: Abril – Maio
Aceitabilidade: Ótima
TOLERANCIA A SECA: MÉDIA
ENCHARCAMENTO:BAIXA
FRIO: MÉDIA
CIGARRINHA: ALTA
BRAQUIARÃO
Fertilidade do solo: Média a Alta
Hábito de crescimento: Touceira
Ciclo Vegetativo: Perene
Porte: Até 1,5m
Utilização: Pastoreio de bovinos e produção de feno
Resistência: Áreas úmidas: Baixa/ Cigarrinha das pastagens: Alta tolerância
Produção de Forragem: Aprox. 18 ton./MS/ha/ano (aprox. 50ton de massa verde/ha/ano)
Proteína Bruta: Em torno de 10%
Apresenta alta palatabilidade
Possui uma produção que varia de 15 a 20 toneladas de matéria seca e seu tempo de formação gira em torno de 90 a 120 dias após germinação.
É uma variedade tolerante a seca e ao frio, não se adapta em solo encharcado e de má drenagem. É uma forrageira que tem preferência por solos arenoargilosos e possui teor de proteína de 11% na matéria seca, podendo ser consorciado com a leguminosa calopogônio.

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