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FACULDADE ANHANGURA JACAREI
NOME: ANA MARCELINO RA:
MATERIA: DIREITO TRIBUTARIO
PROFª: ANDREIA MARICATO
TRABALHO
Definir imunidade tributária. O conceito de imunidade tributaria pode ser aplicável as taxas e as contribuições? Em caso positivo, identifique-as na constituição federal
A Constituição Federal em seu artigo 150, inciso VI, estabelece que é vedado instituir imposto sobre: a) patrimônio, renda ou serviços entre os entes federativos; b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
A imunidade não é um instituto exclusivo para os impostos, entendo que houve falha no texto constitucional, ao referir imposto como tributo, reduzindo equivocadamente o alcance da imunidade, prova disto é o artigo o art. 195 da Constituição Federal, ao qual estabelece que são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei, bem como o art. 5.º, XXXIV, a e b, da CF ao estabelecer que a imunidade tributária é aplicável tão-somente aos tributos não-vinculados.
Desta forma, devemos entender que a imunidade tributária é decorrente da vontade do constituinte em blindar determinados setores da sociedade das hipóteses de incidência tributária, abrangendo não somente os impostos, mas sim os tributos em sentido amplo.
No caso de imunidade para as instituições de assistência social sem fins lucrativos, o cumprimento do ART. 14 do CTN é suficiente para garantir sua aplicação ou ainda é necessária a comprovação do caráter assistencial e filantrópico previsto no ART. 203 da CF/88? Justifique.
O acesso à imunidade a impostos seria, em tese, bastante fácil: as associações sem fins lucrativos classificam-se perante o Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda, mediante apresentação do estatuto devidamente registrado em cartório. Este cadastramento faz presumir o status de entidade imune, isto é, não alcançada por impostos nos âmbitos federal, estadual e municipal.
Entidade assistencial importa bem destinado a seu laboratório de pesquisas, bem assim equipamento de informática destinado a revenda. Tais bens são imunes ao imposto de importação, ICMS e IPI? Adquire ainda, no mercado interno, ambulância destinada ao atendimento de pessoas carentes. Alega ser contribuinte de fato do ICMS e IPI incidentes sobre a operação e que, em face da sua condição entidade imune, não estaria sujeito a oneração por tais impostos. Procede a alegação da entidade? 
      
No tocante ao bem destinado ao laboratório, será imune, pois está vinculado à sua atividade essencial. 
Entretanto, em relação ao equipamento de informática acredito não ser imune pelo fato de não estar relacionado à atividade-fim da entidade. Por outro lado entendo tal equipamento de informática, ainda que se destine à revenda, poderá ser imune aos impostos mencionados, desde que o lucro obtido se reverta em favor da entidade. 
            
Já em relação à ambulância, esta imune por estar relacionada à atividade essencial. 
 
Entretanto, no que diz respeito à argumentação da entidade, entendo estar errada a alegação desta, vez que não há que se falar em relação jurídica nesse caso, porque sequer há hipótese de incidência. Não se trata de imunidade porque ela não é nem sujeito passivo da relação. O sujeito passivo da relação é a concessionária. 
Os serviços de guarda e estacionamento de veículos automotores prestados por entidade religiosa são imunes? Há imunidade em relação ao IPTU de imóvel destinado à locação, pertencente à mesma entidade? Se a entidade fosse assistencial a resposta seria a mesma? 
No que se refere ao serviço de guarda e estacionamento e veículos automotores prestados por entidade religiosa, bem como em relação ao IPTU, seriam imunes, desde que relacionadas à atividade-fim da entidade. 
 
Entretanto, entende que essas atividades não se destinam à atividade essencial, no sentido de que a letra da lei almejou, apenas, proteger a manifestação de culto. 
            
Caso essas atividades fossem realizadas por entidade assistencial, também seriam imunes. 
Tratando-se de isenção com prazo certo, ou isenção com prazo indeterminado, responda: pode haver revogação da isenção? Ha direito adquirido? Gera algum tipo de indenização? 
A revogação da norma de isenção tributária acarretará no restabelecimento da eficácia da norma tributária primária, uma vez que essa norma não foi retirada do sistema e nem anulada pela publicação da possibilidade de isenção. E em caso de revogada a isenção o órgão competente deverá respeitar o princípio da anterioridade, conforme artigo 178 e 104 da CTN. 
Em resumo, a revogação da lei concessiva de isenção onerosa não tem o condão de prejudicar quem já cumprira os requisitos para o gozo do benefício legal, mas impede o gozo daqueles que não tinham cumprido tais requisitos na data da revogação da lei.
Há que se destacar que em razão da previsão do art. 179, parágrafo 2º, do CTN, as isenções concedidas individualmente serão submetidas às disposições do art. 155 do CTN, pelo que a concessão da isenção em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada de ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros de mora.

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