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Fissura lábiopalatino 
Date: 09/04/2018 
❖ Objetivo do tratamento cirúrgico: 
➢ Estética do lábio e do palato; 
➢ Palato primário e secundário intacto; 
➢ Fala, linguagem e audição normais; 
➢ Permeabilidade aérea nasal; 
➢ Oclusão normal; 
➢ Saúde dental e periodontal; 
➢ Desenvolvimento psicológico; 
❖ O sucesso do tratamento depende da integração multidisciplinar. 
Embriologia 
❖ Em aproximadamente 6 semanas intra unterinas, a proeminência nasal média se 
funde às projeções nasais laterias e maxilar para formar a base nasal, lábio 
superior e narinas. A confluência dessas estruturas forma o palato primário.  
➢ Quando algo nesta fase não ocorre fissuras do lábio e da maxila podem 
se formar. 
❖ Em torno da 8 semana, as projeções palatinas se elevam e se fusionam ao septo 
para formam o palato secundário. 
 
2 
 
➢ Quando isso não ocorre com uma projeção palatina, a fissura unilateral do 
palato ocorre. 
➢ Se ambas as projeções palatinas falharem ao se fusionarem entre si e ao 
septo, a fissura bilateral ocorre. 
❖ A fusão ocorre quando há apoptose nas extremidades das projeções palatais, o 
componente ectodérmico se desintegra e o mesênquima se funde para formar o 
palato secundário intacto. O palato anterior primário se fusiona ao secundário e 
a ossificação acontece. 
❖ As fissuras podem ser completas ou incompletas, dependendo do grau de falhla 
da fusão. 
Genética e Etiologia 
❖ É a anormalidade craniofacial congênita mais comum, 1 a cada 700. 
❖ Possui uma etiologia multifatorial: 
➢ Radiação, exposição química, hipóxia materna, drogas teratogênicas, 
deficiência nutricional, obstrução física ou influência genética. 
❖ As fissuras de lábio ocorrem mais frequentemente em homens do que em 
mulheres; 
❖ No lado esquerdo é mais frequente que no lado direito e as unilaterais mais que 
o as bilaterais; 
❖ Fissura de palato isolada é o mais raro e ocorre em todos os grupos étnicos 
igualmente. Muitos casos estão associados a uma síndrome (stickler, van der 
woud ou DiGeorge). 
❖ Fissuras unilaterais de lábio e palato é um defeito congênito isolado, não 
sindrômico, não associado a nenhuma outra anomalia. 
❖ A chance de recorrência em uma família, para fissuras uilateral de lábio e palato 
é entre 2 a 4%. Se for bilateral essa ocorrência pode aumentar um pouco. 
Classificação 
❖ Completa e incompleta; 
❖ Uni ou bilaterais; 
❖ Cicatriciais, incompletas ou completas; 
❖ E podem abranger lábio, nariz e palato primário e/ou secundário. 
 
3 
 
Alimentação 
❖ Crianças com fissura de lábio isolada pode se alimentar normalmente, porém as 
que possuem fissuras no palato podem possuir dificuldade de promover o 
selamento adequado para a sucção, logo necessita-se de bicos próprios para 
estes pacientes; 
❖ Ficar sempre atenta ao peso da criança e não deixar o consumo de leite ser 
maior que 35 min por vez. 
Plano e época de tratamento 
❖ Não há consenso 
❖ Deve-se levar em consideração o crescimento (pois uma cirurgia pode intervir no 
mesmo). Nem sempre a intervenção cirúrgica precoce irá sere benéfica ao 
paciente, a mesma deve ser feita quando fatores funcionais e psicológicos não 
podem esperar. 
❖ Pôr tabela 42-1 
❖ Queiloplastia: após 10-12 semanas de idade; 
➢ Unilateral: 
■ fechamento em 3 camadas: pele, músculo e mucosa, paroximando 
tecido normal e hipoplásico. 
■ Técnica de avanço rotacional de millard permite que cada linha de 
incisão coincide com os contornos naturais do lábio e nariz. 
■ Pode ser considerada junto com a reconstrução nasal primária 
para reorientar as cartilagens inferiores e asas nasais 
malposicionadas. 
➢ Bilateral: mais desafiador. 
■ Se o tecido hpoplásico for removido e incisões na base nasal 
mediana e colimela, evitadas, os resultados estéticos a longo prazo 
serão excelentes 
❖ Regra dos 10: esperar a criança ter no mínimo 10 semanas, 10 libras de peso 
(4,53kg) e hemoglobina de 10dL/mg. 
❖ Palatoplastia: dos 9 aos 18 meses: 
 
4 
 
➢ Analisar o equilíbrio entre a restrição do crescimento após a cirurgia e o 
desenvolvimento da falar que requer o palato intacto. 
➢ Palato primário corresponde à estruturas anatômicas anteriores ao 
forame incisivo ( rebordo alveolar, maxilia e abertura piriforme). 
➢ Palato secundário estruturas posteriores ao forame incisivo. Palato duro, 
mole e úvula. 
➢ Palatoplastia primária refere-se ao fechamento das estruturas do palato 
secundário 
➢ Objetivo: 
■ Fechamento da comunicação buco nasal 
■ Recuperação anatômica da musculatura do palato mole 
➢ Cirurgia efetuada antes do véu estar fechado tende a reduzir problemas 
futuros de fala. 
❖ Uma faringoplastia podem ser usadas para tratamento de IVF, com aintenção de 
melhorar o fechamento da cavidade nasal e oral, reduzindo o escape do ar e 
emissão de alguns sons. 
➢ 20% das crianças possuem um fechamento inadequado do mecanismo 
velofaríngeo (insuficiência velofaríngeo), ficando a fala hipernasalizada. 
❖ Aproximadamente 75% dos paciente com fissura, apresentarão defeitos da 
maxila e do alvéolo. A reconstrução deste sítio é realizada com enxerto ósseo 
durante a dentição mista, antes da inrupção do canino ou do inc lateral 
permanente (idade dentária e não cronológica).  
➢ A reconstrução precoce causou restrinção no crescimento da maxila - 
sendo posteriormente corrigido com ortognática (14-18 anos de idade). 
➢ O lastro para reconstrução desta área é o osso autógeno da crista ilíaca 
anterior, 
❖ A rinoplastina e a queiloplastia secundária é indicada após os 5 anos de idade, 
quando a maior parte do crescimento labial e nasal se completou. 
Queiloplastia e palatoplastia - contenção e ortopedia 
pré cirúrgica 
❖ Contenção facial com dispositivos elástico é usado para aplicar pressão externa 
seletiva e pode contribuir para melhorar a posição do lábio do nariz antes da 
cirurgia. 
 
5 
 
❖ Aparelhos ortopédicos pré cirúrgicos tb são usados no intuito de modelar lábio, 
nariz e estruturas alveolares durante a fase pré-cirúrgica. 
❖ Aparelho de latam é um dispositivo colocado no palato da criança com 
mecanismo de rosca para manipular os segmentos conforme o planejado. 
➢ Tem dado restriinção significatica no crescimento da face em terço 
médio, em 100% dos casos, e a não utilização responde a hipoplasia 
maxilar em 25-35% do casos.  
❖ O dispositivo modelador nasoalveolar, é ajustável removendo-se ou 
acrescentando-se resina acrílica e manipulando-se os elementos anteriores para 
tentar modelar as cartilagens nasais. 
➢ Sem muito beneficio observado. 
Fissuras facias complexas 
❖ São raras 
❖ Intervenções como lubrificação ocular pode ser necessãrio 
❖ Diagnóstico precoce é necessáro para melhor encaminhamento e orientção do 
paciente. 
❖ A etiologia pode ser tida como a não fusão de estruturas embrionáras entre 
outras parecidas com a etiologia das fissuras labiopalatinas. 
❖ Não estar associado a doença genérica; 
❖ Segue mesmo protocolo das fissuras labiais

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