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INSPEÇÃO GERAL E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS

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Aline Masiero Fernandes - 20072130524
INSPEÇÃO GERAL E MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
Inspeção geral:
Este se inicia ainda antes da anamnese, quando da entrada da criança no consultório. Devemos avaliar os seguintes aspectos:
- Estado geral;
- Fácies;
- Atitudes/Posições;
- Hidratação;
- Estado nutricional;
- Icterícia/Cianose/Palidez;
- Marcha;
- Padrão respiratório;
- Dismorfias e desproporções;
- Pele e fâneros
- Alterações físicas
- Condições higiênicas
(Vou descrever abaixo aspectos básicos, nada muito detalhado, visto que tudo isso já estudamos na semiologia)
A) Estado geral: Classificar o estado geral em bom ou ruim.
B) Fácies: 
- Atípica:
- Fácies Mongolóide: Olhos oblíquos com prega cutânea (epicanto) na parte interna da fenda palpebral, crânio pequeno, nariz pequeno, boca entreaberta, deixando ver a língua grossa e carnuda.
- Fácies Cushingóide: Rosto redondo (em lua cheia), obesidade centrípeta (rosto, pescoço, tronco e abdome).
- Fácies Mixedematosa: É característica do hipotireoidismo. Rosto largo, infiltrado, arredondado, nariz carnoso, lábios grossos, epiderme pálida, seca e amarelada, boca larga, supercílios escassos (com madarose) e cabelos secos.
- Fácies Basedowiana: Pescoço engrossado pelo desenvolvimento da glândula tireóide, olhos brilhantes, muito abertos e salientes (exoftalmia), dando ao doente uma expressão de espanto, nariz fino, rosto magro e pele úmida (sudorese).
- Fácies na paralisia facial: A paralisia da metade da face determina que os músculos do lado são, sem a oposição dos antagonistas, desviem o rosto para esse lado. Face assimétrica, desviada para o lado oposto ao da paralisia. No lado paralítico a comissura labial está mais baixa, a fenda palpebral, mais aberta e os sulcos naturais esmorecem.
Outras fácies (que eu não to a fim de descrever): Acromegálica, Pseudobulbar, Adenoideana, Heredoluética, Parkinsoniana, Renal, Tetânica, Leonina e Hipocrática.
Com relação à face da criança, avaliar também se há assimetrias, porque pode indicar lesão também do nervo facial (fácies na paralisia facial). Devemos também observar o tamanho da cabeça do paciente (macro/microcefalia).
Uma alteração na face é também a fenda labial, que pode indicar Síndrome de Edwards ou Síndrome de Patau.
Síndrome de Seckel: Anões com cabeça de pássaro (microencefalia devido à atrofia cerebral).
C) Atitude:
-Postura fetal
- Genupeitoral ou prece maometana: O paciente fica ajoelhado no leito, com os cotovelos sustentando a parte anterior do corpo. Isso é típico de pericardite.
- Cócoras: Comum crianças com cardiopatia congênita cianótica, porque alivia a hipóxia causada pela redução do retorno venoso.
- Opistótono: Dorso encurvado, formando convexidade anterior devido à forte contratura dos músculos dorsais.
- Emprostótono: Curvatura para frente, devido à contratura generalizada dos músculos flexores do tronco.
- Pleurostótono: Encurvamento lateral, devido à contratura da musculatura de só um lado do corpo, produzindo um encurvamento lateral.
- Ortótono: Corpo esticado enrijecido, devido à contratura de todos os músculos.
- Em gatilho: Hiperextensão da cabeça, flexão das pernas sobre as coxas e encurvamento do tronco com concavidade para diante. Observada em irritação meníngea – mais comum em crianças.
C) Hidratação: Avaliar as alterações de peso, umidade, elasticidade e turgor da pele (sinal da prega cutânea), umidade das mucosas, fontanelas, alterações oculares (olhos fundos, por exemplo) e estado geral do paciente.
- Edema: Excesso de líquido no espaço intersticial. Pesquisar o sinal de Cacifo. Ocorre no Kwashiorkor, na síndrome nefrótica e na hipoalbuminemia.
D) Estado nutricional: Obesidade, desnutrição, etc.
E) Icterícia: Quase metade dos neonatos a termo apresenta icterícia fisiológica na primeira semana de vida (Icterícia Fisiológica do Recém-nascido). Se o recém-nato apresentar outros sinais sistêmicos (letargia, vômitos, etc) e a icterícia persistir por mais de uma semana, é porque não se trata de um processo fisiológico. Diagnósticos diferenciais: Incompatibilidade ABO e leptospirose, além da Icterícia Fisiológica do RN.
F) Cianose: Avalia-se pela coloração azulada ao redor dos lábios, na ponta do nariz, nos lobos das orelhas e extremidades dos dedos. As principais causas são a hipoxemia, a Tetralogia de Fallot, asma e bronquiolite.
G) Palidez: Observar a coloração das mucosas, pele e leito ungueal. As causas mais comuns são a anemia ferropriva, anemia por deficiência de ácido fólico e hemorragia.
H) Marcha: Atípica, Hemiplégica, Parkinsoniana, Cerebelar, Tabética, de Pequenos passos, Vestibular, Escarvante.
I) Padrão Respiratório: Virá descrito no resumo de Ap. Respiratório.
J) Pele e fâneros: Avaliar lesões de pele, unhas e pêlos. 
 Dermatite de fralda
 Varicela
 Mancha Mongólica (mancha de nascença)
K) Alterações físicas:
- Coluna: Cifose, lordose, escoliose;
- Tórax: Pectus excavatum, pectus carinatum;
- Membros inferiores.
L) Condições higiênicas: Pediculose, escabiose, carrapatos.
Medidas antropométricas:
As medidas mais importantes são: peso, altura, perímetro cefálico, perímetro torácico, perímetro abdominal e perímetro braquial.
- Peso:
Até os 2 anos de idade ou até os 16Kg, usar a balança pediátrica (balança do tipo bebê). Depois dos 2 anos ou acima dos 16Kg, usar a balança de coluna. A criança deve estar somente de calcinha ou de cueca. Devemos travar a balança após a pesagem.
 
Após 3 ou 4 dias após o parto, há um declínio de peso, uma queda ponderal fisiológica, mas o peso se eleva após isso, de forma progressiva.
O peso inicial da criança: (3-3,5 Kg)
Dobra aos 5 meses,
Triplica aos 9 meses,
Quadruplica aos 2 anos.
Dos 2 aos 8 anos, pode-se usar a seguinte fórmula para calcular o peso ideal aproximado:
Peso= 2n+9, onde n=idade.
- Comprimento/Altura:
Para crianças < 3 anos ou até 125 cm, usar o antropômetro móvel, que é uma régua graduada. Deitada, com cabeça mantida fixa numa extremidade pela mãe, o médico estende as pernas da criança com uma mão e guia o cursor com a outra.  
Para crianças > 3 anos, a altura é medida por uma régua vertical fixa. Posicionar a criança descalça no centro do equipamento, com a cabeça livre de adereços; ela deve se manter de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos; os calcanhares, ombros e nádegas em contato com o antropômetro/parede.
Ao nascer, a criança mede aproximadamente 50 cm. No primeiro ano, ela cresce 25 cm e no segundo e terceiro anos, ela cresce 10 cm.
- Perímetro cefálico: A fita métrica deve ser posicionada sobre a proeminência occipital e sobre a borda supra-orbitária. Ao nascer, o valor do perímetro cefálico é 32-34 cm e ao final do 1º ano de vida contabiliza-se um acréscimo de 12 cm. Mas o crescimento não é 1 cm/mês não!! No 1º trimestre há um crescimento de 2 cm/mês, no 2º trimestre, 1 cm/mês e no 2º semestre, 0,5 cm/mês.
PC = Comprimento + 9,5 + ou – 2,5(desvio padrão)
	 2
 
- Perímetro torácico: A circunferência do tórax toma-se com uma fita métrica aplicada na linha mamilar, estando a criança deitada (até três anos) ou de pé (acima de 3 anos), com os pulmões em situação respiratória média, i. e., entre expiração e inspiração. O perímetro torácico cresce 15 cm no 1º ano, chegando a 51 cm no 3º ano.
- Perímetro abdominal: É medido passando-se a fita à altura da cicatriz umbilical.
- Perímetro braquial: Útil para detectar processo inicial de desnutrição, às vezes ainda não expresso em alteração da curva de peso. Forma de fazer: Braços estendidos ao longo do tronco, com palma das mãos viradas para a coxa, com a criança estando de pé, com roupas leves e sem mangas.
Circunferência Muscular do Braço (CMB) = CB – pi x PCT, sendo que PI=3,1416, CB= Circunferênciado braço e PCT= Prega cutânea tricipital.
PCT: 
A circunferência muscular do braço avalia a massa protéica corporal.
Sinais Vitais:
Para compreensão mais ampla, alguns conceitos que devemos saber:
PRIMEIRA INFÂNCIA: 0 a 2 anos
 Recém-nascido: 0 a 28 dias 
 Lactente: 29 dias a 2 anos
SEGUNDA INFÂNCIA: 2 a 10 anos
 Pré - escolar: 2 a 5 (7) anos
 Escolar: 5 (7) a 10 anos
TERCEIRA INFÂNCIA: 10 aos 20 anos incompletos
- FR: Irá Variar de acordo com esforço, excitação e idade.
	Tipo: abdominal ou torácica
	Ritmo: Regular ou irregular
	Frequência: eupneico, bradipneico ou taquipneico.
Na primeira infância, e sobretudo no recém-nascido prematuro, os movimentos respiratórios podem ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda com alternância da profundidade.
Cuidados na verificação da FR:
- Verificar a respiração durante 1 minuto nos RN e lactentes.
- Observar dificuldade respiratória, presença de secreção.
- Efetuar o registro das condições respiratórias, anotando as condições da criança durante a verificação.
- PA: A criança deve estar descansada e em uma posição confortável. Deve ser tranqüilizada. Se necessário repetir a mensuração. Manguito adequado – 2/3 do comprimento do braço do paciente e ter tamanho suficiente para envolver toda a circunferência do mesmo.
- Temperatura: 
	Aferição da temperatura axilar: Durante 2 minutos, dependendo da inércia térmica do termômetro, com o braço acoplado ao tronco.
	Aferição da temperatura retal: Introduz-se o termômetro numa profundidade de 4 cm; durante 2 minutos, em decúbito lateral (com as pernas encolhidas) ou 	decúbito ventral. É o mais indicado para recém-nascidos.
	 Aferição da temperatura oral: Durante cinco minutos, coloca-se o termômetro sob a língua com a boca fechada.
	Temperatura timpânica:
	- tem as vantagens da comodidade e rapidez;
	- requer um termômetro próprio;
	- é mais elevada do que a temperatura axilar;
	- tem grande variação, inclusive entre as medidas dos dois ouvidos. 
- Pulso: 
Recém-natos: 130-160
1 ano: 120-140
2 anos: 110-130
3-5 anos: 100-120
			
� EMBED Figura do Microsoft Photo Editor 3.0 ���
� EMBED Microsoft Excel Worksheet ���
_107407672.bin
_167254960.xls
Sheet1
				MENINOS						MENINAS
		Idade		P05		P50		P95		P05		P50		P95
		Nascimento		30.2		32,5		34,8		29,3		32,0		34,7
		3 meses		35,9		39,9		43,8		34,8		38,6		42,5
		6 meses		39,1		43,3		47,4		38,4		42,4		46,3
		9 meses		41,7		45,7		49,8		40,2		44,4		48,6
		12 meses		42,7		47,1		51,6		41,9		46,2		50,6
		18 meses		44,5		48,8		53,0		43,2		47,5		51,9
		24 meses		45,4		49,8		54,1		44,2		48,7		53,2
		36 meses		47,0		51,8		56,6		45,8		50,4		55,0

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