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Semiologia pediátrica

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– 
Semiologia pediátrica 
ETAPAS DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 
 Recém-nascido (RN): 0 a 28 dias de vida. 
 Lactente: 29 dias de vida até 2 anos de idade. 
 Pré-escolar: entre 2 e 7 anos de idade. 
 Escolar: dos 7 aos 10 anos de idade. 
 Adolescente: dos 10 aos 19 anos de idade. 
ANAMNESE PEDIÁTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Queixa nas palavras do paciente e duração 
 
→ Com termos técnicos e em ordem 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Relatar doenças e internações referidas anteriormente 
→ Relatar infecções na infância, uso habitual de medicações, cirurgias, alergias, traumas e reações adversas 
 
→ Pessoais (do RN) 
 
 
 
 – 
 
 
→ Materno-obstétrico 
 
 º
 
 
 
 
 
→ Familiares: 
 
 
 
 
 
 
 
→ Gestação e maternidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Parto 
 
→ Com relação ao recém-nascido 
 
 
 
 
 – 
 
 
 
 
 
 
 
→ Se foi amamentado ao seio exclusivo, até quando 
→ Idade do desmame (precoce ou tardio) 
→ Se precisou de complemento e em que idade ocorreu 
→ Verificar a existência de intolerâncias ou alergia
 
 
→ Época em que sorriu 
→ Quando sustentou a cabeça 
→ Quando sentou ou se apoiou 
→ Quando engatinhou 
→ Quando ficou em pé sozinho 
→ Quando andou 
→ Verificar o sono (aspectos qualitativos e 
quantitativos, erros de orientação) 
→ Quantas horas dorme 
→ Quando começou a controlar os esfíncteres 
(vesical e anal) 
→ Indagar sobre agressividade ou passividade 
→ Desempenho escolar 
→ Emotividade 
→ Hábitos diários 
→ Relação familiar e amigável 
 
 
→ Verificar quais as vacinas recebidas, complicações, cicatriz do BCG, e sempre conferir a cartela de vacinações, para ver se 
todas estão em dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Perguntar sobre a existência de doenças nos familiares (ex: miopia, hipertensão arterial, diabetes, asma...) 
→ Verificar doenças em irmãos, idade e saúde e se falecidos, a causa do óbito 
 
 – 
 
→ Dia a dia da criança 
→ Ocupação familiar 
→ Escolaridade e renda familiar 
→ Estrutura e tipo de moradia 
→ Fatores alergênicos 
→ Animais em casa 
→ Desempenho escolar e interação social 
→ Sono 
→ Alimentação 
→ Atividade física 
EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO 
 O pediatra deve falar com voz suave com a criança, pais ou acompanhantes, evitando atitudes intempestivas que assustem o 
paciente. Evitar tirar sua roupa, forçá-la a deitar ou imobilizá-la à força, no sentido de estabelecer uma relação tranquila, agradável 
e alegre 
 Muitas vezes, é melhor começar por uma área que não lhe causa dor ou desconforto, deixando os ouvidos e a orofaringe para o 
final, seguindo-se o exame como for possível, deitada, no colo, sentada e, às vezes, mesmo em pé. 
 a apreciação visual do aspecto, da forma, da cor, do tamanho e dos movimentos da superfície externa do corpo, 
bem como de algumas cavidades acessíveis. Pode ser realizada com a criança deitada em decúbito dorsal, no colo materno, outras 
vezes, sentada e até em pé. 
 pode ser com a mão espalmada; mão espalmada usando-se apenas as polpas digitais; mãos superposta; bimanual, 
com as mãos espalmadas, obliquas; digitopressão, em pinça e em garra 
 pode ser direta; digitodigital; punhopercussão; com a borda da mão; tipo piparote 
 : é realizada no exame do coração, dos pulmões, do abdome e dos vasos (artérias e veias) 
 
 Deve-se receber o RN sob calor radiante, envolto em campos estéreis, preferencialmente pré-aquecidos 
 Secar a criança com campo estéril, mantendo as vias aéreas pérvias 
 
 
 
 
A Frequência respiratória do RN é de 40 a 60 
IRPM 
A frequência cardíaca do RN é de 120 a 160 
bpm 
 
 Realizar uma inspeção geral de todos os sistemas (avaliar fácies; atividade do precórdio; a inspeção do abdome, que deve 
ser globoso e ter parede íntegra; avaliar a genitália e a confirmação do sexo) 
 Caso APGAR seja positivo, manter o bebe no tórax ou abdômen da mãe por 1 minuto ou até o cordão parar de pulsar e 
em seguida, fazer o clampeamento do cordão umbilical (avaliando a existência de 2 artérias e 1 veia) 
 Entregar a mãe e estimulara a amamentação 
 
 
→ Avalia a IG por meio da maturidade neuromuscular e maturidade física, 12 horas após o nascimento; pode ser 
aplicado em prematuros com menos de 29 semanas de gestação e muito baixo peso 
 – 
 
 
→ determina a IG a partir de características somáticas e neurológicas avaliando o risco ao nascer; é bastante 
adequado para bebês com 29 semanas de gestação ou mais; existe 2 tipos, o somático e o somático e neurológico 
 Capurro somático 
 
Pré-termo (menor que 37 semanas) 
Termo (entre 37 e 41 semanas e 6 dias) 
Pós-termo (maior que 42 semanas). 
 
 
 Capurro somático e neurológico 
 
 
 
→ Gráfico de Lubchenco 
→ Adequados para a idade gestacional (AIG): peso situa-se entre os percentis 10 e 90 
→ Grandes para a idade gestacional (GIG): peso se situa acima do percentil 90 
→ Pequenos para a idade gestacional (PIG) peso se situa abaixo do percentil 1 O 
 
 O exame físico consta de ectoscopia e exame dos sistemas 
 
 
 
 – 
ECTOSCOPIA 
 Avalia o estado geral do paciente, o paciente como um todo 
 Verificam-se a atitude, a marcha, o biótipo, os movimentos, o peso, a estatura, a temperatura, a fala, o psiquismo, para uma visão 
global do paciente, de acordo com a idade. 
 Impressão inicial 
 posição que o paciente adota com a finalidade de se sentir confortável 
→ A atitude atípica é aquela em que não há preferência de posição por parte do paciente 
→ A atitude típica é aquela que nos sugere um desconforto. 
 adotada por pacientes com dispneia; sentam-se no leito apoiados nos braços e com o auxílio de 
almofadas, auxiliando o movimento da musculatura acessória; é verificada nas doenças pulmonares e cardíacas 
 
 adotadas em pacientes com dor; é observada nos casos de abdome 
agudo e de pericardite 
 
 posição sentado sobre os calcanhares; observada principalmente em pacientes com tetralogia de 
Fallot 
 
 
 
 
 – 
 existem variedades na posição (ex: colocação da mão no local da dor, decúbito lateral sobre o local 
dolorido e etc) 
 
 
 Opistótono: é a mais comum; o paciente, em decúbito dorsal, praticamente fica apoiado em dois pontos - 
cabeça e calcanhares - com contratura de todos os músculos do corpo, assemelhando-se a um arco; é observada 
nos casos de tétano, meningite, intoxicação medicamentosa e etc
 
 Ortótono: paciente também em decúbito dorsal, imóvel e rígido no leito, que apresenta contratura 
generalizada dos músculos. A um simples toque exacerbam-se as contraturas, podendo provocar dor, até mesmo 
convulsão 
 é adotada quando o paciente apresenta contratura dos músculos da nuca e da região dorsal; A cabeça fica 
voltada para trás, o tronco, arqueado, e os membros inferiores fletidos; é comum nos processos de irritação meníngea 
 
 padrão clinico de movimento corporal que se repete a cada passo. Observar enquanto o paciente anda ou pedir para 
ele caminhar 
→ Atípica: não há alteração nem preferencia 
→ Típica: sugere desconforto 
 As pernas são projetadas para a frente, e para os lados, elevam-se e caem, tocando o calcanhar, é 
dividida em tabética e cerebelar 
 Tabética: com o olhar dirigido ao solo; encontrada nas lesões posteriores da medula
 Cerebelar: andar titubeante, em ziguezague; encontrada nas lesões cerebelares
 O paciente levanta em demasia a perna, tocando o solo com a ponta e a borda externa do pé. 
Encontrada nas lesões dos nervos periféricos.
 O paciente, para deslocar o membro inferior paralisado, descreve um arco de concavidade interna, o 
pé se arrasta no chão, tocando o solo com a sua borda externa e a ponta inclinando o tronco para o lado oposto à 
hemiplegia
 O paciente caminha inclinando o tronco para a direita e para a esquerda, assemelhando-
se aos patos. Encontrada nas miopatias.
 – 
 Comum em adultos com doença de Parkinson ou arteriosclerose cerebral avançada Encontrada nos casos de distrofia muscular progressiva. A criança anda de cócoras apoiada nas mãos.
 Encontrada nos casos em que existe dor ao andar.
 forma do corpo do paciente. Não tem a ver com o peso 
→ caracteriza-se por apresentar os membros predominando sobre o tronco, que é afilado e chato, pescoço 
longo e delgado 
→ caracteriza-se pelo equilíbrio entre o tronco e os membros. 
→ apresenta membros curtos, tórax alargado e pescoço curto. 
 
 
→ Quanto a variação normal: 
 – 35,5º C a 37º C 
 – 0,5º C maior que a axilar 
 – 0,5 a 1º C maior que a axilar 
→ Quanto ao padrão de febre: 
 – a temperatura é mantida elevada, com variações inferiores a 1 ºC; 
 – o paciente tem febre interrompida por períodos de apirexia; 
 – a temperatura flutua, mas não volta ao normal, com variações maiores que 1 ºC; 
 – o paciente se apresenta apirético por períodos de dias ou semanas. 
→ Quanto a intensidade: 
 – até 37,5º C; 
 – Entre 37,5º C e 38,5º C; 
 – acima de 38,5º C. 
 é composta da palavra, da linguagem e da voz. A voz é a sonoridade da fala, a palavra é a emissão dos sons articulados, e 
a linguagem, meio de expressar os pensamentos, podendo ser: oral (falada), escrita ou mediante gestos (mímica). Ela pode apresentar 
as seguintes alterações:
→ dificuldade na emissão vocal que impede a produção natural da voz; pode manifestar-se através 
esforço à emissão, dificuldade em manter a voz, variação na qualidade vocal, cansaço ao falar, variação na frequência 
fundamental habitual ou na intensidade, rouquidão, entre outras
→ ala articulada ou fonação sussurrada; ausência total de qualquer som, estando apenas presente 
a articulação dos sons da fala
→ distúrbios da fala resultante de uma lesão neurológica (central e/ ou periférico) que regula os movimentos da 
fala, caracterizado por lentidão, fraqueza, imprecisão e/ou incoordenação (voz arrastada)
→ perturbação na elaboração cortical da fala
→ distúrbio na articulação dos fonemas por alterações funcionais dos órgãos periféricos da fala; a forma de troca ou 
substituição, acréscimo ou omissão dos fonemas.
 – 
→ dificuldade na leitura; pode ser um desvio de forma ou desvio no conteúdo da leitura e da escrita
 observar desordens de consciência, a alteração psíquica se encontra exagerada ou diminuída
→ a é o grau mais leve de depressão; os pacientes dormem sempre e ao despertarem logo voltam a dormir.
→ os pacientes não reagem aos estímulos externos e, mesmo com os olhos abertos, não têm consciência do 
meio ambiente.
→ perda total da consciência; ocorre perda da inteligência, da motilidade e da sensibilidade (térmica, tátil e dolorosa)
→ ocorre alucinações; pode ser furioso ou tranquilo 
ANTROPOMETRIA 
 Processo ou técnica de mensuração do corpo humano ou de suas várias partes. 
→ 
→ 
→ 
→ 
→ 
→ 
→ 
 estatura/idade; peso/idade; IMC/idade 
→ Acima do percentil 97: acima do valor ideal 
→ Percentil 50: ideal 
→ Abaixo do percentil 3: muito abaixo do valor ideal 
 estatura/idade; peso/idade; IMC/idade 
→ Escore Z nulo (zero): media 
→ Escore Z positivo: o valor da medida do indivíduo é maior do que a média da população de referencia 
→ Escore Z negativo: corresponde a um valor menor que a media 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EMBRIOFETAL 
 
→ Data da última menstruação (DUM): Adicionar à data da DUM 7 dias e somar 9 meses (ou diminuir 3 meses). 
→ Altura de fundo de útero 
→ Ultrassonografia: diâmetro biparietal, diâmetro occiptofrontal e diâmetro biparietal para cálculo da circunferência cefálica, 
circunferência abdominal e comprimento de fêmur 
→ Perfil biofísico fetal e vitalidade 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NEONATAL (DE 0 A 28 DIAS) 
 
→ (somático e neurológico): 
→ utilizado principalmente em RN pré-termo 
 
→ antes de 37 semanas de gestação (OMS) 
→ após 37 semanas completas de gestação e entre 41 semanas e 6 dias de gestação 
 – 
→ após a 42ª semana de gestação 
 Estagio I de pós-termo: ocorre dentro de 7 dias após o pós-termo 
 Estagio II de pós-termo: ocorre até 14 dias após o parto pós-termo 
 Estagio III de pós-termo: ocorre até 21 dias após o pós-termo 
 
→ Limite inferior o percentil 10 e limite superior percentil 90 
→ – RN acima do percentil 90; 
→ – RN situado entre os percentis 10 e 90 
→ – RN que fica abaixo do percentil 10 
 
→ Técnica de mensuração de pesagem de 0 a 23 meses é a criança deitada ou sentada 
→ 
→ 
→ 
→ 
→ 
 
→ 50 cm 
→ Técnica de mensuração de 0 a 23 meses é com a criança deitada 
 
→ 
→ 
→ Técnica de mensuração é a glabela como referência do limite anterior e polo occipital como referência do limite posterior. 
 Microcefalia: Circunferência da cabeça menor do que esperado para idade/sexo. Pode estar ou não presente ao 
nascimento (Primária ou secundária); pode ser causada por síndromes genéticas, Infecções congênitas (1º tri da gravidez), 
Consumo de cigarro ou drogas na gestação 
 Meninos: perímetro cefálico menor ou igual à 31,9cm 
 Meninas: perímetro cefálico menor ou igual à 31,5cm 
 Macrocefalia: Circunferência da cabeça maior do que esperado para idade/sexo. Pode estar ou não presente ao 
nascimento; pode ser causada por hidrocefalia, tumores cerebrais 
 Perímetro cefálico maior que 2 desvios padrão acima da média para a idade 
 Macrocefalia proporcional: a cabeça é maior do que o apropriado ao tamanho da criança 
 Macrocefalia desproporcional: a cabeça parece ter o tamanho apropriado para o corpo 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL (1 MÊS A 2 ANOS) 
 
→ Primeiros dias de vida: perde 10% do seu peso ao nascimento e por volta do 10º retorna ao peso do nascimento 
→ 
→ 
→ 
→ 
→ 4 a 5 meses: dobra o peso de nascimento 
 – 
→ 1 ano: triplica o peso de nascimento 
→ 2 anos: quadriplica o peso de nascimento 
→ Técnica de pesagem de 1 mês a 2 anos é com a criança deitada, sentada ou em pé 
 
→ Ao nascimento é de 50cm 
→ 
→ 
→ %
→ 
→ Técnica de mensuração de 0 aos 2 anos meses é com a criança deitada 
 
→ Ao nascimento é de 35cm para meninos e 34 cm para meninas 
→ 
→ 
→ 
→ Primeiro ano aumenta em média 12 cm no total 
→ Durante o segundo ano aumenta em torno de 2 cm 
CRESCIMENTO DA CRIANÇA (DE 2 A 10 ANOS) 
 
→ Pré-escolar (2 a 5 anos): 2 kg/ano 
→ Escolar (6 a 12 anos): 3,5 kg/ano 
 
→ No 2º ano de vida, aumenta 12,5cm 
→ No 3º ano de vida aumenta 9cm 
→ No 4º ano de vida atinge 1 metro 
→ Pré-escolar: 6-8cm por ano 
→ Escolar 6cm por ano 
→ Até a puberdade 5-6 cm por ano 
PELE 
 Descrição normal da pele: A pele (da área estudada) apresenta-se rósea, integra, bem hidratada, com textura, 
mobilidade e elasticidade normais e sem áreas hipo ou hipersensíveis
→ Analisar Temperatura, umidade, textura, coloração, Turgor, elasticidade, unhas, cabelo, couro cabeludo, distribuição de pelos no 
corpo, cílios e sobrancelhas, avaliar e descrever lesões elementares 
 
→ Observa-se: 
 
 
 
 
 
 
 – 
 
→ cera branca que cobre toda a 
extensão do corpo e tem a função de proteção 
 
 
→ uma fina pelugem que cobre o dorso e os 
membros superiores, estão localizados mais 
freqüentemente no dorso, ombros e face. 
 
→ perda de cabelos ou pelos, 
causada por atrito 
 
 
→ escamas finas e não-
aderentes, principalmente nos tornozelos, mãos e pés 
 
 
→ manchas de aspecto 
reticulado e coloração marmórea ou azulada, 
principalmente em membros inferiores. 
 Cútis marmórea telangiectásica: 
persistente e não melhora com aquecimento da 
pele 
 
 
→ acúmulo de bilirrubina indireta 
na pele e inicia 24 horas após o parto; 
 Classifica-se a icterícia com relação à intensidade, 
numa escala de cruzes (até 4+) e localização, 
pelas Zonas de Kramer 
 Icterícia patológica inicia antes das 24 horas após 
o nascimento 
 
→ micropápulas esbranquiçadas de 1 a 
2 mm, no nariz, queixo e testa, formado a partir do 
entupimento de glândulas sebáceas, histologicamente 
identificados como cistosde epiderme. 
 Coloração amarelada é indicie de alguma 
anormalidade 
 – 
 
→ resultam da infiltração de 
melanócitos profundamente na derme e podem ser 
de coloração cinza-azulada, situadas principalmente na 
região lombossacra, mas também na região dorsal, 
ombros, pescoço, membros superiores, nádegas, 
membros inferiores e face 
 
 
→ cianose nas extremidades, 
geralmente ocasionada pelo frio 
 
 
→ é 
um rash que surge entre o primeiro e o segundo dia 
de vida, combinando máculas, pápulas e algumas 
vesículas, estendendo-se pela face, tronco e 
extremidades
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Descrever: tipo de lesão, distribuição, formato, coloração, localização, presença ou não de sinais flogísticos, bordas regulares 
ou irregulares. 
 hipocrômica, hipercrômicas e acrômica 
 Eritema, enantema, cianose, exantema (morbiliforme ou escarliniforme), telangiectasia, angiomas 
e nevo anêmico e hemangioma macular 
 púrpura, petéquias, víbices, equimoses e hematomas 
 pápula, placa, tubérculo, nódulo, nodosidade ou tumor, goma, vegetação, ponfo ou seropapula 
 vesícula, bolha, pústula, abcesso, cisto e edema 
 urticaria e edema angioneurótico 
 ceratose, infiltração, liquenificação, esclerose e atrofia 
 erosão, exulceração, ulceração, escoriação, fissura, fístula, escara, cicatriz e escama 
 – 
 
E uma dermatose causada por estafilococos 
coagulase-positivos ou pelo estreptococo. É causada 
principalmente pela falta de higiene, por traumatismo ou 
contato interpessoal. Inicia-se com mácula eritematosa que 
se transforma em vesicopústula ou bolha, com conteúdo 
seroso ou purulento, com duração efêmera, evoluindo para 
crostas melicéricas.
ausência congênita de pele, é observada 
na linha média posterior do couro cabeludo. Geralmente é 
uma lesão redonda, sem cabelo, que mede 1 a 2 cm de 
diâmetro e está presente ao nascimento
Doença hereditária decorrente de anormalidade 
na síntese de melanina, estando os melanócitos normais na 
estrutura e quantidade. Pode envolver os melanócitos da 
pele, cabelos e olhos, e é denominado albinismo 
oculocutâneo, ou somente o pigmento retiniano, chamado 
albinismo ocular. Pode ser acompanhado de fotofobia e 
nistagmo.
apresenta 
manifestações gerais (febre, prostração, artralgia, perda de 
peso) e erupção eritematosa em região malar, 
fotossensível, classicamente denominada lesão em asa de 
borboleta
 lesões inflamatórias com 
predileção por áreas seborreicas (couro cabeludo, 
sobrancelhas, retroauricular, sulco nasolabial e região pré-
esternal)
lesões típicas são placas eritematoescamosas 
de tamanhos variados, com escamas de tonalidade prateada 
(escamas psoriasiformes), localizadas preferentemente em 
áreas extensoras dos membros, sobretudo cotovelos e 
joelhos, no tronco e couro cabeludo
 – 
Lesões pigmentares, congênitas ou 
adquiridas, de cor castanho-enegrecida, constituídas por 
melanócitos (o nevo melanocítico gigante, quando na face 
e couro cabeludo, pode acometer as meninges)
lesões 
vesicossecretantes crostosas simétricas, que se localizam 
preferencialmente na face
LINFONODOS 
 a localização, o tamanho, a consistência, se há flutuação, a sensibilidade, a fixação à pele 
e planos profundos, a rapidez de seu aumento, agregação a outros linfonodos, alteração da pele (rubor, temperatura, fístulas e 
cicatrizes) e a mobilidade. 
 
 região anterior da orelha, a nível da glândula parótida 
 região posterior da orelha, superficiais, sobre o processo mastoide 
 base do crânio 
 ângulo da mandíbula 
 Polo anterior da glândula submandibular 
 M. milo-hióideo; entre ventres anteriores dos mm. digástricos 
 superficiais e anteriores ao esternocleidomastóideo 
 borda anterior do m. trapézio 
 respectivamente anteriores e posteriores ao esternocleidomastóideo 
 trígono omoclavicular 
 abaixo da clavícula 
 oco axilar 
 
 lateral do cotovelo 
 Nas crianças os linfonodos são facilmente palpáveis e os mais acessíveis são os do pescoço, axilas e inguinais 
 Linfonodo benigno: pequenos, individualizados, moles, moveis, indolores, com consistência borrachosa 
 Linfonodos neoplásico: Aderido aos planos profundos, indolor, aumentado, endurecido e podendo ter massas ganglionares 
 Linfonodo inflamatório: Presença de sinais flogísticos, doloroso, arredondados, amolecido e com flutuação (móvel) 
 Os processos inflamatórios, agudos ou crônicos, ocasionam intumescimento dos linfonodos tributários da área infectada. 
→ As amigdalites, as adenossinusites e as rinofaringites repercutem nos linfonodos cervicais e 
submaxilares; 
→ Nas infecções da boca e dos dentes reagem os submaxilares; 
→ Nas infecções dos olhos e das orelhas, os pré-auriculares; 
 – 
 : quando ocorre o comprometimento de um ou mais linfonodos presentes na área de drenagem do 
ponto infeccioso 
 quando estão comprometidos os linfonodos para onde convergem os linfáticos de drenagem da região do 
ponto infeccioso 
 quando ocorre o comprometimento de dois ou mais linfonodos que drenam diferentes áreas não-
contíguas ao ponto de infecção. 
 
CABEÇA 
 Crânio normocéfalo; ausência de movimentos involuntários; cabeça centralizada na linha mediana; 
Ausência de retrações, cicatrizes e abaulamentos no couro cabeludo; cabelos com implantação normal e sem infestações parasitárias. 
Implantação das sobrancelhas normal; face simétrica com mímica preservada; ausência de lesões de pele.; implantação de olhos, nariz 
e orelhas normais 
OBS: No RN de parto normal, verifica-se crânio alongado no sentido occipitofrontal, com achatamento da fronte. 
 devem ser observadas a dimensão, a forma, as suturas, as fontanelas (no RN e no lactente) e a presença de 
deformidades e de protuberâncias 
→ 
 predomínio do diâmetro anteroposterior; 
 equilíbrio dos diâmetros (normal) 
 predomínio do diâmetro transverso (cabeça 
chata); 
 crânio pontiagudo na parte posterior (torre) 
 crânio assimétrico 
 crânio estreito com abaulamento nas 
regiões frontal e occipital 
 aumento excessivo do crânio (hidrocefalia) 
 crânio pouco desenvolvido 
 
 
→ 
 Existem seis fontanelas, sendo uma anterior, uma posterior, duas esfenoidais e duas mastóides 
 Ao nascer, as esfenoidais e as mastóides já estão fechadas, 
 situa-se entre os ossos occipital e os parietais, e entre as suturas sagital e 
lambdóidea; tem menos de 1 cm e ao nascimento pode já estar fechada ou se fecha, na grande maioria das vezes, nas 
primeiras 6 ou 8 semanas de vida. 
 situa-se entre os ossos frontal e os parietais e entre as suturas coronal e 
sagital; tem tamanho de 1-2cm e se fecha entre os 12 e os 18 meses, podendo ser mais cedo 
 Observar a presença de protrusão frontal (fronte olímpica): frequentemente encontrada na sífilis congênita e nas anemias 
hemolítica 
 – 
 
 verificamos as suturas, a fontanela anterior, a fontanela posterior, se ainda estiver aberta (RN e lactente), a presença de 
massa tumoral, bossa serossangüínea e ou céfalo-hematoma 
→ 
 Verificamos a sua forma, sua tensão e o seu tamanho 
 A tensão pode estar aumentada em situações de aumento da pressão intracraniana (pode determinar atraso no seu 
fechamento), como hidrocefalia e infecções do sistema nervoso central, como meningocefalite 
 A tensão pode estar deprimida em situações de desidratação e desnutrição 
 Pode encontrar alargamento da fontanela anterior nos casos de acondroplasia, osteogênese imperfeita, raquitismo, 
infecções congênitas como rubéola ou sífilis e entre outras 
 A medida do perímetro cefálico deve ser realizada ao nascimento e será repetida ao longo dos 3 primeiros anos de vida como 
marcador de crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central 
 
→ Meninos 35cm 
→ Meninas 34cm 
→ Técnica de mensuração é a glabela como referência do limite anterior e polo occipital como referência do limite posterior. 
→ Circunferência da cabeça menor do que esperadopara idade/sexo. Pode estar ou não presente ao nascimento 
(Primária ou secundária); pode ser causada por síndromes genéticas, Infecções congênitas (1º tri da gravidez), Consumo de 
cigarro ou drogas na gestação 
 Meninos: perímetro cefálico menor ou igual à 31,9cm 
 Meninas: perímetro cefálico menor ou igual à 31,5cm 
 
 
→ – fechamento precoce das suturas; as consequências são deformidades cranianas e alterações 
neurológicas graves, devido à dificuldade do crescimento do cérebro; o diagnóstico é realizado a partir da verificação da 
mobilidade das suturas; em geral, a deformidade é maior no sentido axial da sutura afetada; 
 O fechamento precoce da sutura sagital (50% dos casos) torna o crescimento lateral da cabeça limitado e leva a 
expansão no diâmetro occipitofrontal, causando escafocefalia; 
 O fechamento precoce das suturas coronais torna o crescimento do diâmetro occipitofrontal limitado e leva ao 
crescimento acentuado do vértice e das laterais do crânio, causando braquicefalia 
 O fechamento precoce da sutura metópica leva a trigonocefalia 
 O fechamento precoce da sutura escamosa ou da escamosa e coronal leva ao achatamento ipsilateral da fronte, que 
é chamado de plagiocefalia, ocasionando a elevação e retração da parede lateral da órbita, o chamado sinal do olho 
de arlequim 
 – 
 O fechamento precoce de todas as suturas leva a expansão do crânio pelo vértice e a cabeça assume um formato 
de torre, chamado de oxicefalia 
 
 
→ – é o acúmulo de líquido serosanguinolento localizado entre o couro 
cabeludo e o periósteo; ocorre por conta da pressão exercida pelo útero e canal de parto na cabeça do bebê durante a 
passagem no trabalho de parto; tem consistência amolecida, apresenta edema e equimose do couro cabeludo; NÃO respeita 
o limite das suturas e pode exceder o osso. Está presente ao nascimento e se resolve espontaneamente nos dias subsequentes 
ao parto. 
 
 
→ – resulta da rotura dos vasos sanguíneos do subperiósteo, levando à hemorragia entre o osso e o 
periósteo (25% dos casos estão associados a fratura de crânio); respeita os limites ósseos e suturas, se desenvolve em 
alguns dias após o parto; é flutuante, indolor e sem alterações de coloração da pele, é uma massa firme, tensa e unilateral, 
geralmente localizada sobre o osso parietal. 
 
→ – Herniação do conteúdo do cérebro; é coberta por pele e está presente no lobo frontal ou occipital. 
 
 
 – 
FÁCIES 
 Encontrada no sarampo e em alguns 
quadros de gripe; conjuntivas hiperemiadas, olhos 
lacrimejantes, secreção nasal. 
 Observada na síndrome Nefrótica; edema de 
pálpebras e palidez. 
 No tétano; Contratura dos músculos da face, 
lábios e olhos repuxados, riso sardônico. 
 Hipotireoidismo; Rosto largo, infiltrado, 
lábio grosso, pele seca, pálpebras infiltradas, cabelos secos. 
 Lepra; Espessamento da pele e do nariz, 
presença de nódulos na face. 
 Expressão de dor e de sofrimento, olhos 
fundos, grandes olheiras. 
 O paciente praticamente não respira pelo 
nariz, por aumento da adenóide, respiração bucal, boca 
entreaberta, lábio superior curto, deixando os dentes à 
mostra, e lábio inferior pendente. 
 Face esférica, cara larga, perda 
de cabelos, hirsutismo, as bochechas não são salientes, 
não há depressões nos olhos, nem relevos. 
 Face linear, sem rugas, fronte sem pregas, 
sorriso amarelo. 
 Face seca, apergaminhada, pele 
esticada, boca estreita, não muda de cor com emoções, 
perda de mobilidade da cabeça. 
 Hipertireoidismo; Olhos brilhantes, 
abertos, salientes, dando impressão de espanto, rosto 
magro, nariz fino. 
 Olhos oblíquos, 
pregas nos cantos internos dos olhos (epicanto), face larga, 
lábios entreabertos. 
 Paralisia da metade da face com 
desvio para o lado oposto, pode ocorrer na paralisia de 
Bell, associada ao frio ou na otite média, com regressão 
espontânea 
 
OLHOS 
 Acuidade visual; ausência de alterações em globo ocular (eno/exoftalmia ou desvios); 
movimentos oculares preservados; conjuntiva (umidade, coloração); Abertura palpebral normal (ausência de ptose, edema, 
processo inflamatório ou tumor); pupilas arredondadas, centralizadas, isocóricas e fotorreagentes - reflexos fotomotor direto, 
indireto e consensual preservados
 Frequentemente os recém-nascidos apresentam blefaroestenose, ou estenose do canal lacrimal, que ocasiona saída de secreção, 
às vezes purulenta, de um ou ambos os olhos, é benigna e melhora espontaneamente
 
→ 
 – 
→ teste do reflexo vermelho com o oftalmoscópio; rastreamento de leucocoria (fundo de olho de 
coloração branca) para diagnostico de retinoblastoma e catarata congênita 
→ avaliação dos movimentos oculares, através desse exame podem-se identificar desvios 
que só se manifestam em posições determinadas do olhar
→ busca identificar estrabismo. O reflexo produzido pela luz de uma pequena lanterna sobre a 
superfície da córnea instruindo-se a criança a olhar na direção da luz, registra-se a posição do reflexo em relação à pupila de 
cada um dos olhos. 
 
→ a diminuição da fenda palpebral, 
tanto, no sentido horizontal quanto no vertical 
 
→ falha na pálpebra que atinge até sua 
borda 
 
 
 
 – 
→ os ângulos internos das duas fendas 
palpebrais aparecem afastados lateralmente 
 
→ uma prega da pele que encobre o canto 
medial das fendas palpebrais 
. 
→ bordas das pálpebras voltadas para 
dentro 
 
 
→ bordas das pálpebras voltadas para fora 
 
 
 
→ a pálpebra é acometida por intensa inflamação, mostrando-se inteiramente edemaciada e 
hiperemiada (ocasionado pela infecção bacteriana de uma glândula da pele (externo) ou da conjuntiva (interno)
→ os sinais inflamatórios são muito mais discretos; observa-se uma tumoração bem localizada, de coloração 
avermelhada ou amarelada. (Ocasionada pela retenção de gorducha devido ao entupimento de uma ou mais glândulas 
conjuntivas)
→ manifesta-se de forma discreta (prurido, secura ocular, leve hiperemia conjuntival e flocos de gordura presos 
aos cílios) ou pode aparecer como intensa inflamação das bordas palpebrais (edema, espessamento e hiperemia), 
acompanhada de conjuntivite e ceratite
 – 
OUVIDOS 
 pavilhão auricular implantado na altura dos olhos; pavilhão auricular e conduto auditivo externo 
sem abaulamentos, lesões ou secreções; ausência de dor nas regiões pré-auricular, mastoidea e conduto externo; na otoscopia 
presença ou ausência de detritos ceruminosos, pele íntegra, pelos e membrana timpânica íntegros, membrana perolada com 
visualização do processo curto do martelo.
 observa lóbulo, a posição, o tamanho, o comprimento, a sensibilidade; e inserção normal da orelha 
→ Microtia 
→ Macrotia 
→ Anotia 
 pesquisar a presença de linfonodos, massas tumorais, sensibilidade e edema da mastóide, abscessos 
 
→ RN/lactente em decúbito lateral - puxa o lóbulo da orelha para trás e para baixo; 
→ Criança maior - puxa para trás e para cima 
 NARIZ 
 Narinas e mucosa vestibular nasal sem alterações (coloração, umidade, sensibilidade, secreções). 
Septo e cornetos sem desvios ou hipertrofias
 Tamanho, forma, aspecto, columela, septo, cistos dermóides, os nevos pigmentares, os hemangiomas, encefalocele do 
nariz, malformações congênitas. 
 verifica a presença de tumores, de abscesso, de linfonodos, de encefalocele e outros 
 observa mucosa nasal, presença de pelos nasais, septo nasal, conchas nasais media e inferior, meatos nasais médio 
e inferior e rinofaringe 
 
BOCA E FARINGE 
 Lábios, língua, gengiva, mucosa jugal, palato e orofaringe sem alterações. Dentes em bom estado 
de conservação Lábio normocorado, umedecido, sem lesões, comissura labial sem desvios, volume labial preservado; 
 Fazer no final do exame físico 
 O procedimento é realizado com a criança sentada na maca, no colo do responsável ou deitada na maca, com os membros 
superiores esticados ao lado da cabeça, de frentepara o examinador 
 – 
 busca de fendas palatais, ou labiais, soluções de continuidade nas gengivas e presença de dentes 
decíduos 
→ Podem existir pérolas de Ebstein, que são pequenos cistos de inclusão de cor branca, situados na linha media, na junção 
entre o palato duro e o mole, sem significado patológico 
 Fenda labial: pode ser uni ou bilateral, iniciando-se na parte lateral do lábio superior e se estendendo através do 
filtro até o alvéolo entre o incisivo lateral e o canino 
 Fenda labiopalatina: Quando a fenda labial se estende pelo forame incisivo através da sutura palatina até o meio 
do palato (lábio leporino) 
 Fenda palatina: atinge o palato duro, palato mole e a úvula 
 Necessária memorização da sequência de estruturas a serem observadas (inspeção e palpação) 
→ 
 Mandíbula 
 Articulações temporomandibulares 
 Linfonodos submentonianos, submandibulares e 
préauriculares 
→ 
 Lábios e comissura labial 
 Sulco gengivolabial 
 Gengivas 
 Arcadas dentárias 
 Mucosa jugal - dueto de Stenon 
 Palato duro 
 Língua até papilas circunvaladas 
 Assoalho da boca - dueto de Wharton - prega da língua 
→ 
 Palato mole e úvula 
 Pilares anteriores 
 Fossa amigdaliana ou tonsilar 
 Tonsilas ou amígdalas palatinas 
 Parede posterior da faringe
PESCOÇO 
 Mobilidade ativa e passiva normais. Ausência de lesões cutâneas, tumorações ou 
linfadenomegalias. Tireoide de tamanho normal, consistência elástica, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição e sem sopros. 
Mobilidade da traqueia normal. Ausência de sopros carotídeos ou turgência jugular patológica
APARELHO RESPIRATÓRIO 
 no recém-nascido a termo, o tórax deve ter um diâmetro ântero-posterior igual ou maior ao diâmetro látero-lateral, 
forma de barril, sem retrações ou abaulamentos visíveis à inspeção. Frequência respiratória, entre 40 e 60 irpm,
 A criança tem respiração predominantemente diafragmat1ca; eupneico, sem esforço respiratório (tiragens 
ou uso de musculatura acessória)
 – 
 Expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável bilateralmente.
 Som claro pulmonar ou atimpânico à percussão (é dispensável nos recém-nascidos)
 é realizada em focos paraesternais na parede anterior e paravertebrais na parede posterior, avaliando e comparando a 
entrada de ar. Murmúrio vesicular universalmente audível / presente em ambos os hemitórax, sem ruídos adventícios (MVUA ou 
MV+ em AHT, s/ RA).
→ Um tórax abaulado, associado a abdome escavado, indica a possibilidade de hérnia diafragmática (Bochdalek, 
lado esquerdo e Morgani, lado direito) ocasionada pela passagem de vísceras abdominais pelo diafragma 
para a cavidade torácica 
→ É característico no RN, especialmente nos prematuros, que o ritmo respiratório seja periódico, podendo haver pausas 
entre 5 e 10 segundos sem nenhuma incursão respiratória. O prolongamento patológico desse período, acarretando 
alterações na cor e na frequência cardíaca do RN, é chamado de apneia
 
→ –
→ –
→ –
APARELHO CARDIOVASCULAR 
 Entre 120 e 160 bpm
 
→ 2º espaço intercostal direito, junto à borda esternal.
→ 2º espaço intercostal esquerdo, junto à borda esternal 
→ 3o espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno
→ próximo ao 4º EIC no lado esquerdo, junto à base do apêndice xifoide 
→ entre o 5º e 6º espaços intercostais na linha hemiclavicular esquerda
 No exame do precórdio, deve ser avaliada sua atividade, frequência e ritmo cardíacos e da qualidade das bulhas. Precórdio calmo, 
com icto perceptível entre o quarto e quinto EIC à esquerda
→ Pulsos de amplitude aumentada sugerem persistência de canal arterial, e diminuída apenas nas extremidades inferiores, 
coarctação de aorta. 
 Na ausculta ritmo deve ser regular, em dois tempos, com bulhas normofonéticas, podendo ou não ter a presença de sopros, a 
posição do coração é normal à esquerda 
 Palpação dos pulsos: axilares, braquiais, femorais e pediosos, comparando-os com relação a simetria, ritmo e amplitude 
ABDÔMEN 
 : abdome globoso, com pele integra, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral, 
podendo estar presente uma diástase dos retos abdominais
 alterações de forma e volume; Saliências e retrações não-simétricas; eventrações; Cor de pele e outras alterações 
cutâneas; Alteração de umbigo; Cicatrizes; Contrações visíveis de vísceras ocas (ondas peristálticas); Circulação venosa superficial.; 
Movimentos respiratórios e suas alterações
 Ruídos hidroaéreos presentes nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais.
 – 
 Abdome normotenso, indolor à palpação superficial e profunda (citar: “sem sinais de irritação peritoneal” em casos de 
queixas agudas importantes). Sem massas ou visceromegalias
 som timpânico; o pode delimitar os órgãos maciços, como o fígado e o baço, além de tumores e ascite 
 presença de ruídos hidroaéreos nos 4 quadrantes (podem estar aumentados –burburinho – em casos de diarreia) 
 
→ é comum no rn, consiste na fraqueza do anel umbilical, que permanece aberto, permitindo que o 
peritônio e as alças intestinais passem e façam uma protuberância na pele, de fácil redução
→ defeito da parede abdominal, com exteriorização das alças intestinais e vísceras sem 
estruturas de proteção 
 
 
 
→ exteriorização das alças intestinais e vísceras, porém cobertas por âmnio e peritônio parietal 
 
 
APARELHO GENITURINÁRIO 
 Genitália ambígua com aspectos femininos ou masculinos: pesquisa da cromatina sexual 
 
 – 
 coexistência de tecido ovariano e testicular no mesmo individuo, a ambiguidade da genitália 
nesse caso pode tender tanto para o masculino quanto para o feminino, a confirmação do sexo é feita por meio da cromatina 
sexual 
 
 46, XX com ovários normais e com genitália externa caracteristicamente masculina 
 
 46, XY com testículos e com genitália externa ambígua ou caracteristicamente 
feminina 
 
 
 
 
→ Anomalias testiculares 
 testículos não são palpáveis na bolsa testicular e são localizados na região inguinal 
 
 
 
 – 
 bolsa testicular retida devido ao deslocamento do testículo, ao palpar a região inguinal o mesmo 
retorna para a bolsa testicular 
 
 
 testículo sai do seu trajeto normal de descida, podendo estar localizado na região perineal, femural 
ou inguinal. O testículo assume a forma de um aumento de volume doloroso e não redutível 
 
 o testículo torcido fica edemaciado e mais alto na bolsa testicular, apresenta dor subida, edema, dor, 
calor, rubor e equimoses 
 
 aumento do volume do escroto ou região inguinal devido a presença de liquido, é transluminescente 
 
 tumor redutível em qualquer ponto da região inguinal, até o escroto. Resultam da persistência 
do conduto peritônio vaginal; aumenta o volume quando há o aumento da pressão intra-abdominal e retorna 
espontaneamente, afeta principalmente o lado direito. Na palpação tem a presença do sinal de seda, que é o espessamento 
do cordão inguinal 
 – 
 Hérnia inguinal encarcerada: o conteúdo do saco herniário não retorna, nem espontaneamente, nem 
por meio de manobras delicadas, à cavidade abdominal.; condição de emergência cirúrgica que se observa 
principalmente nos primeiros 6 meses de vida, e se traduz por dor na região inguinal e sinais de obstrução intestinal, 
 Hérnia inguinal estrangulada: instala-se após algumas horas de encarceramento. Decorre de edema 
importante das vísceras herniadas, com interrupção de sua vascularização por mecanismo de compressão. A 
consequência é a necrose ou o sofrimento importante do conteúdo herniado. Ao exame semiológico da área 
afetada encontra-se "tumor" endurecido, doloroso, além de eritema e equimoses na região inguinal 
 
→ Anomalias do pênis 
 impossibilidade de se fazer a retração do prepúcio para expor a glande peniana. Em casos de fimose acentuada, 
instala-se dificuldade para urinar, e a estenose estabelecida é, às vezes, tão intensaque se forma um balonamento do 
prepúcio durante a micção, com eliminação gota-a-gota da urina 
 
 prepúcio de abertura estreita é retraído e não retorna à sua situação normal. Produz-se compressão da 
glande que diminui o retorno venoso, gerando edema e dor acentuados do órgão. 
 
 abertura anormal do meato uretral na face ventral do pênis. Segundo a sua localização, pode ser classificada 
em proximal, média ou distal. Os dois últimos tipos podem ser acompanhados de curvatura anormal do pênis no sentido 
ventral. O prepúcio dorsal redundante é característica semiótica importante da hipospádias 
 
 abertura do meato uretral em qualquer posição na face dorsal do pênis. 
 malformação em que a pele ventral do pênis se funde com a pele do escroto. 
 – 
 
 
→ Nos primeiros dias após o nascimento, a genitália feminina encontra-se sob efeito dos hormônios maternos. Por essa razão, 
os pequenos lábios têm aparência edemaciada 
→ O exame da genitália revela a presença de secreção vaginal de muco esbranquiçado, que é normal. Além disso, o hímen é 
geralmente pérvio, pregueado e intumescido 
→ Anomalias da genitália externa feminina 
 não possui abertura e pode causar obstrução urinaria no RN. O exame da genitália mostrará o 
hímen protruso e não pérvio. 
 
 é causada pela higiene inadequada da genitália, com consequente aderência dessas 
estruturas anatômicas, alteradas por inflamação e ulceração decorrentes de dermatite amoniacal. 
 tumor gênito-urinário mais comum nos primeiros 5 anos de vida. Exterioriza-se 
como massa vaginal com sangramento. Seu aspecto clássico é comparado a um "cacho de uvas", e a criança elimina 
ocasionalmente algumas vesículas avermelhadas junto com o sangue 
 – 
APARELHO OSTEOMUSCULAR 
 
→ Existem 4 curvas fisiológicas (lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose sacra 
→ Escoliose: desvio da coluna vertebral para direita ou para esquerda. É avaliada por meio do teste de inclinação (tambem avalia 
flexibilidade e encurtamento da musculatura posterior da coxa) 
 
→ É infrequente na infância 
→ Infecção é a causa mais comum de dor na coluna da criança (a bactéria mais frequente é a Staphylococcus aureus) 
→ Discite: infecção localizada na placa de crescimento vertebral 
→ Osteomielite: infecção disseminada na placa de crescimento vertebral para o corpo vertebral 
 
→ dedo extranumerário (6 dedos)
→ defeito na separação entre dois ou mais dedos da mão
 
→ caracterizado pela convexidade da borda lateral do pé, tem uma adução e tem correção passiva 
incompleta. 
 
 
→ a alteração congênita do pé no qual este fica desviado em inversão, isto é, a deformidade que 
resulta da planta do pé voltada para dentro 
 
 – 
 PTC verdadeiro – Não permitem correção, apresentam atrofia da panturrilha e o pé afetado é menor que o normal 
 PT postural – Permitem correção e não apresentam as características do PTC verdadeiro 
→ conhecido como pé convexo congênito 
 
→ caracterizado por um exagero do arco plantar, podendo estar associado a garra dos dedos e angulação interna do 
calcâneo (pé cavo-varo) 
 
→ tendência a pisar na borda interna do pé, pode ser caracterizado por um valgo do retropé 
 
→ luxação congênita do quadril. Apresenta-se como uma possibilidade 
de luxação, com grande instabilidade articular, essa instabilidade evolui para uma perda de contato gradual entre a cabeça 
femoral e a cavidade acetabular nos casos que não ocorre involução espontânea. E mais frequente no sexo feminino e deve 
ser pesquisada ao nascimento em todos os RN 
 Manobra de Ortolani: Serve para diagnosticar quadris luxados com potencial de redução. O examinador irá fletir os 
quadris e joelhos a 90º ou mais e promover uma abdução bilateral e em seguida elevar o trocanter, com o terceiro dedo 
no grande trocanter e o polegar na parte interna da coxa. Um quadril luxado vai ser reduzido com uma sensação tátil da 
passagem da cabeça do fêmur pela borda acetabular posterior junto com um ressalto 
 – 
 Manobra de Barlow: Serve para diagnosticar quadris luxados com potencial de redução. Consiste em empurrar 
posteriormente o fêmur com o quadril em flexão de 90º e a coxa em adução. Sente-se a cabeça deslocar-se do 
acetábulo para trás 
 Manobra de Galleazi: pesquisa da amplitude de abdução dos quadris e de possíveis encurtamentos. A manobra 
de Galleazi é feita fletindo-se os quadris e os joelhos da criança, colocando-se os pés juntos, apoiados na mesa de 
exames, ou fletindo-se quadris e joelhos a 90º; o encurtamento é verificado pela diferença de níveis do joelho

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