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– Semiologia pediátrica ETAPAS DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA Recém-nascido (RN): 0 a 28 dias de vida. Lactente: 29 dias de vida até 2 anos de idade. Pré-escolar: entre 2 e 7 anos de idade. Escolar: dos 7 aos 10 anos de idade. Adolescente: dos 10 aos 19 anos de idade. ANAMNESE PEDIÁTRICA → Queixa nas palavras do paciente e duração → Com termos técnicos e em ordem → Relatar doenças e internações referidas anteriormente → Relatar infecções na infância, uso habitual de medicações, cirurgias, alergias, traumas e reações adversas → Pessoais (do RN) – → Materno-obstétrico º → Familiares: → Gestação e maternidade → Parto → Com relação ao recém-nascido – → Se foi amamentado ao seio exclusivo, até quando → Idade do desmame (precoce ou tardio) → Se precisou de complemento e em que idade ocorreu → Verificar a existência de intolerâncias ou alergia → Época em que sorriu → Quando sustentou a cabeça → Quando sentou ou se apoiou → Quando engatinhou → Quando ficou em pé sozinho → Quando andou → Verificar o sono (aspectos qualitativos e quantitativos, erros de orientação) → Quantas horas dorme → Quando começou a controlar os esfíncteres (vesical e anal) → Indagar sobre agressividade ou passividade → Desempenho escolar → Emotividade → Hábitos diários → Relação familiar e amigável → Verificar quais as vacinas recebidas, complicações, cicatriz do BCG, e sempre conferir a cartela de vacinações, para ver se todas estão em dia. → Perguntar sobre a existência de doenças nos familiares (ex: miopia, hipertensão arterial, diabetes, asma...) → Verificar doenças em irmãos, idade e saúde e se falecidos, a causa do óbito – → Dia a dia da criança → Ocupação familiar → Escolaridade e renda familiar → Estrutura e tipo de moradia → Fatores alergênicos → Animais em casa → Desempenho escolar e interação social → Sono → Alimentação → Atividade física EXAME FÍSICO DO RECÉM-NASCIDO O pediatra deve falar com voz suave com a criança, pais ou acompanhantes, evitando atitudes intempestivas que assustem o paciente. Evitar tirar sua roupa, forçá-la a deitar ou imobilizá-la à força, no sentido de estabelecer uma relação tranquila, agradável e alegre Muitas vezes, é melhor começar por uma área que não lhe causa dor ou desconforto, deixando os ouvidos e a orofaringe para o final, seguindo-se o exame como for possível, deitada, no colo, sentada e, às vezes, mesmo em pé. a apreciação visual do aspecto, da forma, da cor, do tamanho e dos movimentos da superfície externa do corpo, bem como de algumas cavidades acessíveis. Pode ser realizada com a criança deitada em decúbito dorsal, no colo materno, outras vezes, sentada e até em pé. pode ser com a mão espalmada; mão espalmada usando-se apenas as polpas digitais; mãos superposta; bimanual, com as mãos espalmadas, obliquas; digitopressão, em pinça e em garra pode ser direta; digitodigital; punhopercussão; com a borda da mão; tipo piparote : é realizada no exame do coração, dos pulmões, do abdome e dos vasos (artérias e veias) Deve-se receber o RN sob calor radiante, envolto em campos estéreis, preferencialmente pré-aquecidos Secar a criança com campo estéril, mantendo as vias aéreas pérvias A Frequência respiratória do RN é de 40 a 60 IRPM A frequência cardíaca do RN é de 120 a 160 bpm Realizar uma inspeção geral de todos os sistemas (avaliar fácies; atividade do precórdio; a inspeção do abdome, que deve ser globoso e ter parede íntegra; avaliar a genitália e a confirmação do sexo) Caso APGAR seja positivo, manter o bebe no tórax ou abdômen da mãe por 1 minuto ou até o cordão parar de pulsar e em seguida, fazer o clampeamento do cordão umbilical (avaliando a existência de 2 artérias e 1 veia) Entregar a mãe e estimulara a amamentação → Avalia a IG por meio da maturidade neuromuscular e maturidade física, 12 horas após o nascimento; pode ser aplicado em prematuros com menos de 29 semanas de gestação e muito baixo peso – → determina a IG a partir de características somáticas e neurológicas avaliando o risco ao nascer; é bastante adequado para bebês com 29 semanas de gestação ou mais; existe 2 tipos, o somático e o somático e neurológico Capurro somático Pré-termo (menor que 37 semanas) Termo (entre 37 e 41 semanas e 6 dias) Pós-termo (maior que 42 semanas). Capurro somático e neurológico → Gráfico de Lubchenco → Adequados para a idade gestacional (AIG): peso situa-se entre os percentis 10 e 90 → Grandes para a idade gestacional (GIG): peso se situa acima do percentil 90 → Pequenos para a idade gestacional (PIG) peso se situa abaixo do percentil 1 O O exame físico consta de ectoscopia e exame dos sistemas – ECTOSCOPIA Avalia o estado geral do paciente, o paciente como um todo Verificam-se a atitude, a marcha, o biótipo, os movimentos, o peso, a estatura, a temperatura, a fala, o psiquismo, para uma visão global do paciente, de acordo com a idade. Impressão inicial posição que o paciente adota com a finalidade de se sentir confortável → A atitude atípica é aquela em que não há preferência de posição por parte do paciente → A atitude típica é aquela que nos sugere um desconforto. adotada por pacientes com dispneia; sentam-se no leito apoiados nos braços e com o auxílio de almofadas, auxiliando o movimento da musculatura acessória; é verificada nas doenças pulmonares e cardíacas adotadas em pacientes com dor; é observada nos casos de abdome agudo e de pericardite posição sentado sobre os calcanhares; observada principalmente em pacientes com tetralogia de Fallot – existem variedades na posição (ex: colocação da mão no local da dor, decúbito lateral sobre o local dolorido e etc) Opistótono: é a mais comum; o paciente, em decúbito dorsal, praticamente fica apoiado em dois pontos - cabeça e calcanhares - com contratura de todos os músculos do corpo, assemelhando-se a um arco; é observada nos casos de tétano, meningite, intoxicação medicamentosa e etc Ortótono: paciente também em decúbito dorsal, imóvel e rígido no leito, que apresenta contratura generalizada dos músculos. A um simples toque exacerbam-se as contraturas, podendo provocar dor, até mesmo convulsão é adotada quando o paciente apresenta contratura dos músculos da nuca e da região dorsal; A cabeça fica voltada para trás, o tronco, arqueado, e os membros inferiores fletidos; é comum nos processos de irritação meníngea padrão clinico de movimento corporal que se repete a cada passo. Observar enquanto o paciente anda ou pedir para ele caminhar → Atípica: não há alteração nem preferencia → Típica: sugere desconforto As pernas são projetadas para a frente, e para os lados, elevam-se e caem, tocando o calcanhar, é dividida em tabética e cerebelar Tabética: com o olhar dirigido ao solo; encontrada nas lesões posteriores da medula Cerebelar: andar titubeante, em ziguezague; encontrada nas lesões cerebelares O paciente levanta em demasia a perna, tocando o solo com a ponta e a borda externa do pé. Encontrada nas lesões dos nervos periféricos. O paciente, para deslocar o membro inferior paralisado, descreve um arco de concavidade interna, o pé se arrasta no chão, tocando o solo com a sua borda externa e a ponta inclinando o tronco para o lado oposto à hemiplegia O paciente caminha inclinando o tronco para a direita e para a esquerda, assemelhando- se aos patos. Encontrada nas miopatias. – Comum em adultos com doença de Parkinson ou arteriosclerose cerebral avançada Encontrada nos casos de distrofia muscular progressiva. A criança anda de cócoras apoiada nas mãos. Encontrada nos casos em que existe dor ao andar. forma do corpo do paciente. Não tem a ver com o peso → caracteriza-se por apresentar os membros predominando sobre o tronco, que é afilado e chato, pescoço longo e delgado → caracteriza-se pelo equilíbrio entre o tronco e os membros. → apresenta membros curtos, tórax alargado e pescoço curto. → Quanto a variação normal: – 35,5º C a 37º C – 0,5º C maior que a axilar – 0,5 a 1º C maior que a axilar → Quanto ao padrão de febre: – a temperatura é mantida elevada, com variações inferiores a 1 ºC; – o paciente tem febre interrompida por períodos de apirexia; – a temperatura flutua, mas não volta ao normal, com variações maiores que 1 ºC; – o paciente se apresenta apirético por períodos de dias ou semanas. → Quanto a intensidade: – até 37,5º C; – Entre 37,5º C e 38,5º C; – acima de 38,5º C. é composta da palavra, da linguagem e da voz. A voz é a sonoridade da fala, a palavra é a emissão dos sons articulados, e a linguagem, meio de expressar os pensamentos, podendo ser: oral (falada), escrita ou mediante gestos (mímica). Ela pode apresentar as seguintes alterações: → dificuldade na emissão vocal que impede a produção natural da voz; pode manifestar-se através esforço à emissão, dificuldade em manter a voz, variação na qualidade vocal, cansaço ao falar, variação na frequência fundamental habitual ou na intensidade, rouquidão, entre outras → ala articulada ou fonação sussurrada; ausência total de qualquer som, estando apenas presente a articulação dos sons da fala → distúrbios da fala resultante de uma lesão neurológica (central e/ ou periférico) que regula os movimentos da fala, caracterizado por lentidão, fraqueza, imprecisão e/ou incoordenação (voz arrastada) → perturbação na elaboração cortical da fala → distúrbio na articulação dos fonemas por alterações funcionais dos órgãos periféricos da fala; a forma de troca ou substituição, acréscimo ou omissão dos fonemas. – → dificuldade na leitura; pode ser um desvio de forma ou desvio no conteúdo da leitura e da escrita observar desordens de consciência, a alteração psíquica se encontra exagerada ou diminuída → a é o grau mais leve de depressão; os pacientes dormem sempre e ao despertarem logo voltam a dormir. → os pacientes não reagem aos estímulos externos e, mesmo com os olhos abertos, não têm consciência do meio ambiente. → perda total da consciência; ocorre perda da inteligência, da motilidade e da sensibilidade (térmica, tátil e dolorosa) → ocorre alucinações; pode ser furioso ou tranquilo ANTROPOMETRIA Processo ou técnica de mensuração do corpo humano ou de suas várias partes. → → → → → → → estatura/idade; peso/idade; IMC/idade → Acima do percentil 97: acima do valor ideal → Percentil 50: ideal → Abaixo do percentil 3: muito abaixo do valor ideal estatura/idade; peso/idade; IMC/idade → Escore Z nulo (zero): media → Escore Z positivo: o valor da medida do indivíduo é maior do que a média da população de referencia → Escore Z negativo: corresponde a um valor menor que a media CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO EMBRIOFETAL → Data da última menstruação (DUM): Adicionar à data da DUM 7 dias e somar 9 meses (ou diminuir 3 meses). → Altura de fundo de útero → Ultrassonografia: diâmetro biparietal, diâmetro occiptofrontal e diâmetro biparietal para cálculo da circunferência cefálica, circunferência abdominal e comprimento de fêmur → Perfil biofísico fetal e vitalidade CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO NEONATAL (DE 0 A 28 DIAS) → (somático e neurológico): → utilizado principalmente em RN pré-termo → antes de 37 semanas de gestação (OMS) → após 37 semanas completas de gestação e entre 41 semanas e 6 dias de gestação – → após a 42ª semana de gestação Estagio I de pós-termo: ocorre dentro de 7 dias após o pós-termo Estagio II de pós-termo: ocorre até 14 dias após o parto pós-termo Estagio III de pós-termo: ocorre até 21 dias após o pós-termo → Limite inferior o percentil 10 e limite superior percentil 90 → – RN acima do percentil 90; → – RN situado entre os percentis 10 e 90 → – RN que fica abaixo do percentil 10 → Técnica de mensuração de pesagem de 0 a 23 meses é a criança deitada ou sentada → → → → → → 50 cm → Técnica de mensuração de 0 a 23 meses é com a criança deitada → → → Técnica de mensuração é a glabela como referência do limite anterior e polo occipital como referência do limite posterior. Microcefalia: Circunferência da cabeça menor do que esperado para idade/sexo. Pode estar ou não presente ao nascimento (Primária ou secundária); pode ser causada por síndromes genéticas, Infecções congênitas (1º tri da gravidez), Consumo de cigarro ou drogas na gestação Meninos: perímetro cefálico menor ou igual à 31,9cm Meninas: perímetro cefálico menor ou igual à 31,5cm Macrocefalia: Circunferência da cabeça maior do que esperado para idade/sexo. Pode estar ou não presente ao nascimento; pode ser causada por hidrocefalia, tumores cerebrais Perímetro cefálico maior que 2 desvios padrão acima da média para a idade Macrocefalia proporcional: a cabeça é maior do que o apropriado ao tamanho da criança Macrocefalia desproporcional: a cabeça parece ter o tamanho apropriado para o corpo CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL (1 MÊS A 2 ANOS) → Primeiros dias de vida: perde 10% do seu peso ao nascimento e por volta do 10º retorna ao peso do nascimento → → → → → 4 a 5 meses: dobra o peso de nascimento – → 1 ano: triplica o peso de nascimento → 2 anos: quadriplica o peso de nascimento → Técnica de pesagem de 1 mês a 2 anos é com a criança deitada, sentada ou em pé → Ao nascimento é de 50cm → → → % → → Técnica de mensuração de 0 aos 2 anos meses é com a criança deitada → Ao nascimento é de 35cm para meninos e 34 cm para meninas → → → → Primeiro ano aumenta em média 12 cm no total → Durante o segundo ano aumenta em torno de 2 cm CRESCIMENTO DA CRIANÇA (DE 2 A 10 ANOS) → Pré-escolar (2 a 5 anos): 2 kg/ano → Escolar (6 a 12 anos): 3,5 kg/ano → No 2º ano de vida, aumenta 12,5cm → No 3º ano de vida aumenta 9cm → No 4º ano de vida atinge 1 metro → Pré-escolar: 6-8cm por ano → Escolar 6cm por ano → Até a puberdade 5-6 cm por ano PELE Descrição normal da pele: A pele (da área estudada) apresenta-se rósea, integra, bem hidratada, com textura, mobilidade e elasticidade normais e sem áreas hipo ou hipersensíveis → Analisar Temperatura, umidade, textura, coloração, Turgor, elasticidade, unhas, cabelo, couro cabeludo, distribuição de pelos no corpo, cílios e sobrancelhas, avaliar e descrever lesões elementares → Observa-se: – → cera branca que cobre toda a extensão do corpo e tem a função de proteção → uma fina pelugem que cobre o dorso e os membros superiores, estão localizados mais freqüentemente no dorso, ombros e face. → perda de cabelos ou pelos, causada por atrito → escamas finas e não- aderentes, principalmente nos tornozelos, mãos e pés → manchas de aspecto reticulado e coloração marmórea ou azulada, principalmente em membros inferiores. Cútis marmórea telangiectásica: persistente e não melhora com aquecimento da pele → acúmulo de bilirrubina indireta na pele e inicia 24 horas após o parto; Classifica-se a icterícia com relação à intensidade, numa escala de cruzes (até 4+) e localização, pelas Zonas de Kramer Icterícia patológica inicia antes das 24 horas após o nascimento → micropápulas esbranquiçadas de 1 a 2 mm, no nariz, queixo e testa, formado a partir do entupimento de glândulas sebáceas, histologicamente identificados como cistosde epiderme. Coloração amarelada é indicie de alguma anormalidade – → resultam da infiltração de melanócitos profundamente na derme e podem ser de coloração cinza-azulada, situadas principalmente na região lombossacra, mas também na região dorsal, ombros, pescoço, membros superiores, nádegas, membros inferiores e face → cianose nas extremidades, geralmente ocasionada pelo frio → é um rash que surge entre o primeiro e o segundo dia de vida, combinando máculas, pápulas e algumas vesículas, estendendo-se pela face, tronco e extremidades → Descrever: tipo de lesão, distribuição, formato, coloração, localização, presença ou não de sinais flogísticos, bordas regulares ou irregulares. hipocrômica, hipercrômicas e acrômica Eritema, enantema, cianose, exantema (morbiliforme ou escarliniforme), telangiectasia, angiomas e nevo anêmico e hemangioma macular púrpura, petéquias, víbices, equimoses e hematomas pápula, placa, tubérculo, nódulo, nodosidade ou tumor, goma, vegetação, ponfo ou seropapula vesícula, bolha, pústula, abcesso, cisto e edema urticaria e edema angioneurótico ceratose, infiltração, liquenificação, esclerose e atrofia erosão, exulceração, ulceração, escoriação, fissura, fístula, escara, cicatriz e escama – E uma dermatose causada por estafilococos coagulase-positivos ou pelo estreptococo. É causada principalmente pela falta de higiene, por traumatismo ou contato interpessoal. Inicia-se com mácula eritematosa que se transforma em vesicopústula ou bolha, com conteúdo seroso ou purulento, com duração efêmera, evoluindo para crostas melicéricas. ausência congênita de pele, é observada na linha média posterior do couro cabeludo. Geralmente é uma lesão redonda, sem cabelo, que mede 1 a 2 cm de diâmetro e está presente ao nascimento Doença hereditária decorrente de anormalidade na síntese de melanina, estando os melanócitos normais na estrutura e quantidade. Pode envolver os melanócitos da pele, cabelos e olhos, e é denominado albinismo oculocutâneo, ou somente o pigmento retiniano, chamado albinismo ocular. Pode ser acompanhado de fotofobia e nistagmo. apresenta manifestações gerais (febre, prostração, artralgia, perda de peso) e erupção eritematosa em região malar, fotossensível, classicamente denominada lesão em asa de borboleta lesões inflamatórias com predileção por áreas seborreicas (couro cabeludo, sobrancelhas, retroauricular, sulco nasolabial e região pré- esternal) lesões típicas são placas eritematoescamosas de tamanhos variados, com escamas de tonalidade prateada (escamas psoriasiformes), localizadas preferentemente em áreas extensoras dos membros, sobretudo cotovelos e joelhos, no tronco e couro cabeludo – Lesões pigmentares, congênitas ou adquiridas, de cor castanho-enegrecida, constituídas por melanócitos (o nevo melanocítico gigante, quando na face e couro cabeludo, pode acometer as meninges) lesões vesicossecretantes crostosas simétricas, que se localizam preferencialmente na face LINFONODOS a localização, o tamanho, a consistência, se há flutuação, a sensibilidade, a fixação à pele e planos profundos, a rapidez de seu aumento, agregação a outros linfonodos, alteração da pele (rubor, temperatura, fístulas e cicatrizes) e a mobilidade. região anterior da orelha, a nível da glândula parótida região posterior da orelha, superficiais, sobre o processo mastoide base do crânio ângulo da mandíbula Polo anterior da glândula submandibular M. milo-hióideo; entre ventres anteriores dos mm. digástricos superficiais e anteriores ao esternocleidomastóideo borda anterior do m. trapézio respectivamente anteriores e posteriores ao esternocleidomastóideo trígono omoclavicular abaixo da clavícula oco axilar lateral do cotovelo Nas crianças os linfonodos são facilmente palpáveis e os mais acessíveis são os do pescoço, axilas e inguinais Linfonodo benigno: pequenos, individualizados, moles, moveis, indolores, com consistência borrachosa Linfonodos neoplásico: Aderido aos planos profundos, indolor, aumentado, endurecido e podendo ter massas ganglionares Linfonodo inflamatório: Presença de sinais flogísticos, doloroso, arredondados, amolecido e com flutuação (móvel) Os processos inflamatórios, agudos ou crônicos, ocasionam intumescimento dos linfonodos tributários da área infectada. → As amigdalites, as adenossinusites e as rinofaringites repercutem nos linfonodos cervicais e submaxilares; → Nas infecções da boca e dos dentes reagem os submaxilares; → Nas infecções dos olhos e das orelhas, os pré-auriculares; – : quando ocorre o comprometimento de um ou mais linfonodos presentes na área de drenagem do ponto infeccioso quando estão comprometidos os linfonodos para onde convergem os linfáticos de drenagem da região do ponto infeccioso quando ocorre o comprometimento de dois ou mais linfonodos que drenam diferentes áreas não- contíguas ao ponto de infecção. CABEÇA Crânio normocéfalo; ausência de movimentos involuntários; cabeça centralizada na linha mediana; Ausência de retrações, cicatrizes e abaulamentos no couro cabeludo; cabelos com implantação normal e sem infestações parasitárias. Implantação das sobrancelhas normal; face simétrica com mímica preservada; ausência de lesões de pele.; implantação de olhos, nariz e orelhas normais OBS: No RN de parto normal, verifica-se crânio alongado no sentido occipitofrontal, com achatamento da fronte. devem ser observadas a dimensão, a forma, as suturas, as fontanelas (no RN e no lactente) e a presença de deformidades e de protuberâncias → predomínio do diâmetro anteroposterior; equilíbrio dos diâmetros (normal) predomínio do diâmetro transverso (cabeça chata); crânio pontiagudo na parte posterior (torre) crânio assimétrico crânio estreito com abaulamento nas regiões frontal e occipital aumento excessivo do crânio (hidrocefalia) crânio pouco desenvolvido → Existem seis fontanelas, sendo uma anterior, uma posterior, duas esfenoidais e duas mastóides Ao nascer, as esfenoidais e as mastóides já estão fechadas, situa-se entre os ossos occipital e os parietais, e entre as suturas sagital e lambdóidea; tem menos de 1 cm e ao nascimento pode já estar fechada ou se fecha, na grande maioria das vezes, nas primeiras 6 ou 8 semanas de vida. situa-se entre os ossos frontal e os parietais e entre as suturas coronal e sagital; tem tamanho de 1-2cm e se fecha entre os 12 e os 18 meses, podendo ser mais cedo Observar a presença de protrusão frontal (fronte olímpica): frequentemente encontrada na sífilis congênita e nas anemias hemolítica – verificamos as suturas, a fontanela anterior, a fontanela posterior, se ainda estiver aberta (RN e lactente), a presença de massa tumoral, bossa serossangüínea e ou céfalo-hematoma → Verificamos a sua forma, sua tensão e o seu tamanho A tensão pode estar aumentada em situações de aumento da pressão intracraniana (pode determinar atraso no seu fechamento), como hidrocefalia e infecções do sistema nervoso central, como meningocefalite A tensão pode estar deprimida em situações de desidratação e desnutrição Pode encontrar alargamento da fontanela anterior nos casos de acondroplasia, osteogênese imperfeita, raquitismo, infecções congênitas como rubéola ou sífilis e entre outras A medida do perímetro cefálico deve ser realizada ao nascimento e será repetida ao longo dos 3 primeiros anos de vida como marcador de crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central → Meninos 35cm → Meninas 34cm → Técnica de mensuração é a glabela como referência do limite anterior e polo occipital como referência do limite posterior. → Circunferência da cabeça menor do que esperadopara idade/sexo. Pode estar ou não presente ao nascimento (Primária ou secundária); pode ser causada por síndromes genéticas, Infecções congênitas (1º tri da gravidez), Consumo de cigarro ou drogas na gestação Meninos: perímetro cefálico menor ou igual à 31,9cm Meninas: perímetro cefálico menor ou igual à 31,5cm → – fechamento precoce das suturas; as consequências são deformidades cranianas e alterações neurológicas graves, devido à dificuldade do crescimento do cérebro; o diagnóstico é realizado a partir da verificação da mobilidade das suturas; em geral, a deformidade é maior no sentido axial da sutura afetada; O fechamento precoce da sutura sagital (50% dos casos) torna o crescimento lateral da cabeça limitado e leva a expansão no diâmetro occipitofrontal, causando escafocefalia; O fechamento precoce das suturas coronais torna o crescimento do diâmetro occipitofrontal limitado e leva ao crescimento acentuado do vértice e das laterais do crânio, causando braquicefalia O fechamento precoce da sutura metópica leva a trigonocefalia O fechamento precoce da sutura escamosa ou da escamosa e coronal leva ao achatamento ipsilateral da fronte, que é chamado de plagiocefalia, ocasionando a elevação e retração da parede lateral da órbita, o chamado sinal do olho de arlequim – O fechamento precoce de todas as suturas leva a expansão do crânio pelo vértice e a cabeça assume um formato de torre, chamado de oxicefalia → – é o acúmulo de líquido serosanguinolento localizado entre o couro cabeludo e o periósteo; ocorre por conta da pressão exercida pelo útero e canal de parto na cabeça do bebê durante a passagem no trabalho de parto; tem consistência amolecida, apresenta edema e equimose do couro cabeludo; NÃO respeita o limite das suturas e pode exceder o osso. Está presente ao nascimento e se resolve espontaneamente nos dias subsequentes ao parto. → – resulta da rotura dos vasos sanguíneos do subperiósteo, levando à hemorragia entre o osso e o periósteo (25% dos casos estão associados a fratura de crânio); respeita os limites ósseos e suturas, se desenvolve em alguns dias após o parto; é flutuante, indolor e sem alterações de coloração da pele, é uma massa firme, tensa e unilateral, geralmente localizada sobre o osso parietal. → – Herniação do conteúdo do cérebro; é coberta por pele e está presente no lobo frontal ou occipital. – FÁCIES Encontrada no sarampo e em alguns quadros de gripe; conjuntivas hiperemiadas, olhos lacrimejantes, secreção nasal. Observada na síndrome Nefrótica; edema de pálpebras e palidez. No tétano; Contratura dos músculos da face, lábios e olhos repuxados, riso sardônico. Hipotireoidismo; Rosto largo, infiltrado, lábio grosso, pele seca, pálpebras infiltradas, cabelos secos. Lepra; Espessamento da pele e do nariz, presença de nódulos na face. Expressão de dor e de sofrimento, olhos fundos, grandes olheiras. O paciente praticamente não respira pelo nariz, por aumento da adenóide, respiração bucal, boca entreaberta, lábio superior curto, deixando os dentes à mostra, e lábio inferior pendente. Face esférica, cara larga, perda de cabelos, hirsutismo, as bochechas não são salientes, não há depressões nos olhos, nem relevos. Face linear, sem rugas, fronte sem pregas, sorriso amarelo. Face seca, apergaminhada, pele esticada, boca estreita, não muda de cor com emoções, perda de mobilidade da cabeça. Hipertireoidismo; Olhos brilhantes, abertos, salientes, dando impressão de espanto, rosto magro, nariz fino. Olhos oblíquos, pregas nos cantos internos dos olhos (epicanto), face larga, lábios entreabertos. Paralisia da metade da face com desvio para o lado oposto, pode ocorrer na paralisia de Bell, associada ao frio ou na otite média, com regressão espontânea OLHOS Acuidade visual; ausência de alterações em globo ocular (eno/exoftalmia ou desvios); movimentos oculares preservados; conjuntiva (umidade, coloração); Abertura palpebral normal (ausência de ptose, edema, processo inflamatório ou tumor); pupilas arredondadas, centralizadas, isocóricas e fotorreagentes - reflexos fotomotor direto, indireto e consensual preservados Frequentemente os recém-nascidos apresentam blefaroestenose, ou estenose do canal lacrimal, que ocasiona saída de secreção, às vezes purulenta, de um ou ambos os olhos, é benigna e melhora espontaneamente → – → teste do reflexo vermelho com o oftalmoscópio; rastreamento de leucocoria (fundo de olho de coloração branca) para diagnostico de retinoblastoma e catarata congênita → avaliação dos movimentos oculares, através desse exame podem-se identificar desvios que só se manifestam em posições determinadas do olhar → busca identificar estrabismo. O reflexo produzido pela luz de uma pequena lanterna sobre a superfície da córnea instruindo-se a criança a olhar na direção da luz, registra-se a posição do reflexo em relação à pupila de cada um dos olhos. → a diminuição da fenda palpebral, tanto, no sentido horizontal quanto no vertical → falha na pálpebra que atinge até sua borda – → os ângulos internos das duas fendas palpebrais aparecem afastados lateralmente → uma prega da pele que encobre o canto medial das fendas palpebrais . → bordas das pálpebras voltadas para dentro → bordas das pálpebras voltadas para fora → a pálpebra é acometida por intensa inflamação, mostrando-se inteiramente edemaciada e hiperemiada (ocasionado pela infecção bacteriana de uma glândula da pele (externo) ou da conjuntiva (interno) → os sinais inflamatórios são muito mais discretos; observa-se uma tumoração bem localizada, de coloração avermelhada ou amarelada. (Ocasionada pela retenção de gorducha devido ao entupimento de uma ou mais glândulas conjuntivas) → manifesta-se de forma discreta (prurido, secura ocular, leve hiperemia conjuntival e flocos de gordura presos aos cílios) ou pode aparecer como intensa inflamação das bordas palpebrais (edema, espessamento e hiperemia), acompanhada de conjuntivite e ceratite – OUVIDOS pavilhão auricular implantado na altura dos olhos; pavilhão auricular e conduto auditivo externo sem abaulamentos, lesões ou secreções; ausência de dor nas regiões pré-auricular, mastoidea e conduto externo; na otoscopia presença ou ausência de detritos ceruminosos, pele íntegra, pelos e membrana timpânica íntegros, membrana perolada com visualização do processo curto do martelo. observa lóbulo, a posição, o tamanho, o comprimento, a sensibilidade; e inserção normal da orelha → Microtia → Macrotia → Anotia pesquisar a presença de linfonodos, massas tumorais, sensibilidade e edema da mastóide, abscessos → RN/lactente em decúbito lateral - puxa o lóbulo da orelha para trás e para baixo; → Criança maior - puxa para trás e para cima NARIZ Narinas e mucosa vestibular nasal sem alterações (coloração, umidade, sensibilidade, secreções). Septo e cornetos sem desvios ou hipertrofias Tamanho, forma, aspecto, columela, septo, cistos dermóides, os nevos pigmentares, os hemangiomas, encefalocele do nariz, malformações congênitas. verifica a presença de tumores, de abscesso, de linfonodos, de encefalocele e outros observa mucosa nasal, presença de pelos nasais, septo nasal, conchas nasais media e inferior, meatos nasais médio e inferior e rinofaringe BOCA E FARINGE Lábios, língua, gengiva, mucosa jugal, palato e orofaringe sem alterações. Dentes em bom estado de conservação Lábio normocorado, umedecido, sem lesões, comissura labial sem desvios, volume labial preservado; Fazer no final do exame físico O procedimento é realizado com a criança sentada na maca, no colo do responsável ou deitada na maca, com os membros superiores esticados ao lado da cabeça, de frentepara o examinador – busca de fendas palatais, ou labiais, soluções de continuidade nas gengivas e presença de dentes decíduos → Podem existir pérolas de Ebstein, que são pequenos cistos de inclusão de cor branca, situados na linha media, na junção entre o palato duro e o mole, sem significado patológico Fenda labial: pode ser uni ou bilateral, iniciando-se na parte lateral do lábio superior e se estendendo através do filtro até o alvéolo entre o incisivo lateral e o canino Fenda labiopalatina: Quando a fenda labial se estende pelo forame incisivo através da sutura palatina até o meio do palato (lábio leporino) Fenda palatina: atinge o palato duro, palato mole e a úvula Necessária memorização da sequência de estruturas a serem observadas (inspeção e palpação) → Mandíbula Articulações temporomandibulares Linfonodos submentonianos, submandibulares e préauriculares → Lábios e comissura labial Sulco gengivolabial Gengivas Arcadas dentárias Mucosa jugal - dueto de Stenon Palato duro Língua até papilas circunvaladas Assoalho da boca - dueto de Wharton - prega da língua → Palato mole e úvula Pilares anteriores Fossa amigdaliana ou tonsilar Tonsilas ou amígdalas palatinas Parede posterior da faringe PESCOÇO Mobilidade ativa e passiva normais. Ausência de lesões cutâneas, tumorações ou linfadenomegalias. Tireoide de tamanho normal, consistência elástica, indolor, sem nódulos, móvel à deglutição e sem sopros. Mobilidade da traqueia normal. Ausência de sopros carotídeos ou turgência jugular patológica APARELHO RESPIRATÓRIO no recém-nascido a termo, o tórax deve ter um diâmetro ântero-posterior igual ou maior ao diâmetro látero-lateral, forma de barril, sem retrações ou abaulamentos visíveis à inspeção. Frequência respiratória, entre 40 e 60 irpm, A criança tem respiração predominantemente diafragmat1ca; eupneico, sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura acessória) – Expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável bilateralmente. Som claro pulmonar ou atimpânico à percussão (é dispensável nos recém-nascidos) é realizada em focos paraesternais na parede anterior e paravertebrais na parede posterior, avaliando e comparando a entrada de ar. Murmúrio vesicular universalmente audível / presente em ambos os hemitórax, sem ruídos adventícios (MVUA ou MV+ em AHT, s/ RA). → Um tórax abaulado, associado a abdome escavado, indica a possibilidade de hérnia diafragmática (Bochdalek, lado esquerdo e Morgani, lado direito) ocasionada pela passagem de vísceras abdominais pelo diafragma para a cavidade torácica → É característico no RN, especialmente nos prematuros, que o ritmo respiratório seja periódico, podendo haver pausas entre 5 e 10 segundos sem nenhuma incursão respiratória. O prolongamento patológico desse período, acarretando alterações na cor e na frequência cardíaca do RN, é chamado de apneia → – → – → – APARELHO CARDIOVASCULAR Entre 120 e 160 bpm → 2º espaço intercostal direito, junto à borda esternal. → 2º espaço intercostal esquerdo, junto à borda esternal → 3o espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno → próximo ao 4º EIC no lado esquerdo, junto à base do apêndice xifoide → entre o 5º e 6º espaços intercostais na linha hemiclavicular esquerda No exame do precórdio, deve ser avaliada sua atividade, frequência e ritmo cardíacos e da qualidade das bulhas. Precórdio calmo, com icto perceptível entre o quarto e quinto EIC à esquerda → Pulsos de amplitude aumentada sugerem persistência de canal arterial, e diminuída apenas nas extremidades inferiores, coarctação de aorta. Na ausculta ritmo deve ser regular, em dois tempos, com bulhas normofonéticas, podendo ou não ter a presença de sopros, a posição do coração é normal à esquerda Palpação dos pulsos: axilares, braquiais, femorais e pediosos, comparando-os com relação a simetria, ritmo e amplitude ABDÔMEN : abdome globoso, com pele integra, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral, podendo estar presente uma diástase dos retos abdominais alterações de forma e volume; Saliências e retrações não-simétricas; eventrações; Cor de pele e outras alterações cutâneas; Alteração de umbigo; Cicatrizes; Contrações visíveis de vísceras ocas (ondas peristálticas); Circulação venosa superficial.; Movimentos respiratórios e suas alterações Ruídos hidroaéreos presentes nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais. – Abdome normotenso, indolor à palpação superficial e profunda (citar: “sem sinais de irritação peritoneal” em casos de queixas agudas importantes). Sem massas ou visceromegalias som timpânico; o pode delimitar os órgãos maciços, como o fígado e o baço, além de tumores e ascite presença de ruídos hidroaéreos nos 4 quadrantes (podem estar aumentados –burburinho – em casos de diarreia) → é comum no rn, consiste na fraqueza do anel umbilical, que permanece aberto, permitindo que o peritônio e as alças intestinais passem e façam uma protuberância na pele, de fácil redução → defeito da parede abdominal, com exteriorização das alças intestinais e vísceras sem estruturas de proteção → exteriorização das alças intestinais e vísceras, porém cobertas por âmnio e peritônio parietal APARELHO GENITURINÁRIO Genitália ambígua com aspectos femininos ou masculinos: pesquisa da cromatina sexual – coexistência de tecido ovariano e testicular no mesmo individuo, a ambiguidade da genitália nesse caso pode tender tanto para o masculino quanto para o feminino, a confirmação do sexo é feita por meio da cromatina sexual 46, XX com ovários normais e com genitália externa caracteristicamente masculina 46, XY com testículos e com genitália externa ambígua ou caracteristicamente feminina → Anomalias testiculares testículos não são palpáveis na bolsa testicular e são localizados na região inguinal – bolsa testicular retida devido ao deslocamento do testículo, ao palpar a região inguinal o mesmo retorna para a bolsa testicular testículo sai do seu trajeto normal de descida, podendo estar localizado na região perineal, femural ou inguinal. O testículo assume a forma de um aumento de volume doloroso e não redutível o testículo torcido fica edemaciado e mais alto na bolsa testicular, apresenta dor subida, edema, dor, calor, rubor e equimoses aumento do volume do escroto ou região inguinal devido a presença de liquido, é transluminescente tumor redutível em qualquer ponto da região inguinal, até o escroto. Resultam da persistência do conduto peritônio vaginal; aumenta o volume quando há o aumento da pressão intra-abdominal e retorna espontaneamente, afeta principalmente o lado direito. Na palpação tem a presença do sinal de seda, que é o espessamento do cordão inguinal – Hérnia inguinal encarcerada: o conteúdo do saco herniário não retorna, nem espontaneamente, nem por meio de manobras delicadas, à cavidade abdominal.; condição de emergência cirúrgica que se observa principalmente nos primeiros 6 meses de vida, e se traduz por dor na região inguinal e sinais de obstrução intestinal, Hérnia inguinal estrangulada: instala-se após algumas horas de encarceramento. Decorre de edema importante das vísceras herniadas, com interrupção de sua vascularização por mecanismo de compressão. A consequência é a necrose ou o sofrimento importante do conteúdo herniado. Ao exame semiológico da área afetada encontra-se "tumor" endurecido, doloroso, além de eritema e equimoses na região inguinal → Anomalias do pênis impossibilidade de se fazer a retração do prepúcio para expor a glande peniana. Em casos de fimose acentuada, instala-se dificuldade para urinar, e a estenose estabelecida é, às vezes, tão intensaque se forma um balonamento do prepúcio durante a micção, com eliminação gota-a-gota da urina prepúcio de abertura estreita é retraído e não retorna à sua situação normal. Produz-se compressão da glande que diminui o retorno venoso, gerando edema e dor acentuados do órgão. abertura anormal do meato uretral na face ventral do pênis. Segundo a sua localização, pode ser classificada em proximal, média ou distal. Os dois últimos tipos podem ser acompanhados de curvatura anormal do pênis no sentido ventral. O prepúcio dorsal redundante é característica semiótica importante da hipospádias abertura do meato uretral em qualquer posição na face dorsal do pênis. malformação em que a pele ventral do pênis se funde com a pele do escroto. – → Nos primeiros dias após o nascimento, a genitália feminina encontra-se sob efeito dos hormônios maternos. Por essa razão, os pequenos lábios têm aparência edemaciada → O exame da genitália revela a presença de secreção vaginal de muco esbranquiçado, que é normal. Além disso, o hímen é geralmente pérvio, pregueado e intumescido → Anomalias da genitália externa feminina não possui abertura e pode causar obstrução urinaria no RN. O exame da genitália mostrará o hímen protruso e não pérvio. é causada pela higiene inadequada da genitália, com consequente aderência dessas estruturas anatômicas, alteradas por inflamação e ulceração decorrentes de dermatite amoniacal. tumor gênito-urinário mais comum nos primeiros 5 anos de vida. Exterioriza-se como massa vaginal com sangramento. Seu aspecto clássico é comparado a um "cacho de uvas", e a criança elimina ocasionalmente algumas vesículas avermelhadas junto com o sangue – APARELHO OSTEOMUSCULAR → Existem 4 curvas fisiológicas (lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e cifose sacra → Escoliose: desvio da coluna vertebral para direita ou para esquerda. É avaliada por meio do teste de inclinação (tambem avalia flexibilidade e encurtamento da musculatura posterior da coxa) → É infrequente na infância → Infecção é a causa mais comum de dor na coluna da criança (a bactéria mais frequente é a Staphylococcus aureus) → Discite: infecção localizada na placa de crescimento vertebral → Osteomielite: infecção disseminada na placa de crescimento vertebral para o corpo vertebral → dedo extranumerário (6 dedos) → defeito na separação entre dois ou mais dedos da mão → caracterizado pela convexidade da borda lateral do pé, tem uma adução e tem correção passiva incompleta. → a alteração congênita do pé no qual este fica desviado em inversão, isto é, a deformidade que resulta da planta do pé voltada para dentro – PTC verdadeiro – Não permitem correção, apresentam atrofia da panturrilha e o pé afetado é menor que o normal PT postural – Permitem correção e não apresentam as características do PTC verdadeiro → conhecido como pé convexo congênito → caracterizado por um exagero do arco plantar, podendo estar associado a garra dos dedos e angulação interna do calcâneo (pé cavo-varo) → tendência a pisar na borda interna do pé, pode ser caracterizado por um valgo do retropé → luxação congênita do quadril. Apresenta-se como uma possibilidade de luxação, com grande instabilidade articular, essa instabilidade evolui para uma perda de contato gradual entre a cabeça femoral e a cavidade acetabular nos casos que não ocorre involução espontânea. E mais frequente no sexo feminino e deve ser pesquisada ao nascimento em todos os RN Manobra de Ortolani: Serve para diagnosticar quadris luxados com potencial de redução. O examinador irá fletir os quadris e joelhos a 90º ou mais e promover uma abdução bilateral e em seguida elevar o trocanter, com o terceiro dedo no grande trocanter e o polegar na parte interna da coxa. Um quadril luxado vai ser reduzido com uma sensação tátil da passagem da cabeça do fêmur pela borda acetabular posterior junto com um ressalto – Manobra de Barlow: Serve para diagnosticar quadris luxados com potencial de redução. Consiste em empurrar posteriormente o fêmur com o quadril em flexão de 90º e a coxa em adução. Sente-se a cabeça deslocar-se do acetábulo para trás Manobra de Galleazi: pesquisa da amplitude de abdução dos quadris e de possíveis encurtamentos. A manobra de Galleazi é feita fletindo-se os quadris e os joelhos da criança, colocando-se os pés juntos, apoiados na mesa de exames, ou fletindo-se quadris e joelhos a 90º; o encurtamento é verificado pela diferença de níveis do joelho
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