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Teoria do Ordenamento Jurídico “ A exigência da nova pesquisa nasce do fato de que, na realidade, as normas jurídicas nunca existem isoladamente, mas sempre em um contexto de normas com relações entre si (...)” As relações será um grande objeto para análise do contexto de normas, que para Bobbio costuma ser chamado de ordenamento, pois para ele a palavra direito tem vários sentidos. “ (...) A Teoria Geral do Direito e do Estado veremos que a análise da teoria do direito (Aqui prescindimos da teoria do estado) está dividido em duas partes, chamadas respectivamente nomostática e nomodinâmica”. Na teoria de Kelsen a nomostática é o conteúdo da norma, e a nomodinâmica é quando tem um vício na forma, no processo legislativo. “(...) Pareceria impróprio, ao invés, falar de um poder de produção de normas consuetudinárias, que entre outras coisas, não se saberia nem sequer a quem atribuir”. A produção de normas consuetudinárias é feita por legisladores encerrados no parlamento, que era apenas registrado no papel os costumes criados por categorias sociais. “(...)Ao contrário, a soberania nasce já limitada, porque o Direito natural originário não é completamente suplantado pelo no direito positivo, mas conserva em parte a sua eficácia no interior do mesmo ordenamento positivo, como direito aceito”. No direito positivo é concebido como a tabula rasa de todo o direito, que vige no direito natural de outra forma e é concebido como emergente em um estado jurídico mais antigo que continua a subsistir. “(...)O problema do sistema jurídico foi até agora escassa mente estudado. Juristas e filósofos do Direito falam em geral do Direito como de um sistema; mas em que consiste este sistema não fica muito claro. Podemos também aqui, começar pela análise do conceito de sistema feita por Kelsen. Ele distingue entre os ordenamentos normativos dois tipos de sistemas, um que chama estático e outro dinâmico”. No sistema estático no qual as normas estão relacionadas umas ás outras como as proposições de um sistema dedutivo. Já o sistema dinâmico por sua vez é aquele no qual as normas que o compõem derivam umas das outras através de sucessivas delegações de poder. Referências Teoria do ordenamento jurídico cap.01 (da norma jurídica ao ordenamento jurídico) p.19 Teoria do ordenamento jurídico cap.01 (da norma jurídica ao ordenamento jurídico) p.21 Teoria do ordenamento jurídico cap.02 (a unidade do ordenamento jurídico) p.39 Teoria do ordenamento jurídico cap.02 (a unidade do ordenamento jurídico) p.43-44 Teoria do ordenamento jurídico cap.03 (a coerência do ordenamento jurídico) p.71
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