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Guarda Compartilhada

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INTRODUÇÃO
Este trabalho visa esclarecer o instituto da Guarda Compartilhada, que deve ser considerada como um tipo de guarda cabível e aplicável em nosso direito, esta serve como garantia de igualdade de direitos e deveres que os pais têm em relação aos seus filhos menores, direito de conviver e o dever de proteger.
A Guarda define a quem caberá responder pelos filhos, bem como decidir tudo na vida destes. Na Guarda exclusiva, o cônjuge que não a detém, não interfere nas decisões tomadas pelo outro, mas, na Guarda Compartilhada, ambos respondem juntos pelos filhos, tomando conjuntamente as decisões relativas à vida dos mesmos. Os filhos têm direito a conviver com ambos os pais, e isto só é possível através desta, com a participação efetiva de ambos os genitores na vida deles. A convivência com os pais reforça os vínculos e, é de suma importância que estes extrapolem as brigas e desentendimentos dos adultos e que sobrevivam à separação do casal.
Com a chegada da lei nº 13.058 de 22 de dezembro de 2014, o instituto da guarda compartilhada sofreu alterações importantes nos artigos relacionados ao tema, também presentes no Código Civil Brasileiro de 2002. Tais alterações traz há tona a necessidade de um novo estudo sobre o instituto da guarda e demais características pertencentes ao assunto. Tal instituto já sofreu alterações também em 2008, porém a mudança significativa e real aconteceu com a última atualização legislativa em 2014, que trouxe a guarda compartilhada como obrigatória após o rompimento dos genitores, e não mais como opção. Esta dá um novo significado para dividir, pois traz dividir como participar conjuntamente, mesmo a frente de uma separação conjugal, com o prosseguimento do vínculo familiar. Entendendo que os principais interessados no progresso saudável dos filhos devem ser os pais, o interesse pelo tema reside em buscar maiores esclarecimentos sobre o mesmo.
O instituto da guarda compartilhada, no que diz respeito ao exercício do poder parental, cuida da igualdade de direitos e deve partir da força de vontade e da cooperação mútua entre os genitores. Para que a Lei alcance a sua finalidade se faz necessário que ambos os pais estejam opinando, tomando conjuntamente as decisões sobre a vida da criança e/ou adolescente, mesmo que estando fisicamente distante. 
A criança e o adolescente têm o direito de se sentirem protegidos, respeitados, confortados, em todos os direitos fundamentais e essenciais à sua formação como ser humano, independente da família em que estão inseridas. Por esse motivo estes não podem ser objeto de disputa por pais ou familiares, nem vivenciarem conflitos entre os mesmos.
Com a acentuada inserção da mulher no mercado de trabalho e com o aumento das separações conjugais, a guarda unilateral, que privilegiava a figura materna, perde a preferência. Isso se deu porque esta não atende o princípio da igualdade apontado na Constituição Federal Brasileira, e nem obedece o melhor interesse do menor. Ademais, a guarda unilateral modifica a estrutura familiar e a organização parental do menor. Tanto a mãe quanto o pai devem estar presentes no processo de formação dos filhos, desde que queiram e tenham condições morais e psicológicas para tal. O fato da separação dos pais não pode significar para a criança uma restrição ao direito de convivência com seus genitores. Assim, a guarda compartilhada tem a finalidade de que os pais dividam a responsabilidade e as principais decisões relativas aos filhos, como educação, instrução, etc. 
Frente a essa nova legislação, a Guarda Compartilhada assegura a igualdade entre homens e mulheres no exercício do poder familiar, diminui os efeitos negativos que a separação conjugal provoca nos filhos, fazendo com que os mesmos deixem de ser convencidos e usados após a separação.
Formulação do problema 
A questão problema que norteia este estudo é sobre a adequada compreensão da guarda compartilhada no ordenamento jurídico e a garantia da estrutura familiar, tendo em vista responder a seguinte questão: “Como a lei 13.058/14 trata do poder de cada um dos genitores?”.
Objetivo Geral
O objeto de estudo deste trabalho é o instituto da Guarda Compartilhada, sua importância, aplicação, vantagens e desvantagens no dia-a-dia brasileiro.
O objetivo geral deste é avaliar as principais mudanças derivadas da Lei nº 13.058/2014, bem como traçar um paralelo entre esta e a Lei n° 11.698/08, analisando o papel que alei atribui a cada um dos genitores.
Analisar-se-á a eficácia da Guarda Compartilhada, explorando suas vantagens e desvantagens, ressaltando os critérios adotados para determinação do tipo de guarda, sempre levando em consideração os interesses da criança e do adolescente.
Não é objetivo deste trabalho estudar como a guarda compartilhada é tratada em outros países. Também não serão feitas pesquisas jurisprudenciais sobre o tema. Busca – se, somente, esclarecendo o pensamento existente sobre o tema.
Objetivos Específicos
Dessa forma outros questionamentos merecem também ser investigados especificamente, quais sejam: 
Como se deu a evolução da família no decorrer dos anos?
Quais os benefícios para os filhos na guarda compartilhada?
Qual a responsabilidade dos pais?
Quais os tipos de guarda existentes?
Qual apoio o Estado oferece ás crianças e adolescentes após o duro processo de separação dos pais, e sendo desfeito o lar com o qual estavam acostumadas? 
Qual instrumento utilizado pelo Estado para garantir que as crianças e adolescentes estão recebendo o devido cuidado por parte dos pais? 
Como se dá a aplicação da guarda compartilhada entre pais homossexuais?
Como fica a eficácia na aplicabilidade da Lei n. 13.058/14 sem a presença de um dos pais?
Justificativa
O presente estudo tem por objetivo demonstrar as melhoras trazidas com a
instituição da Guarda Compartilhada, além das consequências e vantagens que esta poderá trazer aos indivíduos afetados pelo rompimento da relação conjugal, buscando provocar inúmeras reflexões sobre um tema que merece muita atenção, devido sua importância em razão da expressa admissão como modelo de responsabilidade parental dos filhos de pais que não mais convivem.
Com o crescente número de rompimento de relações conjugais tornou-se necessário a busca de um novo tipo de guarda, que cuidasse dos interesses de filhos e também dos pais que não mais convivem. A guarda compartilhada dos filhos, modalidade mais desejada em nossa atualidade, têm suas especificidades, características próprias e necessárias para a sua escolha. É um tema atual e de grande relevância social, pois os outros modelos de guarda existentes no ordenamento jurídico brasileiro apenas privilegiam um dos genitores sobre o outro. O instituto da guarda compartilhada vem para amparar a insuficiência que outros modelos de guarda possuem.
Se os pais tiverem a noção e a consciência da importância de manterem os filhos fora dos problemas conjugais, com certeza não escolherão o modelo da guarda unilateral. Para haver a igualdade de direitos tão aconselhados na família moderna, é importante a consciência de que o amor materno não é superior ao amor paterno, e que este é construído nas relações estabelecidas como qualquer outro amor, e a sua intensidade vai depender de cada relação e de cada pessoa.
Ambos os pais participam das necessidades vitais do filho na guarda compartilhada, a convivência ao mesmo tempo e harmoniosa com os dois genitores é que irá gravar nos filhos o sentimento de união e de solidariedade familiar, indispensáveis à formação e ao desenvolvimento físico, moral, psíquico e social de qualquer cidadão.
Guarda é um termo que nos leva a pensar em segurança, fragilidade, e proteção. Uma pessoa que necessita de cuidados como esses só pode ser alguém frágil, incapaz de se cuidar sozinha, se defender, tomar decisões importantes, precisa estar a salvo de estranhos e de tudo o que possa lhe causar o mal. Independente do modelo de guarda atribuído aos pais, o que deve sempre predominar é o bem-estar do menor. Ofim do relacionamento conjugal é um sofrimento para os envolvidos, mas maioria das vezes é a solução para a felicidade de todos. Para que seja menor esse sofrimento, é muito importante a cooperação entre os genitores, pois eles deixam de ser um casal, mas não deixam de ser pais. A revolta e a tristeza podem gerar um sentimento danoso que acaba destruindo o psicológico dos envolvidos, especialmente da criança ou adolescente, esse mal, chamado Alienação Parental. Já faz um tempo que o entendimento dos magistrados brasileiros vem sendo a atribuição da guarda compartilhada para evitar a alienação, para que a criança não seja privada do convívio de nenhum dos genitores e especialmente, permitindo que as decisões com respeito aos filhos sejam tomadas em conjunto, sempre pensando no bem-estar da criança ou adolescente.

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